Avengers-next generation escrita por TGon


Capítulo 4
Capítulo 4- Natasha Banner


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vocês estão?
Notei que por algum motivo os banner's que eu estou colocando no começo das histórias não estão aparecendo. Por isso, fiz uma capa provisória com as aparências dos personagens, espero que tenham gostado!
Até o final!



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Capitulo 4- Natasha Banner

—Você acha que eu vou mesmo entregar a galinha dos ovos de ouro desse jeito? —Anthony me questionou.

—Tony... é só um jogo. —Revirei os olhos. Estávamos nessa discussão a 10 minutos.

—Senhor Stark? —O professor o chamou, com certo ar irritado na voz.

—Fala professor. —Ele disse, sem tirar os olhos de mim.

—Faz 10 minutos que você está impedindo o jogo prosseguir.

—Essas atividades não irão ajudar em nada no nosso desenvolvimento, sabe disso. —Ele se virou e encarou o professor, que o olhou com um ar totalmente raivoso.

—Não me faça repetir de novo o argumento, Stark. Agora, continue a atividade.

Anthony me olhou e eu apenas revirei os olhos. Todas as aulas de educação física ele arruma um jeito de irritar o professor, e a mim também. Ele sorriu de canto e olhou para o relógio. Ele havia conseguido mais uma vez atrasar a aula.

—Claro, como quiser. Tasha?

Ele me chamou e eu acenei com a cabeça. Sabia exatamente o que ele estava planejando. Então, ele saiu correndo, com a bandeira em mãos. O objetivo era atravessar a quadra inteira sem ser pego. A alguns passos a frente dele, dois adversários apareceram. Em uma atitude desesperada, Tony jogou a bandeira por cima deles, mas foi o suficiente para que eu pudesse pegar. Olhei para trás e vi que ele corria em minha direção, mas fazia um sinal com a mão para eu continuar. Quando voltei meu olhar para frente, vi que tinha um garoto me esperando, ele dava uns dois de mim. De relance, notei que meu amigo estava logo atrás de mim, então me agachei, passando a bandeira para ele, que pegou e saltou por cima de mim. O salto dele deu espaço para um peixinho, aquela comemoração dos jogadores de vôlei. Com isso, ele passou por baixo das pernas do brutamonte e se levantou rapidamente, correndo para o final da quadra. Não demorou nem dois segundos e ele já estava passando a linha de chegada.

—Acho que já deu minha hora. —Ele sorriu e jogou a bandeira no chão, saindo do ginásio. Pude ouvir ao fundo um murmúrio de reclamação do professor.

—Esse garoto é bom, pena que é arrogante. —Isso me fez rir. Realmente Tony tinha uma agilidade muito boa, mas era uma pessoa extremamente difícil de lidar. —Senhorita Banner!

—Sim, professor? —Me virei para ele.

—Você é realmente ágil, só praticar mais um pouco. Já pensou em entrar para o time de ginástica? —Um arrepio subiu pela minha costa e uma careta surgiu em meu rosto.

—Não, obrigada. —Disse, pegando minhas coisas e me retirando do ginásio.

[...]

—Você poderia tentar ser mais legal às vezes, sabia?

—Legal com aquele panaca que chamam de professor? Ah, por favor! —Tony disse, me passando a mistura que ele havia feito no laboratório.

—Você é o mais ágil da turma, ele mesmo disse isso. Por que não deixa ele te treinar?

—Meu treino não é físico, e sim psicológico. De que adianta ser ágil se eu for burro?

—Você é o ser mais inteligente que eu conheço. De burro você não tem nada.

—É porque você não conheceu o meu pai, ele sim era inteligente. Mas vamos mudar de assunto. Quer ver uma coisa legal?

Ele pegou a mistura da minha mão e despejou em outro recipiente. O que veio a seguir não foi nada legal. Tony pegou algo do seu bolso e jogou junto com a mistura. O liquido começou a criar espuma e a aumentar de volume, quando notei, aquilo havia espalhado por toda a sala uma mistura azul gosmenta. Olhei furiosa para o meu amigo, que tinha um sorriso sem graça no rosto.

—Não era para isso acontecer...

—E o que era para acontecer então, Anthony? —Fomos surpreendidos pela professora. —Para a diretoria, os dois. Já!

[...]

—É a segunda vez que você me manda para a diretoria! —Dei um empurrão nele, afim de demonstrar minha ira.

