My Immortal escrita por Jubinha Winchester


Capítulo 4
Capítulo 3




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Pov. Terceira Pessoa

Bem longe de Forks, um grupo de vampiros de Volterra acabava de chegar a cidade de Seattle.

— Que visão linda. – O rapaz menor do que os outros quatro falou olhando a paisagem.

— Argh. Você parece um gay falando isso.

— Rixon deixa o garoto em paz. Não vamos fugir do foco. A missão de vocês é vigiar a Elena Gilbert. – Demetri falou cortando o clima ruim.

— Certo. – O garoto o respondeu e ficou em silêncio.

O líder falava com os seus soldados os que eles teriam que fazer durante aquela temporada ali em Seatlle. Deixou bem claro sobre as regras e principalmente os humanos.

— Sejam discretos na hora de se alimentar dos humanos não quero corpos espalhados e a polícia em cima. Se eu souber voltarei aqui e eu mesmo acabarei com vocês. – Demetri disse rangendo os dentes. – Rixon. Você ficará a frente de tudo. Qualquer coisa que der errado ou um de vocês estragarem tudo pode matar.

O rapaz mais novo arregalou os olhos assustado com o que o Demetri falou.

— Demetri. Você não acha esse plano idiota? Não é mais fácil pegá-la de uma vez.

— Concordo com você, mas o nosso líder quer assim Rixon. Não sei o que Aro planeja. – Demetri já estava impaciente. - Bem eu já vou indo me mantém informado de tudo que a Elena fizer.

— Pode deixar Demetri. – Rixon falou doido para que Demetri fosse embora não aguentava mais o ouvir falar.

(...)

Já se passou horas que o Demetri tinha ido embora. Os vampiros estavam na floresta numa cabana abandonada aguardando o amanhecer para irem até Forks atrás da Elena.

— Amanhã, Vlademir e eu iremos a Forks vigiar a Gilbert, o resto podem ir se alimentar.

Rixon deu a ordem e os demais saíram para caçar ficando só o Vlademir seu melhor amigo.

— Vamos ter uma mudança de planos.

— Eu sabia que estava muito fácil você aceitar as ordens de Demetri. O que você planeja?

— Simples eu a quero para mim e você vai me ajudar.

— Você está louco Rixon se o Aro souber vai matá-lo.

— Antes de ele me matar, a Elena estará apaixonada por mim e ele não poderá fazer nada.

— Claro que pode vai matar os dois.

— Eu duvido muito a Elena é preciosa para ele.

— Ok. O que vamos fazer?

Rixon explicou o plano dele para o amigo que sabia que não ia dar certo.

03:00 da manhã...

Vlademir e Rixon já estavam em Forks. Eles estavam bem em frente a casa de Elena.

— Sinto o cheiro magnífico dela.

— Não é melhor continuar com o plano do Demetri não? – Vlademir perguntou já temendo a confusão que vai ser se continuarem com aquilo.

— O que há Valdemir? Ficou com medo agora? – Rixon se irritou com atitude do amigo.

— Não é medo. Você sabe que eu não tenho medo de nada.

— Então... Porque a pergunta.

— Você está obcecado pela garota. Ela não é a Katherine.

— Eu sei que não é, mas é idêntica a ela.

— Eu não te entendo essa sua obsessão pela Katherine, sendo que ela nunca te deu bola.

— Aquela desgraçada me desprezou, me trocou pelo Aro por causa do poder.

— E você não acha que essa Elena não vai fazer o mesmo?

— Claro que não. A Elena eu vou conquistá-la.

— E como você vai fazer isso?

— Simples irei me matricular no mesmo colégio que ela. E você também.

— Ok. O que vamos fazer agora? – Vlademir desistiu de abrir os olhos do amigo.

— Vamos para esse colégio, mas antes temos que disfarçar os nossos olhos.

Rixon deu mais uma olhada na direção da casa de Elena e sorriu torto. Em seus pensamentos ele já cocluiu que Elena seria dele e ninguém o tomaria como fez com a Katherine.

