Após o jantar em comemoração a nova etapa profissional da vida de Katherine Beckett e também ao noivado dela com o Richard Castle, os pais do jovem casal demonstraram estar com sono.

— Vamos embora, Richard? – Martha pediu.

— Boa ideia, Martha, eu estou com sono. Você também, não é, meu bem? – ela questionou o marido.

— Sim, já está tarde e eu estou mesmo com sono. – Jim confirmou.

— Eu queria ficar mais um pouco... – Castle opinou — E você, Kate?

— Eu também quero ficar, Rick. A banda só vai parar mais tarde e eu queria dançar mais um pouco.

— Ótimo! Também quero dançar com você.

— Então, fiquem, crianças. – Martha aprovava a ideia dos jovens.

— Isso mesmo, fiquem e comemorem um pouco mais o noivado de vocês. – Johanna comentou feliz.

Após os cumprimentos no momento da despedida, os mais velhos foram embora.

Assim que Castle teve certeza que seus pais tinham mesmo ido embora, ele fez um discreto sinal ao garçom, característico de quem quer pedir a conta para pagar e ir embora, e aquele gesto do Castle chamou a atenção de Kate — Hey, você não disse que queria ficar mais um pouco para dançar comigo, Rick?

— Sim, eu disse... Mas não é bem este ritmo que eu quero dançar com você... – ele sorriu com malícia e deu um selinho nos lábios dela.

Castle era muito espirituoso e Kate amava isso nele.

— Ops! Agora que eu entendi... – ela também ficou animada — Estou mesmo com muita vontade de fazer esta dança com você, Rick. – Kate deu um sorriso sensual — Então vamos para o loft, é isso?

— Resposta errada! – Castle avisou — Vamos ficar aqui no hotel. – ele piscou o olho para a noiva.

— Sério?

— Sério! No dia em que eu telefonei para o restaurante a fim de reservar esta mesa para o jantar, querida, eu também telefonei para o hotel e fiz a reserva de uma suíte para nós dois. – Castle deu uma piscada de olho de modo traquinas para ela.

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 A suíte reservada por Castle ficava no trigésimo andar do hotel e assim que chegaram, foram à varanda conferir a vista. O vento soprava forte, pois, apesar de estar uma noite linda, a temperatura já esfriava.

Kate estava de frente para a balaustrada admirando a paisagem e Castle a abraçava por trás, depositando suaves beijos, lambidas e mordidinhas no pescoço descoberto.

— Como é que minha noiva pensa em me recompensar pela demora em responder ao pedido de casamento, eihm? – ele mordiscava a orelha da noiva.

Ao ouvir aquela pergunta, Kate sorriu e girou o corpo dentro do abraço do noivo e logo o enlaçou pelo pescoço, mirando os lindos olhos azuis com um sorriso de felicidade de um jeito bem traquinas — Eu já disse o “sim”... Acho até que você nem mereceu ouvir este “sim” hoje, ouviu bem, Sr. Castle, porque você me fez sofrer com aquela preâmbulo bizarro. Você até deu muita sorte, viu, Castle, pois se eu trabalhasse na polícia, andasse armada e fosse uma detetive de homicídios, eu acho que eu teria dado um tiro no meio da sua testa... ou em um local mais tentador, pois eu fiquei muito assustada. – Kate tirou a mão direita do pescoço do noivo e a direcionou lentamente para o membro dele, apalpando-o de um jeito erótico — bem aqui.

— Ah, graças a Deus você não anda armada – ele falou num tom de alívio, e deu uma risada, e curvou levemente o corpo, simulando um gemido de dor, como se estivesse levado o tiro no local em que ela falou.

Kate continuava a fazer movimentos no membro do noivo, excitando-o — Eu não ando armada, mas você está, né, meu amor?

— Você me deixa assim, Kate. Ainda bem que ao invés de ser policial, você é medica e sabe muito bem examinar o corpo humano.

Castle a pegou pelas mãos e, a passos rápidos, a tirou da varanda, fechando a porta em seguida.

— Que tal tirarmos este seu vestido, eihm, amor? – Com olhar sedutor, Castle fez aquela proposta, já tentando abrir o zíper que havia nas costas do vestido.

Espirituosa, Kate fingiu não entender as reais intenções do seu noivo. Então, ela negou, com a intenção de afligi-lo — Tirar o vestido? Ah, não, amor... Você me disse que eu fiquei muito bem neste vestido... Falou que estava linda, blá, blá, blá... — Kate revirou os olhos, sorrindo feliz, para acentuar o tom da brincadeira.

Castle riu diante da desculpa da noiva e logo deu uma solução — Ah, sim, você, realmente, está linda neste vestido. No entanto, amor, eu prefiro você sem ele...

Sem desgrudar os olhos de Kate, Castle retirou o paletó, jogando-o sobre uma cadeira próxima. Folgou o nó da gravata e a retirou, arremessando-a para que caísse sobre o paletó.

Antes de voltar a encostar em Kate, Castle abriu os quatro primeiros botões de cima da sua camisa e também desabotoou os botões do punho, dobrando as mangas, deixando a camisa por fora da calça.

