Se você sente algo, cante! escrita por Sibely Lavely


Capítulo 17
Churrasco em família e novidades.


Notas iniciais do capítulo

Boa leituraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(...)



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Jhonatas Fernandez

A Laiane nunca me pede nada, de verdade, ela é tipo: "Não preciso de nada".

E ela me pediu para fazer um churrasco! Nossa estou até animado, vou caprichar muito, muito e muito mais. Ela disse que queria fazer um evento com os amigos, eu fiquei feliz da vida, ainda estou muito animado.

— Amor, é para pegar sal normal ou sal grosso? - Laiane me pergunta.

— Porque o sal grosso não é normal amor? - pergunto rindo - Está fazendo bulying com o sal? Nunca esperaria isso de você - digo fazendo sinal de negação com a cabeça.

— N-Não quis dizer i-isso! - ela diz se desculpando.

— Estou brincando amor - digo dando um selinho nela - Quero o sal grosso.

— Vou buscar... - ela entra e o Nathã vem passando por ela.

— A Lai ainda vai ter um ataque com você abusando ela desse jeito - ele diz rindo.

— Eu que vou enfartar de alegria - digo sorrindo.

 - Mas é lerdo... - Nathã diz me olhando - Acha que a Lai só pediu para chamar os amigos aqui porque queria um churrasco com todos?

— O que poderia ser?

— Nos vimos há poucos meses, e vocês dormiram lá em casa, acha que ela já esta com saudades?

— Pensando assim... - digo pensativo.

— Talvez ela queira dar certa noticia primeiro aos amigos - ele diz tentando me fazer pensar nas possibilidades - Bem, na verdade também não pensei nisso, a Kaithy que estava falando disso hoje antes de vim para cá.

— Ai meu... - digo percebendo o que ele quer dizer.

— Finalmente - ele diz pegando um pedaço de carne.

— ¡No estoy listo para ser padre! ¿Que hago? ¡No me preparé mentalmente para eso! No puedo imaginar cuidar de un ... un ... un hijo! ¡Madre de Dios me ayude! ¿Qué hago? - digo rápido e desesperado. 

(Eu não estou pronto para ser pai! Que faço? Eu não me preparei mentalmente para isso! Eu não posso imaginar cuidar de um ... um... um filho! Mãe de Deus me ajude! O que eu faço?)

— Vish, calma irmão! Tá tão nervoso que nem português consegue falar. Que desespero é esse? Não é nada confirmado, só estava brincando  - Nathã diz.

— Quiero que usted explote... (Quero que você se exploda) — digo colocando a mão no coração para conferir se está batendo.

— Brasil chamando Jhonatas - ele diz rindo do meu desespero.

— *cof**cof* Bem, depois eu te mato com mais calma. Vou olhar a carne.

— Vocês não foram no médico?

— Eu não pude ir, fui pagar umas coisas. A Laiane foi sozinha, ela me disse que a saúde dela estava ok, então pensei que foi uma virose e passou.

— Se for um filho eu vou chama-lo de 'virose' - Nathã diz rindo.

— Madre, madre, madre, madre... - sou cortado pela minha mãe.

— Que é menino? - minha mãe pergunta.

— Oi... Não sabia que vinha mãe - digo rindo de nervoso.

— Todos vieram, porque não viria?

— 'Todos' quem? - pergunto ficando mais nervoso.

— A família toda! - minha mãe diz e sai.

— Não tem mais para onde fugir... - Nathã diz encostado na parede comendo as carnes.

— Para de comer tudo miséria! - digo reclamando com ele - Assa as carnes aqui, vou beber água para ver se paro de ficar tonto.

Ao entrar em casa vejo que todos... É TODOS! Todo mundo aqui, até os pais dela conversando com meus pais, e os pais dela mora lá na Espanha. Não tenho para onde fugir... Vou ser... Pai..

Tomo umas doses de água para acalmar  vejo a Kaithy vindo até mim. Até os pais dela estão aqui, pode acreditar, o pai, o pai e a mãe.

— Nervoso Jhonas? - ela pergunta sorrindo.

— Muito, estou com receio de ser alguma noticia envolvendo um novo membro na família.

— Aaah... Bem, você sempre teve esse medo de ter filho, o que eu não entendo muito. Quer conversar sobre isso?

— Quer ouvir sobre meus medos? - a pergunto rindo - Você é admirável.

— Não vejo o porquê não - ela dá risada - Vamos comprar algumas caixas de cerveja e conversar um pouco.

— Vou avisar que vamos sair, me espera lá fora - digo já levantando.

No carro conversamos sobre onde comprar e quanto gastar, mas logo voltamos para o assunto inicial, filhos!

