Contos - Aventuras Mágicas escrita por Saaimee


Capítulo 25
Aos lobos solitários!


Notas iniciais do capítulo

Tema: Álcool.
Dupla: Pehleq e Lucius.

Boa Leitura!



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Outro dia...

A porta larga de madeira grossa se abriu bruscamente fazendo o som das dobradiças acompanharem os gritos de dentro do local. O espaço aberto deu passagem para o corpo de um homem ser empurrado a força para fora antes de se fechar novamente deixando o silêncio do lado de fora.

O barulho dos pés relutantes sobre a areia deixou claro que ele não desistiria com esse simples aviso e mais rápido do que o dono daquele bar o rapaz se levantou jogando seus braços contra a porta batendo com força enquanto gritava.

— Eu paguei pelas minhas bebidas! Eu tenho direito de ficar aí! – Sua voz grave era instável pelo excesso de álcool que já corria em seu sangue, porém as palavras ainda faziam sentido. — Courtney! Hendrik! – Seus punhos firmes socavam com força a madeira enquanto chamava pelos amigos que de dentro do local o ignorava.

Pehleq não estava errado em ordenar que o deixasse entrar, afinal, seu copo ainda estava cheio quando um jovem ainda mais embriagado se aproximou de seu assento o provocando com poucas palavras. Não estava mentindo quando disse que pagou pelas bebidas enquanto socava o rosto desse mesmo desconhecido sem nem conseguir desviar direito dos golpes que o atingia. Mas também não podia culpar o dono da taverna quando viu a bagunça e gritou para que dois homens o agarrasse pelos braços e jogasse para fora dali antes que quebrasse o local inteiro.

Entretanto o loiro era teimoso o suficiente para passar a noite toda batendo naquela porta até que finalmente o deixasse entrar. Levava seu orgulho a sério e estava determinado a terminar o que começou.

— Para com essa barulheira aí...

No meio dos berros ignorados pelo canto dos bêbados, uma voz tão instável quanto a sua interrompeu suas ordens o fazendo se virar confuso com os olhos semicerrados.

— Ninguém tá te ouvindo mesmo.

— Quem é você pra me dizer o que fazer?! – Ele nem conseguia entender o rosto de quem estava sentado no banco de madeira ao lado do bar, somente conseguia ver pelo embaço da vista trajes escuros e um cabelo longo negro como a floresta na noite. Mas isso não o impediu de gritar irritado.

— Só tô te avisando porque eu já tentei. – Explicou com um sorriso que o loiro mal conseguiu entender. — Eu tenho álcool se você quiser...

Apesar de estar desconfiado com a gentileza incomum de um estranho, ele não conseguiu dizer não quando viu a garrafa na mão do homem ser estendida em sua direção e com rapidez se sentou ao lado dele quase tropeçando nos próprios pés.

Sem questionar, virou a garrafa enchendo a boca em um gole. O sabor era diferente do que tinha tomado na taverna, era muito mais forte a ponto de queimar sua língua com a amargura. Dava pra sentir sua garganta tremendo com as vibrações do calor que dominava seu corpo, mas foram seus lábios que soltaram um grito alto e satisfeito seguido de um sorriso largo assim que terminou de engolir.

— Finalmente algo de verdade! – Riu se virando para encontrar o rosto sorridente avermelhado do outro. — Você pode contar comigo pra qualquer coisa. – A sugestão o fez rir antes de tomar mais um gole.

Para quem quer que passasse ali aquela cena de escândalos fazia parecer que eram dois amigos curtindo o final de tarde depois de fazer missões sangrentas onde o álcool era a única coisa que acalmaria suas mentes manchadas. Entretanto se Pehleq soubesse que o homem com quem dividia aquela bebida era Lucius ele jamais estaria ali. O mesmo servia para o outro. Não suportavam nem ver o rosto um do outro, imagine sentar lado a lado e sorrir.

