O sorriso da minha estrela escrita por Fanny Tanlakian


Capítulo 1
Garota do café


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, bom eu sempre gostei de Gravity Falls e já li muitas fanfic sobre este desenho maravilhoso. Mas nunca me arrisquei numa fanfic, até agora apenas escrevia histórias originais então espero que gostem :)



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Mabel pedia para o cliente esperar enquanto pegava a cafeteira, suspirava cansada os raios solares ja indicava o entardecer. Leva o pedido da mesa 6 quando sua amiga no caixa a chama, curiosa vai até lá. Pacífica era uma loira muito atraente sempre estava estilosa mesmo trabalhando num lugar daquele, com seu perfume marcante sorria encantadora.

Ela coloca uma mecha atrás da orelha e vê a outra guardar algumas notas na caixa registradora, o dono era exigente com o emprego nunca admitiria duas funcionárias ficarem de conversinha.

— Ei você está livre hoje a noite?

— Hã ........ porque?

— Que tal irmos numa festa sei la, se divertir, nós somente trabalhamos, trabalhamos e trabalhamos. Precisamos conhecer uns gatinhos nos distrair.

— Ah isso seria ótimo! Mas meu tivô pediu ajuda com a cabana do mistério ele está bem sozinho desde que seu irmão saiu pelo mundo para procurar aventuras.

— Nunca entendi porque ele também não foi - disse a loira.

— Meu tivô é orgulhoso não esquece a briguinhas toscas deles do passado.

— Ah mas você pode ajudá-lo amanhã.

— Humm ... ta bom, porém darei uma passada lá e depois vamos.

— É assim que se fala amiga!

As duas voltam para suas funções, mesmo com várias tarefas ela gostava daquela cidade, antes de Dipper ir embora eles desbravavam grandes aventuras por aquelas redondezas. Agora o nerd provavelmente estaria preso numa sala cheio de livros, nunca entenderia o irmão, trocar todo as maravilhas de Gravity Falls por........ não podia critica-lo afinal estava indo atrás do futuro dele, quanto a garota estava ali passando pano num chão que iria se sujar amanhã, ver os mesmos rostos e reclamações.

Após mais duas horas encerra seu expediente solta outro suspiro precisava retirar esse ar melancólico de si, decidiu colocar uma música enquanto fechava a loja e guardava as coisas. Cantava dançando, qualquer que visse com certeza daria muita risada. 

Percebe um homem batendo na porta de vidro parecia impaciente, ela fecha a cara. Tinha uma placa vermelha bem evidente de ''fechado'' mesmo assim com toda educação iria dizer para ele voltar amanhã contudo este entra e senta numa mesa. 

Chocada com a cara de pau do desconhecido resolve se impor mas apenas recebe uma ordem para fazer um café. Mabel bate no balcão dizendo que a loja não atendia mais naquele dia. 

Ele revira os olhos parecia entediado então sai da mesma forma misteriosa que veio. Quando finalmente se viu sozinha respira fundo religando a música para terminar seus afazeres.

O caminho até a cabana dos mistérios dura alguns minutos, encontra o tivô Stan dormindo no sofá segurando um refrigerante. Ela riu e o deixou ali, foi para seu quarto tira algumas roupas do guarda roupa, seus suéteres estavam numa fase que precisavam ser trocados afinal crescera, não era mais criança.

Depois de pronta escreve um breve bilhete num papel adesivo colado na televisão para seu parente ver quando acordasse. Sai contente Pacífica estava certa precisava se divertir, andando entre as altas árvores sentia uma estranha segurança, quem fosse de fora nunca se arriscaria naquela floresta mas ela gostava do lugar.

Escuta uns estralos tinha alguém a perseguindo, um frio na barriga envolve ela iria gritar quando uma pessoa cai próximo a mulher. Se aproxima vendo o homem loiro desacordado mexe nele com um graveto afinal vai saber se não é algum lunático. Sem resposta Mabel decidi trazer para sua casa, caso acontecesse algo pelo menos poderia pedir ajuda.

— Ei você porque não acorda?

— Garota do c-café - gagueja ele.

— Como?

Então percebeu que era o mesmo desconhecido da loja. Ouve barulhos Stan deveria ter acordado, iria grita-lo mas é impedida, surpreendente não estava mais na varanda agora se via no seu quarto. Olhou para ele intrigada o loiro tinha olhos estranhamente amarelos brilhantes.

— Mantenha segredo enquanto eu estiver aqui.

— O que ?! Está na minha casa e quer ficar escondido? Mas quem é você afinal?!

Ele da uma risada baixa porém a deixou arrepiada.

— Bill Cipher.

                      ........

A manhã dava os primeiros sinais ela não dormiu nada queria apenas descobrir quem era ele. O loiro vestia outra roupa mesmo não levando nenhum bagagem consigo, se vestia de uma maneira diferente, era muito formal. Com um terno amarelo e botões pretos além da cartola também escura.

— O que fazia na floresta? - perguntou Mabel.

— Estava vindo de outra dimensão.

— Porque me zoa assim?

— Não estou, falo sério.

— Olha sei que meu tivô mexe com umas coisas esquisitas mas é tudo mentira ok, não precisa ter essa pose toda.

— Você é engraçada.

— Como assim?

— Humanos geralmente são bem tediosos mas você parece ser interessante.

— Nós humanos? - falou ela estranhando como o homem se referiu como se não pertencesse a humanidade também.

— Me diz garotinha que ano é esse?

— Hã..... 2019.

— Século vinte um, caramba demorei tanto tempo assim. Preciso andar e conhecer esse novo mundo. 

— Ótimo ja vai.

Bill solta uma gargalhada alta e depois some num estralo, surpresa corre para o andar debaixo seu tivô comia cereais lendo jornal.

— Bom dia Mabel.

— Ah........ bom dia. Escuta tivô você ja ouviu falar  de alguma coisa esquisita que mora naquela floresta?

— Meu irmão dizia ter muita coisa lá, até você e Dipper procuravam esse tipo de estranhezas. 

— É mas..... ah esquece ja estou indo trabalhar - diz correndo apenas ouvindo um até mais de Stan.

                         ....

No trabalho recebe um olhar fulminante da amiga tinha até esquecido que não tinha ido. Tenta argumentar, no início a loira até fica de cara fechada mas depois sorri perdoando Mabel, as duas se abraçam e vão para suas tarefas. 

Quando servia panquecas a um casal vê Bill entrar tranquilo, este se senta e folhea o cardápio mas no fim pede apenas um café. Ela se aproxima emburrada aquele cara era perigoso algo dizia isso a mulher. 

— Nem adianta olhar assim, você me chamou.

— Eu?!

— Sim você tem a marca da estrela.

— Marca do que ?

— É surda agora? 

— Olha como fala comigo hein!

— No seu pescoço - diz ele colocando alguns fios castanhos para trás revelando o sinal com forma semelhante a uma estrela.

Os dedos do homem provocaram arrepios nela porém não foi algo ruim, isso a deixou cismada.

— Quer dizer nada é uma marca de nascença.

— Não querida estrelinha é muito mais - diz ele sorrindo sombriamente.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;)