Escola Cristano escrita por Sanyago


Capítulo 2
A formatura vem aí!


Notas iniciais do capítulo

Pedro, Kevin, Stanley e Lucas decidem os rumos para o final do ano e a festa pós formatura. A maioria deles estava desanimado com o pouco dinheiro que seria colocado para o auxílio da formatura e da festa. Embora Pedro e Lucas tivessem uma certa esperança.



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A maioria dos alunos da escola fica no pátio nesse horário, já que era o intervalo que vai das 08h45h até as 09h00h. Depois disso, as aulas começavam novamente e iam até mais ou menos 13h00h da tarde. Enquanto alguns ficavam no pátio central da escola como Stanley (lendo:” O Banquete" de Platão), outros perpassavam no pátio do corredor do fundamental, entre a quinta e oitava série. Além do pequeno corredor do ensino médio, que geralmente é abrigado por garotos e garotas que estão namorando ou usando drogas (algumas delas ilícitas).

E por fim, no corredor central, temos em frente a ele um “salão de esportes”, que se consiste em um campo de futsal, só que mais sujo e com foco de dengue, devido à chuva dos finais de semana e o pequeno estádio estar com buracos e latrinas em cima, que fazem com que a chuva caia. O salão sempre foi tarefa de limpeza dos estudantes que a usavam, em tese. Mas a infraestrutura era de manutenção da administração, que não tinha dinheiro para reformas naquele momento.

O estádio em si era bonitinho, tirando as cores desbotadas das paredes e as traves um pouco enferrujadas na parte inferior. As cestas de basquetes eram bem bonitas, poucos treinavam basquete, não era um aspecto cultural esportivo muito acentuado no interior do Rio. Quem mais frequenta o estádio são garotos, que quase por regra jogavam futsal, o que provocara senta irritação pelas garotas que não jogavam fustal ou mesmo que queriam jogar, mas mal tocavam pra elas.  

Lucas estava no campo jogando com seus amigos; e Kevin estudando um pouco no mesmo pátio que Stanley.

— Passa a bola, desgraça! – Disse Lucas, berrando em um tom que poderia ser ouvido fora da escola. – Se encontrava no meio da área, esperando o escanteio a ser cobrado. Pelo fato dele ser alto, a marcação era dupla nele, alguns puxando a camisa dentro da área e outros pressionando o cotovelo nas costas do adversário. - Mano, você quer me levar pra casa? Larga minha camisa! – O garoto não largava Lucas. Aliás, mais de seis garotos em uma área até menor pra quem pratica futebol de salão.

— É... Sei como é. Sua mãe também tem essa mania. – Lucas o provocou. O garoto ao seu lado, bem mais baixo que Lucas, da estatura de Pedro, o fulminou com o olhar

    Tarde demais! Assim que ele processou o que Lucas falara, o mesmo aproveitara pra se antecipar e pular alto suficientemente para alcançar a bola e acertar o ângulo esquerdo do gol.

— HA! Aqui é centro avante, parceiro! – Tirou a camisa no momento e saiu correndo comemorando: “Aí, era isso que você queria ver, né? Eu sem camisa?!”.

— Vai se foder, babaca! – Disse o jovem irritado.

Lucas saíra correndo, suado, com uma bermuda preta, as meias eram pequenas, mas colocava-a quase ao joelho, para ser semelhante as meias dos jogadores. 

     Enquanto isso, ainda na região do pátio central, Stanley estava concentrado no livro, sentado em uma cadeira plástica branca. Kevin veio correndo e se posicionou perto dele. – EI! – Dando um grito para assustá-lo.

— Ah, tudo bom, Kevin? O que quer? – Ele não parecera surpreso e nem assustado com a chegada de Kevin.

— Você não tem graça sabia?

— Não mesmo! Sou chatão. Então, alguma novidade?

— Não exatamente!  - Olhou para o céu como se estivesse pensativo. - É que eu queria saber se você poderia me ajudar?

