Please Dont Leave Me escrita por blackwidow


Capítulo 31
Unexpected surprise.


Notas iniciais do capítulo

Bom,só porque vocês pediram eu não acabei com ela,mas o esquema é o mesmo,só posto se tiver comentários.



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Jasper já havia saído há algum tempo,não me atrevi perguntar,porque apesar de nossa ultima conversa ele não estava com uma cara de muitos amigos,abri meu computador verdadeiramente e dei uma olhada cansada nele,abri os meus e-mails,já me preparando para ver os e-mails desesperados das garotas do banco.

Era certo com dois mais dois que havia muita coisa para eu arrumar tanto lá quanto nas minhas  partituras,mas elas estavam na escola de musica,eu achava mais seguro e mais aproveitável,pois não me importava de outras pessoas tocando minhas musicas,chequei meu e-mails,não respondendo nenhum.Faria isso pessoalmente,desliguei o computador e passei pelos quartos,vi que a porta do quarto de Jasper estava aberta,olhei e vi um porta retrato virado sobre sua cama,olhei para os lados me certificando que não havia ninguém,o único barulho que ainda conseguia ouvir era de Rosa arrumando as coisas na cozinha.

Empurrei a porte devagar e entrei no quarto a passos lentos,fui até sua cama e peguei o porta retrato,nele estava uma foto de Alice abraçada a um urso de pelúcia,senti meu coração martelar devagar.Mesmo não estando na mesma situação,Jasper sabia que não tínhamos muita escolha,as vezes pensava se devia mesmo ter vindo mesmo para Califórnia,o que eu fugia sempre me perseguiria.

Suspirei alto e coloquei o quadro no mesmo lugar,desci as escadas com rapidez,Rosa saiu na porta da cozinha e eu olhei para ela com um meio sorriso,peguei a chave do carro e antes de sair ouvi Rosa me chamar :

- O que vai querer para a janta,Sr.Masen?

Olhei para ela pensando,mordi meu lábio e neguei com a cabeça com um meio sorriso no rosto,rodei a chaves em meus dedos e mirei meu olhar para ela mais uma vez :

- Não quero nada,quando terminar pode ir Rosa,obrigada.

Fechei a porta atrás de mim e segui até meu carro,liguei ele e mantive uma velocidade baixa,olhei pela janela,sentindo a brisa do mar invadir o meu rosto me fazendo sentir o cheiro que ela emanava,suspirei e deixei o carro em uma velocidade baixa,uma parte de mim não queria pensar,mas a outra gritava para que eu pensasse nisso.

Como eu e Isabella faríamos? Eu realmente esperava que alguns segurança poderiam manter ela segura de Madeleine?

Esse era um pensamento um tanto estúpido,eu sabia que Madeleine seria capaz de tudo mesmo para conseguir isso,estávamos seguros até Chuck não abrir a boca para Madeleine,mas sabia que isso era apenas uma questão de tempo e era exatamente isso que me doía,por que tudo não podia ser normal?

Parei o carro no estacionamento do banco e desci do mesmo,vi algumas pessoas entrando e saindo de seus carros com ternos e roupas formais,todas para trabalhar é claro,era nessas situações em que me eu sentia totalmente vagabundo,não fazia nada e achava de mais escrever algumas melodias era de mais,empurrei a porta de vidro leve do banco e senti o forte ar condicionado,fazer minha pele se arrepiar,passei pela ala dos caixas eletrônicos.

Fui em direção a porá giratória,pela porta de vidro pude ver que Sara havia me visto,se os olhos dela mandasse fogo eu com certeza já estaria queimado,ela cutucou Anita que estava ao seu lado,passei pela porta e dei meu melhor sorriso para Sara,ela ainda me encarava estressada,mas a sua expressão foi se desmanchando,Anita finalmente olhou para mim.

Seus olhos pretos se ergueram e ficaram totalmente aberto,seus lábios carnudos formaram um O completo,era uma expressão de surpresa,avaliei seu rosto,percebendo algumas diferenças,seus cabelos estavam maiores,batendo em seus cotovelos,mas ainda mantém a cor preta original,ela parecia alguma índia perdida,devido seus cabelos lisos e sua pele morena.