Mas isso não importava agora. Enquanto o álcool embaçasse suas visões eles estariam se divertindo como amigos de longa data.

— Onde conseguiu isso? – Terminando a primeira garrafa o loiro questionou ainda intrigado. — Não parece que veio daquele bar.

— E isso importa?

— Importa se eu puder pegar mais.

— Ah... – riu alto assentindo antes de se virar para ele. — Esperto. – O elogio inesperado surpreendeu o rapaz, mas logo o fez sorrir confiante como uma criança quando aprende a escrever a primeira palavra.

Não demorou para que Lucius terminasse sua bebida e se levantasse, quase errando os passos, indicando ao parceiro que o seguisse para a parte de trás da taverna.

Entre tropeços e cambaleios chegaram ao que parecia ser uma pequena adega onde a porta estava aberta sem ninguém para tomar conta. O loiro encarou o local por instantes se perguntando se isso não era roubo e depois de pensar atordoado decidiu que não se importava com a resposta continuando em frente.

O local era ainda mais apertado do lado de dentro com fileiras de armários lotadas dos mais diferentes tipos de bebidas. Eram sabores adocicados, outros cítricos e até apimentados. Pehleq olhava os rótulos tendo que forçar a visão enquanto tentava pronunciar cada uma das letras em alto som enquanto Lucius ajudava ele para saberem o que estavam bebendo.

— Esse tipo de coisa não tinha lá no bar. Eu paguei caro naquelas porcarias enquanto tinha tudo isso aqui atrás... Velho safado!

A irritação do homem fez o outro rir enquanto abria uma das garrafas.

— Se você veio aqui sozinho deveria ter passado por aqui antes.

— Mas eu não tava sozinho. – Explicou com as sobrancelhas curvadas. — Tava com aqueles que se dizem meus amigos, mas ajudaram a me expulsar de lá. – A cada palavra que dizia sua voz aumentava ainda mais cuspindo saliva com raiva. — Mas quem se importa... Eles é quem estão perdendo! – Gritou olhando para a parede como se pudesse ver os dois parados ali. — E você?

— Sozinho. – Respondeu suavemente engolindo com dificuldade o liquido ardente. — Tava numa... Missão. Aí... – Parou olhando para o teto como se tentasse ver o que tinha acontecido com ele minutos atrás sendo desenhado ali, entretanto não conseguiu se lembrar. — Aí eu vim parar aqui.

— Ah... É melhor assim... Não tem que lidar com certas companhias!

— Sim. Solitário.

— Saúde!

Enquanto bebiam e gritavam com o álcool subindo rápido demais em suas cabeças os dois se mexiam de um lado a outro procurando pelos melhores sabores. Foi nessa agitação que Pehleq acabou perdendo o equilíbrio caindo para trás onde alguns pequenos barris estavam empilhados. Seu grito acompanhou o som da rolagem pesada da madeira para fora dali antes que pudesse ver o que tinha acontecido.

Lucius levou alguns minutos para processar o que estava acontecendo, porém assim que ouviu vozes desconhecidas e rabugentas se aproximando da adega ele apressou seus passos até o loiro ajudando a se levantar entre gemidos o arrastando para fora dali.

Apesar de seus pés não colaborarem a acompanhar o passo um do outro eles conseguiram se afastar da taverna e fugir de uma encrenca enorme. O desafio agora era achar os malditos barris e devolver ao local sem serem pegos.

— Eu acho que devem tá perto. – O loiro comentou tirando o braço do pescoço de Lucius antes de olhar em volta e só então perceber que o rapaz era muito maior do que ele. — Eita...

— Você nem viu por onde passaram.

— Não... Vi, sim! – Respondeu confuso sem dar muita atenção enquanto balançava a cabeça para tentar retomar o foco. — Eu acho...

Sem opção ou muitas pistas resolveram dar início a uma busca que sabiam que levaria horas para terminar. Com os pés cansados e as pernas bambas de tanto beber, seguiram pela pequena floresta próxima aquela área esperando que alguma árvore ou pedra tivesse impedido pelo menos um dos barris de ir muito longe.

