Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
The Front.




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Kevin entrou em casa, colocando as coisas nos seus devidos lugares. A bolsa de sua nova namorada estava sob o balcão e ele sabia que ela estava em seu quarto, provavelmente em trajes mínimos.

Entrando no quarto, ele congelou com a vista. Ela estava em trajes mínimos, mas um homem ocupava a cama. Ele estava sem nenhuma peça de roupa. Kevin viu vermelho e correu para pegar algo que ele sabia que só poderia usar uma vez.

A arma que ele tinha no cofre. Ele esperou o homem sir de casa e o seguiu. No estacionamento ele disparou quatro tiros no homem, que ficou caído lá.

Ele olhou para a garota na sua frente e a expulsou de casa.

Sentado à mesa, agora ele ficou ainda mais determinado a matar Penelope. Ele já perdera tudo.

Derek não saiu do quarto de Penelope naquela noite. Ela ainda estava sedada e ele só queria sua menina de volta. Ele queria ver seus olhos, ouvir sua voz, qualquer coisa.

JJ ficou longe observando a interação entre seus dois amigos. Ela perdeu isso quando ela foi para a tarefa secreta que todos acharam que ela havia ido para o capitólio.

— Derek, você precisa de comida. – JJ passou um pequeno recipiente de isopor. – Garcie iria querer que você estivesse bem quando ela acordasse.

— Eu preciso dela de volta, JJ. – Derek chorou. – Já é ruim o suficiente eu ter me afastado e deixado aquele babaca fazer isso. Ele tem um álibi e não podemos fazer nada.

— Eu sei. – JJ se sentou. – Eu me sinto assim também.

— Quando achamos que Emily estava morta, eu me afastei dela. – Derek começou a derramar tudo o que sentia. – Eu a vi sendo ameaçada e apenas fiquei lá. Não era eu.

— Ela veio à minha casa dois dias depois. – JJ pegou algo de sua bolsa. – Eu perguntei porque ela queria que eu guardasse, mas ela disse que não teria coragem de te dar.

Derek pegou e viu que era uma carta. O papel era um pouco amarelado e ele presumiu que era antiga.

Ele olhou a data e viu que era depois do caso do Alasca.

Derek.

Palavras nunca significam nada na maioria das vezes, mas eu não posso te dizer tudo o que eu sinto, mesmo que isso me mate primeiro. Kevin e eu tivemos outra briga e ele me deu um tapa. Outro.

O motivo de eu não contar é que eu não quero que você vá para a cadeia. Eu te amo. Muito. Foram tantas ocasiões e agora, eu não posso apenas examinar qualquer chance de ficarmos juntos.

Se esse é o fim, saiba que o resto das cartas estará em uma caixa no sótão. Kevin não sabe sobre todas elas. Ele me mataria. Com amor, sua sempre Penelope.

Derek viu que Reid trazia uma caixa para ele e adivinhou que fossem o resto das cartas.

Ele não sabia se as leria. Não sem Penelope dar sua permissão antes. Ele pegou a mão de Penelope e a beijou. Ele a queria de volta, todos a queriam igual ou mais. Ele precisa contar a ela o quanto a amava.

Kevin abriu o armário de sua casa e retirou todas as roupas e produtos de higiene. Seus laptops destruídos o suficiente para não restar nada mais que cinzas e ele comprou uma passagem para o Rio de Janeiro.

Ele iria sumir por um tempo. Escrevendo uma nota rápida, ele saiu de casa e pegou um táxi. Ele estava com todos os cartões quebrados e usava dinheiro. Mudou o penteado, as roupas e partiu.

Quando ele voltasse, Penelope não saberia o que havia a atingido.

Hotch e Rossi correram para a casa de Kevin quando o resultado dos acelerantes voltou como sendo coisas que Kevin poderia ter em sua casa e eles tinham rastreado a compra até ele, porém era tarde demais e ele havia sumido.

Hotch suspirou ao ver roupas ensanguentadas e um novo corpo na banheira dele. O homem parecia ser um agente do contraterrorismo e ele estava sem roupas.

Derek não havia deixado o lado de Penelope. Ela havia sido retirada recentemente de seus sedativos e poderia acordar a qualquer momento. Ele torceu para que ela não ficasse nem com asma porque assim, ela poderia ser normal.

Não que quem tinha asma não fosse normal, mas porque egoisticamente ele sabia que ela ficaria arrasada e com problemas para respirar.

Hotch passou pela porta, a fechando no processo. Ele puxou uma cadeira e se sentou com uma expressão séria no olhar.

— Eu tenho péssimas notícias. – Hotch começou. – Kevin Lynch escapou e não sabemos como ele é no momento.

— O que quer dizer? – Derek tentou manter a voz baixa. – Quer dizer que ele foi o responsável por atacar Pen e nós o deixamos fugir?

— Exatamente. – Hotch sabia que ele tinha todo o direito de ficar nervoso. – Mas ele mudou a aparência. Havia embalagens de tintura de cabelos e não sabemos se ele está loiro ou ruivo.

— Eu disse a você que era Kevin. – Derek olhou para o chefe. – Eu não posso sair agora, eu quero estar aqui quando ela acordar.

— Não estou pedindo para você sair. – Hotch respondeu. – Mas vou ficar até ela acordar. Me deixe estar aqui.

— Certo. – Derek pegou a mão de Penelope outra vez. – Você precisa voltar, Baby Girl. Por mim e por Hotch.

E logo em seguida, Penelope começou a abrir os olhos. Era quase como magia. A magia que fazia desse casal um verdadeiro casal. Derek segurou o rosto dela e professou palavras doces enquanto Hotch apertava o botão da enfermagem.

— Os dois, fora. – A enfermeira entrou com o médico em seus pés. – Leve um tempo para tomar café.

— Eu preciso ficar. – Derek respondeu. – Por favor, ela está assustada. Ela precisa de mim.

— Tudo bem, Hellen. – O doutor assentiu para Derek. – Precisamos da paciente mais calma possível e se prometer não ficar no caminho, você pode ficar com ela.

— Obrigado doutor. – Derek se sentou ao lado de Penelope. – Estou aqui, Baby Girl.

— Senhorita Garcia sou o Dr. Mayfield. – Ele mediu a pulsação. – Vou fazer uma série de perguntas, certo?

— S-Sim. – Penelope falou, a voz um pouco dura.

— Você sabe seu nome? – Ele a observou antes dela responder

— Penelope Grace Garcia. – Ela respondeu, a voz mais clara.

— Conhece o homem ao seu lado? – Ele viu quando Pen olhou para Derek com amor.

— Derek Morgan. – Ela deu um sorriso verdadeiro a ele. – Hot Stuff.

Derek sorriu e deu um beijo em sua testa. Ela estava feliz por ele estar aqui.

— Em que ano estamos? – Ele a viu hesitar.

— 2013. – Ela respondeu e Derek soltou o ar que estava prendendo.

— Certo. – Mayfield soltou a prancheta. – Você passou por um incêndio, você se lembra, não é? – Ele a viu acenar positivamente. – Suas pernas vão curar com o tempo e vamos fazer testes em mais ou menos quatro horas para ver sua respiração, então eu gostaria que você ficasse calma e descansasse. Qualquer coisa aperte o botão de emergência e vamos chegar.  

Ele apertou a mão de Derek e depois a de Penelope. Saindo pela porta, ele viu que se os dois não era um casal, muito em breve eles seriam.

E talvez ele tivesse razão em temer pela vida de Penelope, mas não seria o incêndio que a atacaria.


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