— Sabe Jhonas, eu lembro que quando você dormiu lá em casa. Você estava com um sorriso bobo no rosto imaginando como seria seu 'filho' - Kaithy diz sorrindo e me fazendo sorrir também - O que te causa tanto receio afinal?

— Bem, como o Nathã não fala muito da família dele talvez você não saiba que meu pai e minha mãe tem irmãos, tipo, muitos irmãos mesmo.

— Ele nunca me contou isso.

— Bem, eu e o Nathã somos mais velhos, o nosso primo mais velho tem só dois anos a mais. E como na Espanha morávamos a família tudo perto eu já tive experiência com muitas crianças, e todas não gostavam de mim, pode acreditar.

— Como assim não gostavam de você? Choravam no seu colo? Que se for isso pode ser só o jeito de segurar mesmo.

— Não, me odiavam mesmo. Teve situações de eu deixar a criança quase cair de tanto elas se mexerem no meu colo. Sabe o mini enfarto que dá ao ver um bebê quase cair? - digo suando frio ao lembrar.

— Sei bem, isso aconteceu uma vez comigo - diz suspirando.

— Bem, comigo é sempre que acontece, sempre mesmo. E eu não sei 'criar', tanto que quando o Ronan fazia birra comigo eu dava o que ele queria para ele ficar quietinho, eu não sei dizer 'não'. Meu filho pode crescer mal educado, ainda tem isso para me preocupar - digo e Kaithy dá risada.

— Continue.

— Kaithy, pense comigo, quando uma criança chora eu devolvo para a mãe ou pai. Se meu filho chorar eu vou devolver para quem? Não tem devolução!

— A Lai vai estar ao seu lado lhe ajudando - Kaithy diz sorrindo.

— Eu amo muito a Laiane, mas por eu amar tanto ela que eu sei seus defeitos. Ela é muito sensível... Se o bebê chorar e nós dois não souber o motivo é capaz dela chorar junto com o bebê. Ai vai ter dois chorando para eu cuidar... - digo suspirando - A Laiane é incrível, amo tudo nela, e se isso acontecer seria uma boa historia para contar ao nosso filho no futuro. Mas no presente eu só vou ficar desesperado mesmo - digo e Kaithy dá mais risada.

— Jhonas, você é único! Nossa, como não percebe o obvio? - ela diz rindo.

— Não percebo o que? - pergunto estacionando o carro e saindo junto com ela.

— Nada, vamos comprar as coisas  - Kathy pega o carrinho e vamos pegando as caixas de cerveja e guaraná ou água com gás para quem vai dirigir, tipo o Nathã.

— Kaithy, olha que fofo - a chamo para ver uma bebezinha no carrinho de bebê me encarando.

— Sim muito fofa - Kaithy sorri - Podemos apertar a bochecha dela? - ela pergunta a mãe da bebê.

— Pode sim - a mãe diz rindo.

— Oi coisinha gostosa - Kaithy diz e a bebê ri - Dá um 'oi' Jhonas - ela me chama.

— E-Eu não - digo.

— Ele talvez seja pai, ai está assustado com a situação - Kaithy explica a mulher que me olhava confusa.

— Ah sim, meu namorado ficou assim também, depois que nasce passa o nervoso, pois tem que se preocupar com outras coisas - a mãe da bebê diz sorrindo e fica conversando com Kaithy.

— Só depois que nasce...? - pergunto chegando mais perto da bebê - Oi criança... - a bebê me olha e fecha a cara - Você não é a única que faz isso - digo dando língua para ela, mas a bebê me dá língua de volta - Não faz isso menina, sua mãe me mata - digo sussurrando, mas ela de dá língua de novo  - Para de me dar língua, te dou o quiser - dito isso ela aponta para um salgadinho do tamanho dela - Você tem dente para comer isso? - a pergunto e vejo que ela ia começar a chorar - Viu, viu, viu. Já venho. Que droga...

Pego o salgadinho e pago voltando para onde estava.

— Aqui está sua manipuladora - digo dando o salgadinho e vendo-a sorrir.

— Que fofo, obrigada - a mãe dela diz - Diz obrigada filha.

— Bligadu - a bebê diz sorrindo.

— Por nada... - digo vermelho - Que fofa - sorrio.

— Thau - Kaithy diz para a moça - Thau fofura - diz para a bebê que acena para nós dois.

— Thau - digo indo para o caixa e pagando as coisas junto com a Kaithy.

— Droga, esqueci uma coisa! - Kaithy volta ao mercado e eu arrumo as coisas na mala vendo ela voltar com um saco de farmácia na mão.

