Back To Neverland escrita por nahinthesky, annab


Capítulo 4
A Segunda Estrela Sempre em Frente


Notas iniciais do capítulo

Oi, somos más e sempre demoramos pra postar cap novo. Esse cap tava pronto a 1 mês só que nao lembramos de colocar aqui. hihi q



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Corri ate dentro de casa.

Subi as escadas ainda correndo.

Entrei no meu quarto e bati a porta.

Fechei os olhos e me esforcei ai maximo para não chorar.

John não merecia que eu chorasse por causa das idiotices que ele faz.

Fui ate o banheiro do meu quarto e lavei minha boca. 3 vezes.

Ainda sentia o gosto dos lábios dele nos meus.

Meu primeiro beijo. E foi desse jeito.

Lavei o rosto para impedir que mais lágrimas saíssem.

Fui ate o quarto e tive uma surpresa ao ver a janela aberta e a cortina voando.

 

-O que aconteceu? – perguntou uma voz já conhecida por mim.

Me virei e lá estava ele.

-Peter – disse feliz.

-Por que você está chorando? – ele perguntou me encarando.

-Eu não estou chorando.

-Mas você chorou – ele disse – Por que?

-Por causa do John – disse suspirando e andando até a janela.

-Quem é John? – ele perguntou curioso.

-Ele é filho do chefe do meu pai – disse me sentando na janela.

-E o que o filho do chefe do seu pai fez? 

-Ele me beijou.

-O que? 

-Sabe o que é um beijo? – eu perguntei.

-Claro, um beijo é isso – ele pegou seu colar e me mostrou um dedal.

-Ah... sim. Isso. – disse um pouco confusa – Ele me deu um dedal.

-E você chorou por causa disso? – ele perguntou andando ate mim.

-Sim. Ele me deu a força – disse irritada. Peter simplesmente me encarou.

-Já decidiu? – perguntei com os olhos brilhando.

-Sobre? 

-Vai me levar a terra do nunca? Então ele apenas sorriu e pulou sobre mim.

Sim, Peter Pan vôo e pulou em cima de mim me jogando pra fora da janela e me fazendo cair os 2 andares.

Porém quando eu estava próxima do chão Peter me pegou e levantou vôo novamente. Parando perto da janela da janela do quarto de hospedes onde o John viu a cena toda.

-Eu disse que não te pertencia. Peter riu e começou a voar mais e mais alto. Fechei os olhos. Sentir a brisa batendo no meu rosto foi provavelmente a melhor sensação que eu já tive em minha vida. Eu estava voando.

Ou quase, já que Peter voava e me levava no colo.

Me perguntei se minha mãe tinha sido carregada também, ou voou sozinha.

Ela sentiu a mesma sensação que eu senti agora, isso devia ter mudado  a vida dela. Como alguém que sentiu isso conseguiu desistir da terra do nunca?

Era algo impossível de entender.

Perdi a conta de quanto tempo eu fiquei com os olhos fechados. Quando estava quase cochilando senti Peter me soltando. Abri meu olhos assustada e comecei a cair.

Ia cair no oceano. Qual oceano seria?Entrei em desespero, comecei a gritar.

Quando estava quase relando na água Peter vôo para perto de mim e me pegou novamente.

-Não feche os olhos – ele disse – Vai perder toda a viagem. E não é algo que alguém iria querer perder.

-Eu poderia ter morrido afogada – murmurei assustada.

-Você está comigo. Não a deixarei morrer – ele disse sorrindo.

-Promete? – perguntei ainda um pouco assustada.

-Claro. E me soltou de novo.

Gritei seu nome e ele me pegou.

-Eu não prometi não te dar alguns pequenos sustos – ele disse rindo.

-Pequeno?!

A viagem seguiu normal, na medida do possível. Mas é um pouco difícil ser normal quando você despenca do céu a cada 5 minutos. E vê pássaros passando ao seu lado.

Estava com fome. Peter disse para roubar a comida que os pássaros levavam no bico e me alimentar dela.  Ele disse que mamãe, e meus tios tinham se alimentado assim. Mas não achei que isso fosse justo com os pássaros.

O oceano parecia nunca acabar. E provavelmente não acabaria.

Quando chegaríamos na terra do nunca?

O mundo parecia ser... reto. Nunca teria fim.

Era incrível como tempo mudava rapidamente enquanto voávamos.

Em um segundo estava tremente de frio e no outro quase suando de tanto calor. Em um segundo estava escuro e pouco tempo depois estava claro.

Tinha medo de Peter errar o caminho mesmo sabendo que ele já havia feito esse mesmo percurso diversas vezes.

Apesar de tudo... eu confiava em Peter.

Era estranho em confiar em alguém que quase me matou diversas vezes em apenas um dia.

-No que está pensando? -  Peter perguntou em um misto de curiosidade e irritação.

-Nada em especial – disse.

-Me diga – ele murmurou irritado – Nunca fiquei tanto tempo com uma pessoa tão quieta e... pensativa.

-Nunca? – perguntei curiosa.

-Não, não... que eu me lembre. E os meninos perdidos costumam falar tanto, não estou acostumado com o silencio – ele disse.

