Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 59
Um Gênio, Uma Analista E Um Perfilador.




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Quando David Rossi se ofereceu para acompanhar Penelope e Reid em uma Comic con, ele não havia concordado em se vestir como Yoda, mas aqui ele estava vestido como ele.

Penelope estava vestida como uma fada com chapéu pontiagudo e varinha de condão com uma estrela na ponta. Reid estava vestido com uma roupa de Doctor Who. Era engraçado ver o gênio vestido com um cachecol colorido e um chapéu.

— Penelope, será que vai demorar muito? – Rossi perguntou, um pouco chateado. – Eu adoraria ir para casa, tomar um uísque e ouvir meus vinis.

—Estamos quase na hora do desfile de fantasias. – Penelope falou. – E eu preciso ir ao banheiro.

— Não demore, Kitten. – Dave olhou para Spencer. – O que foi, Reid?

— Só estou medindo quantos metros tem esse palco e se caberiam quatro mil pessoas. – Reid respondeu. – E a resposta é não.

Rossi olhou para o relógio. Faziam quinze minutos desde que Penelope fora ao banheiro, mas não voltou. Havia uma fila considerável, mas agora, não tinha ninguém.

— Reid, vem comigo. – Rossi puxou o agente. – Desculpe, senhorita, mas você viu uma loira, com curvas e vestida de fada?

— Você tem uma foto dela? – A mulher se lembrava vagamente de alguém assim.

— Aqui. – Rossi passou uma foto de Penelope em seu aniversário. – Você a viu?

— Ela foi levada por um homem para a enfermaria. – A mulher viu a confusão de Dave. – Ele disse que ela estava desmaiada dentro do banheiro e iria levar ela para a enfermaria.

— Um homem no banheiro? – Reid estava com medo. – O que está acontecendo?

— Algo está errado, Reid. – David pegou o celular e discou os números de Hotch. – Aaron, temos um problema. Acho que Garcia foi sequestrada.

Penelope acordou em um quarto de hotel, mas não era o dela. Tentando mover as mãos dela, Pen sentiu que suas mãos estavam amarrados nos braços da cadeira.

— Oi! Olá? – Penelope tentou chamar qualquer um que estivesse por lá.

— Olá, linda. – Um homem saiu de trás da cortina. – Eu estive te observando o tempo todo hoje. Eu sabia que tinha que ter você.

— E não poderia apenas se apresentado? – Penelope perguntou. – Eu quero sair daqui.

— Você não ficar aqui. – Ele montou suas pernas e Penelope sentiu à vontade de fugir. – Você é tão linda, Caroline.

— Meu nome é Penelope. – Pen tentou argumentar. – Não sou Caroline.

Ela sentiu as cordas ficarem mais fundas em seus braços e começou a lutar ainda mais. Ela só queria sair daquele inferno.

A equipe chegou e Luke sentiu uma enorme vontade de bater em alguém. Quando Hotch disse a eles que Penelope havia sido sequestrada, ele esqueceu de todas as coisas.

— Uma testemunha contou que Penelope foi vista com um homem. – Rossi começou. – Ela não parecia consciente no momento.

— Acha que ele a drogou? – JJ perguntou.

— Achamos uma seringa no lixo do banheiro. – Rossi respondeu. – Tinha sedativos potentes.

— Conseguimos uma identificação do homem que está com Pen. – Reid entregou o arquivo. – O nome dele é Christian Lacroix. Trabalhou na segurança desse evento no ano passado. A namorada dele, Caroline morreu em um acidente de carro na volta do evento vestida de fada.

— Ela se parece muito com Penelope. - Tara comentou. – Sabemos onde ele está?

— Bem, ele tem quatro quartos alugados. – Hotch deu chaves para cada time. – Vocês vão ter reforços quando forem até lá.

JJ e Reid foram para o primeiro quarto e estava vazio. Hotch e Emily levaram Rossi foram para o segundo, deixando Luke e Tara no terceiro quarto. Quando eles entraram, a cena fez Luke ficar irado.