 

Pov. Elena

Nessa madrugada acordei assustada, suando frio, tinha sentido algo puxar minhas cobertas, não sabia se tinha sido um pesadelo ou se realmente havia acontecido, olhei para o relógio, o mesmo marcava 3 da manhã. Fechei os olhos rapidamente tentando dormir, pois já havia ouvido boatos sobre “essa hora”, de nada adiantou, as horas se passaram e eu não consegui dormir, comecei a sentir calafrios e algo puxar meu cobertor novamente, continuei de olhos fechados, desejando que o que estivesse “ali” fosse embora de nada adiantou, sentia cada vez mais o frio percorrer o meu corpo conforme a coberta ia sendo puxada, logo estava totalmente descoberta, continuei de olhos fechados fingindo estar dormindo, sempre achei que se fingisse dormir nada me aconteceria, engano meu, escutei alguém bem longe chamar pelo meu nome, criei coragem e abri os olhos, me deparei com uma figura sombria em pé aos pés da minha cama, não conseguia ver seu rosto..., ate agradeci por isso, só de olhar pra aquilo que estivesse ali ja me dava arrepios, segurava em uma de suas mãos o meu cobertor, fiquei por uns instantes encarando a figura, quando finalmente criei forças para gritar, minha mãe veio correndo, o que estava ali sumiu junto ao escuro do meu quarto, ela me perguntou o que havia acontecido, contei pra ela, e é claro que ela não acreditou em mim, me mandou ir deitar e me cobriu, nada de fora do comum aconteceu mais durante essa noite, só quando acordei que havia um recado arranhado na porta do meu quarto que dizia “eu te observo todas as noites, e não sera a sua mãe que me afastara daqui”, desde então nunca mais eu consegui dormir direito, estava sempre com medo daquela figura que um dia havia visto de pé aos pés da minha cama.

Acordei assustada de novo. Eu não entendia esses sonhos que eu estou tendo. Isso me assustava. A noite entrava pela porta minha casa está um silêncio todos saíram e eu estou aqui no meu quarto sozinha. Bonnie cancelou a comemoração do seu emprego deixou para sábado. Caroline ainda não voltou a falar comigo. Ela ainda está chateada pelo o que eu falei.

Me levantei e saí do quarto indo para sala.

Na sala olho pela janela e vejo que o tempo não está bom. Logo, logo a chuva irá cair. Percebo o clarão no céu por causa do relâmpago e vou até a cozinha preparar um lanche.

Percebo a janela aberta pelo vento e vou fechá-la.

Assim que me aproximo, mais uma vez dá aquele clarão só que eu me assustei, pois vi duas pessoas em pé perto das árvores olhando na direção da minha casa.

Na mesma hora me afastei da janela por alguns segundos...

Retornei para vê-se encontrava aquelas pessoas só que não havia ninguém. Estremeci toda, só de pensar que alguém pode entrar aqui em casa, eu já fico apavorada.

Meus olhos percorrem a casa que está um silêncio só. Corro até o telefone para ligar para o Alaric, mas o telefone está mudo.

Der repente ouve-se um trovão muito forte que faltou luz.

Como não ter medo.

Com uma lanterna subo as escadas indo para o meu quarto e o trancando em seguida.

Me aproximo da janela lentamente que está fechada, afasto a cortina e olho pelo vidro a rua. O clarão ainda continuava, mas não tinha ninguém no local.

“Para com isso Elena. Isso deve ser coisa da sua cabeça. Não tem ninguém, É paranoia sua.”

Ri com esse pensamento. Como não tinha outra opção resolvi deitar em minha cama, não tinha luz e não podia sair resolvi ir dormir.

Deitada me lembrei do Edward, dos seus olhos que mudam de cor. Fiquei intrigada, não consigo entendê-lo, ele é estranho, é misterioso e atraente. Eu sinto coisas estranhas quando ele me observa. Esse olhar que parece querer ler a minha mente.

Dormi com esses pensamentos, dormi pensando em Edward.

Eu caminhava contra a minha vontade pelo enorme castelo, subo as escadas e atravesso a sala, passo pelo corredor que termina em frente a um quarto.

Entro nesse quarto acompanhada por uma jovem ruiva da minha idade e um rapaz da mesma altura que ela.

A ruiva sorrir e percebo que é um sorriso maquiavélico, porque logo em seguida um homem alto com os cabelos longos e pretos também entra no quarto. Ele era diferente, seu sorriso era apaixonado e ao mesmo tempo ruim.

Eu queria sair dali, eu queria fugir, mas não podia, pois eu sabia do que eles eram capazes de fazer se caso eu tentasse sair. Eu estava cansada tinha sofrido um acidente de carro, minha família não sabia onde eu estava. Já fazia uma semana que estava longe de casa, sem saber da minha família, sem saber principalmente dele. Sem saber do Edward.”

