Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 72
Quebrando A Tensão.




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Luke Alvez nunca foi de rezar por motivos fúteis, mas agora, ele agradecia aos céus para a intromissão de Penelope.

Verdade seja dita, aquele encontro com Lisa havia sido um erro. A cara dela quando descobriu que ele viajava dias sem parar, de um caso para outro, já dizia o que ele precisava saber.

— Tem uma mulher excêntrica tentando chamar a sua atenção. – Lisa parecia incomodada com a presença de Penelope.

Luke se virou e a viu. Linda, loira, corpo cheio de curvas em que ele poderia se perder todos os dias. Ele tinha vontade de responder a Lisa que ela não precisaria tentar ganhar sua atenção porque ela já tinha.

— Só um minuto. – Luke se levantou, fingindo irritabilidade. – Garcia, o que faz aqui?

— Eu tentei ligar para seu telefone, mas estava desligado. – Pen estava com medo. – Então, eu rastreei você. Temos um caso.

— Sim, eu desliguei porque estava em um encontro. – Luke se impediu de sorrir. – Você quer conhecer?

— Talvez. – Penelope mordeu o lábio com medo.

— Lisa, está é Penelope. – Ele demorou seus olhos nos seios de Penelope. – Penelope, esta é Lisa.

— Muito prazer. – Lisa revirou os olhos, sabendo que provavelmente havia perdido Luke.

Quando ambos saíram, Lisa ligou para Phil perguntando porque afinal ele a apresentou a Luke se soubesse que ele estava amplamente interessado por Penelope.

O carro de Luke, no entanto, era um pequeno lugar com tensão. Penelope parecia chateada e ele sabia o motivo. Apresentar Lisa para Garcia havia feito mais mal para a colega do que ele imaginava.

— Hum, então, você me localizou apenas para o caso? – Luke decidiu puxar um assunto qualquer.

— Emily disse que era importante. – Penelope tentou esconder a voz chateada. – Eu tive que localizar você.

— Penelope, você está chateada com.… eh. Alguma coisa? – Luke parou o carro no sinal.

— Por que acha isso? – Penelope parecia ofendida e de algum jeito o deixou excitado.

— Porque desde que saímos do restaurante, parece que existe um iceberg entre a gente. – Luke a viu olhar para ela. – Eu não vou ficar chateado com você.

— Eu vou parecer estupida demais. – Pen suspirou. – Aliás, eu sou estupida. Estupida em pensar que talvez tinha uma chance com você.

— Penelope, Phil me apresentou Lisa e eu nem queria ir naquele encontro, mas eu dei uma chance. – Luke sorria conscientemente. – Olha Penelope, quem realmente eu amo, é você.

Pen ficou em silencio e com uma cara assustada. Ela não conseguia dizer nada e pensou que tal estivesse ficando louca.

Bem, talvez Luke tenha ficado, mas ela não.

Chegando a garagem do FBI, Pen literalmente correu dele. Luke sabia que ela precisaria de um tempo sozinha no elevador, mas ele queria tentar uma coisa antes de todas as esperanças acabarem.

Quando as portas se fecharam, Luke fez a jogada. Desligando a chave do elevador, Luke largou sua mochila no chão.

— Luke, precisamos ir para o trabalho. – Penelope tentou se aproximar do painel. – Luke, é sério.

— Não Garcia. Agora eu vou falar sério. – Ele retirou a bolsa dela com calma e Penelope estremeceu de emoção. – Sabe, quando eu disse que eu era louco por você eu menti. Eu sou completamente, completamente louco por você. Todos os dias vendo você nesses trajes deixando pouco para a minha pobre imaginação, tendo fantasias de você e eu numa cama, sem roupas, suados de uma hora de sexo intenso e maravilhoso. Você nem sabe o quanto eu quero te puxar para o armário do zelador e transar com você. A noite toda.

— Luke. – Penelope colocou uma mão no peito de Luke. – Por que está dizendo isso apenas agora?

— Porque eu sou um idiota e precisei ser interrompido em um encontro, com uma mulher que eu nunca amaria pela mulher que eu já tive orgasmos só de sonhar. – Luke se aproximou dela, a prendendo na parede do elevador. – Penelope, me impeça de te beijar.