  Sentei-me na cadeira da mesa de Sara ainda com meus olhos nela e com meu sorriso intacto,ela girava uma caneta pontuda em seus dedos e sua expressão não era das mais amigáveis,mas por minha sorte era que eu imaginava ela pegou a caneta e prendeu seus cabelos loiros,que agora estavam mais amarelos :

  - Pensei que havia morrido.

A voz de Anita soou em um tom leve,dei mais um sorriso para Sara e me virei para Anita,passei a mão sobre seu queixo e disse suavemente :

-Quem é ruim não morre fácil e eu queria que vocês sentissem minha falta.

Anita sorriu para mim,me virei novamente para Sara sua expressão permanecia imutável,sorri mais uma vez,tinha certeza que se ela não estivesse em um ambiente de trabalho estaria me esmurrando no exato momento,era engraçado do modo que eu era próximo delas.

Todos no banco me conheciam,sabiam o quanto minha conta bancária tinha e por isso me tratavam da melhor maneira possível,menos as duas,talvez porque era de um cargo menor no começo,Anita entregava café e Sara era a que entregava os papeis,mas de tanto que vinha no banco antes comecei a ver-lás com bastantes freqüência e elas eram da minha idade.

Não precisava dizer que naquela idade eu ainda me importava muito com mulheres,preciso?

  Então conversando com os gerente fiz as duas subirem de cargo,mas o que era engraçado era que eu nunca tive nada com elas,no começo eu queria mas depois percebi que eu preferia conversar com elas do que fazer outras coisas,porém com o tempo fui ficando mais velho e parei de me importar com tudo isso e minhas visitas ficaram menos freqüentes,mas sabia que ainda podia confiar nelas,apesar de termos nos afastados elas quase sempre iam nos meus  concertos de piano.

  Sara bateu nas teclas do computador enquanto Anita procurava alguma coisa nos armários,Sara olhou para mim.Não era um olhar frio,só era uma olhar que eu não estava acostumada vê-la usando para mim,era um olhar profissional :

- O que gostaria de ver hoje,Sr,Masen?

Olhei para ela com a expressão duvidosa e coloquei minha mão sobre a sua,mas precisamente sobre a mão que estava sua aliança de noivado,olhei ela sorrindo com meus olhos e mordendo meu lábio da maneira que eu sabia que ela não resistiria,seus olhos e seu corpo quase desmontaram sobre mim:

-Edward,não  faça eu desejar trair meu noivo.

Anita,deu um risada baixa e olhou por cima do ombro de Sara,sorri para sara e ela mordeu seu lábio,Anita estendeu para mim alguns papéis e Sara me passou a caneta,fui assinando os papéis nos locais sinalizados:

- Você é um retardado,acha que pode vim aqui e dar esses sorrisos que vai ficar tudo bem,você esqueceu de nós.

Sorri e terminei de assinar o ultimo papel,olhei para seu rosto que estava ainda um pouco bravo,mas quase todo o vestígio de raiva já havia passado quase por inteiro,me acomodei melhor na cadeira e puxei o ar vagarosamente,vi o gerente do banco vindo até minha direção e acenando para mim com a cabeça,fiz o mesmo e dei um sorriso fraco.

Me virei para as meninas e revirei meus olhos,Anita deu uma risada baixa e Sara deu um sorriso de lado,quase desaparecido,fiz um biquinho e projetei meu corpo para frente para que ela pudesse me ver melhor,mirei meus olhos nos dela e disse suavemente :

- Eu te mandava convites o tempo todo,você que parou de ir.

Ela revirou os olhos e me fitou com um misto de raiva e alegria,ela tirou de sua gaveta um envelope grosso com o meu nome nele,olhei confuso e quando eu ia abrir ela colocou sua mão por cima da minha me impedindo de abrir,olhei confuso para ela :

- Depois,só lhe entreguei porque está na hora do almoço e nosso relacionamento profissional está acabado por exatamente. – ela olhou no relógio que estava em seu pulso. – Duas horas.

Sorri e me levantei estendendo a mão para Sara e depois para Anita,pude ver vários olhares femininos fuzilarem atrás de mim,era engraçado a inveja que elas tinham das duas,era até que aceitável,apesar de ser um sentimento ridículo.

