Hanami escrita por Helgawood


Capítulo 5
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá, sei que demorei um pouquinho pra atualizar, mas cá estou eu!



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Com os treinos Hanami aprenderá rápido a alterar o chakra, ficando tão boa quanto seus irmãos mais velhos e habilidosa como Indra. Embora ainda permanecesse retraída e séria, sentia conectada ao Otsutsuki graças ao ninshu. De uma forma estranha, porém poética, gostava dos momentos de meditação em que fechava os olhos e sentia Indra ao seu lado – e não mais sozinha.

Naquele dia o Otsutsuki não chegará cedo, mas também não estava atrasado. Hanami que se adiantará em ir a clareira.

Vivia em um conflito interno, afinal havia dias em que se encontrava com Indra escondida e, em sua consciência, retumbava as palavras de seu avô sobre ele. Odiava desobedece e mentir para o patriarca, mas não havia outro jeito senão esse.

Refletindo sobre tais questão, pôde ouvir passos próximos e embora fossem estranhos os associou a Indra imediatamente, pois só eles tinham conhecimento sobre aquele lugar. Deixou a posição de lótus e pôs-se de pé.

—Já ‘tava na hora de aparecer! — disse ela, fingindo uma indignação.

— Estava nos esperando, mocinha? — indagou um homem, soerguendo uma das sobrancelhas.

Hanami o olhou espantada, jamais vira tal homem e nem os que o acompanhava. Vestiam túnicas escuras e sem símbolos, carregavam espadas na cintura e seus rostos eram marcados por insolação e cicatrizes.

Imediatamente pegou seu arco. Eram bandoleiros. Lembrava-se deles na época na qual deixará sua vila natal. Eram homens como aqueles que muitas famílias viviam fugindo, e que muitos acabavam morrendo.

— Não deveriam estar aqui. — disse ela.

— E por que não, gracinha? Somos viajantes e procuramos alguma vila. Se você está aqui significa que tem uma por perto, certo? Que tal abaixar esse arco e nos levar até lá?

— Nunca! — pronunciou entre dentre. Na aljava em suas costas tirou uma flecha.

— Ela não precisa nos levar agora, chefe. — comentou outro. — Faz tanto tempo que não vejo uma mulher, que não me importaria de fuder ela aqui só pra matar a saudade.

Os homens riram. Hanami arregalou os olhos e trincou o maxilar.

—Cuidado Nezumi, ela está armada pode te matar antes — gracejou outro.

— Que nada. — Ele deu passos à frente. — Vamos lá docinho, deite no chão e abra as pernas para que eu possa…

O homem não terminou a frase antes de solta um grito de dor e cair no chão inerte. Hanami soltará a flecha cravando a em sua testa.

— Vão embora! — Seu rosto estava vermelho.

A reação do grupo foi unânime; olhos arregalados, exclamações sobre a morte do parceiro e um ódio crescente em seus peitos. Hanami não se importava, e estava pronta para matar outro.

— Maldita! — praguejou um dos bandoleiros.

Eles não pensaram duas vezes, pegaram suas armas e passaram a correr atrás de Hanami. Ela lançou suas flechas, sem nenhuma delas acertarem os alvos em pontos vitais, apenas só os atrasando.

Kunais e shurikens passavam por elas fazendo cortes em sua roupa e corpo. Ela praguejava. Corria e pulava, sempre se afastando o suficiente para lançar sua flecha sobre os inimigos.

Num salto que dava para um galho, uma shuriken foi lançada e cravou em seu calcanhar. A kunoichi gritou de dor e despencou da árvore.

 Caiu bem em cima de seu ombro. A garota vociferou de dor, sentido nitidamente seu osso fora de lugar.

Olhou ao redor a procura de seu arco, mas não encontrou nada. Estava ciente de que estava em área desconhecida, em local de mato fechado e nas mãos dos inimigos.

Usou um dos cotovelos para se arrastar até o tronco de uma árvore.