Os passos eram lentos seguidos de pequenos tropeções que levavam a quedas e era ainda pior quando tentavam se ajudar, sempre acabavam empurrando um ao outro. Quando não estavam se apoiando nos troncos das árvores e puxando o braço um do outro, estavam se arrastando pelo chão rindo de suas bobagens.

Demorou alguns minutos até que Pehleq conseguisse avistar um dos barris caído pouco distantes de onde estavam passando. Sua reação foi correr até o local com um largo sorriso vitorioso sem nem perceber que o objeto estava metros abaixo dele e que se desse mais alguns passos estaria prestes a cair de um pequeno penhasco.

Lucius o acompanhou na corrida, porém seus instintos foram mais rápidos e assim que viu o chão sumir parou se agarrando ao braço do menor na tentativa de impedir de continuar.

— O que-

Foi a única coisa que o loiro conseguiu dizer antes de tropeçar levando os dois a uma queda dolorosa no chão de areia.

O corpo enfraquecido pelo álcool doía em cada canto enquanto a cabeça girava ainda mais rápido do que antes. Suas arfadas e gemidos eram as únicas coisas que se ouvia antes do loiro começar a gritar palavras raivosas contra o barril.

Estavam bem ao lado do objeto que os levou ali, entretanto o cansaço dominando seus corpos os impedia de se mover e agora com os olhos fechados eles nem tinham forças para se recompor sentindo o sono lentamente tomar conta deles.

Estavam prestes a se entregar quando sentiram gotas pesadas de água cair sobre suas faces os assustando. Os olhos abriram sendo cegados pela luz do céu cinzento antes de ver a pesada nuvem de chuva sobre suas cabeças.

— Merda.

Lucius resmungou segundos antes da chuva começar a cair forte sobre eles lavando o álcool de suas mentes atordoadas.

Pehleq até queria correr e se abrigar, mas a vontade de dormir era ainda maior. O moreno virou a cabeça o vendo ainda de olhos fechados na mesma posição e só conseguiu balançar a cabeça antes de se aproximar.

— Você quer que eu te carregue de novo?

— Não preciso disso! – Gritou incomodado, depois se calou por segundos e por fim suspirou. — Mas só assim vai me tirar daqui.

— Ah, que saco...

Se apoiando nas pedras tentou se levantar ainda mais zonzo do que antes até finalmente conseguir manter o equilíbrio nos pés. Devagar se arrastou até o rapaz quase tropeçando mais uma vez. Graças a toda essa demora, eles já nem tinham mais motivos para procurar abrigos com os corpos encharcados pela chuva impiedosa.

Sabiam que estavam fazendo isso tudo para nada e, por isso, ficaram parados por minutos se encarando sem qualquer vontade de conversar sentindo as gotas caírem decepcionados consigo mesmo por estarem tão lentos graças a toda a bebedeira.

O barulho da chuva era alto e, depois de tanto tempo, já tinham esquecido o objetivo. Cansado de ficar parado no mesmo lugar, Pehleq começou a caminhar olhando fixamente em um ponto fazendo Lucius acompanhar seus movimentos com os olhos. Não fazia ideia do que pretendia agora e, por isso, ficou parado no mesmo lugar assistindo.

O homem cambaleava para os lados com dificuldade de mover o corpo até que do nada parou e sem razão aparente pulou em um poça jogando grande quantidade de água para cima.

A cena só deixou Lucius ainda mais confuso se perguntando se o loiro estava ficando mais bêbado sem nem precisar beber até que o viu rindo. Seu olhar embaçado o assistiu pular de novo como uma criança feliz tendo certeza que o álcool já tinha o feito perder a razão.

— O que você tá-

— Tem uma maior desse lado! – Gritou o interrompendo enquanto corria enlameado. — Vem cá!

