V E N U S - Origin escrita por badgalkel


Capítulo 1
P R Ó L O G O




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2010, 10880 Malibu Point, Califórnia – EUA.

O sol brilhava naquela fatídica manhã de quinta-feira, espalhando majestosamente seu acalento caloroso envolvendo todos que por ali estão. O céu exibia o seu azul sem fins, refletindo a coloração no mar de água cristalinas e ondas tranquilas.

As palmeiras que enfeitavam a costa da praia dançavam aos movimentos da brisa fresca, que influenciava toda vegetação que a rodeava, e que soprava o rosto de uma certa loira apoiada no balcão de vidraça exageradamente limpa, na extensa varanda da mansão extremamente chamativa.

Pepper Potts admirava a vista, gravando a paz que aquele cenário transmitia. Ela apreciava este momento de calmaria e o fazia necessário toda manhã, afinal, faz-se fundamental toda e qualquer técnica para manter o controle emocional e mental quando se trabalha com um dos homens mais pretensiosos, arrogantes, de egos extremamente inflados e orgulhosos do mundo.

Então procurou fechar os olhos, memorizando a paisagem, e respirou fundo três vezes seguidas.

— Ele está atrasado. - a voz de Happy Hogan surgiu às costas da mulher, tímida por invadir o momento íntimo.

— Me conte alguma novidade. - respondeu serena, permanecendo de olhos fechados. - A reunião é com os acionistas e sócios da Companhia, estão finalizando os últimos detalhes da Expo Stark. Ele sabe que é importante.

— Desconfio que ele não liga, - disse dando de ombros - já que está lá em baixo mexendo nos brinquedinhos dele.

— Ele está o quê? — esbravejou imediatamente virando-se para encarar o segurança, que se assustou.

Tony aumentou o som. Estava analisando possíveis protótipos compatíveis com seu novo projeto e não conseguia pensar claramente sem que aqueles acordes de guitarra e solos de bateria estivessem zunindo escandalosamente nos seus ouvidos.

Mexia a cabeça conforme o ritmo da música enquanto apertava o último parafuso da base de segurança de um dos protótipos quando de repente o silêncio tornou-se ensurdecedor. Ele virou-se confuso na direção da porta e assim que viu a personificação da frustração parada olhando diretamente em sua direção, girou a cadeira de volta à sua mesa.

— Por favor, não abaixe a música.

— Eu não acredito que vai fazer isso comigo de novo, Tony!

— Ah, Deus... - murmurou baixo. - Está irritada e neurótica, e eu preciso trabalhar então...

— Você se tranca nesta garagem enquanto o Conselho de Planejamento da Expo tá lá na sala de reuniões da sua empresa para finalizar os detalhes que você especificou que queria na sua feira!

— Por isto mesmo estou aqui, já expus claramente aos funcionários da minha empresa os detalhes que eu quero para a estreia da minha feira. Que na verdade foi ideia do meu pai, e eu só estou representando o legado. - o homem explicou tranquilo, sem recolher as mãos que trabalhavam vorazmente no encaixe à sua frente. - Não tem nenhuma razão à minha tão aclamada presença além da satisfação do Conselho, sendo assim, me veto desta função.

Pepper grunhiu de raiva para logo em seguida respirar fundo, lembrando-se da paisagem de instantes atrás.

— Tony, você precisa cumprir os compromissos como CEO da Stark. - disse mais calma.

— Nah, - estalou a língua, virando-se para a loira - você pode fazer isso por mim. Assistente pessoal e secretária, lembra?

Pepper massageou as têmporas lentamente, fitando o homem que parecia uma criança com suplica nos olhos. Por fim, suspirou derrotada.

— Tudo bem, está liberado por hoje. - ele comemorou - Mas a partir de amanhã, retoma seu posto na sua sala daquela empresa.

Tony assentiu e assistiu a mulher sair pela porta de vidro, batendo-a rudemente, e subir às escadas com passadas pesadas. Ele soltou o ar, divertido.

O homem tornou a aumentar o volume do seu som e à trabalhar naquilo que realmente lhe motivava. Com o auxilio de seus robô e seu programa inteligente, Jarvis, estava para finalizar sua criação até que o vislumbre de uma garota parada ao lado de fora da porta de vidro o assusta.

Ele piscou os olhos e os esfregou com força, concluindo não ser uma alucinação de sua mente criativa. Esta ainda estava relativamente sã.

Todavia, realmente havia uma garota parada ao lado de fora da sua garagem, impedida por uma porta trancada, revestida com uma tecnologia de última geração. Ela encarava a tranca eletrônica curiosa, sem tocá-la.

Tony aproveita a distração da desconhecida e abafa os sons da garagem apertando algumas teclas de seu teclado digital sob a mesa, fazendo com que a recém chegada não ouça suas indagações:

— Jarvis, quem diabos é essa garota e como entrou aqui?

