Templo de Íris, Grécia. 

As colinas que escondem o lago do Dragão de Tymfi são por alguns arco-íris na escura noite que se aprofunda. 

Sob a luz emanada por estes arco-íris, reluz a armadura dourada de Ofícuo, trajada pela amazona Shina desde a última batalha contra as forças de Ártemis. Ela encara com ousadia o ataque da guardiã Láquis, mas parece estar em desvantagem.

Shina— esse ataque...arghhh! - sendo empurrada para dentro do solo, buscando segurar o IMPACTO CADENTE.

Láquis— que resistência! Estou impressionada. 

O golpe de desfaz nas mãos de Shina. Ela, dentro de uma cratera gerada pelo impacto do cosmo, está com as mãos sangrando, caindo de joelhos logo em seguida. 

Shina— esse cosmo é bem semelhante ao das guardiãs de Ártemis.  Mas, eu preciso reagir! Preciso encontrar o paradeiro de Nix! - buscando forças para se reerguer, elevando o cosmo. 

Láquis— pensei que fosse me dar mais trabalho, mas percebo que a lenda de Ofíúco é uma grande baboseira! - elevando o cosmo e concentrando em sua mão direita. 

Shina— será que você ainda não percebeu? - desequilibrada, buscando ficar de pé, emanando um cosmo arroxeado.

Láquis— o que é isso? - percebendo uma névoa roxa no solo, e um pouco de mal - estar, abaixando logo o cosmo. 

Shina— você vai perder os sentidos aos poucos, graças ao veneno que é absorvido pela sua pele. 

Láquis— parece que o seu cosmo é como a toxina de uma serpente. Que técnica interessante...mas!

Shina— o que está acontecendo?

Uma chama esverdeada surge em frente à guardiã, e logo, outras começam a surgir ao seu redor. .

Láquis— ...também tenho os meus truques! 

Shina— como? O meu cosmo parece consumido por estas chamas. - vendo toda a névoa roxa desaparecer, sendo consumida pelas chamas esverdeadas, que vão ganhando força.

Láquis— essas são as CHAMAS DA LAMÚRIA!

Shina - essa não, essas são as CHAMAS DA LAMÚRIA? Os próprios deuses temiam que as vísceras da criatura Ofiotauro caíssem em mãos erradas e fossem incineradas. O resultado seriam essas chamas.

Láquis— então, como você já deve desconfiar, essa técnica é capaz de consumir o próprio cosmo dos deuses! Imagine o que faria com um mortal?

As chamas começam a dançar ao seu redor, e assim que estende o braço, logo se descolam, se dividindo cercando Shina por todos os lados. 

Shina— essa não! 

Láquis— adeus, Shina!  CHAMAS DA LAMÚRIA! Argh!!! O quê? 

Algo atinge sua mão, impedindo que o ataque se consumasse, e as chamas se dissipam. Láquis olha para a mão e observa três estruturas semelhantes à escamas cravadas nas partes desprotegidas, enquanto o sangue começa a escorrer. 

Shina— isso só pode ser...

Láquis— essas escamas vieram...- voltando o olhar para o alto do relevo, e vendo uma silhueta à frente do brilho dos arco-íris, com os cabelos avoaçados. 

Templo de Íris

Paloma adentra pelo templo, e vai observando tudo ao redor. Os brilhos, as cores, a base totalmente colorida, os pilares. Em alguns cantos, as cores vermelha, amarela e azul se combinam, gerando escuridão. 

 Paloma— talvez deva avisar Íris sobre o quê está acontecendo. Mas, se as outras guardiãs estiverem corrompidas, serei tratada como uma impostora. Não posso lutar contra todas elas. O quê faço? - caminhando, até passar por dois pilares mais estreitos, chegando aonde estava trono de Íris. 

Íris— finalmente, Paloma de Ave de Estínfalo. Obrigada por ter punido aqueles cavaleiros. 

Paloma— sim, senhorita Íris. Aqueles cavaleiros não possuem poder para nos ameaçar. 

Íris— mas então, o que te aflige, Paloma?

Paloma— como?

Íris— parece aflita! Aconteceu algo?