Acordei assustada. Estava suada e minhas mãos tremiam. Isso já está virando rotina. Meu quarto estava escuro dava para perceber que ainda não tinha luz, a única coisa que iluminava o quarto era o clarão dos relâmpagos.

Peguei o meu celular para ver a hora e me assustei com o horário. Já ia dá 4 e meia da manhã.

Passei a mão no rosto e voltei a deitar pegando no sono outra vez.

Uma semana depois...

Essa semana passou tão rápido, Edward não apareceu nenhum dia no colégio. Mesmo fraco, o sol apareceu esses dias em Forks. Conversei com Damon e resolvi dá mais uma chance na nossa amizade.

Durante essa semana que fui à escola dois alunos novos entraram na minha turma um se chamava Rixon e o outro Vlademir. Os achei estranhos, mas também isso era da minha cabeça por está tendo sonhos esquisitos. Tudo está estranho sempre que saio de casa sinto que estou sendo observada e isso está me deixando louca. O sonho com o homem de cabelos pretos e cumpridos não saía da minha cabeça, realmente eu sinto medo parece tão real. É como se eu estivesse passando por aquilo.

Hoje é sábado aniversário do Alaric. Tia Jenna quer fazer uma festa surpresa para ele. E agora nesse momento estou pronta para ir ao mercado comprar as coisas que falta.

Diante do espelho ajeitando o meu cabelo, sorri e desci para sala.

Tia Jenna estava toda enrolada, peguei com ela o dinheiro e fui ao mercado.

(...)

No estacionamento do mercado, eu sinto que estou sendo observada. Esses dias eu tenho estado apreensiva, qualquer barulho, passos me assusta até a Bonnie está preocupada comigo. Ela acha que estou louca por causa disso.

Na quinta-feira passou no jornal que dois corpos foram encontrados drenados perto do colégio que eu estudo. Os policiais disseram que foram ataques de animais até pediram para população não andar a noite perto de matos e reservas.

Antes de entrar no carro levei um susto, vi o reflexo do Edward atrás de mim.

— Ai meu Deus. – Coloquei minha mão no peito respirando rapidamente.

— Desculpa não queria te assustar. – Disse solidário.

— Como me encontrou?

— Eu estava perto daqui e pressenti que você precisava de mim. – Fiquei desconfiada, talvez a pessoa que eu sinto que me observa seja ele.

— Como assim? – Perguntei confusa.

— Eu não sei. Eu só senti que você ia precisar de mim. – Ele me observava serenamente.

Eu precisava saber. Se for ele a pessoa que me observa, ele terá que me dizer agora o porquê disso.

— Você está me vigiando Edward?

— Vigiando? Como assim?

— Vai fazer uma semana que eu estou sendo observada. Alguém está me seguindo.  Você é essa pessoa?

Edward ficou em silêncio e logo em seguida me respondeu.

— Não Elena. – Ele me pareceu sincero. E parece atento com alguma coisa.

Edward olhou ao redor do estacionamento e na direção das árvores.

— O que foi Edward? – O perguntei preocupada pelo modo que ele olhava na direção das árvores.

— Nada. Eu preciso ir. – Edward me olhou sério e logo depois se afastou.

Fiquei ali o olhando se afastar. Às vezes penso que ele quer me machucar.  

(...)

Em casa ajudando a Tia Jenna, eu não parava de pensar no Edward. Mesmo que ele foi sincero dizendo que não é a pessoa que está me vigiando, ainda estou desconfiada. Deixei minha tia na cozinha e fui até o meu quarto pegar o meu celular para ligar para Bonnie.

Enquanto eu caminhava até o meu closet, olhei de relance para cama e me lembrei de novo do sonho que tive com a mulher ruiva e o homem de cabelo cumprido.  E nesse sonho eu estava namorando o Edward. Era tão esquisito isso, o bom que não era real.

Olhei bem para cama e vi um papel dobrado. Achei estranho eu não deixei nenhum papel em cima da cama.

“Uma vez eu ouvi em algum lugar que você é a mais bela do que as outras mulheres. E apesar de estarmos separados, eu continuo te amando minha Elena.”

— Quem deixou isso? — Perguntei pra mim mesma e continuei a ler.

Esperei muitos séculos meu anjo para te encontrar e a encontrei. Agora o importante é que você saiba que eu estou te esperando e que em breve nos encontraremos. Até logo querida.

Te amo.

Simplesmente gelei. Eu não entendi nada, a única coisa que está me causando é medo. Muito medo.