— Hm, com o que?

— É que terei prova de uma dependência que levei no ano passado sobre a matéria de história, lembra?

— Deixa eu adivinhar o óbvio, a prova é hoje e você não estudou, certo? 

Logo após a pergunta, Kevin respondeu rapidamente - A matéria é sobre o final da fase do Brasil colônia. A professora é a tal Lucia.

— Ah, então não se preocupe tanto, a prova dela sempre é de múltipla escolha! Ela tem costume de cobrar mais as tentativas de revoluções e revoltas mais relevantes, porque ela acha que é um bom treinamento para os vestibulares. Você só precisa lembrar-se dos fatos mais importantes. Primeiro, pegue uma folha e uma caneta que irei te dizer! – Não precisou dizer duas vezes, Kevin deu as costas e começou a procurar pessoas que estudavam no pátio.

Logo perto do pequeno jardim que ficara no centro do pátio, na beirada, havia uma parte de cimento em volta do jardim, escrito: “Não pise aqui!”. A frente, um banco onde tinha uma garota escrevendo e conversando com suas amigas. Kevin, desesperado porque a prova seria daqui a alguns minutos, foi correndo e pegou o caderno da menina como um louco.

— Cara, que porra é essa? - A menina disse no reflexo. O mesmo respondeu: “Desculpe, estou precisando de uma folha!”.

Mas antes que ela dissesse sim ou não, já tinha tirado a folha, porém, acabou rasgando sem querer a folha que a menina estava escrevendo, que tinha um rascunho de um relatório sobre a palestra da semana passada na sua turma. Ainda por cima, pegou a caneta que estava na mão da garota.

Não conseguiu nem o xingar, pois no mesmo tempo em que ainda estava absorvendo o que estava acontecendo, ele saiu correndo, deixando o caderno cair e voltou para o canto com uma pilastra verde onde Stanley se localizava. Stan viu tudo, a distância do jardim para as pilastras do corredor esquerdo era de dez a dezessete passos. A menina ficou olhando pra folha rasgada, a vontade de esganá-lo era grande, mas a de chorar era maior.  

— Então, está aqui, pode falar! – Entregou ao Stan, porém a semelhança da perplexidade esboçada no rosto da garota era igual à dele.

— Ah... Bem, enfim. – Ele respirou fundo e recuperou a lucidez - Presta atenção, se eu falo sobre revoltas no âmbito social, o que vêm na sua cabeça?

— Acho que... Ah, lembrei! Inconfidência mineira!

— Pois é!  Mas presta atenção, ela não teve um grande apoio social, em detrimento da própria revolta pertencer a um público restrito de classe média que se cansaram dos impostos referentes ao ouro. A inconfidência foi uma das maiores revoltas, ela aconteceu devido ao ouro que “pertencia” a Minas; Os portugueses cobravam impostos exorbitantes em parte do ouro que era encontrado.

Acaso Stanley já falara irlandês para Kevin, que se perdeu totalmente, olhando as garotas do segundo ano passarem de short curto.

— O ouro não é uma fonte renovável, com o tempo, começou a ficar escasso, levando aos portugueses cobrarem mais e mais impostos. – Continuara o garoto. - Existiram alguns tipos de impostos, dentre eles: O imposto quinto. Que, basicamente, visava 20% do outro extraído dos brasileiros. E, por último, mas não menos importante, a derrama: que foi gerada exatamente por causa da escassez do ouro. Com essa exploração, acabou levando certos questionamentos, que infestaram revoltas, e essa que você falou também. Ela aconteceu na mesma época que a revolução francesa, em 1789, então não teve nenhuma inspiração. Embora os preceitos iluministas já tivessem em voga em certos grupos intelectuais em alguns lugares, mas não me lembro se, por exemplo, eles já sabiam o que aconteceu na revolução americana em 1776. Conseguiu anotar?

