Blood in The Water escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Uma pessoa complicada


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/OqZ8OvvC5hI-Renesmee expulsa o demônio.
https://youtu.be/N9D0cZCXAbI-Renesmee se vinga de Alec.



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P.O.V. Sulplícia.

Possuído?!

—É minha filha possuído! Possessão demoníaca, sacou?

Ela tirou aquele palitinho do bolso da blusa de moletom. E começou a desenhar algo na mão. Ela atirou a luz, mas a criatura escapou.

P.O.V. Ness.

Ele está se escondendo. Se esgueirando pelos corredores. Não consigo acertar.

—Onde é que você está?!

Então eu o vi. E ele me viu.

—Você me quer?! Então vem me pegar!

P.O.V. Sulplícia.

Ela foi em direção a criatura e a criatura á ela.  A híbrida correu direto para a besta, mas o que aconteceu depois... Ela desenhou aquela coisa na mão e a luz saiu. A luz atingiu a criatura que virou poeira. Queimou.

A híbrida se levantou e veio ao meu encontro. Pensei que fosse me atacar.

—Você está bem?

—O que foi aquilo?

—O demônio ou a runa?

—Os dois.

—A luz foi a runa, a coisa que saiu de dentro do guarda foi o demônio.

—Porque me salvar?

—E porque não? Você acha que não vale a pena? E eu não fiz isso só por você. Chocante. Eu sei. Se eu deixasse ele solto por ai, vampiros, humanos e híbridos estariam todos mortos. Então, quem vai ser o meu próximo adversário?

—Você quer continuar lutando?

—Eu ainda não derrotei nem o Alec e nem o Dimitri. Além do mais, nunca entendi como funciona essa coisa de rastreador. É um mistério.

—Eu sou um rastreador eu encontro coisas e pessoas.

—Como um GPS de celular?

—Um GPS? Está me comparando a um aparelho eletrônico?

—Estou tentando entender! Mas, sim estou. Qualquer vampiro pode encontrar uma coisa ou uma pessoa, mas existe alguma diferença entre um vampiro normal e um rastreador. Quero saber qual é. É física? Tipo, seu faro é melhor que o do Félix, por exemplo. Ou é psicológico? Mental. Como minha conexão com as ancestrais.

—Sua conexão com as ancestrais? O que é isso, um código pra alguma coisa?

—Não é código não, loirinho. É uma linha direta. Ás vezes, elas falam na minha cabeça, ás vezes me mandam imagens, ás vezes os dois. Como sussurros na minha mente e eu sempre sei a diferença entre as vozes dos ancestrais e os pensamentos dos outros. 

—E como você sabe?

—As vozes dos ancestrais vem de dentro, os pensamentos vem de fora.

—Talvez você seja esquizofrênica.

—E talvez você seja um idiota. Oh, espera, você é um idiota. Não há dúvida. Não acredito que os humanos pensaram que você era um de nós. É só um maldito mutante. Classe zeta ainda por cima.

Ela sumiu. Ficou claro que havia ficado magoada.

P.O.V. Renesmee.

Eu tomei banho, troquei de roupa e agora ele vai ver só. Volturi metido!

Com um pouquinho de esforço consegui entrar na ala dos favoritos, do falecido Mestre Aro e para me ajudar havia uma placa com o nome dele gravado na porta. Dourado. Como se ele valesse tanto.

—Patere!

Pronto. Foi-se a porta. Agora, vai-se o quarto.

P.O.V. Alec.

Comecei a ouvir os gritos á quilômetros de distância. Quando eu cheguei... a porta do meu quarto estava no chão e ela tava destruindo a minha mobília. Minha mobília, meus vídeo-games, o meu quarto inteiro.

—Você é um idiota! Você é um total idiota! Bem, se a minha ligação com os meus ancestrais é esquizofrenia, talvez... sua névoa seja algum transtorno psiquiátrico também! Quer saber o que eu acho?

—Honestamente não.

—Acho que está com inveja. Acho que tem inveja de mim. Porque eu tenho uma mãe e pai e tios e tias e você não. Porque eu tenho uma família e você não. Aro te deu coisas bonitas, uma porta com uma placa dourada, mas isso não muda nada. Ele não te amava. Você era só mais um troféu na coleção dele, um bonequinho. Um mero largado, órfão sozinho para o qual ninguém dá a mínima!

Aquilo foi cruel. Muito cruel. 

—Não sabia que tinha isso em você Cullen.

Vi na cara dela que ela se arrependeu na hora.

—Eu... eu sinto muito. Eu não... não queria...

—Queria sim.

—É. Eu queria, mas não deveria. E eu sinto muito. Á propósito, sua parceira Ellie... te quer morto.

Disse me estendendo uma maleta preta.

—Ela me deu isso em troca de eu mandar os híbridos pra te matar. Metade antes, e a outra metade depois. A senha é o dia em que se conheceram. Vinte e cinco de janeiro.

Ela largou a maleta na cama e saiu. O quarto estava destruído, não tinha sobrado nada.

Só a cama quebrada e a maleta. E quando abri... desejei não ter feito.

Era muito dinheiro. Dez mil euros. E isso não era tudo, era apenas a metade. A outra metade ela receberia depois que eu estivesse morto.


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