Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Pray For Peace.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778000/chapter/4

Logo depois de o médico deixar o quarto de Penelope, Derek se colocou ao lado de sua deusa e segurou suas mãos, sem dizer uma única palavra.

Eles se olharam profundamente e Pen corou, sabendo o que estaria vindo pela frente. Declarações espontâneas de amor eram as primeiras que vinham a sua mente, mas ela não tinha certeza se elas estariam em primeiro na lista dele.

— Estou tão feliz que você esteja acordada, Baby Girl. – Derek traçou a bochecha dela com um dedo. – Você nos deu um susto, Penelope. Eu nunca me perdoaria se eu te perdesse.

— Você não me perdeu ainda. – Ela falou, tentando não soar desapontada.

— Eu sei, mas a perspectiva de isso acontecer ainda me assusta. – Derek a trouxe para seus braços e beijou sua cabeça. – Deus, eu te amo tanto.

— Você me ama? – Penelope perguntou, sem realmente saber de que tipo de amor ele falava. – Tipo como uma irmã?

— Não. – Ele a olhou nos olhos. – Eu te amo como um homem ama uma mulher pela qual ele é loucamente apaixonado.

— Mas você tem Savannah. – Ela tentou manter as coisas profissionais. – E vocês estão apaixonados.

— Era tudo mentira. – Derek explicou. – Ela terminou comigo porque ela te odiava e eu simplesmente não pude administrar isso. Ela terminou comigo porque eu não queria ser o homem trouxa.

— Então você está dizendo que eu estive em seus sonhos? – Penelope sentiu uma vontade de perguntar.

— De muitas maneiras, Baby Girl. – Derek suspirou. – Mas em alguns você usava um vestido branco e nós dois nos casamos.

Penelope sorriu e se recostou contra a cama do hospital, com um sorriso nos lábios. Ele a imaginou se casando com ele e era algo que ela havia sonhado também. Não parecia haver mal nenhum em se casar com Derek, mas ela queria uma coisa mais que o casamento.

— E sobre crianças? – Ela foi em frente e perguntou. – O que você pensa sobre elas?

— Eu quero ter um time de futebol com você. – Derek respondeu. – E talvez um pouco mais.

Penelope se sentia no céu com a afirmação de Derek. Ela se levantou, mas a picada do soro a fez voltar para a cama.

— Tudo bem, Baby. – Derek beijou sua testa. – Você está bem. Eu não vou a nenhum lugar.

Enquanto isso, no FBI, a equipe estava em busca de pistas do que Kevin poderia ainda esconder dentro dos escritórios.

Sua antiga mesa foi limpa e suas coisas recolhidas como provas. Hotch e Rossi ainda estavam no escritório de Penelope, vendo tudo o que poderiam salvar. Felizmente, as estatuetas de porcelana haviam sobrevivido ao incêndio e suas canetas estavam um pouco cheias de fuligem e agua.

— Eu vou querer renovar essa sala. – Hotch disse ao inspetor. – A agente que trabalha aqui vai precisar desse lugar renovado.

— Já pensou no que quer fazer? – Ele pegou a prancheta. – Ou como quer fazer?

— Eu quero colocar alguns monitores daqueles novos, que eu sei que estão na sala de deposito e gabinetes de última geração. Também quero mesas mais modernas e confortáveis porque ela queimou um pouco suas pernas e uma segunda mesa.

— Você tem orçamento para isso, agente Hotchner? – O homem o olhou. – Ela é apenas uma agente.

— Ela não é apenas uma agente. – Hotch se irritou. – Penelope é como uma irmã que eu não tive porque eu só tive um irmão.

— E quanto ao orçamento. – Rossi passou um cheque. – Essa parte deixe comigo, ok?

O homem assentiu e aceitou o cheque. Era uma boa quantia e ele sabia o que oferecia para os dois agentes.