— Mais ou menos, mas acho que só isso não é o suficiente! – Se sentira satisfeito pela explicação do amigo um pouco mais "nerd que ele, todavia, boa parte de tudo dito, entrou por um ouvido e saiu pelo outro.

— Como disse, ela prepara os alunos para o vestibular, então vai ter questões que você poderá usar puro raciocínio lógico e interpretação de texto. Você é bom nessas coisas, acho que nem precisa do que falei! – Disse Stanley relutante e voltando para o livro.

— AH, preciso sim! – deu uma pequena risada e concluiu: Mas enfim, deu para ajudar, agora eu sei que aconteceu na mesma época que a revolução francesa e mais algumas bobagens...

Um louco, branco, um pouco amarelado, sem camisa e de quase um metro e oitenta aparece perto da pilastra, gritando – EAE, SEUS PUTOS!

Agora sim Stanley se assustou. O livro caiu no chão, ele dera uma tremida no braço, mas logo fulminou Lucas com o olhar.

— Engraçadão você, hein?

— Hehe – Continuou. – Do que estão falando?

— Não é da sua conta, vai se ferrar! – Respondeu Lucas.

— Nossa, que raiva é essa? – Lucas fizera uma pergunta retórica, pois ele esboçava um sorriso quando falara isso, já que sabia do que se tratava.

— Você sabe muito bem do que estou falando – Cruzou os braços e continuou falando: Cara, o professor me deu um esporro do cacete na sala e por culpa sua!

— E o que você acha que eu poderia fazer? Eu só ri, assim como todo mundo da sala. – Disse Lucas para Kevin agora sem sarcasmo.  

— Dessa vez, concordo com o Lucas. O que ele ia fazer? – Perguntou Stanley, ainda se recuperando do susto.  Kevin não soube responder, mas, na realidade, não ligava muito com o que aconteceu. Quando eles iam começar outra discussão qualquer, Kevin decidiu perguntar: “Espera, onde está o Pedro?”.

— Será que é possível alguém estar atrasado para o intervalo?! – Disse Stanley cruzando a perna enquanto lia. - Temos que conversar sobre o apartamento, não lembra? 

Um barulho de uma pessoa correndo e esbarrando em pessoas começou a ficar mais próximo, até que parou na frente dos três; Stanley quase tivera um infarto novamente, e mais uma vez o livro caíra, agora amaçando a contra capa toda, e sujando boa parte das folhas na parte de cima. Os outros dois já esperavam. Suado, exausto, levando as suas mãos aos joelhos, demonstrando mais uma vez cansaço, igualmente como da outra vez.

— Desculpe, eu sei que vocês tinham falado ontem pra eu dormir cedo se não iria me atrasar! – ainda ofegante.

— Me diz, com sinceridade, por que você chega sempre atrasado na escola? – Perguntou Kevin. Lucas fitou Pedro. Stanley continuava inconformado, pegou o livro nas mãos, vendo o estrago e a “orelha de burro” na contra capa.  

— Bem, ontem eu não estava conseguindo dormir então deci... – Todos pediram pra ele se calar.

— Tanta gente precisando do dom da fala, hein, Pedro? – Disse Kevin, rindo um pouco junto com Lucas, lembrando-se da explicação dele na sala.

— Okay! Eu nem queria saber sobre isso, quero entender o planejamento de vocês pra festa de formatura.  – Disse Pedro, agora mais calmo. Eles olharam como se não entendessem bem o propósito da pergunta, então Stanley falou: “Como assim planejamento”? 

— Não me diga que vocês não vão fazer nada? – Perguntou Pedro surpreso.  

— Eu quero saber se os engraçadinhos aí irão me pagar um exame cardíaco e um livro novo pra mim. – Respondeu Stanley já em outro mundo, colocando o livro em direção ao sol escaldante que fazia após as nove. - Tenho um preparativo incrível, veja só: Eu vou alugar a beca, comprar um tênis novo e assistir a formatura esperando meu nome, depois vou pra minha casa! Gostou do planejamento?   