Paloma— senhorita Íris, eu...

Nesse momento, chegam ao local Emma e Níbia. 

 Níbia/Emma - senhorita Íris! - fazendo uma breve reverência. 

Íris— ...

Níbia— Paloma, que bom que voltou! 

Paloma— ...eu gostaria de conhecer mais o templo.

Emma— venha comigo! Aqui é tudo tão lindo! Ahhh você precisa ver onde vou dormir!!! - puxando Paloma, empolgadíssima. 

Paloma— calma, Emma! Que falta de reverência! - desconcertada.

Íris olha para as guardiãs, e troca um breve olhar com Paloma antes dela sair arrastada por Emma.

Níbia— senhorita Íris, perdoe o jeito de Emma. Ela parece não compreender a seriedade desse momento.

Íris— estou mais interessada em saber se Atena devolverá o que lhe concedi antes de me trair! Mas, parece que senti o cosmo de Láquis confrontando com outro cosmo muito intenso.

Níbia— também sentimos isso, senhorita. Talvez os cavaleiros de Atena estejam desesperados, querendo nos atacar antes que o sol nasça. 

Íris— se for assim, daremos o que eles querem. Se Láquis ainda estiver ocupada, fique atenta no caso de novas ameaças! - Írs se ergue do trono, e sua Íris colorida começa a ganhar a cor laranja, assim como o seu cosmo, onde predomina a cor laranja. 

Níbia— esse cosmo...ahn?

Lá fora, os arco-íris que circundavam o templo começam a se deslocar, posicionando-se ao redor do tempo, criando um tipo de barreira, com sete camadas de cores. 

À principio, as sete camadas estavam alaranjadas. Mas, Íris vai mudando a cor de seu cosmo, e as camadas vão ganhando as cores azul, violeta, vermelho, anil, verde e amarelo. Todas as camadas juntas formam uma imensa barreira de arco-íris.

Nesse momento, também surgem Silena e Seiya.

Silena— senhorita Íris...

A deusa, agora com o cosmo novamente colorido, amansa o cosmo e volta sua atenção para Silena.

Íris— diga, Seiya já está preparado?

Silena— sim, senhorita! 

Seiya— Tália, Saori me explicou que o meu dever é combater aqueles que se opuserem á nós. Você é nossa filha, e somos uma família.  Usarei o meu cosmo para proteger vocês!

Íris— ótimo! Agora, você precisará de uma armadura...E vocês, minhas guardiãs, preciso que protejam o meu vaso de néctar. Vão para as suas posições. 

Níbia e Silena trocam um olha misterioso e breve, acenando positivamente com a cabeça.

Santuário de Atena, casa de Touro

A amazona Europa está cuidando de algumas flores, retirando um vaso que estava no centro, levando-o para a lateral da casa. Ao se abaixar para colocar o vaso, ela dá um sorriso gentil, e fecha os olhos brevemente. 

Europa— estamos prestes a entrar em uma guerra, e você ainda abandona o seu posto, Kiki de Áries?

A silhueta do jovem Kiki vem surgindo em meio á escuridão, e sua armadura reluz com o brilho do luar que adentra pelo local. 

Kiki— justamente por isso. Não sabemos qual será o desfecho dessas batalhas. 

Ele se aproxima, e para ao lado da amazona. Ela logo se ergue, e busca colocar a máscara. Mas...

Kiki— pra que isso agora? 

Europa— alguém pode passar e nos ver aqui, imagine se...

Kiki segura gentilmente o seu braço, impedindo carinhosamente que ela coloque a máscara.

Europa— ahn...?! - olhando para o jovem, e ficando rosada.

Kiki— por quanto tempo mais ficaremos escondidos? Me deixe ver o seu rosto, pela última vez! - se aproximando e olhando nos olhos de Europa.

Europa— mas...não fale besteiras! Como última vez? - buscando desviar o olhar.

Kiki— é mesmo...tem razão...que boca a minha! - sem jeito. 

Europa— depois que essa guerra passar, e tudo se acalmar, podemos dar um próximo passo, tá bom? Pouco me importa o que vão pensar!

