The Girls escrita por LOOHOOLIGAN


Capítulo 2
Revelaçoes.




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Ultrapassávamos as nuvens e eu permanecia inerte em pensamentos quando a gênia da equipe sentou-se a poltrona a minha frente.

Cruzou as pernocas e cruzou os dedos nos joelhos. 

− E você?

− O que tem eu? – Eu franzi os olhos por trás dos óculos..

− Ah, como vao as coisas? – Chacoalhou os ombros e – Eu... – Por um momento, fiquei coberta de entusiasmo em poder contar. Mas como tínhamos planejado, eu acabei guardando isso na ponta da língua. – Morgan esta na Swat.

− Eu sei. Como tem lidado com isso?

− Nós nos vemos pouco porque estamos muito ocupados. – Meu coração começou a palpitar quando imagino meu trovão de chocolate tendo que lidar com tantos caras maus e se ele esta bem, mas conversamos por telefone sempre que podemos.

— É como você esperava?

— Honestamente? Não. Mas é um desafio e eu gosto de desafios mas mudanças.... eu tenho pânico a essa palavra e... – Eu estremeci. – Oh Deus! Eu ainda não sei como.... – Apertei os lábios. – como aguentar isso. Mas ao mesmo tempo, eu sei que ele tá sempre comigo, conversamos por telefone mas não é a mesma coisa.

— Eu entendo. – Tocou minha mao como carinho e afeição. – Eu entendo.

— Mas vamos conseguir. Inclusive, estamos planejando sair mais uma vez quando nossas folgas coincidirem.

— Isso é bom, aproveitem.

— Nós vamos. – Sorri. – Nós vamos.  Só não sabemos quando.

− Tá legal. Vamos partir do começo. A vítimologia. –  Emily iniciou.

— Elena e Cris Malcon morreram, preliminarmente, com um único tiro no rosto. E mesmo a bagunça pela casa, nada foi roubado.

— Um tiro significa que o elemento tem treinamento ou muita sorte. – Kate apontou.

— Pois é. E o outro casal? – JJ ainda tinha a caneca  em mãos.

— Oh sim, Leona  e Luis Mitchio morreram com um tiro e tambem tiveram a casa como se um furacao tivesse passado por la, mas, no entanto amores, o filho do casal de 6 anos também morreu. – Eu fuçaca tudo o que podia o mais breve possível.

— Temos que ficar alertas.

 – Essa família não tinha tantos bens ou tanto dinheiro assim. Elena era dona de casa e Cris era o provedor da casa o que ganhava era um salario mínimo tal como Leona e Luis. Mas ta tudo limpo no nome dos dois.

− Se a motivação não foi financeira. Resta saber se não tem a ver com algum relacionamento extraconjugal ou algo assim. – JJ comentou.

− JJ fale com a vizinhança. Veja se eles não sabem nada sobre isso.

− Se importa se eu... – Confesso que o olhar vazio e sem vida daquele garotinho me deixou assustada, e, ao mesmo tempo, muito triste sabendo a razao que tirou o brilho daqueles lindos olhinhos. Blake apenas negou com a cabeça. – Como ele tá?

− Ainda em estado de choque.

− Não conseguiram se comunicar com ele? – Coloquei o note no colo.

− Não. – Como eram tristes aqueles olhos lindos.

— Coitadinho. – Tentei não fazer bico. − E se tentarmos nos comunicar com ele de outro jeito?

− Qual? – Se afastou da cama.

− Da um lápis e um papel pra ele. quem sabe ajuda.

O telefone dela tocou.

− Viram um carro saindo cedo da casa das vitimas. Parece que era de um traficante.

− Me diga que que tem a placa, mamãe urso. – Já tava com os dedos apostos.

− Só a parcial, e espero que funcione. Final B 0812 verde escuro.

− Ah JJ sabe que vou precisar mais do que isso.

− Eu sei, mas tenta as placas daqui que tenham essa terminação. Vou ver se consigo mais. – Ela suspirou do outro lado da linha. – Algum progresso?

− Ainda não.

— Vamos torcer pra que tudo termine bem. – Complementei o que Blacke disse.

−Eu vou pegar um café, − Esfregou as mãos na calça assim que levantou. – Você quer?

− Claro. Obrigada.

O ruído alto de um tiro foi a ultima coisa de que eu me lembro.