—  Putz, Pedro está certo! - Continuou Lucas. - Estamos falando da última festa da escola!

— Eu vou comprar uma beca, vou esperar chamarem meu nome e aí vou pra casa! Nem ligo pra festa pós-formatura!

— Vai à merda! Vai me dizer que as “menininhas” aí não vão arranjar algo pra fazer na formatura, esqueceu que é uma espécie de baile?

— Não! Não é um baile, você não está numa escola americana, aqui é Brasil e isso é uma escola pública. O máximo que vai ter é uma porra de um alto falante de 2005, tocando músicas do celular de alguém que só escuta funk. Volta e meia, vai ter música eletrônica e o pessoal vai ficar parado olhando um pro outro com cara de ânus. - Disse Stanley, agora olhando para os três enquanto o sol batia forte em seu rosto, mostrando o quanto seu cabelo era escuro de cor quase ofuscante, mesmo na luz mais intensa. Contrastava com sua pele branca como um giz. 

— Então, eu odeio ser tão pessimista, mas Stan está certo! - Continuou Kevin - Não adianta, acho que a nossa festa vai ser a mais acabada de todas; O estado não tá conseguindo pagar nem a festa, a gente que vai ter de meter a cara pra poder fazer.

— E do jeito que o pessoal que está se formando é unido - Stanley fez uma pausa, relutante. -, acredito que vai ter briga até pra decidir pano de mesa.  

— Vocês são muito pessimistas. Afirmou Pedro. - Gente, aparentemente o pessoal deve tá se reunindo para poder fazer algo mais simbólico; eu vi uns garotos já pintando as coisas para decoração.

— Não, eles só estavam pichando o muro, tanto que o professor Nicholas, o seu carrasco, chamou a diretora porque escreveram “TCP” em tudo!

— Calma! – Afirmou Lucas. – Tenho uma ideia! Eu faço parte de um grupo beneficente aqui da esco... – Fora interrompido.

— Espera... Você faz parte de um grupo beneficente?

— Kevin, vai se foder e me deixa terminar.  – Prosseguiu. - Vocês lembram que eu fico mais um tempo na escola, sabe? Dizendo que estou fazendo “obra de caridade” aqui na “GSMV”?

— Pensei que era GlAAP! – Respondeu Pedro.

(A GLAAP é uma instituição do município, que visa ajudar pessoas que tem pouco dinheiro e vivem na miséria. A sigla verdadeira é G-L-A-P-P, que significa, basicamente, “grupo de levantamento de alimentos para pobres”. Porém, todos que participam desse grupo sabem que o nome só serve de fachada, já que as bolsas de alimentos são guardadas com drogas. Portanto, são infiltrados de algum grupo ativista ou usuário de drogas ilícitas, usufruindo da má fiscalização e assistência de programas sociais. Esse é o principal motivo para Lucas brincar com a sigla e transformar numa nova, chamada GSMV, que significa: “Grupo de sustentação de maconheiro vagabundo”).   

— Eu nunca fui desse grupo. Na verdade, eu e um pessoal da outra sala estamos nos reunindo para decidir o que fazer na festa! – Respondeu Lucas empolgado. - Todos acharam bem interessante a ideia de fazer uma “vaquinha”, mas então Stanley fechou os olhos como um japonês e disse:

— Beleza, mas como vocês vão conseguir dinheiro suficiente até o final do ano?

— Eu já tenho uma ideia! Logo vocês saberão... – Eles se entreolharam, não tinham ganhado esperança pela fala de Lucas, ficaram até mais preocupados.

— E então, Pedro?

— E então o que?

— Já que vai ser uma festa, eu acho que você vai querer tirar o atraso, certo? - Logo após isso, Pedro fez uma cara de quem não suportaria entrar nesse assunto mais uma vez; Todos os dias Lucas perguntava a mesma coisa, talvez pelo fato de nunca ter visto conversando com menina alguma.