Kiki - então, vamos lutar e passar por isso! 

Europa— sim!

Ambos se olham carinhosamente sob a lua, e ao fundo, o brilho da imensa redoma colorida ilumina o noroeste.

Europa— o que é aquilo agora?! - ambos olham perplexos para o fenômeno.

Voltando ao salão do Grande Mestre, Tatsuya caminhava com mais ânimo, ainda que com algumas ataduras nos membros e curativos por causa dos cortes. 

Tatsuya— grande Mestre, Atena. Por acaso me chamaram aqui?

Atena— Tatsuya, devido ao seu grande espírito de combate, e à sua inocência diante dos acontecimentos, tenho um presente para você.

Tatsuya— como é?

O cosmo de Atena brilha, e das sombras começa a reluzir uma urna. 

Tatsuya - aquilo é...?

Ikki— vá, Tatsuya. Essa armadura estava preparada para você!

O jovem começa a elevar o cosmo, que se conecta ao cosmo vindo da urna, que começa a vibra e vai se abrindo, revelando a armadura de peixe-voador. Ela se separa em várias partes, e começa a cobrir o corpo de Tatsuya. 

 Tatsuya— a armadura de bronze de Peixe-Voador! - olhando para o próprio corpo, com a armadura reluzindo, cheia de vida. - mas, por quê? Eu não sou digno!

Atena— precisamos do empenho de todos. Eu já confiei em meus cavaleiros de bronze um dia, e eles não falharam. Íris acabou de criar uma barreira dividida em sete camadas protegendo o seu templo, e isso significa que precisaremos passar pelas sete guardiãs se quisermos evitar o despertar de Nix. 

Ikki— infelizmente, algo saiu do controle e a missão tomou um outro rumo, e precisaremos de todos vocês agora. Vá ajudar os seus amigos.

Tatsuya— certo! Muito obrigado! - empolgado, volta-se para a saída do salão, correndo, mas tromba com dois cavaleiros de ouro, que adentravam pelo salão, caindo pra trás. - Mas, vocês são...?

Escorpião— ora, tenha mais cuidado! Parece que não enxerga! 

O jovem aparentando ter os seus vinte e três anos, alto, cabelos ruivos amarrados por um laço indo um pouco abaixo dos ombros, olhos castanhos e pele clara, encara Tatsuya buscando sobrepujá-lo.

Gêmeos— Sargas, o rapaz só estava apressado. Me diga jovem, qual o seu nome? 

Já o outro cavaleiro, aparentando os seus vinte anos, de média estatura, com cabelos castanhos até o meio das costas e olhos negros, pele morena clara, e uma cicatriz no lado direito do rosto, se mostra mais gentil, oferecendo a mão para reerguer Tatsuya, que aceita cordialmente a ajuda.

Tatsuya— valeu pela ajuda. Sou Tatsuya, cavaleiro de bronze de...Peixe-Voador!

Escorpião— Chastor, esse aí é o tal Tatsuya que rondava pelo Santuário com aquela maldita Escama! - buscando intimidar o rapaz.

Ikki— podem deixá-lo em paz! Já resolvemos as nossas pendências! Ele também irá ao templo de Íris!

Chastor— aquela amplitude de cosmo...não seria melhor averiguarmos e acabarmos logo com isso? - caminhando para o interior do salão, seguido por Sargas, que dá um último olhar intimidador para Tatsuya.

Sargas— saia logo daqui, garoto! 

Tatsuya— veja como fala comigo! - encarando o cavaleiro de ouro.

Atena— parem com isso!

Os dois são surpreendidos pela repreensão de Atena, e se afastam um pouco um do outro.

Sargas— perdão, Atena...

Ikki— Vá logo, Tatsuya! 

Tatsuya— sim, beleza! Escapou dessa, viu! - dando as costas e saindo apressado.

Sargas, inconformado, aproxima-se ansiosamente de Atena e Ikki.

Sargas— vocês não acham que esses cavaleiros caminharão para a morte? Nós, cavaleiros de ouro, podemos acabar com isso rapidamente!

Ikki - por isso chamamos vocês até aqui!