A tal, de aparência jovem, cabelos castanhos escuros compridos, roupas inusitadas para aquele verão – calça e camisa completamente pretas, cobertas por um sobretudo igualmente preto e botas militares – mirou-o imediatamente com uma expressão, que Tony deduziu ser, estupefata.

— As câmeras de segurança não captaram o momento da aparição, senhor. – a voz robótica soou pelo ambiente.

— Todas as internas e externas? - questionou procurando mexer os lábios minimamente, uma vez que a outra não tirava os olhos dele. - Estou cansado de pessoas invadindo minha propriedade. Primeiro o pirata, agora isto...

— Na verdade, a câmera 3 das escadas capta o momento. Contudo, a garota rompeu do nada, não tenho registros fisicamente prováveis do fator que possa ter decorrido isto.

Visivelmente a garota estava longe de ser alguma ameaça, considerando seu corpo magro e estatura baixa. Mas dado sua chegada repentina, sem explicações razoáveis de como ultrapassou um sistema poderoso de segurança sem ser detectada e, ainda por cima, a origem desconhecida, o deixava hesitante em qualquer ação.

Tony a mirava com uma sobrancelha arqueada, arrogantemente duvidoso, quando soprou:

— Jarvis...

— Desde que a garota surgiu tenho tentado encontrar sua identidade no banco de dados nacional, senhor.

— E então...

— Sem resultados cabíveis.

— O que isso quer dizer? Afinal, onde estão Pepper e Happy?

— Ambos estão à caminho das Indústrias Stark. O senhor quer que eu os contate?

— Não. - murmurou quase sem voz.

Ele olhou de canto a sua armadura, parada à menos de um metro de distância. Contudo, antes que pudesse alcançá-la, a tranca eletrônica se esverdeou e a porta se abriu.

— Ei ei ei – ele chamou sua atenção imediatamente, antes que a mesma pudesse adentrar o local, surpreso que mesmo sem tocá-la a garota destrancou a porta. - Pode ficar paradinha aí, garota. – Tony determinou e a garota riu anasalado, porém atendeu ao pedido. – Quem é você? Alguma agente prodígio da Superintendência Humana de... espiões, sei lá o resto do nome?

— Poderia, não poderia? – a voz suave surgiu pela primeira vez seguida de um sorriso estonteante, afagando os ouvidos do outro. – Entretanto... Que graça teria?

— Isso é algum tipo de insinuação á minha vida sexual ativa? – Tony indagou, enquanto analisava se deveria acionar a armadura ou não. – Não imagina a quantidade de pessoas da sua idade que já vieram até mim alegando que eu sou o pai.

— É extremamente impressionante, ridículo até, o quão é parecido com ele. – declarou ela, sorrindo com a mesma expressão estupefata. – Até mesmo na falta de modéstia.

Tony vincou a testa, ainda mais desconcertado.

— Do que diabos está falando? Aliás, como rompeu meu sistema de segurança? Como entrou aqui, fedelha?

Dado seu silêncio contínuo ainda encarando-o diretamente nos olhos, ele continuou:

— Stalker* é crime, assim como invasão à domicilio, mocinha. Seus pais não vão gostar de saber da sua atitude.

— Já há algum tempo eu não tenho tido o privilégio de saber o que meus pais pensam ao meu respeito - ela finalmente murmurou se aproximando mais, sem desviar os olhos do rosto de Tony. – Ouso dizer, que estariam orgulhosos ou deveras aterrorizados.

— Eu disse para ficar parada! – se exaltou, disfarçadamente se afastando dela enquanto se aproximava da sua armadura.

— Estariam orgulhosos de Howee. Com certeza. – continuou plena, com um sorriso fraco no canto da boca – Ele, você...teriam deixado papai muito feliz.

Os olhos castanhos estavam levemente marejados, e, apesar de suas frases não terem coerência, Tony conseguiu captar algo. Ou, achava que tinha captado.

— O que? – indagou, a ponto de encostar-se ao traje de ferro, mas travou ao tentar refletir sobre as pronuncias confusas.

— Olhe só para você! Não posso acreditar que perdi isso, sua infância, juventude... Se tornar um homem renomado, o gênio prodígio dessa geração... uma das mentes mais brilhantes do mundo... Howee deve ter ficado tão orgulhoso. Ah, Howee... - ela suspirou tristonha. - Eu sinto tanto!

Tony parou e mirou seu rosto tranquilo, enquanto o dele próprio estava totalmente contorcido em confusão. Ele pensou nas possibilidades, pensou nas estatísticas, nos poucos acontecimentos que decorreram até aquele momento então soprou, com a voz rouca:

— Jarvis, quais foram os últimos resultados da sua busca pelo banco de dados?