— Está doente? - pergunto ao ver o saco.

— N-Não é outra coisa... - ela diz vermelha - Vamos para casa! - ela diz colocando o saco no porta mala.

Na volta para casa lembrei da pergunta dela e fiquei pensando na resposta, mas nada me veio a mente.

— Desisto, me conta o que eu não notei  - digo curioso.

— Ainda pensando nisso?

— Sim, sou curioso - digo rindo.

— Bem, pense em tudo que te preocupa que você me falou mais cedo - faço o que ela diz - Certo, vamos jogar um 'bate bola jogo rápido' sobre filhos.

— Ai meu padre. Certo começa - digo me preparando mentalmente.

— Você já tem um filho, e ele está fazendo birra que quer o doce. O que você faz?

— Já? Bem, eu diria: "Não vai ganhar o doce pela falta de educação, e se chorar em casa vai ficar de castigo."

— Ele começou a chorar no mercado.

— "Chega! Se eu ouvir mais uma barulho vindo de você vai ter mais que um castigo."

— Mandou bem, tem horas que só conversar não adianta. Próxima. Seu filho está cm notas baixas na escola, mas não é por preguiça, é falta de concentração. O que fazer?

— Ah essa eu sei, eu tinha isso. Como não é por preguiça eu pergunto o que ele quer, e se ele passar com boas notas eu dou. Tem horas que tem que dar uma motivação, escola é chato mesmo - digo rindo.

— Jhonas, sabe que eu estou brincando com essas perguntas né? - Kaithy diz rindo.

— Como assim brincando?

— Filho não vem com manual não Jhonas. Cada pai é um pai e cada mãe é uma mãe.

—...

— Sabe, antes de adotar o Ronan, por mais que tenha sido bem precipitado, eu e o Nathã ficamos horas e horas resolvendo papeis, dinheiro, documentos, fizemos um plano de saúde só para ele, tiramos alguns benefícios da empresa nosso para deixar sobrar mais para ele. Vimos os horários, espaço, dias de levar para outros lugares, comidas que podiam e não podiam. Alergias que descobrimos no desespero, pois ninguém sabia que ele tinha alergias. Eu não sou nem irmã mais velha, era filha única na época, pois não sabia do Eric. Nunca tinha cuidado de criança, você tem ate experiência.

— Nossa, nunca imaginaria...

— E a resposta para o que você não notou, é que você seria um pai perfeito - Kaithy diz e eu fico surpreso - Quem acha que ter filho é perfeito, não dá trabalho, é mil maravilhas, essas pessoas não estão prontas para ter filhos. Toda essa sua preocupação é instinto paterno, pois você esta preocupado, isso é normal - ela da risada.

— Mas eu... eu não me imagino...

— Vai imaginar o que Jhonas? Se você tiver um filho não é para imaginar, é para se preparar - Kaithy diz me olhando.

— Tem razão - digo sentindo meu coração bater normalmente  - Nossa, muito obrigado, por tudo - digo sorrindo para ela

— Amigos são para isso - ela diz rindo.

Ficamos conversando mais até voltarmos para casa. Kaithy pegou uma caixa e entrou,  eu fui descarregar o resto das caixas e sem querer deixei o saco da farmácia cair e saiu alguns preservativos de lá de dentro.

Cérebro Carregando:  5%... 15%...45%...75%...80%...90%...99%...

"Ai meu deus!! Eu entendi!!"— penso de boca aberta.

Pego o saco colocando tudo lá e amarro levando para dentro. Vejo a Kaithy guardando as latas no freezer e vou até ela com o resto das caixas. Coloco o saco na sua frente e não perco a chance de provocar ela.

— É bom tomar cuidado mesmo, quem sabe nossos filhos não brinquem juntos - digo rindo ao ver o rosto dela vermelho.

— V-Vai te catar - Kaithy diz vermelha.

— Então... Quer conversar sobre isso? - pergunto segurando o riso.

— Ahhh!! Jhonas...  - ela respira fundo - Jhonas!

— Bem, se quiser falar sobre como é estou aqui para ouvir - digo rindo e deixando ela sozinha.

Nathaniel Fernandez

Estamos todos no quintal do Jhonas e da Lai arrumando as coisas para o almoço. O infeliz do Jhonas saiu com a Kaithy e me deixou assando as carnes, mas está divertido conversar com todos, só faltou a Hinata e o Kevin para completar todos aqui.

Demorou um tempo até os dois voltarem, pensei em ligar mas não quero ser 'grudento'. Nossos pais ficaram conversando comigo e depois os pais da Kaithy ficaram o resto do tempo me enchendo de perguntas, algumas bastante pessoais.