Chastor—  senhorita Atena! - se curvando, em reverência, dando uma breve olhada para Sargas.

Sargas— ahn, sim...claro! - fazendo reverência também. 

Atena — Escorpião, compreendo a sua preocupação, mas temos uma missão muito mais arriscada para vocês! 

Nesse momento, Atena retira do seu báculo um selo com uma inscrição grega, envolto em cosmo, surpreendendo os cavaleiros de ouro.  

Lago do Dragão Tymfi, Grécia

Após receber ajuda de uma misteriosa guerreira, Shina vê a imensa redoma colorida ser criada ao fundo do relevo. A silhueta da jovem então, é iluminada pela claridade das luzes.

Shina— o que veio fazer aqui? Não precisava da sua ajuda!

Amazona— fiquei curiosa com o show de luzes no céu, e vim dar uma conferida. Deixe de ser ranzinza, e admita que te tirei de uma fria! - saltando e surgindo ao lado de Shina. 

Láquis— então foi você quem me feriu? Que ousadia, buscar a morte tão jovem! Quem é você afinal?

A jovem, trajando uma armadura de bronze com traços arroxeados e verdes, com a pela morena, com cabelos ondulados um pouco abaixo da cintura, com média estatura e uma mancha branca no antebraço esquerdo, encara a guardiã com muita ousadia,  escondendo seu rosto atrás da máscara roxa e verde. 

Amazona— sou Mambara, a serpente de bronze! - a amazona faz uma breve apresentação do seu cosmo, surgindo uma serpente formada pelas constelações. 

Shina— saia daqui, Mambara! Ela é uma guardiã de Íris. Deixe isso comigo!

Láquis— uma mera amazona de bronze! Agora que você me feriu, não deixarei que saia daqui sem ser punida!

Mambara— para sobrepujar o cosmo de alguém como você, mestra, ela deve ser realmente muito forte! - elevando o cosmo.

Láquis— então, são mestra e discípula! Que prazer será mandar as duas pro outro mundo! 

Shina— Mambara... - a preocupação se torna curiosidade. Shina parece muito interessada em ver a discípula em combate.  

Mambara— pode me atacar quando quiser! - elevando mais ainda o cosmo.

Láquis— seu cosmo é bem diferente, garota. Mas...

Enquanto falava, uma serpente na forma de um raio avança tão rapidamente em sua direção, que a guardiã só tem tempo para se proteger por puro reflexo, sendo arrastada para longe, destruindo uma velha barraca próxima à aldeia. 

 Mambara— BOTE RELÂMPAGO! - com o braço estendido após aplicar a técnica, e amansando o cosmo com alguns relâmpagos ao seu redor, confiante. 

Shina— muito bom! Você aperfeiçoou a sua velocidade! Mas, ainda precisa melhorar! - cruzando os braços,  observando.

 Mambara— já disse que seria a mulher mais forte do Santuário! - cerrando o punho direito e olhando pra ele. 

Láquis— uma mera amazona de bronze! Idiota! - Partindo em alta velocidade, atacando Mambara e desferindo vários golpes.

Mambara procura defender os socos, mas logo tem a sua velocidade sobrepujada, e recebe vários golpes, sendo atingida por um soco mais forte, chocando-se violentamente contra o solo e gerando uma pequena cratera enquanto pedaços de terra voam por todos os lados. 

Mambara— arghh! - estirada dentro da cratera, enquanto escorre um pouco de sangue pelo canto da sua máscara, descendo pelo pescoço.

Shina— Mambara! - descruzando os braços, e ameaçando interferir. 

Láquis, com um olhar de superioridade, a observa. 

Láquis— você me feriu, e ainda me atingiu novamente. Para uma amazona de bronze, você está de parabéns! Mas....- elevando o cosmo - os seus feitos acabam por aqui!

Shina— Mambara! É só esse o resultado do seu treinamento? 

Mambara— mas...ela é muito...forte...

Shina— é desse jeito que você quer se tornar a mulher mais forte do Santuário? Se for assim, não fará falta.

Láquis— veja a sua pupila morrer diante dos seus olhos! - o cosmo se eleva, e surge a imagem do Ofiotauro gerando uma grande estrela com os seus chifres. 

