Blood in The Water escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: The Cullen Hybrid




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P.O.V. Jane.

Ela não era nada do que esperávamos. Ela parecia tão... humana. Era com certeza mais pálida do que um ser humano normal, mas... poderia facilmente passar-se por um.

—E o que você esperava exatamente? Porque quando soube que estavam vindo atrás de mim da primeira vez... eu esperava monstros comedores de bebês.

—E não atingimos suas expectativas?

—Não mesmo. Foi muito decepcionante. O que vi foi um bando de pobres coitados e três vampiros super-velhos e covardes que se escondem atrás dos seus minions.

Já estávamos a caminho do aeroporto para pegar o jato. Apesar dos protestos da mãe, não houve muito o que eles pudessem fazer.

Durante a viagem ela ficou desenhando num caderno. Eram símbolos esquisitos.

—O que é isso ai?

—Não são apenas símbolos. São runas.

—Estou aqui desde que se escrevia em rúnico menina e isso não é rúnico.

—Não. Não é. Isso não é runíco de humanos, essas são runas de bruxa.

—Não acredito em bruxas.

Ela deu de ombros. Como se respondesse á Dimitri um eu não ligo.

—Esse seu nome é grego, não é?

—Sim. É sim.

—Isso implica que você também é?

—Sim.

P.O.V. Renesmee.

Minha mãe me disse que eu era meio bruxa logo depois do quase ataque e me contou que as vozes na minha cabeça não eram delírio. Era a ligação com as ancestrais. Também me disse que nossa linhagem era muito especial porque éramos descendentes dos primeiros bruxos do mundo, os antigos bruxos necromantes de Asheron. Asheron veio antes da época dos Faraós. Foi assim que o Egito virou aquele Império gigantesco, através de alianças entre homens e as bruxas de Asheron, mas os homens ficaram gananciosos. Começaram a caçar as Asheronianas e a escravizá-las. Isso enfureceu os espíritos e o Egito caiu.

Á muito tempo que as ancestrais não dão runas novas para outra bruxa.

—Você sabe ler grego antigo então?

—Não que eu me lembre.

—Certo. Tinha esquecido, as memórias humanas somem com o tempo.

—Porque todo o interrogatório Cullen?

—Só acho meio irônico que você que tava lá quando a língua ainda era escrita e falada, não sabe ler e nem falar e eu sim.

—Você sabe falar grego antigo?

—Grego antigo, latim, copta, egípcio antigo. Sei falar o egípcio de antes do Egito. 

—Se é de antes do Egito, então não é egípcio.

—Tem razão. É Alto Asheroniano.

Comecei a ficar com dor de ouvido. Estamos aterrissando. Peguei chiclete na bolsa e comecei a mascar, ajuda a aliviar a pressão.

Depois de uma rápida viagem de carro pela cidade de Volterra, finalmente chegamos ao Castelo de São Marcus.

Era uma enorme construção de pedra que obviamente ficava no ponto mais alto da cidade. O carro foi estacionado numa garagem subterrânea. Um estacionamento na verdade. Cheio de BMW, Porsche entre outros carros caros.

—Quer uma ajudinha com isso ai?

—Eu dou conta.

Não foi o que eu perguntei, mas se oferecer ajuda ofende tanto...

—Ok, então. Não tá mais aqui quem perguntou.

O Castelo era enorme, imponente, alto e ainda assim... era como uma relíquia.

P.O.V. Alec.

Ela olhava para o Castelo com estranheza. 

—O que é Cullen?

—É como estar num universo alternativo. Me digam que vocês tem internet e telefone.

Eu ri.

—É claro que temos internet e telefone, Cullen.

—Graças á Deus! Ao menos isso.

Ela é cômica.

—Já se olhou no espelho? Essa sua roupinha já saiu de moda á uns duzentos anos. Capa, ombreiras e essas coisinhas. De que lhe adianta a beleza sobrenatural se você vive usando esses farrapos?

—E essa sua roupa é melhor?

—Ah, é. Jeans e camiseta tá super na moda.


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