— Elena. – Pulei de susto.

— Oi tia. – Olhei para ela assustada.

— O que foi Elena? Parece que viu um fantasma.

— Não foi nada. – Me recuperei para minha tia não desconfiar de nada.

— Está bem. – Ela ficou desconfiada, mas não quis falar nada. – A Bonnie está lá em baixo te esperando..

— Ok já vou.

Nem precisei ligar para minha amiga parece que ela lê meus pensamentos.

Coloquei o papel no bolso e desci para atender minha visita. Assim que chego à sala encontro a Bonnie.

— Obrigada por você ter vindo Bonnie. – Peguei na mão dela a levando para a cozinha.

— O quê? O que foi?

— Preciso falar com você. Enquanto conversamos ajeitamos as algumas coisas para festa.

— Está bem. Você sabe que pode contar comigo. – Ela sorriu.

— Sim, eu sei. - A respondi sorrindo também.

 - Então... O que vamos fazer?

Assim que chegamos à cozinha começamos agilizar o que tia Jenna havia pedido. Minha tia estava toda enrolada mais cedo o pessoal da confeitaria ligou dizendo que não poderia trazer o bolo, então ela teria que buscar em Portland, enquanto isso Bonnie e eu adiantávamos as coisas por aqui.

Contei a Bonnie sobre o ocorrido com o Edward no estacionamento do mercado, os sonhos que estou tendo durante esse mês e o bilhete que encontrei na cama agora a pouco.

— Elena toma cuidado desde que você me contou que havia alguém te seguindo fiquei preocupada. Não é melhor contar para sua tia sobre isso?

— Não. Ninguém pode saber nem mesmo ela. A única que sabe é você e nem para Caroline eu vou contar. Você sabe como ela é.

— Eu sei. Depois que ela começou a namorar com o Tyler, ela ficou diferente não sei se podemos confiar nela. – Bonnie disse terminando de enrolar o docinho de beijinho. – Elena. O que você vai fazer?

— Simples vou investigar o Edward.

— Você ficou louca? – Perguntou assustada.

— Por quê?

— E se ele for algum maníaco Elena?

— Eu sei que pode ser perigoso, mas eu vou arriscar. Eu preciso saber quem é o Edward.

— E se no meio do caminho, ele souber que você está o investigando e não gostar disso?

— Sei lá na hora invento qualquer coisa. – Sorri para ela. – Você vai me ajudar?

Bonnie ficou pensativa por alguns minutos e respondeu.

— Ok, eu vou te ajudar, mas se caso alguma coisa der errado pedirei ajuda.

— Está bem.

— Qual vai ser o primeiro passo?

— Simples nós vamos...

Contei a ela o meu primeiro plano de vigiar o Edward. Ela até que gostou da ideia, mas achou arriscado. Portanto mesmo assim disse que ia me ajudar.

(...)

À noite chegou e alguns amigos dos meus tios já estavam na casa. Bonnie até ficou, mas teve que ir embora cedo.

Saí da residência e na varanda reparei que o céu apresentava está encoberto e cinzento. O tempo está fresco, embora saiba que será apenas uma questão de dias antes de se tornar desagradável e que os céus cinzentos darem lugar àqueles dias que fazem Forks, um dos lugares mais chuvosos do mundo.

Suspiro e fecho os meus olhos eles começam a andar para trás, como os ponteiros de um relógio rodando em sentido contrário. Como se através dos meus olhos eu pudesse se lembrar do Edward.

Abro os meus olhos e detenho-me os meus pensamentos.

Estou realmente preocupada o meu tio chegou do trabalho dizendo que três pessoas foram mortas hoje perto do mercado, onde eu fui mais cedo, e inclusive os corpos estavam drenados iguais os dos jovens do colégio.  Fiquei pensando no Edward.

Ele apareceu do nada no estacionamento do mercado e outra veio com uma conversa estranha de querer me proteger. Não sei, talvez, ele disse isso para me enganar, mas uma coisa não tem lógica, as pessoas que estão morrendo estão sendo drenadas. Como alguém poderia tirar o sangue da pessoa? Um animal tem chances de fazer isso?

Pois bem estava decidida, agora mais do que nunca eu irei investigar o Edward. Tenho certeza que há algo misterioso nele e eu vou descobrir.

Enquanto estava em pé na varanda não percebo aproximação do Jeremy.

— Elena, a Jenna está te chamando já vão cantar parabéns.

— Está bem, eu já estou indo.


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