— O que vocês acham sobre computadores All in One? – Ele se virou para Hotch e Rossi. – O sistema operacional é ruim, mas evitaria gabinetes e só precisa de um mouse e um teclado.

— Quanto ao sistema operacional, Penelope tem permissão para colocar o próprio. – Hotch sorriu. – E eu acho legal que você queria facilitar, mas eu ainda não abro mão de mesas legais.

O homem sorriu. Ele anotou as exigências de Hotch e sorriu para a decisão dele de aceitar computadores mais econômicos.

Emily comprou um buque de flores para dar a Penelope. Ela estava feliz pela amiga estar bem e porque Penelope era a única pessoa a quem ela confidenciou seu relacionamento com Hotch.

Ela riu quando notou que Penelope nunca contou seu segredo, validando o sentimento de perda pela amiga quando ela estava em Londres, fingindo a própria morte. Agora foi Penelope quem chegou perto demais e ela iria proteger a ela e se proteger.

Entrando no quarto da amiga, Emily sorriu quando viu que ela e Derek dormiam juntos. Ela tentou colocar as flores no vaso sem barulho, mas o objeto caiu d suas mãos e se quebrou.

Penelope acordou com medo e Emily se chutou mentalmente.

— Sinto muito, Pen. – Emily pegou os cacos do vaso. – As flores são grandes.

— Emily. – Penelope abriu um sorriso grande. – Eu quero abraço.

A perfiladora morena correu para a amiga e a abraçou. Ela sentia falta dos abraços Garcia mesmo que tenha sido por dois dias.

— Eu senti sua falta. – Emily a abraçou. – Tanto mesmo, Pen.

— Sinto muito, Emily. – Penelope ficou triste. – Eu não queria assustar ninguém.

— Eu não estou chateada. – Emily a fez olhar para ela. – Eu sei sobre o sentimento de perda. Eu tive uma ulcera porque perdi seis amigos, inclusive seu sorriso. Eu senti falta do seu flerte com Morgan.

— Derek, pode nos dar uma licença? – Penelope queria falar a sós com Emily. – Vá tomar um café e um pouco de ar, meu amor.

— Só porque você pediu com jeitinho. – Derek sorriu e a beijou nos lábios. – Eu já volto, meninas.

Derek saiu e fechou a porta.

— Então, como vai o namoro com Hotch? – Penelope foi direta. – Eu sei que depois que você voltou, vocês ficaram mais fortes do que nunca.

— Sim, E você está com Morgan. – Emily riu. – Deus, achei que teríamos que trancar vocês dois num armário.

— Era tão na cara assim? – Penelope sorriu. – Agora como minha sala ficou?

— Eu não sei se você quer realmente saber. – Emily suspirou. – Olhe, Hotch e Rossi estão indo em busca de novos moveis mais modernos.

— Considero isso como um muito ruim. – Penelope suspirou. – Alguma pode ser salva?

Emily foi salva de responder quando mais flores foram entregues. Pegando o cartão achando que eram de Morgan, Penelope de repente empalideceu e Emily pegou uma tigela e então Penelope vomitou todo o café da manhã.

 - Está tudo bem, Garcie. – Emily respirou. – Eu preciso de ajuda!

Uma enfermeira correu rapidamente para o quarto de Penelope e ajudou a verificar Penelope. Ela ficou cada vez mais pálida e então no segundo seguinte, ela desmaiou.

Derek voltou e viu que Penelope tinha uma máscara de oxigênio em seu rosto e Emily quieta demais. Olhando para o segundo vaso de rosas, ele soube na hora.

— Kevin mandou flores. – Emily disse, sem nenhum animo. – Penelope passou mal ao ver o cartão.

Pegando o cartão, Derek estremeceu ao ler.

" Eu prometo que vou me vingar de você, Penelope." E por um momento, Derek sentiu o medo que Penelope sentia agora.

Agora era mais que uma promessa. Kevin sofreria a cada segundo de sua vida maldita.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believing in the Devil." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.