— Eu já imagino o que vocês vão perguntar!  – Reafirmou Pedro, que não teve tempo de pensar.

— Então por que ao invés de você dar explicações, você não decide agir? Eu não entendo esse seu retardamento para falar com garotas, você não vai conversar em aramaico, não é um ser de outro planeta ou algo do gênero, relaxa! – Afirmou Kevin, colocando as mãos no ombro de Pedro.

— Estou calmo, só que eu não preciso de todo esse sermão. Eu já disse, eu posso chegar numa garota sim, só que no momento, eu não me interesso por ninguém! – Afirmou Pedro.

— Dessa vez eu estou com o Pedro! – Continuou Stanley - Eu não acho que ele deva ficar com alguém por pressão. Quando aparecer alguém legal e que agrade aos seus padrões, ele vai querer conhecer e se relacionar, pronto! - Pedro agradecera pelo comentário.

    Já não lhe restava paciência ou fôlego pra explicar sobre sua vida pessoal.  E, como de costume, estava suando feito uma criança que jogou futebol por quatro horas sem intervalo. Parecia que Pedro tinha saído de um rolo compressor, não que antes fora lá essas coisas. Seus cabelos cacheados e despontados se permeavam alvoroçados, e com gotas de suor escorrendo nas pontas dos fios capilares.

Acabou se lembrando de que tinha aula no intervalo do cursinho que havia na escola (Isso era uma iniciativa privada, regulada pelo governo, onde a turma se consistia apenas de 10 alunos). 

— Stan, são que horas?

Ele colocou o livro na perna e tirou o celular do bolso de sua calça azul marinho com uma listra branca horizontal e branca. Olhou para Pedro e disse: estou sem bateria! – Kevin estava com um relógio de pulso e disse: faltam seis minutos para o fim do intervalo!

Pedro olhou como se algo muito ruim estivesse prestes a acontecer.

— Tenho que correr! – Foi tão rápido que passara por três pessoas no corredor derrubando uma delas com tudo, e resvalando no caderno segurado por um garoto de óculos quadrados e cara de bobo.

— Não entendi! Pra que essa correria toda de novo? – Perguntou-se Lucas confuso.

— Irei lhe contar um segredo: Ele está atrasado para alguma coisa, pra variar! – Respondeu Stanley, voltando a ler.  Faltava pouco tempo para o sinal tocar e então logo se levantou da cadeira, e disse - Não se esqueçam do nosso segredo hein? - Kevin e Lucas se entreolharam, depois viraram para Stanley e Perguntaram juntamente que segredo?

— A prova... O apartamento. Lembram?  - Os dois lembraram no mesmo instante.

— Cara, depois a gente vê isso eu tenho que corre... – Uma sombra apareceu atrás de Kevin, era a garota que tinha tido o trabalho rasgado. Ela tinha um rabo de cavalo castanho claro, Kevin se virou e tomou um susto. A menina pegou a caneta da mão dele, Lucas não estava entendendo o que acontecia, mas logo riu, pois a menina deu um chute nas partes intimas de Kevin e saiu andando, com os olhos inchados de choro e de raiva.

— Hahaha, depois reclama de Kevin! – Respondeu Lucas.

Kevin foi para sala, cambaleando, com a mão no testículo e com a cara toda fuxicada de dor. Stanley foi junto, rindo.

— EI! Por que a pressa? Vão disputar corrida com Pedro por acaso? - Perguntou Lucas.

— Prova de matemática... Você esqueceu? – Visto a reação de clara surpresa de Lucas, um sorriso permeou suas expressões faciais. Ah, a boa e velha risada da desgraça alheia.

— AH, porra! 


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Notas finais do capítulo

Obrigado pela leitura! Gostaria que vocês deixassem suas considerações sobre o capítulo e suas observações sobre a história. Abraço!



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