Sorri ao ouvir o nome dos meninos perdidos, mal podia esperar para conhecê-los.

-Me conte sobre a Terra do Nunca – disse.

-Não sabe nada de lá?

-É claro que eu sei – disse quase ofendida – Mas quero ouvir com mais detalhes.

-Lá tem sereias, piratas, um crocodilo, índios... – ele disse.

-Isso não foi detalhado – disse.

-Você vai ver todos os detalhes ao vivo – ele disse e eu sorri. Peter ficou em silencio, o que era estranho. 

-E você? No que está pensando?

-Você sabe contar historias Lily? – ele perguntou com os olhos brilhando.

-Algumas – disse e seus olhos brilharam  mais ainda. A viagem ainda continuava e Peter não deixava eu ficar em silencio por mais de 2 minutos. Era bom estar na companhia dele.

Ao longe vi uma ilha que a cada segundo aumentava mais e mais aos meus olhos.

Abri a boca surpresa.

-Bem vinda a Terra do Nunca, Lily – Peter disse.

Não consegui dizer nada. Estava encantada demais para alguma palavra sair da minha boca.

O problema era o tempo. Estava tudo tao... quieto. O ceu fechado.

As nuvens pareciam demostrar mal humor vindo da ilha. Era estranho.

Mas quando Peter passou por cima da ilha pela primeira vez... as nuvens pareceram começar a diminuir.

A neve que eu vi caindo de longo começou a virar apenas uma leve chuva. E depois ela acabou.

As folhas das arvores pareceram ficar mais verdes. As cores ficavam mais fortes. As flores nasciam, elas pareciam ter ficado escondidas.

Tudo ganhou mais vida quando Peter chegou.

-O que foi? - Peter perguntou me encarando parecendo preocupado.

-É... é lindo.

Peter sorriu satisfeito.

-Vou te mostrar a ilha. Por onde quer começar?  Pensei por um momento. Sereias, indios, piratas...

-PIRATAS! - gritei animada. Peter se assustou e me soltou lá de cima olhando para os lados procurando por algum pirata.

Olhei para baixo e vi que onde cairia. Agradeci em silencio por ser o mar. Tinha sorte de ter aprendido a nadar desde criança. Prendi a respiraçao. 

Meu corpo bateu na agua fazendo um grande estrondo.Fui direto para o fundo mas fiz força para tentar subir.

Fui impedida.

Algo segurou o meu pé.

Olhei para baixo confusa e me assustei.

Era uma sereia.

Ela me encarava. Era impossivel nao encara-la de volta.

Era ela adoravel. Me puxou mais para o fundo e o ar que eu tinha no meu pulmao começou a acabar.

Nao que eu realmente ligasse pra aquilo agora.

Quando já estava quase desmaiando sem ar senti outra mao me puxando agora para cima.

Foi dificil parar o contato visual com a sereia, mas olhei para cima e vi que era Peter.

Ele parecia concentrado. Me puxou com toda a sua força e a sereia me largou.

Ao chegar na supercie puxei a maior quantidade de ar possivel.

-Acho que começamos pelas sereias - ele disse me pegando no colo novamente e voando mais uma vez.

-Prometeu q-que nao me-me d-deixaria m-morrer - disse com o queixo tremendo por causa da agua gelade, que parecia nao ter efeito em Peter.

-Voce nao morreu. - ele disse com convicçao. Continuamos a voar.

Sobre a aldeia de indios. Vários deles estavam ao contorno de uma fogueira comemorando a nova ''estaçao'' que nasceu depois da chegada de Peter.

Sorri animada ao ve-los.

Era tudo tao emocionante.

Pensei por um segundo e descobri o que ainda faltava.

-Vai me mostrar os piratas? Peter olhou distante no horizonte e imaginei se estava tentando ver o navio de longe.

Depois me olhou e disse:- Já ouviu as historias dos piratas? - Ele falava. - É claro que sim, Wendy deve ter lhe contado todas, mas alem disso, parece que tem um novo pirata abordo, não falamos de nomes, mas vi Gancho ensina-lo a atirar sobre a proa, nada que Nibs não possa resolver em alguns minutos de luta. - Ele sorriu convensido - Mas mesmo assim, prometi a deixar viva, melhor não arriscar hoje.

Ficamos um tempo em silencio.

-Onde vai me levar agora? - perguntei tentando mudar de assunto.

Ele sorriu mais uma vez e disse: - Voce vai conhecer os meninos perdidos.

 


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Notas finais do capítulo

Galerinha do mal, hoje eu e a Natalia quase morremos de tanto rir.
Acreditam que fizeram um plagiu de BTN? :O
Nao voce nao está louco e leu errado, realmente fizeram um plagiu essa fic. Nao acredito ate agora que nos plagiaram.
ODEIO PLAGIU!
Significa que a pessoa nao tem criatividade suficiente pra escrever uma coisa dela.
E o pior, o plagiu era muito (MUITO MESMO) tenso. Nao fazia sentido nenhum, e tinha frases exatamente iguais as nossas :O
Mas enfim.
Espero que tenham gostado.
A titia ana ama voce, e a nahzinha tambem
Beijos e deixem reviews.



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