—Foi mal, não foi por querer. Mas pense pelo lado bom! Não ligaram para nossos pais, nem levamos advertência.

—Mas vamos ter que limpar o laboratório!

—Eu já estou cuidando disso. —Ele retirou do bolso o celular e me mostrou imagens da câmera de segurança, onde foi possível notar alguns pequenos robôs limpando o local.

—Pelo menos dessa vez sua inteligência foi útil. Até mais tarde, Stark.

Ele se fez de ofendido com a primeira parte, mas logo sorriu e se despediu de mim. Faltava apenas um quarteirão para chegar em casa, e era possível sentir o cheiro agradável de comida que as casas expeliam. Ao chegar em casa, abri a porta e dei de cara com um grande monstro verde servindo café para alguns visitantes. Era estranho ver que o Hulk era meu pai, e mais estranho ainda era ver aquela fera tão controlada se for levar em conta como eles realmente eram quando estavam separados.

—Nath! Deixa eu te apresentar. Esses aqui são: Quill, Rocket, Nebulosa, Mantis, Groot e Drax. —Eles acenaram para mim, com um sorriso no rosto.

—Eu  já ouvi falar de vocês. Vocês são os asgardianos da galáxia, não são?

—Guardiões! Guardiões! Já faz 14 anos que isso vem acontecendo. —Quill disse, com clara irritação e frustração na voz, o que me fez rir.

—Filha, pode nos deixar a sós por um tempo? O almoço já está pronto.

Concordei com a cabeça e me dirigi à cozinha, mas ao invés de ir para lá, me escondi atrás da porta. Meu pai nunca pediu para ficar a sós em uma conversa. Sempre disse que eu poderia saber de tudo, por isso, deveria ser algo muito importante.

—Então... o que aconteceu? —A voz de meu pai tinha um tom preocupado.

—Nós não sabemos o nome dela, mas fizemos algo que ela realmente não gostou, nem um pouco. —Rocket disse.

—Eu sou o groot. —Espera, aquela árvore fala?

—Não, groot. Nós temos certeza que nunca a vimos na vida. —Nebulosa disse, friamente.

—E o que ela disse? —Foi a vez de meu pai questionar novamente.

—Ela disse que havia criado uma arma extremamente potente que se virou contra ela, um tal de Adam Warlock. —Nebulosa continuou.

—Adam Warlock? —Se eu estivesse vendo meu pai, saberia que ele estava com aquela grande cara verde presa em Nebulosa, com um olhar totalmente confuso.

—Nós pesquisamos um pouco sobre ele. —Quill disse. — Porque você sabe, temos muitas fontes no universo.

—Direto ao ponto.

—Certo Banner. É... —Quill pensou por uns instantes. — Ele era uma criatura artificial nascida em um casulo como parte de uma experiência de cientistas renegados que formaram a organização conhecida como Enclave e o complexo científico chamado de Colmeia, localizado na Ilha Shard que fica em meio à região do Oceano Atlântico. O objetivo dos cientistas era criar o "ser humano perfeito", sob o controle deles. Mas eles tinham desejos malignos para a criação deste ser perfeito. Ainda dentro do seu casulo, Ele escutou o que os cientistas pretendiam fazer com ele e as coisas terríveis em que iria ser usado. Recusando esses planos malvados, Adam destruiu o laboratório do Enclave e abandonou seus criadores. Por algum motivo que não sabemos, Adam se envolveu com a lady Sif e sumiu com ela. Foi ai que entramos na história, o Thor ficou furioso com isso. Mas ainda não entendi o porquê aquele ser era destinado a nos matar...

—Algum bom motivo deve ter. —Pude notar que meu pai havia se sentado. —O que mais vocês sabem?

—Mais nada, por isso estamos aqui. Estávamos com a esperança de você saber de algo.

Levantei-me e fui às pressas para a cozinha, antes que eu fosse notada. O que aquilo tudo queria dizer? Quem era esse tal de Adam Warlock? Precisava de ajuda para descobrir. Corri as pressas para o meu quarto, que se localizava no final do corredor, fechando a porta atrás de mim. Eu precisava contatar meus amigos, e sabia justamente como fazer isso de uma forma rápida. Nós tínhamos alguns comunicadores, que o Anthony havia feito, para que durante a noite nós pudéssemos conversar.

—Atenção, chamando os goonies. —Disse, com o aparelho próximo a minha boca.

