Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 37
O Perseguidor.




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O primeiro presente apareceu quatro dias depois que Penelope e Luke finalmente assumiram seu relacionamento. Fazia apenas quatro dias que eles haviam voltado das seis semanas que o diretor havia dado depois da morte do senhor Arranhão.

Era um par de brincos de esmeraldas e Penelope achou que eram de Luke. Quando ele explicou que não havia dado, Penelope encontrou a nota no fundo da caixa. “Você será minha. Só minha. ” Ela deixou a caixa cair e começou a chorar.

A equipe começou a se mobilizar. Luke e Matt cuidavam de Penelope. Luke estava muito preocupado com sua amada. Se esse cara fosse metade do perseguidor que se mostrava, Pen estava em mais perigos que aparentava.

— Vamos destacar Simmons com você e Luke também. – Emily disse, com Rossi do seu lado. – Penelope, vamos pegar ele.

— Certo. – Penelope estava cansada e deitou a cabeça no ombro de um Luke espumando de raiva por alguém estar atrás de sua namorada.

— A carta não tem indicação de sexo, mas é mais provável que seja um homem. – Reid começou. – 75% dos perseguidores são homens, em sua maioria ex namorados ou homens com quem você interage diariamente.

— Não dá para acreditar em quantas meninas e homens que são perseguidas o tempo todo. – JJ olhou para os brincos. – Há algo me incomodando. Por que esmeraldas?

— Verde é a cor da esperança. – Reid os pegou. – Mas parecem antigos, eu diria que é de alguma mãe ou uma avó.

— Parecem antiquados. – Tara conhecia joias. – Parecem bem conservados também.

— Alguém dará falta. – Emily entrou na sala. – O que conseguiram?

— Com certeza a frase “você será minha. Só minha” quer dizer que ele vai voltar, talvez com outro presente. – Reid falou. – Como Penelope está?

— Ela está dormindo no meu sofá. – Emily suspirou. – Se não acharmos quem fez isso, ela ficará paranoica.

Mas o caso esfriou e eles foram para três casos antes que algo acontecesse.

— Deixaram isso para você. – O segurança Andreas entregou. – Sem remetente e sem nome.

— Obrigado. – Penelope foi simpática com o homem, nem imaginado que ele era o perseguidor.

Abrindo a caixa, Penelope deixou o conteúdo cair no chão ao seu redor. Luke correu e retirou Penelope do meio de todo o conteúdo.

Eram línguas humanas. Ela sentiu vontade de desmaiar e quando Luke olhou para ela, ela apenas desmaiou.

Luke pegou Pen e a levou para o escritório de Emily. Reid e JJ cuidadosamente recolheram as línguas e as levaram para o centro forense no prédio.

Quando Penelope acordou, um olhar de Emily foi o suficiente para dizer que algo estava errado.

— As línguas eram de seis vítimas nossas. – Emily entregou os arquivos. – San José, Califórnia.

As moças nas fotos eram as prostitutas mortas por John Curtis e Sam Russel. Penelope agora sabia que era com ela o problema.

— Ele foi até San José para recuperar as línguas, quer dizer, roubar. – Reid começou. – Penelope foi ativa naquele caso, ela atraiu Curtis, mas ele foi morto por injeção letal há quatro meses.

— E Sam Russel? – JJ perguntou, se lembrando do M.O dos dois. – Onde ele está?

— Morto há dois anos. – Rossi respondeu. – Eu levei Penelope para a execução. Ela precisava fechar essa parte.

— Eu tenho más notícias. – Emily viu como todos suspiraram. – Temos um caso, mas Simmons vai ficar com Pen. Precisamos de você, Luke.

— Eu vou voltar. – Luke beijou Pen, que ficou com Matt ao seu lado. – Por favor, cuide dela.

— Estarei como uma sombra. – Matt viu Penelope suspirar e foi para o lado dela. – Tudo bem? Precisa de alguma coisa?

— Eu apreciaria se você me buscasse uma comida. – Penelope sabia que ficaria bem. – Matt, por favor, eu vou ficar aqui, vou estar bem.

Depois de ponderar muito, Matt assentiu e foi buscar a comida de Pen. Nem cinco minutos, ela recebeu um alerta de seu carro e precisava tomar coragem para ir até o estacionamento. Indo até o guarda, não sabendo que ele era o perseguidor, ela perguntou se ele a levaria até o carro.

— Obrigado, Andreas. – Penelope pegou a chave. – Eu sei que Luke ficaria apavorado se eu fosse sozinha até o carro.

— Sim, e com o seu perseguidor a solta, melhor não arriscar. – Andreas a vir gelar. – Deve ter sido difícil receber as línguas.

— Como disse? – Penelope perguntou, girando e abrindo a porta mais rápido.

Agora era um bom dia para ter Esther de volta.

— Você nunca me agradeceu pelos brincos. – Andreas a encurralou na porta do carro. – Me diga, ele te dá presentes assim?

Penelope conseguir acertar um tapa e entrou no carro, tentando de tudo para fechar a porta, mas foi puxada para fora do carro por Andreas e jogada no chão, lutando por suas chaves.

— Não lute comigo. – Andreas a arrastou para fora de debaixo de seu carro. – Sua vagabunda.

— Me solta!!!! – Penelope gritou a plenos pulmões. – Socorro!!

Matt estava entrando e viu Penelope lutando. Ele tentou correr até ela, mas ela correu para longe.

Penelope conseguiu recuperar suas chaves, e usou uma com bordas afiadas para cortar o rosto do homem. Ela deu outro chute e correu.

Incapacitando o homem com a arma de choque, Matt o algemou e foi atrás de Penelope. Ela estava nervosa demais e não ouviria.

Descendo as escadas com rapidez, ela tentou abrir uma porta, à medida que passos rápidos desciam a escadas. Ela perdeu as forças quando mais precisa e afundou no chão.

Matt viu Penelope encostada a parede, chorando com medo.

— Por favor, não me machuque. – Penelope implorou quando viu a figura de arma em punho.

— Penelope. – Matt guardou a arma e com cuidado se aproximou de Penelope. – Está tudo bem.

— Matt, eu estou com medo. – Penelope abraçou o colega e logo viu Luke vindo em sua direção.

— Pen. – Ele a abraçou, enquanto Matt ficou com Emily e Rossi. – Meu Deus, eu morri de medo.

— Você deveria estar em New York. – Ela não estava reclamando. – Mas estou feliz que esteja aqui.

— O caso era uma isca. – Luke acariciou suas costas. – Nós sabíamos que era ele há duas semanas.

— Venha, Penelope, você precisa ser examinada. – Emily ajudou Pen com Rossi e Matt. – Pen, você está bem?

— Deixa comigo. – Luke a pegou em estilo noiva. – Adoro te carregar desse jeito.

— E eu adoro quando você me carrega. – Penelope viu os olhos rolarem em Emily. – Desculpa chefe.

— Arranjem um quarto. – Rossi falou alto.

Todos eles riram. Chegando na garagem viram Andreas sendo algemado e levado para a viatura com um curativo grande na bochecha.

— Uma chave pode virar uma arma letal na mão de Penelope. – Reid sorriu para a amiga. – Nunca deixe que eu te provoque.

— Nunca, querido. – Penelope bocejou. – Acho que eu poderia dormir.

— Vão para casa. – Emily riu. – E descansem.

Luke fez isso e colocou Penelope no banco do carona. Ela estava dormindo logo que saíram do estacionamento. Ele a colocou na cama, se deitou com ela e desligou a luz.

Finalmente encontrando a paz que precisavam para dormir.


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