Mambara— ela é forte...mas...eu preciso ser mais!!! 

O cosmo de Mambara começa a queimar e aumentar de uma forma assustadora, elevando a terra ao redor e fazendo com que Láquis se afaste um pouco. 

Láquis— essa garota! Que cosmo é esse?! - já sustentando uma imensa estrela formada por cosmo

 Shina— eu sabia! 

Mambara— não importa quão poderosa você seja! Eu serei a mais forte guerreira! Não só do Santuário!

Mambara cerra os punhos, que começam a criar pequenos pulsos elétricos. De repente, surgem pelo corpo de Láquis algumas descargas elétricas, desconcentrando a guardiã.

Láquis— o quê? - sentindo os pontos de seu corpo serem bloqueados pela eletricidade, e seu cosmo se dissipa, anulando seu ataque.

Mambara— mesmo defendendo o BOTE RELÂMPAGO, as correntes elétricas continuam passando pelo seu corpo! 

Shina— então, ela aperfeiçoou a técnica. Não serve apenas para atacar, mas para retardar os movimentos do oponente, como a peçonha de uma serpente agindo em sua presa. 

Láquis - não posso perder mais tempo aqui com uma mera amazona de bronze. Íris precisa de nós para manter a barreira e começar a agir. - refletindo, olhando para a barreira colorida ao fundo.

Mambara— agora, o golpe final! - elevando o cosmo, sendo envolvida por uma serpente arroxeada.

Láquis— não me subestime, garota!

A guardiã consegue vencer o bloqueio elétrico, cerrando os punhos e elevando o cosmo abruptamente, criando uma pequena chama verde em sua mão.

Shina— cuidado, Mambara!!!

Mambara— BOTE RELÂMPAGO!!!

O ataque veloz avança, mas a chama verde é lançada com um pequeno movimento dos dedos de Láquis, consumindo a serpente de cosmo de Mambara. Porém, quando a chama está pata atingir a amazona.

Láquis— mas...?

Mambara— essa não!!! Shina!!!

Nesse momento, Shina, que havia se lançado na frente do ataque, é atingida pela pequena chama, que aumenta e envolve todo o seu corpo em uma chama verde, e logo se dissipa. Shina cai ao solo, inconsciente com sua máscara trincada. Ela é logo acudida por Mambara.

Mambara— mestra!? Mestra!? Me responda!!! Shina! - tomando-a nos braços

Láquis— você teve sorte, pirralha! Essa  CHAMA DA LAMÚRIA era pra você! Mas, se quiser vingar a sua mestra, vá ao templo de Íris. Respeitarei o seu luto.

Láquis dá as costas e começa a emanar um cosmo esverdeado. Mambara a observa com o ódio que pode ser sentido através da fria máscara, vendo a guardiã se tornar um feixe de luz ver e partindo diretamente para a grande redoma colorida. 

Mambara— droga! Shina!? Fale comigo! Shina!!!

A amazona grita, segurando Shina nos braços ainda que no chão, olhando para o céu. Shina não reage. 

Dentro do templo de Íris, Seiya, que estava ao lado de Íris observando uma urna estranha, sente um mal-súbito. 

Seiya— o que foi isso que senti agora? - refletindo.

Instantaneamente, a imagem de Shina lhe vem á mente. 

Shina— Seiya....proteja Atena! 

Seiya— você é...? - algumas lembranças surgem rapidamente em sua mente. 

Íris— algum problema, Seiya? 

Seiya— ahn...não nada... - observando Íris e refletindo acerca daquela visão.  

Fora da imensa redoma, algumas sombras surgem. Elas vão se revelando aos poucos, iluminadas pelo brilho vindo do templo. 

Eram os cavaleiros de Atena, que chegavam ao Templo de Íris. 

Marin— finalmente, o templo de Íris!

Observando com os outros cavaleiros a imensa redoma, que brilhava maravilhosamente naquela noite. 

Avante, cavaleiros de Atena!  Impeçam o plano maléfico de Nix, e abram os olhos de Nix! Salvem Tália e Seiya!