Depois do Orgulho e Preconceito escrita por MissLuana


Capítulo 4
Capítulo 4 - O casamento




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Elizabeth acordou com um feixe de sol em seu rosto, ela se lembrou que este era o dia de seu casamento. Ao olhar pelo quarto pode ver seu vestido pendurado próximo a sua cama e seu baú de pertences próximos a ele. Sentia-se feliz, pois dentro de poucas horas estaria casada com o homem que julgava ser mais digno e amoroso de todo o mundo. E antes de levantar escutou alguém batendo em sua porta.

— Lizzy, já esta acordada minha irmã? Era a voz de Jane.

— Estou sim Jane, pode entrar.

Jane carregava uma travessa com o desjejum de Lizzy e já estava devidamente arrumada para o casamento.

— Creio que dormi mais do que devia, veja você já esta arrumada e linda, disse Elizabeth.

— Você ainda tem muito tempo, acordei mais cedo, pois queria te ajudar a arrumar. Você ficou comigo a todo tempo antes do meu casamento e gostaria de retribuir isso. Eu ainda não vi seu vestido, Lizzy.

Enquanto Lizzy tomava seu desjejum, Jane vislumbrava o vestido de Elizabeth. Era um vestido liso de seda branca, com detalhe de renda nos punhos e na gola, apesar de ser um vestido sem muitos detalhes, era muito elegante.

Após o banho, Lizzy teve ajuda de uma criada para arrumar seu cabelo enquanto recebia toda a atenção de Jane, pouco tempo depois ela já estava com o vestido e o véu.

— Lizzy, você é a noiva mais linda que eu já vi, seu vestido tem um caimento perfeito, você esta deslumbrante. Tudo combina com você, o véu, o buquê. Vou chamar a mamãe e as meninas.

Jane saiu apressada do quarto e Elizabeth se olhava no espelho. Ela sempre achou que não se casaria, que viveria para cuidar dos filhos de Jane, achava todos os bordados e anáguas de vestidos de noivas super exagerados, mas agora ela estava linda e sentia que não poderia ser diferente, se não fosse com o Darcy, não se casaria com mais ninguém.

Após alguns minutos Jane retorna com sua mãe, suas irmãs e seu pai. Todos ficam boquiabertos com a beleza de Elizabeth. O Sr. Bennet deixa cair algumas lágrimas quando vê a filha vestida de noiva, sem sombra de dúvidas, Lizzy sempre foi a sua preferida.

— Lizzy, minha amada Lizzy, você esta tão elegante, você combina com Pemberley. Quando vi o seu vestido achei ele muito simples, mas vendo você vestida nele acho que é o vestido mais lindo que já vi, disse a Sra. Bennet.

— Você está linda, minha filha. Darcy será o homem mais feliz do mundo, pois terá ao seu lado uma mulher forte, inteligente e bela disse o Sr. Bennet.

Após alguns minutos de admiração a Sra. Bennet fez com que todas as filhas descessem, pois já estava na hora da cerimônia. Lizzy desceu por último, acompanhada de seu pai.

O casamento aconteceu em uma pequena capela em Pemberley que estava decorada com flores brancas e amarelas, destacando o sol da manhã. Tudo era delicado e requintado. O caminho da casa até a capela foi decorado com flores e Lizzy se sentiu feliz ao fazer uma pequena caminhada de braços dados com o pai até a capela. Aquele era o momento deles.

Apesar de tudo estar lindo, Lizzy tremia de nervoso, seu pai tentava acalmá-la em vão. Quando Lizzy entrou na capela todos se levantaram, mas ela só tinha olhos para Darcy, que estava no altar em um elegante traje preto, com uma postura divina e um sorriso nos lábios. O Sr. Bennet conduziu a filha até Darcy e com lagrimas nos olhos de felicidade entregou a mão da filha para seu noivo.

— Lizzy, você é... é a mulher mais linda que eu conheço, não tenho palavras para agradecer por ter você como minha esposa sussurrou Darcy.

A cerimônia se conduziu com a troca de votos entre os noivos e alguns textos longos narrados pelo pároco, ao término um banquete foi servido nos jardins de Pemberley.

— Meu amado, eu posso dizer que neste momento sou a mulher mais feliz do mundo, te amo e sempre te amarei disse Lizzy para Darcy enquanto aguardavam os convidados chegarem para cumprimentá-los.

— Ó minha Lizzy, como é bom ouvir isso, eu te amo tão profundamente. Quando a vi entrar na igreja tive completa certeza que eu era o homem mais sortudo do mundo, você é o ser mais belo que eu já vi e nunca vou me cansar de te dizer isso.

Elizabeth sorriu, pois lembrará da primeira vez que viu Darcy e como ele desdenhou de sua aparência.

