Magic-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Responsabilidade


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/hFWy_2wkLAs-Renesmee surpreende Aro.



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P.O.V. Jane.

Ainda consigo sentir a dor do meu cérebro derretendo. Como se estivesse em chamas. Ela fez as malas e veio conosco. Essa criatura me paga.

Sem o escudo da mamãe, vou fazê-la gritar. 

A viagem foi longa, mais ainda porque ela não parava quieta. 

—Fica parada Cullen.

—Me deixa em paz!

Mas, finalmente chegamos ao Castelo.

P.O.V. Renesmee.

O Castelo tinha uma fachada imponente, mas não era o que eu imaginava. Eu imaginava algo mais... Drácula. Mas, pelo lado de dentro... longos e intermináveis corredores de pedra fria. O lugar era um labirinto.

Pegamos o elevador. Tinha uma recepcionista.

E muitos olhos vermelhos de capas negras. Demais para contar.

Os Volturi entraram primeiro, depois eu.

—Bem, você é realmente algo novo. Mas, isso implica que os Cullens mentiram sobre você.

—É. Tem razão.

Como eu previa, ele mandou a Jane me atacar.

—Dor.

Me virei e olhei para ela.

—Já acabou? É, pois é. Isso não funciona comigo.

Vi o pânico nos olhos dela.

—Está com medo. Isso é bom. Significa que tem o mínimo de inteligência.

P.O.V. Aro.

Mandei Félix atacar, mas ele recuou.

—Outro inteligente.

Mas, eu convoquei a guarda. Toda ela. Ela estava cercada.

—Bem, agora você finalmente vai morrer.

Algo aconteceu. Os guardas recuaram alguns passos, mas não foi o suficiente. As portas fecharam e então... ela gritou. Foi como um grito de Banshee. Com o o grito ela liberou aquela luz azul que saiu como uma onda uma rajada atingindo todos os membros da minha guarda.

Sangraram pelos olhos e todos caíram mortos.

—E agora, vou acabar com o Seu Reinado de uma vez por todas.

Fiquei sem chão. Estavam todos mortos.

—Então, diga-me. Quem tem o Poder agora?

Os cadáveres com os olhos vazados espalhados por toda a sala do Trono. E ela olhou para mim completamente encolerizada.

—Por favor. Você não precisa fazer isso.

—Eu sei, mas é única parte da qual eu estou realmente gostando. Mas, acho que é injusto esses pobres coitados pagarem pelos seus erros.

—É meio tarde para isso.

—Na verdade não. Não é.

Ela acendeu velas pela sala toda.

—Niv avec new, niv avec new. 

E os trouxe de volta. De volta da morte.

P.O.V. Jane.

Agora estou apavorada. Massacrar um exército composto pelos vampiros mais poderosos do mundo e então, simplesmente trazê-los de volta da morte. Isso não é algo que se vê todo dia.

—Agora você é meu. Caius.

Ela começou a quebrar-lhe os ossos. Com movimentos de sua mão os ossos dele se quebravam duma forma medonha. Ele se contorcia no chão.

—Pare. Por favor, pare.

—Ora se não é o rosto que naquele dia deu um sorrisinho sádico pra mim. Deve ter se sentido poderoso, se sente poderoso agora?

—Por favor, por favor apenas me mate.

—Matar você? Não. Não. Você não merece o alívio da morte e eu ainda preciso de você vivo. Quando eu terminar, vai se arrepender do momento em que assassinou a minha tia para sempre! E quando se é vampiro... para sempre é muito tempo.

Ela fez algum tipo de ritual, passou a faca no pescoço do Mestre Caius e jogou numa água negra. E muitos membros da guarda inclusive Athenodora começaram a sofrer. Era como se algo queimasse em suas veias.

Quando aquilo acabou, ela trouxe Irina Denali de volta, das próprias cinzas.

E então fez outro ritual. Usando o cabelo do Mestre Caius. Uma mexa que ela mesma havia cortado. E quando ele voltou á consciência, estava claro que algo estava errado.

—O que é isso? O que fez a mim, abominação?

Ele olhava em volta completamente apavorado.

—Se acha isso legal, espere até um ser sobrenatural morrer.  Ai vai ser realmente... Magnífico.

P.O.V. Caius.

Eu posso vê-los, posso ver todos eles. Muitos morreram pelas minhas mãos.

—O que você fez comigo?

