Os passos ficavam cada vez mais evidentes e já era possível distinguir botas militares. Rapidamente me levantei e com cuidado me escondi de novo, só que dessa vez, de maneira que pudesse atacar rápido. Em questão de nanossegundos estávamos com as armas apontadas uma pro pescoço da outra. Minha inimiga era uma mulher morena de cabelos negros e lisos na altura dos ombros e olhos da mesma cor dos fios. A arma era uma MP-446 Viking, e comcerteza à essa distância seria letal. Pelo que eu pude perceber pelo canto dos olhos foi que a jovem (parecia ter minha idade), era médica. Mas, algo estava me incomodando nela. Algo estranho. Ela me parecia... Familiar.

  Meus temores recém-criados foram comprovados quando vi uma lágrima independente cair da face dela. Era ela. Não tinha mais dúvidas. Juntei a força que tinha perdido quando nadei pra cá e a coragem para contar minha mais recente descoberta. Mas, parece que ela era mais rápida que eu.

  -ISIS!?!?!?!?!?!

  -Acho que eu saberia quem sou, não é, Papai Emo?

  Alguma coisa me diz que suas duas lágrimas depois disso, não foram independentes.