— A identificação mais próxima é de Harriet Annabel Walter Stark, senhor. Irmã biológica do senhor Howard Stark. Porém, seu status é de desaparecida há exatos sessenta e cinco anos.

A garota rapidamente limpou a lágrima solitária que escorreu por sua bochecha e sorriu em sua direção.

— Impossível! – murmurou quando finalmente reconheceu aquele rosto que estampava diversas das fotos antigas armazenadas juntamente com as coisas do falecido pai.

—x-

— Sinais vitais em perfeito estado, senhor. - a voz robótica pronunciou.

— Alguma anomalia interna?

— Escaneamento da estrutura corporal em 10%...20%...

— Tony, estou dizendo...

— Quietinha aí. - o homem interrompeu a garota, analisando a prancheta em suas mãos.

— 90%...100%...Escaneamento concluído.

— Jarvis...

— Tudo em perfeito estado, senhor. Os órgãos estão trabalhando em sintonia, nenhuma ruptura, tipo de fratura, deslocamento ou sinal de transplantes.

— A amostra de sangue que tiramos...?

— Tipo O negativo, sem identificações de doenças ou glóbulos incomuns.

— Existe a possibilidade dela ser uma filha... não, não, uma neta da minha tia. - Tony protestou.

— A digital escaneada bate perfeitamente com a digital de Harriet Annabel...

— Tá, já entendi. - ele suspirou, derrotado, jogando a prancheta em cima da mesa.

— Contudo... – a voz robótica incitou, deixando Tony em alerta – há um gene completamente desconhecido, de substâncias concentradas que não se encontram na tabela periódica. Este gene está interligando seus órgãos e corrente sanguínea, fortalecendo-os consideravelmente.

A garota sob a maca se ergueu, revirando os olhos em tédio. Deveria saber com quem estaria lidando, afinal sendo filho de quem é não poderia esperar reação diferente.

— Nenhum histórico sobre esse tal gene? – questionou o rapaz, altamente curioso. – Talvez no banco de dados do pentágono.

— Há um relatório arquivado que cita um conteúdo parecido com este, suponho. Mas ele está em posse da S.H.I.E.L.D. e é ultra secreto. Não tenho acesso á ele.

— Que tal hackearmos os agentes? – incitou Tony sorrindo travesso.

— Prefere invadir um sistema de uma agencia de segurança ultra secreta para ler um arquivo que conta uma história ao invés de simplesmente escutar a história em pessoa? – inquiriu a garota, apontando á si mesma.

Ele suspirou fundo.

— Sim, claro. – respondeu objetivo – Quem garante que a sua palavra seja verdadeira?

Harriet riu anasalado.

— Você quer provas concretas. – concluiu a jovem, sorrindo. – Claro.

— Sou um cientista, querida. – disse ele – Só acredito em fatos.

— Então vai tentar localizar arquivos de 1944 os quais contém resultados de exames, solicitados pela doutora Harriet Stark. Que, por caso, sou eu mesma. - ela esclareceu. – Estes exames, os quais, talvez pudessem me explicar o que estava acontecendo dentro do meu próprio corpo.

Tony revirou os olhos teatralmente.

— Não tínhamos a tecnologia mais avançada na época, mas eu fiz o que pude e, segundo eles, nada acontecia enquanto claramente se via a mudança. O gene crescendo e se espalhando por minhas veias. Algo que humano algum pôde explicar.

— Sim, você disse. - ele disse descontente, abanando as mãos em desinteresse - Junto à uma história insana e improvável sobre a segunda guerra, armas espaciais e... Qual é mesmo o nome? Sovereign*? – ele bufou – Realmente espera que eu acredite em tudo isso?

— Sim. - ela deu de ombros.

— E como você pretende fazer isso sem que me permita invadir os arquivos da S.H.I.E.L.D.? - Tony a encarou com uma das sobrancelhas arqueadas, desafiando-a.

— Te mostrando. - séria, ela se aproximou do rapaz e pousou a mão nas laterais do seu rosto.

Antes que Tony pudesse a repelir sentiu sua cabeça girar violentamente, como se estivesse em um daqueles brinquedos gira-gira que se encontra em playgrounds. Não conseguiu contar quantas voltas deu, nem poderia dada a velocidade com que foi feita, mas lentamente ela parava. Ele se sentiu tonto, e sua cabeça doeu por alguns instantes.

Assim que a imagem se focalizou, ele percebeu não estar mais em seu laboratório e sim em uma sala de estar, com um notável papel de parede vermelho, carpete bege e lareira grande com fogo crepitando. Os móveis antigos pontuavam o ar clássico do lugar, assim como o piano preto de calda posto no canto.

Quis explorar mais desse lugar estranho, mas sua cabeça não se movia de acordo com suas vontades, aliás, fazia o contrário delas. Seus olhos estavam focados na capa de um livro que momentaneamente ele não soube dizer o que dizia em seu título, mas dado alguns segundos lia-se "Um novo tipo de raios" de Wilhelm Conrad Röntgen*.