Castle abraçou Kate e a beijou lentamente, acentuando a excitação de ambos.

Ele continuou descendo o zíper do vestido e ao finalizar a tarefa, ele fez a peça descer pelas pernas dela e, ao chegar no chão, ela própria deu peqenos passos para o lado, abandonando ao peça, ficando apenas com um conjunto de calcinha e sutiã de renda preta e scarpins pretos de salto agulha.

Castle respirou fundo ao ver a imagem do corpo escultural de sua noiva e, enquanto a admirava, ele desabotoou sua camisa social completamente, tirando-a fora e a deixando de lado.

Com as duas mãos ele acariciava o rosto de Kate, descendo pelo pescoço e braços, até chegar às mãos e ao fazer isso, entrelaçou suas mãos às mãos de Kate, olhando-a com amor, paixão e muito desejo.

— Ainda custo a acreditar que você é minha, amor.

— Eu também, Rick... Às vezes eu fico pensando como foi complicado para a gente ficar junto... Tivemos que driblar todo aquele mal-entendido ridículo...

Castle envolveu seus dedos nos cabelos de Kate, mas não conseguiu desmontar o penteado e ao perceber o que ele queria, ela própria o fez com facilidade, retirando alguns grampos e logo os longos cabelos sedosos cascatearam em mechas pelos ombros e costas.

— Toda linda, meu amor!

— Você também, todo maravilhoso! Todo meu!

Com agilidade, mas sem pressa, e com os olhos fixos nos olhos do Castle, Kate tirou o cinto negro que prendia a calça do seu noivo e depois abriu o botão do cós da calça e o zíper e a empurrou pelas pernas musculosas do seu homem e ele próprio descartou a peça, assim como ela fizera com o vestido.

Castle se sentou bem no sofá ao lado deles e tirou os sapatos e as meias e assim que o fez, trouxe Kate para seu colo, deixando-a de frente a ele.

— Você é o amor da minha vida! – ele murmurou com as costas totalmente grudadas no encosto do sofá.

— Você também é o amor da minha vida, Rick.

Sobre as coxas do Castle, ala se acomodou de modo a deixar o corpo dele entre suas pernas. Passou a excitá-lo em um beijo molhado e muito sensual, com lambidas, sugadas e mordidas. Enquanto o beijava, ela o acariciava no pescoço, nos cabelos e roçava levemente seus próprios quadris sobre o membro dele que já estava volumoso embaixo de si, e isso os deixava ainda mais excitados.

— E a aluna se torna mestra! – Castle sussurrou ao ouvido dela.

— Você é um ótimo professor e eu sou uma aluna aplicada. – ele respondeu e mordiscou o lóbulo da orelha dele.

Castle pôs sua mão na parte inferior da calcinha de Kate e, afastando o tecido para o lado, passou a acaricia-la intimamente.

— Você está prontinha para mim, Kate e eu te quero tanto...

— Eu também te quero, Rick... Agora... – ela sussurrou enquanto continuava roçando sua intimidade sobre a dele.

 Ainda sentados, Castle tira o seu membro para fora da cueca e com a ajuda de Kate, consegue direcioná-lo até a entrada da intimidade dela. A ansiedade da junção era um afrodisíaco natural entre eles. — Levante um pouquinho seus quadris, amor...

Excitada, Kate acatou a orientação do noivo. Ela ergueu os quadris para facilitar o encaixe dos sexos e assim que sentiu a rigidez do membro pungente invadindo sua intimidade, ela foi aos poucos se sentando sobre ele, em movimentos de encaixe e desencaixe até que sentiu-se completamente preenchida. Neste momento os movimentos passaram a ser mais fortes e rápidos enquanto Castle forçava suas próprias ancas ao encontro de Kate, para que o membro se enterrasse completamente nela.

Enquanto se acariciavam e se preenchiam, trocavam palavras e informações excitantes, o que aumentava o ritmo e a intensidade das estocadas. O atrito entre os corpos era algo maravilhoso e depois de alguns minutos neste fantástico exercício sexual, Kate alcançou um orgasmo maravilhoso.

Com o corpo satisfeito por conta do orgasmo e as pernas trêmulas, Kate não tinha mais resistência para continuar fazendo amor naquela posição, então, como já entendiam os limites dos corpos do outro, Castle mudou de posição e a colocou deitada embaixo de si. Ergueu as pernas dela e as apoiou no ombro dele, uma de cada lado do seu pescoço, favorecendo o encaixe mais profundo. Já que ele queria alcançar o seu próprio ápice, continuou naquela tarefa excitante e maravilhosa de penetrá-la fundo e forte. O orgasmo dele não tardou a chegar e o urro másculo foi um prêmio para os ouvidos de Kate.

Ficaram abraçadinhos experimentando as sensações do prazer compartilhado. Com os corpos e as mentes satisfeitos, ficaram juntinhos no amplo sofá por alguns minutos até os corpos se acalmarem. A paz foi alcançada e cochilaram.

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Continua...