Uma fila de convidados se formará para cumprimentar os noivos: os Gardiner, os Bennet, os Bingley, Georgiana, a Srta. Bingley, coronel Fitzwillian, os Collins entre muitos outros convidados.

Após os cumprimentos e o banquete os músicos se posicionaram ao lado oposto das mesas e os noivos abriram a primeira dança. Todos os convidados observavam atentamente a dança de Darcy e Lizzy, era como se os dois fosse uma coisa única.

— Sra. Darcy, esta gostando da nossa festa de casamento?

— Meu querido marido, está tudo tão perfeito. As flores, a festa ao ar livre, a escolha das músicas. Não sei como agradecer Georgiana por todo o cuidado que ela teve com esta festa.

— Minha irmã fez um belo trabalho, não é mesmo. Subestimei sua capacidade de organizar uma festa, às vezes esqueço que ela cresceu.

— E você, esta gostando da nossa festa, Sr. Darcy?

— Minha esposa, está tudo muito lindo, mas em qualquer lugar que eu me casasse com você eu seria feliz. Estar ao seu lado é o que me faz feliz. Como sempre, mantemos nosso hábito de conversar durante a dança.

— Nosso primeiro hábito como casal.

A festa se estendeu até ao inicio do anoitecer, os convidados que não iam passar a noite em Pemberley começaram a se despedir antes do por-do-sol, os demais convidados ficaram até os primeiros toques da noite no céu.

Darcy alugou um lindo chalé nas redondezas de Pemberley para a sua noite de núpcias e logo a noite se estabelecia uma carruagem foi buscar o casal para levá-los até o chalé. Os noivos despediram dos convidados que pernoitariam em Pemberley, pois do chalé já partiriam para a viagem de lua-de-mel. Chegando no chalé Darcy combinou com o cocheiro o horário para buscá-los no dia seguinte e assim que a carruagem partiu, ele tomou Elizabeth em seu colo e entrou no chalé.

— Em fim a sós, disse Darcy.

— A festa estava maravilhosa, mas eu desejava este momento. Só eu e você, tenho desejado por isso desde que decidimos ficar juntos.

— Sra. Darcy, de hoje em diante desejo nunca mais ficar afastado de você, você é minha amada e quero compartilhar todos os momentos da minha vida com você.

Ao dizer isso, Darcy passou a mão delicadamente pelo rosto de Elizabeth e a beijou ardentemente. Elizabeth apesar de envergonhada retribuía aos beijos do marido e sentia que seu coração a qualquer momento sairia por sua boca. Estava experimentando uma sensação nova, ela amava Darcy e não queria se afastar dele.

Darcy a pegou no colo novamente e foram para o quarto, chegando lá eles voltaram a se beijar e Darcy começou a desabotoar o vestido de Elizabeth. Ela estava totalmente entregue as carícias de seu marido, mesmo envergonhada por esta quase nua ela não conseguia pensar em outra coisa a não ser o quanto ela o amava e estava gostando da sensação de beijá-lo e ser tocada por ele.

Eles se amaram por toda a noite, trocaram juras de amor, promessas e gemidos, tinham perfeita sintonia na cama. Para Elizabeth ela tinha experimentado o melhor dos mundos, pois temia que a noite de núpcias fosse algo doloroso e entediante como descrevera a mãe, mas ao contrário disso, foi maravilhoso e ela experimentou prazeres antes nunca imaginado.

Darcy, também tinha seus medos e anseios antes do casamento, mas tudo ocorrerá tão bem e poder tocar e amar sua esposa o tornara o homem mais completo e feliz. Eles não cabiam em si de tanta felicidade e paixão. Passaram quase toda a noite acordados e antes do sol nascer eles pegaram no sono. Acordaram perto da hora do almoço.

— Bom dia, minha Lizzy, não queria te acordar, mas se não nos levantarmos nos atrasaremos para a viagem da lua-de-mel.

— Bom dia, meu amor, já é tarde assim? Perdemos a noção do tempo. Mas se dependesse de mim ficaria o dia todo aqui com você.

— Eu queria muito ficar mais tempo deitado com você, mas combinei com o cocheiro dele nos buscar após o almoço e escutei barulhos na cozinha, então acho que a cozinheira já chegou e esta servindo nosso almoço. Você deve estar faminta, reparei que quase não comeu durante a festa.

— Eu estava tão nervosa que não senti a necessidade de comer, mas agora estou realmente com muita fome.

— Por que estava nervosa? Algo estava lhe preocupando? Por que não me disse?

— Eu estava com medo de não conseguir te fazer feliz na nossa primeira noite, de não saber o que fazer ou como me portar, disse Elizabeth.

— O meu amor, nada que fizesse me desagradaria, mas para te tranquilizar você foi perfeita e eu sou o homem mais feliz e completo deste mundo. Ontem a noite foi a melhor noite da minha vida e sei que todos os melhores dias da minha vida serão os que eu passarei ao seu lado.


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