— Nunca. – Ela arqueou as costas. – Eu quero que me beije.

Luke sem querer tocou no botão para ativar o elevador. Ele a beijou e a bolsa de Penelope caiu no chão. Ela passou os braços pelo pescoço de Luke e gemeu quando as mãos dele envolveram suas costas.

Emily esperava com o resto do time em frente ao elevador. Ela esperava ansiosa a chegada de Luke e Penelope para contar os desenvolvimentos do caso. Felizmente, Linda Barnes havia sido impedida de desmontar a equipe antes de começar e a equipe estava segura.

— O segurança disse que eles estavam subindo. – Emily falou para Dave. – Rossi, eu não sei o que está havendo.

— Em, eles estão bem. – JJ tentou ver pelo lado positivo. – Talvez deixando de serem idiotas e assumir o que eles sentem um pelo outro.

— Hahaha. – Reid deu uma pequena risada. – Eu acho que talvez deveríamos ter suprimentos médicos por perto.

A porta se abriu e todos pararam para ver a cena diante deles. Luke e Penelope estavam se beijando como se não tivesse amanhã. Luke tinha a mão nos seios de Penelope e Rossi decidiu dar um basta antes que a coisa ficasse mais quente.

— Com licença? – Rossi tentou não rir. – Acho que estamos satisfeitos com o show.

Os dois se separaram, Luke com batom vermelho em seus lábios e uma cara feliz. Penelope parecia ter sido pega com a mão no pote de biscoitos.

— Deus, finalmente vocês tiveram coragem. – Emily brincou. – Então, quando é o casório?

— Eu acho que vai ser logo. – Luke ganhou um olhar engraçado de Penelope. – Já perdi muito tempo com preliminares e com mulheres que não significavam nada. Quero tornar Penelope a senhora Luke Alvez e ter três filhos em até cinco anos.

— Calminha garanhão. – Tara brincou. – Três filhos em cinco anos?

— Talvez gêmeos no primeiro ano e um depois de dois anos. – Luke levou uma cotovelada de Penelope. – Imagina os nossos filhos?

— Certo, amante, mas agora temos um caso. – Emily olhou para Penelope. – Finalmente vocês deixaram de serem cabeças duras e assumiram.

— Estávamos prontos para trancar ambos no armário. – JJ confessou.

— Vocês sabem as estatísticas de separação quando um casal trabalha e dorme junto? – Reid falou. – Geralmente...

— Spencer. – Rossi deu um olhar para o amigo. – Não agora. Deixe-os se casar primeiro.

Eles deram algumas risadas e foram finalmente para o caso. Demorou uma semana e uma quase morte, mas finalmente eles voltaram para casa.

Penelope e Luke havia concordado em dormir juntos apenas depois do casamento e Luke sabia que poderia esperar. Penelope valia a pena.

Chegando em casa, Luke se ajoelhou na frente dela, de todos os amigos e desconhecidos do bar onde foram para uma bebida depois do caso.

— Há algum tempo, a ideia de me comprometer parecia muito irreal. Aí eu conheci a Penelope e meu mundo começou a fazer sentido. – Luke pegou a mão de Penelope e abriu a caixa. – Penelope Garcia, aceita ser minha para todo o sempre?

— Sim! – Penelope nem precisava pensar. – Eu quero me casar com você.

Luke colocou o anel e subiu puxando Penelope para um beijo apaixonado. Todos bateram palmas. Algumas mulheres sentiram inveja de Penelope.

Os colegas e especialmente Rossi, sentiram que agora, eles finalmente seriam felizes juntos.

Quanto a Lisa, bem, ela descobriu cedo que Luke não queria um segundo encontro. Ela havia conseguido alguém no trabalho dela, mas se sentiu incrivelmente irritada ao ver Luke pedindo Penelope em casamento, nem mesmo uma semana depois.

Deixando o bar, ela prometeu que se conseguisse, se vingaria dos dois. Não porque Luke estava com Penelope, mas porque ela se sentiu usada.


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