—Você deveria parar de assistir filmes dos anos 80. —Logo notei a voz de Jake do outro lado do aparelho.

—E nós não nos chamamos Goonies, qual é! —Foi a vez de Henry falar.

— Parem de criancices! —A voz raivosa de Torunn surgiu. As risadas de Anthony e Azari foram o som final para eu saber que todos estavam me ouvindo. —Qual a emergência?

—Preciso da ajuda de vocês. Alguém já ouviu falar sobre Adam Warlock?

— Ada-Adam Warlock? —A voz de Azari falhou. Tinha a certeza que os olhos dele se arregalaram. —Não. Por quê?

—Não sei ao certo, mas algo me diz que é importante a gente saber sobre ele. —Um silêncio curioso dominou a conversa. Logo, todos, exceto Anthony, responderam. —Anthony?

—Ah, oi. Claro, deixe comigo. Preciso ir.

Ele desligou e todos seguiram o mesmo exemplo dele.

[...]

—Alguém descobriu algo?

Já havia se passado dois dias desde quando conversamos. Estávamos todos reunidos em uma mesa qualquer do refeitório da escola. Todos com seus pratos, cada um com um tipo de comida diferente. Mas, para minha infelicidade, nenhum deles havia obtido algum resultado.

—Um final de semana para nada. —Disse, totalmente frustrada, quando notei a presença egocêntrica de Anthony se aproximando. 

—O que essas carinhas tristes? —Ele disse, se sentando ao meu lado, tirando o óculos escuro.

—Vem cá, está muito sol aqui mesmo para usar esses óculos, não? —Jake disse, rindo.

—Vem cá, se você não tem estilo, o problema não é meu. —Tony disse, em um tom irônico. Retirou do bolso o celular e apertou alguma coisa, que fez imediatamente o celular de todos apitarem. —Acho que descobri tudo que precisávamos. Acho não, tenho certeza. Eu sou muito bom. —Peguei meu celular as pressas e comecei a ler. O começo eu já havia ouvido durante a conversa dos guardiões com meu pai, mas o restante... essa era nova.

—Adam Warlock, conhecido como Ele. Durante sua jornada ele encontrou o Alto Evolucionário, um cientista obcecado com a evolução, que foi responsável pela criação do Adam Warlock atual. Com essa mudança, o Alto deu a joia da alma ao seu novo protegido. Isso permitiria a Warlock olhar para as almas de outros e as aprisionar em uma dimensão guardada dentro da joia, chamada de mundo das almas. —Terminei de ler e levantei o olhar para todos. Azari era o que parecia mais perturbado.

—Mas como ele pegou a joia se a 18 ou 19 anos atrás o Thanos a reduziu a um simples átomo? —Torunn questionou aquilo que todos nós queríamos saber.

—Se esse tal de Alto for realmente um cientista obcecado em evolução, ele sabe com toda a certeza do mundo como transformar algo atômico em algo normal. —Tony respondeu, com certa certeza em sua voz. —Foi só localizar a joia e deixar a ciência agir.

—Então se ele conseguiu fazer isso com a joia da alma, é possível fazer com as outras? —Jacob perguntou, olhando diretamente para Tony.

—Talvez sim, talvez não. Mas por isso a S.H.I.E.L.D está protegendo essas informações e buscando as joias.

—Espera, espera. S.H.I.E.L.D? Você invadiu o sistema deles? —Perguntei, abismada.

—Claro. —Ele disse, dando de ombros.

—Azari, você está bem? —Torunn disse, empurrando o ombro do nosso amigo.

—Sim, estou bem. Tenho uma coisa para contar.

Azari nos contou sobre a experiência na cidade dos mortos, sobre o portal, sobre Adam. Aquilo deixou todos nós pasmos, exceto o Stark.

—E se... —Jacob começou a falar, chamando a atenção de todos. — e se nós conseguíssemos abrir esse portal e trazer o Tony Stark e a Natasha Romanoff de volta?

Todos nos entreolhamos, tentando decifrar o que se passava na cabeça de cada um que estava ali. De repente, a voz do Anthony quebrou o silêncio constrangedor.

—Eu acho que temos uma missão e precisamos de um plano. —Tony se levantou, olhando para nós por fim. — Vamos trazer eles de volta.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Não esqueçam de deixar um comentário, isso me ajuda muito!
Até o próximo capitulo! Beijos.



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