Não havia motivos para fazer isso, também não entendeu o porquê seus pés se moveram tão instintivamente na direção do homem quando foi chamado. Não entendeu o motivo de acompanhar seu plano de pular junto e fazer toda aquela água barrenta espirrar em seus corpos manchando suas roupas e grudando seus longos cabelos com barro. E entendeu menos ainda porquê estava rindo o tempo todo com aquele homem que parecia tão familiar para ele.

No final, depois de pular em tantas poças até escorregarem caindo de costas no chão, eles finalmente se acalmaram sentindo a tontura do álcool diminuir lentamente.

— Tamo cheirando a cachorro molhado. – O moreno comentou se olhando. Estava sentado embaixo de uma árvore com o loiro deitado ao seu lado assistindo as gotas diminuírem.

— Lobo! – Gritou, o corrigindo. — Lobos molhados.

— Tanto faz, eu tô fedendo do mesmo jeito.

O loiro riu da voz ligeiramente rabugenta do rapaz coçando o olho deixando o rosto ainda mais sujo de lama.

— Eu tô cansado já... Devia ir pra casa...

— E os barris?

— Que barris? – Perguntou vendo o rosto confuso do moreno o desafiar a se lembrar. — Ah, é... Era isso que a gente tava fazendo. Cadê aquele?

A perguntou os fez quase automaticamente olhar para todos os cantos da área aberta até finalmente encontrarem, jogado embaixo de uma árvore, o barril quietinho como se estivesse se escondendo dos predadores.

O cansaço que parecia ter os dominado foi embora no mesmo instante que o captaram e como lobos correram em direção ao objeto prontos para tomar mais uma rodada do néctar amargo.

No começo, quando causaram essa bagunça perdendo os barris, a ideia era devolver o item para a adega e não se meterem em qualquer problema, mas, agora, depois de tanto tropeço desnecessário eles só conseguiam pensar em tomar um gole antes de poder voltar para casa.

O alcançaram rapidamente e ainda mais velozes tiraram a tampa. Não tinham copos ali, mas também não tinha problema. Na situação em que estavam dariam um jeito de virar o barril em suas bocas mesmo que isso só os molhasse ainda mais.

— Pra um lobo você se cansa rápido. – Limpando os lábios, Lucius comentou assistindo o loiro se deitar mais uma vez depois de beber feliz.

— Do que está falando?!

— Ué, não era você quem queria ir embora? – Lembrou dos minutos atrás quando estava quase se entregando ao sono e desistindo tudo.

— Ah... Eu tava te dando chance de achar o barril senão eu ia levar sozinho.

— Sei...

— É verdade! – Gritou, pegando o barril de volta mais uma vez. O moreno não sabia o que dizer para aquela atitude confiante que negava o óbvio, mas não estava nem um pouco incomodado com a presença. — É, eu quero ir pra casa logo. – Retomou a conversa falando ainda mais alto. — Mas também tô me divertindo aqui. Você é lobo também.

O último comentário parecia não fazer sentido nenhum com a frase, entretanto deixou claro no sorriso largo daquele homem sujo de lama um elogio ou, até, um tipo de afeto que dava chances para uma amizade.

Lucius entendeu e por isso sorriu meio sem jeito, mas totalmente honesto. Logo se virou para ele o vendo colocar o objeto no chão e deitar novamente.

— Eu nem perguntei seu nome.

— Ah... A gente tá bebendo junto no meio da chuva correndo risco de tomar um raio e você acha que isso importa?! – Escandaloso como sempre, questionou com as sobrancelhas levantadas vendo o moreno concordar.

— É... Tá, é justo.

— É isso... Lobos solitários! – Bradou se sentando fitando as árvores molhadas.

— Lobos solitários!

Lucius gritou junto contente, porém logo se calou ao ouvir o outro imitando um uivo sem dar avisos.

— O que? – Questionou e logo se virou novamente para a floresta. — Vai, tenta.