Vejo o Jhonas entrando no jardim rindo de nada e acho estranho, logo depois Kaithy entra com o rosto super vermelho e vai falar com a mãe dela.

— Nathã, quer ajuda? - Laiane me pergunta sorrindo.

— Se quiser ajudar sim - digo rindo, ela é tão fofa. Laiane está com seu cabelo branco preso num coque alto e seus olhos vermelho estão fixados nas carnes assando.

— O que eu faço?

— Vai temperando as carnes para eu assar, seu marido está de férias pelo visto - digo vendo Jhonas com Eric.

— Sim - ela diz rindo e começando a temperar com sal grosso.

Ficamos juntos assando as carnes e conversando até ela puxar outro assunto.

— Já está oficializado com a Kaithy? - ela pergunta calmamente.

— Estou pensando em pedi-la em namoro oficial amanhã. Vou fazer uma surpresa para ela - digo animado.

— Finalmente Nathã! - ela diz - Achei que teria que contratar o carro do amor para recitar um poema na sua casa.

— É ruim essa ideia?

— Você ia fazer isso?

— Não... Claro que não...

"Ia pedir para eles lerem um poema bem fofo"— penso.

— Terminei, mais algo? - Laiane pergunta, ela realmente está animada hoje.

— Sim, fica aqui conversando comigo, gosto de conversar com você - digo sorrindo e vendo-a sorrir também - O que deu para fazer esse evento hoje e chamar todo mundo?

— Nunca fizemos um evento com a família toda reunida, e tenho uma coisa para avisar que é mais fácil assim com todos juntos - ela diz mais animada.

— Tem haver com um novo membro na família? - pergunto curioso.

— É surpresa  - Lai diz ainda com um sorriso.

— Imagino o que deva ser - digo e nós dois damos risada juntos.

Após o almoço todos já haviam ajudado a limpar tudo e estávamos jogados pelo quintal conversando e rindo de tudo ou de nada. Talvez alguns tenham bebido muito, e outros como eu não beberam nada.

— ...Ai depois disso ela saiu correndo para longe e perdemos ela por horas e horas, depois disso ela nunca mais chegou perto de uma aranha na vida - o pai de Kaithy (Sr. Fullbuster) diz rindo e fazendo todos rirem.

— A Laiane desde novinha sempre gostou de insetos, as vezes ela chegava em casa toda suja de terra e com um inseto num pote de vidro - o pai da Lai conta.

— Isso era quando a Laiane e o Jhonas iam para o riacho catar insetos junto com a Hinata, que saudades - digo rindo.

— Catar insetos e outras coisas, no riacho que sempre atravessávamos tinham muitos caramujos, eu amava pegar para colocar em cima do Nathã - Jhonas diz rindo.

— Era muito divertido, a Hinata sempre saia correndo e pulava o riacho super rápido! - Lai diz.

— A Hinata se vacilar era pior que o Jhonas, só o Nathã que era comportado nessa casa - meu pai diz e todos riem.

Ficamos conversando até o sol sumir do céu. Acendemos as luzes e minha mãe levantou da cadeira indo para o centro do local.

— Sabe pessoal, eu pedi ajuda da Laiane para fazer esse almoço hoje pois tenho uma noticia para dar a todos e principalmente ao meu marido (Sr. Fernandez).

— O que foi amor? - meu pai pergunta preocupado.

— Não é nada demais querido.

— Ah sim - ele diz bebendo mais cerveja.

— Vamos ter outro filho... - minha mãe diz.

— *COF* *COF* COF*COF* -  meu pai.

— *COF* *COF* COF*COF* - Jhonas.

— *COF* *COF* COF*COF* - o pai da Laiane.

— Como assim mulher? Como isso é possível? - meu pai pergunta indo até ela.

— Vou ter outro irmão... - digo para mim mesmo ainda digerindo a noticia.

Todos começam a bater palmas para o novo membro da família.

— Achei que era você que estava grávida Lai - digo rindo.

— Eu? - Laiane dá risada - Só se fosse para o Jhonas enfartar.

— Sabe... Vocês seriam ótimos pais - sorrio.

— Bem, quem sabe...

Kaithy senta ao meu lado e Jhonas senta ao lado de Laiane.

— Nathã, vamos cantar? - Jhonas me chama.

— Cantar o que?

— Stressed Out  -  ele diz sorrindo, pois essa musica nós marcou muito.

— Vamos sim irmão - digo levantando junto com ele.