Ele pôde sentir um sorriso se abrir em sua face, mesmo que não tenha tomado a iniciativa para tal ato, e sua cabeça se virou para o lado, ainda contra sua vontade, onde um senhor de cabelos e bigode pretos pousava em uma poltrona grande da cor verde-musgo.

— Obrigada papai, era exatamente o que eu queria. - uma voz fina e infantil despontou de seus lábios, e apesar de seu choque ser grande, a cena seguiu como se ele fosse um mero telespectador.

— Fico feliz que tenha gostado, querida. - O homem sorriu bondoso, olhando diretamente para ele. - Veio diretamente de Amsterdam para você.

Aquele rosto... Aquele rosto não era de um todo desconhecido para Tony, fazia-o se recordar de alguém que há muito não lhe passava pela cabeça.

— Howard, filho, largue isso e venha até aqui. - o homem soprou e logo um garoto franzino, de cabelos escuros penteados para o lado, sapatos muito bem engraxados e gravata borboleta, que Tony não notara antes, se levantou ao seu lado e andou na direção do ancião. - Este é o seu.

O garoto segurou o embrulho azul com um brilho flamejante aos olhos. Não se demorou em ajoelhar-se ao chão e rasgá-lo sem cerimônia. Assim que os olhos atingiram o que havia dentro do embrulho, o sorriso alcançou seus lábios arrebatadoramente.

— Puxa papai, o senhor conseguiu.

O mais velho sentado na poltrona sorriu novamente orgulhoso antes de comentar: - Essa é uma das mais modernas válvulas que se tem, um amigo me devia um favor e me enviou isso de lá da União Soviética.

— Isso vai deixar meu motor de última geração. - afirmou o garoto. - Obrigado papai.

Antes que tivesse se acostumado com a cena que acabara de presenciar, tudo voltou a girar, ainda mais rápido desta vez. Quando a velocidade foi diminuindo, e a tontura passou, Tony pôde identificar um cemitério, pessoas vestidas de preto, a chuva clichê e um clima fúnebre.

Ele estava de frente a uma cova recém-aberta, a qual descia um caixão cor marfim. Tony sentiu o toque de uma mão pequena á sua e notou a versão jovem de seu pai ao seu lado. Este estava com os olhos marejados e o nariz avermelhado.

— Não se preocupe Harrie, eu vou cuidar de você. - soprou ele.

Tony sentiu-se zonzo, mas não por conta dos giros que ele sabia que viriam, e sim, pela cena. Balançou sua cabeça até poder voltar à realidade e se deparar com a estranha garota o encarando.

Ofegante, ele a afastou.

— Que tipo de bruxa é você? - ele esbravejou - tá colocando feitiços em mim?

— Que pensamento retrógrado, Tony - riu anasalada antes de ficar séria - Estas são lembranças da minha infância.

— Como isso é possível? - soprou estupefato. Eram poucas as vezes que Tony se surpreendia e esta, com certeza, é uma delas.

— Com o tempo você acaba descobrindo que existem coisas que a ciência não pode explicar, o que lhe resta é somente acreditar em deduções e teorias que podem parecer ridículas e impossíveis.

— Tudo bem, - se recompôs - conseguiu a minha atenção. Agora eu quero que me explique, com todos os detalhes possíveis, essa história toda.

Ele puxou uma das suas cadeiras caras e confortáveis e a indicou para a moça. Assim que se sentaram, ela deu um suspiro longo antes de começar.

GLOSSÁRIO

Stalker: Palavra inglesa que significa "perseguidor". É aplicada a alguém que importuna de forma insistente e obsessiva uma outra pessoa que, em muitos casos, é uma celebridade. A perseguição persistente pode levar a ataques e agressões.

Sovereign: É uma raça galáctica altamente avançada, geneticamente projetada, que vive no coletivo de planetas de mesmo nome.

Wilhelm Conrad Röntgen: Foi um físico alemão que, em 8 de novembro de 1895, produziu radiação eletromagnética nos comprimentos de onda correspondentes aos atualmente chamados raios X.

 


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Notas finais do capítulo

Olá caro leitor novo.

Primeiramente eu quero novamente agradecer por ter clicado em Venus e ter lido até aqui. Este projeto tem estado em minha cabeça há anos e só agora eu tomei coragem de realmente postá-lo.

Tem sido uma experiência maravilhosa para mim escrevê-lo e eu espero do fundo do meu coração que todos que estão lendo curtam nem que for um pouquinho. Tem muita coisa para rolar e eu espero que você leia tão desesperadamente quanto eu estava enquanto escrevia.

Espero que daqui até o final vocês se divirtam muito e compreendam todas as referências que eu coloquei.

Beijos de luz, vejo vocês depois.

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