O moreno não tinha ideia de como fazer isso e mesmo que estivesse tentando disfarçar sua vergonha, Pehleq percebeu e como incentivo repetiu o som mais alto. Como resultado o maior o acompanhou fazendo seus sons desafinados ecoar pelo vazio da floresta.

• • •

— Eu tenho mesmo que usar isso?

— Se quiser entrar em casa, sim.

Sentado no banco de madeira ao lado do bar, Mike resmungava enquanto assistia Soul fechar a capa de chuva em seu pescoço. Eles nem deveriam estar ali, mas acabaram tomando essa decisão depois de encontrarem Courtney na vila sem estar acompanhada de Pehleq.

— Mas nem tá mais chovendo. – O lobo tentou mais uma vez, porém a única coisa que recebeu em resposta foi o olhar irritado do menor. — Tá bom...

Soul sabia que se o marido não tinha chegado em casa ainda então estaria em problemas, por isso resolveu trazer os lobos para acelerar sua busca.

— Soul! Soul! – Atrás dele a voz de Nikki e Rudra se aproximaram rápidas o fazendo se virar. — A gente achou ele.

— Ótimo.

— Mas... – Coçando a nuca Nikki começou sem saber como continuar.

— Tem uma coisa... – Rudra completou.

Se o loiro estivesse ferido os dois estariam em pânico nesse momento e suas vozes estariam chorosas, mas esse não era o caso. Eles pareciam mais inseguros e envergonhados do que assustados. Sem entender Soul piscou duramente antes de tomar um longo suspiro esperando para saber por qual motivo gritaria com o homem.

— Me mostra o caminho.

Não demorou para atravessarem algumas árvores e encontrar o loiro caído no meio da grama todo sujo com o cabelo endurecido pela lama desmaiado ao lado de Lucius. A visão dos dois dormindo pacificamente lado a lado era tão anormal que fez Soul congelar por alguns instantes tentando entender como raios aquilo tinha acontecido.

— Ele tá vivo, né? – Mike atrás do ruivo perguntou vendo os irmão assentirem incertos pela situação.

— Os dois vão preferir estar mortos se verem isso. – Respondeu, suspirando cansado. — Mike, Rudra, levem o Lucius para o galpão atrás do bar onde está seco. E Nikki me ajuda a levar o Pehleq pra casa.

— Tá.

— Vão direto pra casa quando vocês dois terminarem. – Alertou uma única vez os vendo assentir. — E cuidado pra não acordar ele.

Os dois pegaram pelos braços o homem dormindo como uma pedra e com calma carregaram o corpo pesado para fora dali enquanto Soul assistia tudo sem acreditar. Depois ele olhou para o marido sendo segurado por Nikki e pensou se deveria perguntar o que aconteceu ou só tentar adivinhar.

Não sabia a resposta, mas tinha certeza que iria deixa-lo do lado de fora de casa até acordar e ver o estado em que estava como castigo.

—Fim. XXIV


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Notas finais do capítulo

Eu me senti tão feliz escrevendo esse capítulo, mas ao mesmo tempo tão triste porque isso não vai voltar a acontecer a não ser que estejam bêbados de novo :(
Detalhe do que rolou com o Lucius: ele tava matando, como de costume na floresta, porém apareceu um bicho e envenenou ele com um tipo de toxina que deixa o sistema atordoado. Com isso ele já tinha ficado meio embriagado, daí decidiu ir até o bar colocar um pouco de álcool forte sobre a ferida pra ver se ajudava em alguma coisa, mas no final acabou bebendo a garrafa sozinho mesmo sabendo que não aguenta com isso. Aí acabou desse jeito.
Bom, no final, ele resolveu o problema e nem estava mais sentindo a dor, porém quando acordasse ia ter lidar com um machucado bem feio nas costas. Já Pehleq, vai ter que lidar com a ressaca e a cara feia do Soul lol.
Obrigada e amanhã tem a última ♥



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