Magic-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Em queda




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P.O.V. Aro.

A aflição de Caius parece não ter fim. Os membros da guarda pensam que ele está louco. Sempre falando sozinho, berrado de agonia.

O que quer que seja essa coisa de âncora o está destruindo, sua imagem, sua reputação, sua sanidade. Os outros já começam a questionar a eficacia dos Volturi graças a isso.

E enquanto isso aquela... cria de Cullen perambula por ai. Indo a Festas, e conquistando os membros da  Guarda. Minha guarda!

P.O.V. Alec.

Apesar de tudo, aprendi algo sobre ela. Renesmee Cullen é viciosa em se tratando de proteger e salvar aqueles que ama. E suponho que seja por isso que todos a respeitam tanto.

—Você tem essa carinha de meiga, parece uma florzinha, mas tem uma serpente ai dentro.

—Todos temos as nossas serpentes. Até mesmo a mais bela rosa tem espinhos afiados. Eu sou meiga, mas para proteger as pessoas que eu amo... eu não tenho piedade não. Eu desço o sarrafo mesmo.

As roupas dela não tinham nada nada a ver com os Volturi. Mini-saia, calça jeans, sobreposições, ela era fofinha. Mas, que havia algo errado com ela.

—Eu totalmente não pertenço neste seu mundo. E eu já perdi as conta de quantas vezes eu já me perdi aqui dentro desse Castelo. 

—Vai me dizer o que há de errado com você.

—Só estou cansada.

Essa não foi uma resposta honesta. Sim, ela parecia cansada,  mas não era  apenas isso.

Então, decidi descobrir sozinho. E eu encontrei um caderninho de capa cor de rosa.  Abri-o  e quando comecei a ler soube que ele me daria as respostas que procurava.

Querido  diário,estou cansada, estou irritada, estou com fome.  Quero ir para casa.  Quanto mais tempo eu passo aqui... pior eu fico. As veias, os sussurros é como uma infecção. Eu tenho isso em casa também,  mas... não nessa proporção. Era só umas veiazinhas pequenas na parte interna do pulso  e na base do pescoço. Mas, está se espalhando. E não são mais pequenas, elas  são grandes. Enormes. Acho que eu vou morrer.   

Morrer?  

Fechei o diário e sai. Comecei a reparar mais nela, a prestar atenção. E ela não parecia nada bem.

Pálida, e não de um jeito vampírico bonito. Era um jeito cataléptico, o cabelo estava sem vida, fraco e apesar de eu ter certeza  de que para um humano ou no caso meio humano estaria um calor infernal ela estava sempre de blusa de mangas longas e calças.

—Vai me dizer o que está acontecendo com você Cullen?

—My love, my love, my fearless love...

Ela estava cantando.

—Ei. Ei! Diga alguma coisa. Pode dizer que eu sou  um idiota.

—My heart,  my heart, my drowning heart...

Ok. Agora estou preocupado.  Ela fica sentada na cama cantando essa música sombria e irritante, encarando o nada.

—Como alguém pode ser um milagre e um erro ao mesmo tempo?

—O que?

—Acho que morrer possa ser para o melhor, de qualquer forma.

Olhei para ela absolutamente chocado.

—Você tá louca Cullen?!

—Porque você liga?  Vive pensando que eu sou abominação e aposto que me chamou de abominação pelas costas.

A voz dela era apática. Peguei na mão dela e tava mais fria que a minha.  E eu estou morto!

—O que está acontecendo com você, Cullen?  

—A natureza exige um equilíbrio. Doppelgganngers são eu sombras mortais. Eu não sou mortal. Vampiros e bruxas são inimigos naturais. Um vampiro é uma aberração da natureza enquanto que uma bruxa é uma serva da natureza. Alguém como eu não deveria existir, eu acho. Quer dizer, quando  eu penso em todas as  doideiras que me levara a existir... minha mãe é a  última Petrova viva e ela é um aborto, vovó casa de novo e mamãe acaba em  Forks onde ela conhece o papai que é um vampiro de cento e tantos anos. Meu pai vive cento e tantos anos e conhece a minha mãe, ela é a Cantante dele.

E ela continuava falando.

—Papai acha que a mamãe morreu e tenta se suicidar,  mas a  cobiça do Aro o impede de matá-lo, então eles se casam e boom! Brecha, bebê milagroso. Como alguém pode ser um erro e um milagre ao mesmo tempo?

Uau!

—Ninguém é um erro Cullen. Agora, você precisa levantar e precisa viver!

Ela riu.

—Logo tu, Volturi? Queria me matar desde o princípio e agora que eu vou morrer... dá pra trás? Cuidado ein... posso pensar que...  está tendo misericórdia.

A fala dela começou a falhar e ouvi quando ficou muda. Ouvi seu coração que quase não batia. Ela tava morrendo mesmo!

—Ei! Ei Cullen!

Eu a chacoalhei, mas ela não reagiu. Veias. 

Fiz o impensável. Tirei a roupa dela e aquilo era...

—Meu Deus! O que é isso?

As veias negras se espalhavam pelo corpo dela. Nos braços, nas pernas, no tronco, no busto e continuava subindo, estava chegando ao rosto.

—Alec... Meu Deus! O que é isso?

—Eu não sei, mas está matando ela. Precisamos do Cullen. Agora.

—E? Deixa ela morrer. 

—Está falando sério?! Jane, ela vai morrer!

—E dai ela fodeu tudo!

—Não Jane. Nós já estávamos fodidos! Agora se me der licença, eu vou dar um jeito de falar com o Cullen!

 


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