The Girls escrita por LOOHOOLIGAN
Quase não deu pra perceber a tempestade atípica que chegou com força total naquela noite Californiana. E trouxe consigo mais do que trovoes que foram noite a dentro.
−“ You have the beauty of the rose
One of the most beautiful flowers
You are the flower of my beautiful garden.
And I want her just for me.”
(
Tens a beleza da rosa
Uma das flores mais formosas
Tú és a flor do meu lindo jardim
E eu a quero só para mim) – O homem de uniforme cantarolava a canção antiga que sua mãe cantava vez ou outra, canção que certamente ele achava que alguns jovens se quer sabia da existência enquanto cuidava amorosamente do jardim, era o trabalho com o qual que sujeito dava-se muito bem. – “Your sweet perfume
Sometimes it causes me jealousy.
I kiss you, I feel in my heart.
The pulsar of the purest passion, however
I'm afraid your beauty of rose
Become a thorn
I almost die just thinking
In losing your affection”
(O teu suave perfume
As vezes causa-me ciúme
Ao te beijar sinto no coração
O pulsar da mais pura paixão, porém
Tenho medo que tua beleza de rosa
Se transforme num espinho
Quase morro só em pensar
Em perder teu carinho ) – Os pés de galinha estavam no entorno dos seus olhos calmos em azul límpido que constatava se de fato a bela rosa pomposa avermelhada estava como deveria estar. Bela. – “I'm afraid that this passion
Be an endless illusion
I'm afraid you're not the flower.
From my sad Garden” ( Tenho medo que esta paixão
Seja uma ilusão sem fim
Tenho medo que não sejas a flor
Do meu triste jardim) – O homem de cabelos brancos cobertos pelo boné finalizou a pequena canção quando sons estranhos chamaram sua atenção fazendo-o deixar as rosas e se aproximar cada vez mais a casa a qual o jardim pertencia.
Ao contrario do jardim bem cuidado, rosas perfumadas e coloridas, a casa estava um verdadeiro caos; moveis afastados, vidros por toda parte e um menino de cabelos escurecidos, camiseta preta e um short, o olhar furioso.
Dobrando a cabeça para a sala tudo estava a mesma coisa exceto por um pequeno detalhe. Alias, dois pequenos detalhes.
As cortinas afastadas e as janelas de vidro por quase toda a parte, permitiam ver a medida que se aproximava do sofá manchado os sapatos altos nos pés, as pernas claras e o vestido em azul; o sangue por toda a parte do rosto não diria que era a dona da casa mas com certeza era já que tinha os cabelos escuros como da criança na entrada.
E a corda no entorno do pescoço e os pés “flutuantes” dizia tudo o que precisava, ou pelo menos aparentemente, o que havia acontecido.
— Vamos sair daqui. Agora! – Agarrou o menino e saiu imediatamente.
— Agora eu tó sentindo que vou ficar mais deliciosa do que eu já sou. – Se tem uma coisa que é difícil de fazer é não deixar as gargalhadas nos consumir com os comentários da Penélope. – Sabe, eu ainda me lembro das vezes que eu quase coloquei meus órgãos pra fora depois de tentar correr um quilometro. – Deixamos a área de treinamento em meio e quanto a mim, trazia uma garrafinha de agua. – E agora, agora eu consigo correr normalmente sem dores ou pomadas.
— Fico feliz em saber disso porque... – A parei antes que saíssemos da pista de corrida. – Estive pensando e acho uma boa ideia promover você.
— Promover? Me promover a que? – Ela me encarou confusa.
— Bom, na verdade, Penélope, não é bem uma promoção. É mais uma experiência. Você ir pra campo conosco.
— Campo? Campo como? Como vocês fazem?
— Sim Garcia, como fazemos. – JJ completou com um sorriso entre as bochechas.
— Não, eu não sei se eu...
— Calma Garcia, apenas pense na proposta com calma.
— Tá bem, eu só espero ajudar já que estamos apenas nós agora. Sem rapazes sem toda aquela testosterona por perto.
— Pois é. – Kate, ao lado de JJ retrucou. – Eu acho que voce deveria tentar.
— Serio?
— Claro. Te daria mais experiência, embora, algumas cenas de crime podem chocar.
– Kate vamos com calma e deixar ela decidir. – Blake comentou quando chegamos ao 6 andar.
— Decidir o que? – Tara nos recepcionou assim que chegamos, tinha um copo de café nas mãos.
— A penelope tem que decidir se quer ou não fazer operações em campo.
— Uau! Teremos orelhas de gatinho no jatinho?
— Não sabemos ainda. – JJ sorriu.
— Eu queria ver como ela se sairia. – Kate murmurou com a sua mochila rente ao ombro.
— Prentiss! – Atendi. – Tem certeza? Manda pra mim agora. – Me olharam apreensivos. – Temos um caso.
— Amores, o jardineiro encontrou os donos da casa mortos na sala e a casa uma bagunça e pior, os corpos das vitimas só foram encontrados por causa filho único do nosso casal. – As fotos eram horríveis, havia bagunça por toda parte na cena do crime ao passar as fotos tanto na tela de conferencia como nos tablets.
— Já tem resultado da autopsia? – Tara perguntou.
— Não. ainda tá só na preliminar de ser só um tiro no rosto mas ainda precisa do resultado.
— Temos que esperar o resultado toxicológico também. Mas, e quanto o menino, ele esta em estado de choque e não consegue falar. O que é compreensível. – Blake olhou para a Penelope.
— Pobrezinho. – Ela murmurou.
— Não lidamos com casos passionais. Por que fomos chamados? – Tara pergunto.
— Não é bem assim tao passional Dra. Lews porque, dois meses atrás ele fez o mesmo com outro casal. Do mesmo jeitinho.
— Esse intervalo diz muita coisa, por que dois meses? – JJ havia terminado de ler o caso.
— Trabalho, casa... temos que descobrir isso. Se não fosse o outro ocorrido passaria batido mas precisamos confirmar ainda que a possibilidade é grande. Decolamos em 20.
— Emily, eu vou! – Estávamos na porta da sala quando ouvimos o apelo da Garcia. Todas nós demos meia volta e ela tava com cara de pânico.
— Tem certeza que quer ir? – JJ dizia ao cruzar os braços.
— É Penélope, tem muitas coisas fortes nesse caso e voce não decidiu ainda. – Tentava convence-la que talvez aquela não fosse a melhor ideia.
— JJ, Emily. – Nos olhou. – Tem uma criança assustada por possivelmente e infelizmente ter assistido a atrocidade que fizeram com os seus pais. Ele não merece isso.
— Mas você não tem nem uma arma. Garcia. Como vai se proteger?
— JJ, espere. – Ergui a mao para ela. – Quer mesmo ir? – Suas orelhas de gatinho acompanharam o gesto de sim. – Vamos fazer assim, voce vai e acompanha a Blake com o filho das vítimas. Tudo bem?
— Tudo bem, tudo bem.
— Pegue suas coisas. Saímos em 20 minutos.
— Sim senhora. – Ela esbanjava sorrisos pra todos os cantos. – Eu já tó pronta.
— Rapida.
— Entao vamos.
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