Saímos do banco,estava com cada uma em um lado de meu braço,os homens estavam com  a clara vontade de me esmurrar lá mesmo por me ver junto de duas mulheres maravilhosas,eu podia preferir mulheres menores,brancas e de cabelo castanho (N/a : Isabella),eu era homem e elas faziam qualquer um querer quebrar a cabeça.

Guiei as duas até uma lanchonete não muito longe do banco,sentamos em uma mesa ao ar livre e pedimos o que queríamos comer,enquanto a comida chegava Anita contava como seu casamento havia sido maravilhoso e que ela devia tudo a mim.

Anita havia conhecido seu marido,Quil em uma das minhas apresentações,ele havia estudado piano comigo por três anos e acabei apresentando eles por pura inconsciência,mas dizem que quando encontramos nossa alma gêmea não dá para fugir.

Sara parecia estar alheia a conversa e olhava para os lados a quase todo momento,seus olhos pareciam estar procurando alguém e sua respiração parecia mais acelerada que o normal :

- O que aconteceu?

Perguntei com a voz mais doce que pude emitir,ela olhou fundo em meus olhos,seus olhos estavam cheio de curiosidade,odiava o modo que Sara era perceptiva,só esperava que isso não tivesse nada a ver comigo:

- Já sentiu como se alguém estivesse te viajando? – ela mordeu meus olhos e eu afirmei com a cabeça. – Só espero que não seja meu noivo.

Rimos em coro,deixando toda a mágoa e o esquecimento para trás,somente sendo nós novamente,passamos as duas horas do almoço e mais meia hora conversando sobre os mais diversos assuntos,por sorte consegui distrair-las quando me perguntaram sobre eu.

Já fazia algum tempo que havia deixado as duas no banco,estava entrando no prédio da escola de musica,era um prédio de três andares,todo coberto de tijolos,subi os dois lances de escada,podia ouvir os mais diversos sons,porém todos foram ficando para trás e eu só pude ouvir o som que as teclas do piano faziam.

Abri a porta de madeira com vidros,a senhora Gounteberg,estava junto de um menino magricelo com óculos e com o cabelo preto escorrido caindo sobre seus olhos,ele olhava para o piano de uma maneira raivosa,enquanto Gounteberg,tentava inutilmente acalmá-lo :

- Abaixe o banco,conseguirá tocar melhor

Os dois olharam para mim paralisados,dei um meio sorriso e fui em direção ao  menino e arrumei seu banco,acenei com a cabeça para que ele continuasse a tocar,um sorriso tímido brotou dos seus lábios e ele teclou as teclas,fez uma expressão de surpresa e sorriu para mim,menos nervoso e logo depois sorriu para Sra. Gounteberg, ela olhou para mim sorrindo e estendi algumas partituras :

- Dê essas a ele,quando terminar essa.Tenho certeza que em uma semana estará tocando perfeitamente elas.

Ela sorriu e concordou com a cabeça,dei uma ultima olhada no local e lembro de quando havia chegado aqui depois que levava Jasper para escola vinha para cá,tentava tocar por horas a fio mas nunca consegui tocar musicas de outras pessoas direito,só conseguia tocar as melodias dos outros corretamente,só consegui tocar alguma coisa boa quando fui eu mesmo que fiz.

Abri a porta do carro e segui o caminho em uma velocidade considera baixa para mim,não queria voltar para casa,era estranho porque havia me acostumado com a companhia e ficar sozinho não me agradava tanto,mas tinha que deixar Bella respirar,pensei em ir a praia mas o demasiado Sol e a fadiga me forçava a ficar sentado.

Estacionei e desci com rapidez do meu carro,porém meus olhos passaram por um pacote que estava no banco de passageiro,o pacote que Sara havia me entregue,nem ao menos me lembrava dele.

Peguei o mesmo e olhei procurando quem o enviou,mas não tinha nenhum endereço,joguei a chave sobre a mesa de canto e fui até a cozinha,peguei uma faca e rasguei a embalagem,despejei tudo sobre a mesa.

Minha respiração falhou e meu coração parou por segundos,coloquei minhas mãos sobre a mesa,observando absorto aquilo sobre a mesa,minha respiração tentava entrar,mas meu cérebro não conciliava esse vontade com a ira que transbordava de mim com vontade.

Não era possível,não era.


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Notas finais do capítulo

Uh,o que tinha nesse pacote,Ed?
Por favor me fale.
HUSAHUAS



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