Com enjoo, despertei sentindo como se minha cabeça tivesse na velocidade máxima de um carro de corrida. O quarto era escuro e não dava de ver nada em volta. Mas quando ouvi aquele brilho assustado na penumbra, lembrei do pobre menino. Felizmente, meus pulsos estavam livre e não tive dificuldade de agarra-lo em meus braços. Seus soluços causavam medo ao meu coração.

Quando a porta foi aberta, a luz fez revelar a silhueta do cara alto e forte se tornar presente. Tudo que eu pensava em nós.

O nó fez minha garganta fechar quando ele arrancou o menino dos meus braços. O desespero me tomou. Era como se não fosse eu.

− Não machuca ele! – Fui inconsequente quando agarrei no seu pulso tentando tirar a arma da sua mão eu sei, considerando que eu eu... oh Deus! Mas eu não pude me dar ao luxo de pensar nas prováveis consequenciais dos meus impulsos.

— Voce não deveria estar naquele quarto. – Sua voz era o que os filmes de terror jamais conheceram quando me empurrou bruscamente, institivamente, consegui, sei la como, dar um chute nele fazendo cair quase que imediatamente e enquanto tentava faze-lo soltar a arma, um tiro foi disparado.

− Voce ta bem, − Eu ofegava. – Vai ficar tudo bem. – O pressionei contra o peito com o coração no máximo e os nervos a flor da pele amplificado mais ainda com os seus soluços profundos por conta do choro dolorido.

Quem pode culpa-lo?  Pobrezinho, perdeu os pais mais cedo do que poderá lembrar futuramente. Não vai lembrar do sorriso da sua mae, nem dos jogos de futebol com o pai, tudo porque sua família foi arrancada dele por um maluco.

No final descobrimos que ambos os casais eram vitimas de terem emprestado dinheiro de pessoas com péssima Indole  já que não tinham uma renda grande e nem um controle financeiro.

2 meses depois.

− Se alguém entrasse na igreja na parte do “e se alguém tiver algo contra esse casamento, que fale agora ou cali-se para sempre”, − Arranquei risos generosos dos meus amigos e aquilo aquecia meu coração de uma forma tao gostosa e inexplicável.  −  eu não sei o que faria. – Todos a mesa riram mais. –Tive que morder a língua pra não dizer para o padre: Será que não da pra pular essa parte, não? por favor.

− Podemos te dar algumas dicas depois. – Kate sorriu.

− Eu vou pedir pode deixar. Eu tó apavorada gente e ao mesmo tempo recheada de felicidade com cobertura de amor. Porque finalmente terei a receita geneticamente perfeita de Derek Morgan e Penélope Garcia.

− Garcia, por que não nos contou? – Minha chefe/amiga estava simplesmente estonteante naquele vestido todo vermelho ainda que simples deixava-a maravilhosa. Alias, ela andava toda saltitante após o casamento com o nosso chefe anterior o que só aumentou a força dos laços que tínhamos. – Eu poderia ter impedido de voce ir a campo de algum jeito.

− Tá. Arriscado, eu sei. Mas JJ foi pra campo gravida. Duas vezes. Michael e Henry. – Fiz bico, eu não era a único a esperar para dar a luz. JJ estava aguardando a chegada do 3 filho e as apostas pra saber se seria menino ou menina já tava rolando, ela me contou tambem que Spencer foi a primeira pessoa para quem ela contou e que mesmo por telefone havia ficado muito animado e que lhe deu as felicitações em plena lua de mel e aposentadoria precoce do FBI mesmo que não tenha desistido de lecionar e nem de dar palestras estava feliz tambem por todos nós.

Felizmente ficamos com a versão de salto alto, alem de mim é claro, com a Tara. Que comandava algumas operações mas que sempre voltava pra nós no fim do dia.

Alex decidiu anos atrás retornar para o FBI após estabilizar o casamento. E após meu trovão de chocolate deixar equipe para ser remanejado para outra unidade acabamos ficando apenas nós. Mulheres. Não era algo ruim, muito pelo contrario.

− Mas ela tem experiência, é diferente. – O que Alex diz só me faz fazer uma careta.

− Eu quis fazer uma surpresa.

− E conseguiu com certeza.

− Agora a alegria do meu amor esta completa.

− Sem sombra de duvida. – Fui arrebatada por um selinho demorado que virou beijo aos poucos.


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