—Você é âncora agora.

—Âncora?

—Certo. Esqueci com quem eu estava falando. É coisa de bruxa. Feitiços muito antigos e muito poderosos tem que ser limitados por algo ainda mais poderoso. A lua, um cometa, uma Doppelgganger como eu mesma. O outro lado que é o purgatório sobrenatural foi criado á dois mil anos atrás e ainda existe. O que significa que a Qetsiyah doida o limitou, o ancorou a algo que pudesse existir tanto quanto. O nome dela é Amara. Minha ancestral. Minha Original. A primeira versão de mim. Fiz um acordo com o namorado dela, o Silas. Tomei a Magia de Qetsiyah, e invadi suas memórias. Roubei o feitiço de dentro da cabeça dela e fiz uma troca de âncora.

—Isso não faz sentido.

—Então, me deixe simplificar pra você. Para manter o outro lado no lugar eu precisava de algo para ancorar o feitiço. Algo poderoso, como um ser imortal poderoso. Algo que ninguém pudesse destruir. E agora que eu tenho outra âncora. Você vai sofrer pela eternidade. Minha âncora.

—Ainda não entendo.

—Você é uma cabine de pedágio imortal entre o nosso lado e o outro lado. Tem o poder de interagir fisicamente com o nosso mundo físico e o purgatório sobrenatural! Todo ser sobrenatural... vampiro, lobisomem, metamorfo, bruxa, híbrido que morrer vai passar através de você e quando eles fizeram isso... você será forçado a sentir a morte deles. Vai sentir cada morte.  Todo ser sobrenatural que morrer deste dia em diante VAI Passar por você. E vai doer pra caralho!  E isso vai ser... fantástico. Para mim. Egoisticamente falando. Entendeu?

Então, um apareceu. E senti quando tocou em mim, então veio a dor. 

P.O.V. Aro.

Ver o meu irmão gritar e se contorcer foi chocante.

—As coisas que fazemos pelas nossas famílias. Amara passou dois mil anos como a âncora. Vamos ver quanto tempo você aguenta. Machão.

Ela saiu e foi para os seus aposentos.

P.O.V. Alec.

Eu a encontrei no quarto desfazendo as malas.

—Eu não sabia que tinha isso em você.

—Eu não tinha. Mas, eu tinha três dias e vocês eram o diabo. Talvez você pense que sou um monstro, talvez tenha razão. Mas, eu nem sempre fui assim. Eu era uma garota simples, com uma família simples. Uma mãe, um pai, um avô. Mas, então... os Monstros de capas pretas vieram. Tive pesadelos com aquele dia por anos. Me culpei pela morte da minha tia. E depois que descobri que era uma bruxa... prometi que faria qualquer coisa para trazê-la de  volta. E  para fazer os monstros sofrerem como nós sofremos. Para impedi-los, assim eles nunca machucaram outra família de novo.

 

A dor nos olhos dela, a raiva em sua voz. Era algo que eu compreendia.

—Mesmo? E como é que você compreende a minha dor ou a minha raiva?!

—Eu também perdi alguém que amava para a lei.

—A lei ou os Mestres? Nós dois sabemos que Aro está pouco se fodendo para a lei. Você queria vingança tanto quanto eu... só que não foi homem suficiente para se levantar.

Ai.  Ela estava usando um vestido florido, e estava fazendo um penteado no cabelo. Eu acho.

P.O.V. Renesmee.

Eu estou dando um jeito o meu cabelo. Já tinha tomado banho, me  vestido, secado o cabelo no secador. Espirrei um pouco de shampoo spray e comecei a bagunçar com os dedos para dar um volume extra. Passei a escova, escova normal. Enfiei as pontas dos dedos na embalagem de pó para dar volume e comecei a passar na parte da frente do cabelo onde ia ficar o topete.

Dividi em sessões, coloquei as piranhas e depois que o topete ficou pronto passei a  chapinha nas pontas.

—Porque tudo isso?

—Porque eu vou sair. Comemorar a minha vitória, pequena vitória, mas uma vitória. Eu tenho minha tia de volta e Aro já sabe que não quer brigar comigo. Não se sabe o que é bom pra ele.

P.O.V. Alec.

Ela saiu com o vestido florido, o cabelo com aquele topete que era clássico de um jeito. Os sapatos de salto que faziam barulho enquanto ela caminhava pelo corredor em direção á saída.

 


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