Viu um dos bandoleiros pulando da árvore e pousando suavemente na frente dela com seus parceiros vindo logo atrás. Ele se abaixou, segurando-a pela gola da vestimenta, tocando a lâmina em seu pescoço.

— Vagabunda miserável! — vociferou o homem.

Hanami o encarava sem demonstra medo, embora a lâmina fria encostada em seu pescoço lhe causasse arrepio. Se fosse para morrer ali não mostraria medo.

Ele fez um pequeno furo em seu pescoço, Hanami piscou por causa da dor, mas não tirou os olhos de seu assassino. Então veio o grito ensurdecedor.

Hanami e o bandoleiro olharam para frente onde se encontrava um outro bandido. Tal homem estava jogado no chão gritando e agonizando, porém não havia ferimento algum nele. Ele levava as mãos à cabeça e rolava pelo chão. Seus parceiros o rodearam preocupados, mas o homem não parava de gritar.

 Hanami prendeu a respiração quando das árvores surgiu uma silhueta com os olhos brilhando num intenso carmesim.

— Q-quem é você? — indagou o bandoleiro. Deixou Hanami de lado para se concentra no desconhecido. Seus parceiros se puseram em posição de luta.

— Indra… — ela murmurou espantada. Ele não parecia o mesmo, emanava uma aura assassina, sanguinária e sinistra.

Seus oponentes não tiveram chance sequer de reagir, a lâmina os transpassava com violência brutal e, tendo como último vislumbre, o brilho carmesim de seu doujutsu.

Hanami se encolheu no lugar, agarrada a seu braço torcido, temendo se aproxima vitima pelo Otsutsuki. Era disso que vovó falava?

Podia ouvir a respiração ofegante dele.

— Hanami —chamou ele. —levanta! — Era uma ordem.

Hesitante, ela abriu os olhos e o fitou. Seus olhos voltaram a se as mesmas ônix de antes, mas sua expressão era tão severa. Ela pôs-se de pé com dificuldade.

—Meu… meu ombro deslocou, me ajude — gaguejou. Pôde perceber que respirava pouco e que metade de sua roupa estava tingida de vermelho. Mas, apesar de tudo, o que a incomodava era o silêncio e forma estranha que Indra estava. — Indra…

O Otsutsuki olhou do pescoço para o braço dela, segurou sua mão e então deu um forte puxão e houve um estalo. Hanami gritou em plenos pulmões. Seus olhos lacrimejaram.

— Obriga….

A garota não teve tempo de terminar a frase, Indra tinha se lançando para cima dela e a beijava com urgência segurando seus ombros. Hanami o olhava incrédula. Suas mãos agarrava a vestimenta dele para afastá-lo, mas ele se mantinha firme, invadido-a com sua língua.

Quando a soltou estava sem ar e a mirava com intensidade.

— Eles te machucaram —observou ele. Estendeu a mão para tocar em seu ferimento, mas ela foi espalmada com violência pela garota.

— Por que fez isso? — Estava furiosa.

Indra deu de ombros. Ele se virou de costas e se agachou.

— Suba— pediu ele. — Você não vai conseguir andar desse jeito.

Mas Hanami pouco se importava com a assistência de Indra. A shuriken tinha saído com a queda, por isso não teve se preocupar para tirá-la. Deu alguns passos a frente capengando.

— Não vai conseguir ir para muito longe desse jeito. Me deixe ajudá-la.

— Não preciso da sua ajuda, Otsutsuki — retrucou sisuda. — Você matou essas pessoas de forma brutal.

— Eles iam ter de matar se eu não fizesse nada. E você não tem por quê de reclamar, também matou um.

Dardejou um olhar a Indra e pôs-se a capengar para fora daquele local. Não obstante, Indra segurou seu braço para puxá-la e a pôs em seu colo.

Transtornada, Hanami tentou desvencilhar dos braços de Indra.

— Me põe no chão! —exigiu e o Otsutsuki ignorou.

Ele não se importou com os protestos da garota. Correu e salto pela floresta com rapidez, e tudo passou como um borrão verde para Hanami, que em instante estava na vila.


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