— Sentem ai, aquietem os ânimos - Jhonas diz chamando a atenção de todos e eu fico ao seu lado - Vamos cantar uma musica para animar mais a noticia, essa musica marcou o meu crescimento e o crescimento do meu irmão. Pois ela toca em todos os nossos sentimentos e nos faz lembrar da dificuldade que é crescer, mas lembra da importância da união ao mesmo tempo.

Nossa família e o resto que já é família também batem palmas. Eu ligo o som que já havia preparado e começamos a cantar.

Twenty One Pilots - Stressed Out - https://www.youtube.com/watch?v=lbRafeVi5xs

Jhonatas e Nathaniel

Jhonatas

Eu gostaria de encontrar sons melhores

Que ninguém nunca tivesse ouvido

Eu gostaria de ter uma voz melhor

Que cantasse umas palavras melhores

Eu gostaria de encontrar alguns acordes

Numa ordem nova

Eu gostaria de não ter que

Rimar todas às vezes que eu cantasse

Disseram-me que quando eu ficasse mais velho

Todos os meus medos iriam diminuir

Mas agora eu sou inseguro

E eu me importo com o que os outros pensam

Nathaniel e Jhonatas

Meu nome é cara embaçada

E eu me importo com o que você pensa (Eu aponto para Kaithy)

Meu nome é cara embaçada

E eu me importo com o que você pensa (Jhonas aponta para Laiane)

Jhonatas

Gostaria que pudéssemos voltar no tempo

Para os bons velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos

Mas agora estamos estressados

Nathaniel

Gostaria que pudéssemos voltar no tempo

Para os bons velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos

Mas agora estamos estressados

Estamos estressados...

 

Jhonatas

De vez em quando um certo cheiro

Me lembra de quando eu era criança

Como que eu nunca sou capaz de identificar

De onde ele vem?

Eu faria uma vela dele

Se eu um dia o encontrasse

Tentaria vender, nunca venderia muito

Provavelmente só um

Seria para o meu irmão (ele olha para mim sorrindo)

Porque nós temos o mesmo nariz

Mesmas roupas, criação em casa

Jogar pedra de um riacho

Que costumávamos atravessar

Mas isso nos lembraria

De quando nada importava

Entre empréstimos escolares

E casas na árvore

Nós todos escolheríamos o último

Jhonatas e Nathaniel

Meu nome é cara embaçada

E eu me importo com o que você pensa (Eu aponto para nossa mãe)

Meu nome é cara embaçada

E eu me importo com o que você pensa (Ele aponta para nosso pai)

Jhonatas

Gostaria que pudéssemos voltar no tempo

Para os bons velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos

Mas agora estamos estressados

 

Nathaniel

Gostaria que pudéssemos voltar no tempo

Para os bons velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos

Mas agora estamos estressados

Jhonatas

Nós brincávamos de faz de conta

Dávamos um ao outro nomes diferentes

Nós iríamos construir um foguete

E então nós voaríamos para bem longe

Costumávamos sonhar com o espaço sideral

Mas agora eles estão rindo na nossa cara

Dizendo: acorde, você precisa ganhar dinheiro

Ei

Nathaniel

Nós brincávamos de faz de conta

Dávamos um ao outro nomes diferentes

Nós iríamos construir um foguete

E então nós voaríamos para bem longe

Costumávamos sonhar com o espaço sideral

Mas agora eles estão rindo na nossa cara

Dizendo: acorde, você precisa ganhar dinheiro

Ei

 

Jhonatas e Nathaniel

Gostaria que pudéssemos voltar no tempo

Para os bons velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos

Mas agora estamos estressados

Gostaria que pudéssemos voltar no tempo

Para os bons velhos tempos

Quando nossa mamãe cantava para dormirmos

Mas agora estamos estressados

Jhonatas

Nós brincávamos de faz de conta

Nós brincávamos de faz de conta, dinheiro!

Nós brincávamos de faz de conta

Acorde, você precisa do dinheiro!

Nathaniel

Nós brincávamos de faz de conta

Nós brincávamos de faz de conta, dinheiro!

Nós brincávamos de faz de conta

Acorde, você precisa do dinheiro

Jhonatas e Nathaniel

Nós brincávamos de faz de conta

Dávamos um ao outro nomes diferentes

Nós iríamos construir um foguete

E então nós voaríamos para bem longe

Costumávamos sonhar com o espaço sideral

Mas agora eles estão rindo na nossa cara

Dizendo: acorde, você precisa ganhar dinheiro

Ei

Como é uma musica bem conhecida todos cantaram juntos e foi bem divertido ter esse momento com meu irmão de novo. No final da musica nos abraçamos bem forte.

— Te amo irmão - Jhonas diz no meu ouvido.

— Também te amo irmão - digo para ele.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler ^^



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