Antes que Penelope pudesse gritar, Christian envolveu suas mãos no pescoço de Penelope, a deixando cada vez mais perto de apagar. Se ela fechasse os olhos, por um segundo apenas...

Perdendo a batalha, Penelope desmaiou. O ódio que Luke sentiu ao ver Penelope desmaiada foi tanto que Christian nem teve chance de se defender quando Luke o jogou na parede e deu quatro socos, em uma imitação de Aaron Hotchner contra Foyet.

Tara enquanto isso, checava Penelope e desamarrava o mais rápido podia.

— Luke, já chega. – Hotch retirou o agente de cima do corpo sem vida de Christian. – Ele está morto. Penelope precisa de você.

Aquelas palavras fizeram Luke sair de cima e ir ao encontro da mulher que ele amava. Ele a pegou, logo que a última fita foi desamarrada e a levou para fora de lá. Dando um olhar fulminante ao EMT que tentou ajudar ele, Luke percebeu que Penelope precisava de ajuda, mas ele se recusaria a sair do lado dela.

Felizmente, Penelope estava relativamente bem. Ela tinha uma concussão, a testa tinha um corte e sua traqueia estava machucada, fora isso, ela estava bem. E ela ficaria bem.

— A assuntos internos virá conversar com você, Luke. – Hotch se sentou ao lado dele. – Mas eles sabem que ele sequestrou Garcia e que ele matou cinco mulheres em seis meses.

— Cinco mulheres? – Luke sentiu o estomago revirar. – Pen seria a número seis?

— Achamos um diário nas coisas dele, no Hilton. – Hotch falou. – Vamos dar as famílias as conclusões que elas merecem.

— Eu preciso ficar aqui. – Luke olhou para Penelope, ainda dormindo. – Não posso sair daqui.

— E eu não estou pedindo isso. – Hotch olhou para ele. – Espero que vocês fiquem juntos, na verdade. O jeito como matou o homem que a raptou mostra isso.

Hotch então saiu, deixando Luke com Penelope. Ouvindo um barulho vindo da cama, ele se virou e viu que Penelope estava finalmente acordando. Indo muito mais perto, Luke passou a mão pelos cabelos dela.

Penelope sentiu uma paz ao sentir as caricias e quando abriu os olhos, não ficou decepcionada. Olhando nos olhos de Luke, ela sorriu ao ver que ele estava com ela.

— Luke? – Pen sussurrou. – Você está aqui comigo há quanto tempo?

— Desde que eu te resgatei. – Luke sorriu, olhando para os lábios dela. – Aqui, beba essa água.

Luke mal conseguia tirar os olhos dos lábios de Penelope enquanto ela se deliciava com a água.

— Obrigada. – Penelope sussurrou. – Ele me pegou no banheiro, eu não sabia o porquê ele fazia aquilo.

— Ei linda. – Christian entrou com Penelope no banheiro. – Vem sempre aqui?

— Sim. – Pen se afastou do homem. – Desculpe, eu preciso ir.

— Por que sempre foge de mim, Caroline? – Christian a puxou pela mão até uma cabine. – Você pode ter fugido de mim da última vez, mas agora não vai mais.

Ela percebeu que ele tinha uma seringa, mas não conseguia se mexer enquanto ele injetava nela. Os olhos dela se fecharam e o homem a levou para fora, como se ela tivesse desmaiado.

— Ele começou a me esganar. – Penelope falou. – Depois que ele se convenceu que eu não era Caroline.

— Tudo bem, eu só vou dizer algo. – Luke ficou frente a frente com Penelope. – Eu te amo, Penelope.

— Eu também. – Penelope viu Luke se aproximar e ela sabiamente capturou os lábios dele nos seus.

Assim, eles começaram a namorar. Eles não queriam saber o que o destino reservava para os dois. Era o presente que importava.


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