Desde que a aliança entre kwamis e humanos foi forjada, os kwamis vivem ligados as joias dos miraculous. Desde que os poderes dos miraculous vivaram histórias contadas por todo o mundo, eles tiveram que ser protegidos. Não se sabe quanto do tempo que protegeram as joias todos os miraculous se encontravam juntos. Talvez mantê-los separados fosse uma boa solução para que ninguém tivesse todos os miraculous ao mesmo tempo enquanto não houvesse alguém de extrema confiança para guardá-los.

A principal ameaça com os miraculous nas mãos erradas era se alguém controlasse os miraculous da criação e destruição ao mesmo tempo. Ninguém gostaria de descobrir o estrago que o desequilíbrio do Universo causaria. Porém esconder os miraculous era contra o propósito de sua criação, ajudar a proteger a humanidade.

Durante algum tempo, a história do poder absoluto foi difundida por todo o mundo. Qualquer portador de miraculous a conhecia, e muitos desejavam ter as joias da bonança. Junto com a lenda do poder ilimitado, sempre vieram as histórias de que seria impossível controlar ambas ao mesmo tempo. Afinal, estavam uma em cada canto do mundo e ninguém sabia direito sua localização. Mas não eram todos os portadores que acreditavam nisso...

Como eram joias muito poderosas, os brincos da joaninha e o anel do gato preto raramente eram usados e nas raras vezes que estavam “em circulação” sempre chamaram muita atenção. Os miraculous da criação e destruição geralmente eram usados juntos já que eram o yin e yang. Mas nem sempre foi assim.

Muitos foram os casos famosos de portadores dos brincos e do anel que estavam juntos, fossem separados por quilômetros de terra e mar fosse por poucos metros de uma cidade. Aqueles portadores que não se encontraram pois eram de épocas e lugares diferentes acabaram sendo esquecidos pelas histórias e como “quem conta um conto bota um ponto” acabaram por esquecer que eles tiveram miraculous tão poderosos e muitos são lembrados como se portassem outros miraculous.

Afinal, o yin e yang só teriam histórias dignas se estivessem juntos. Muitos diziam que eram os miraculous das almas gêmeas. Inclusive, alguns casais de portadores de outros miraculous acabaram por ter suas histórias contadas como se fossem a Joaninha e o Gato Preto. Os poucos casais que surgiram entre portadores de Tikki e portadores de Plagg jamais foram esquecidos.

Nem todas as vezes que os miraculous das almas gêmeas lutaram lado a lado por uma causa eles foram um casal. Mas as vezes em que eles foram irmãos ou simplesmente amigos, não gerou lendas interessantes que venceram gerações. Porém as vezes em que foram inimigos geraram lendas tão interessantes quanto as que foram amantes geraram.

Imagino que já conheçam muitas das lendas em que os portadores de Tikki e Plagg foram amantes. Não estou aqui para repetir aqueles contos. Vim aqui para apresentar um novo. Um conto onde os portadores dos miraculous das almas gêmeas não eram almas gêmeas. Eles se conheceram e se reconheceram como um empecilho. Algo que estava entre eles e seu objetivo, o par de sua joia que traria um desejo. Estava entre eles e o poder absoluto.