Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 53
It had everything to be


Notas iniciais do capítulo

eeee tão gostandoo? malz minha demora, estive a ultima semana sem net :/ mas enfim, a fic está na reta final por isso: REVIEWS ;P



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              Era sexta a noite, tudo estava como sempre. Bill estava em seu quarto ouvindo músicas que lembravam muito de sua melhor amiga e ex namorada. Ele ainda estava se recuperando do último final de semana que fora para Viena visitar Anna, os dois viraram a noite se amando do modo mais intenso o possível e quando ele estava se arrumando para ir embora ela foi até ele e terminou o namoro, dizendo que não tinha como manterem o namoro a distância. E ela estava certa, namoros a distância nõ costumam dar certo e eles dificilmente seriam a exceção. É, não tinha como o romântico Bill Kaulitz já ter se recuperado disso.
              Simone e Gordon estavam em outro jantar, comum a sextas feiras e Tom...Bom, Tom estava fora de sua rotina de baladas noturnas com várias garotas. Ele andara um pouco deprimido desde que ele e Cassandra terminatam por episódios como o dos jogadores de futebol, eles haviam se distanciado um pouco e ainda havia aquela história do velório. Katherine era um inferno de pessoa com ele, mas segundo Herr Nicht, que tirou Cassandra do buraco quando o pai dela morreu e com certeza ele não devia ter dito tudo o que disse a ela.
              Começou a jogar uma bolinha de tênis que estava ali par o alto e pegá-la em sua queda, esperando que esta atitude o fizesse distrair a mente um pouco do que ocupava tanto a mesma. A campainha soou estridentemente depois de alguns instantes e arremeços e Tom exclamou para o irmão ir atender, já que ele próprio atendera a ultima vez, e ele estava muito afogado em seus pensamentos para sequer pensar na possiblidade de levantar-se para atender a porta.
              A campainha soou outra vez e Bill avisou que já estava indo. Abriu a porta da frente e encontrou Cassandra com mais uma de suas saias pretas e uma camisa xadrez com as mangas dobradas, estalando os dedos por ansiedade.
 -- Ah, oi Cass -- Bill sorriu já que já havia um certo tempo que ela não aparecia sem avisar -- Há quanto tempo que você não aparece aqui.
 -- Oi Bill. Bom ver você tambem -- ela abriu um sorriso menos retraído e o garoto de moicano deu passagem a ela, que agora tinha suas mechas rosa-pink -- Só por curiosidade, o Tom está?
 -- Sim, quer que eu chame ele ou você vai até lá? Ele está no quarto dele
 -- Ah não se preocupe. Eu subo, obrigada
 -- Disponha -- ele sorriu sincero -- Que bom que você veio, acho que ele estava precisando falar com você.
 -- Ah, sério?
 -- Sim, ele tem andado um pouco deprimido. Enfim, vai lá.
 -- Obrigada Bill
              Cassandra subiu as escadas, estava sentindo as famosas borboletas no estômago e alem de tudo sentia um leve frio na boca do estômago. Tom se mantinha ouvindo música em seu enorme heaphone preto, sem camisa e ainda jogando a bolinha para o alto quando a garota de cabelos negros deu um leve toque na porta entreaberta. Ele ainda não a vira já que seus olhos estavam fechados enquanto ele ouvia uma das músicas favoritas dela. Quando a música estava na metade ele sentiu um leve gelo no estômago e decidiu mudar de música, acreditando que isso fora causado pela música. Abriu os olhos para localizar a música e finalmente deparou-se com as orbes verdes de Cassadra, que estava próxima a porta. 
              Levantou-se em um salto e tirou os heaphones, piscando com força, para certificar-se de que não estava tendo alguma alucinação. A garota de cabelos negros e mechas pink sorriu e foi na direção dele, o abraçando com força, voltando a sentir a deliciosa de ter o calor do corpo dele emanando para o seu e vice-versa. Tom ficou um pouco confuso, mas a abraçou assim mesmo. Não iria perder aquele momento por nada.
 -- Cass... -- ele murmurou próximo ao ouvido dela
 -- Senti sua falta Tom, senti muita falta sua -- ela se apertou contra seu peito, sentindo uma lágrima fugir de seu olho
 -- Tambem. -- ele acariciou de leve suas costas e colou os lábios em sua testa -- Não consigo ficar tão longe de você.
 -- Tom, p-posso pedir u-uma coisa? -- ela perguntou insegura com o rosto na curva de seu pescoço
 -- Claro que sim -- ele sorriu contente e ergueu o rosto dela com o dedo -- Pode pedir
 -- M-me beije?
              Claramente Cassandra estava insegura com esse pedido, afinal, ela sempre foi extremamente orgulhosa para pedir qualquer coisa assim e ali estava ela, pisando em seu orgulho e lhe fazendo uma pergunta dessa. Tom ficou notavelmente estático, mesmo já tendo a resposta na ponta da língua. Ele não podia negar, ele não iria negar. Ela o havia feito dependente dela, de seus beijos, de seus toques, de sempre ver as cores de suas mechas, tudo nela o fez dependente, e mesmo que ele dificilmente negasse um beijo de uma mulher por ser um SexGott, os dela ele nunca resistiria, sempre seria sedentos dos beijos dela, sempre seria dependente de estar perto dela, independentemente de como fosse.
              Colocou seus lábios aos dela e a mesma passou seus dedos para as tranças de Tom, trazendo-o para mais perto e aprofundando o beijo, acariciando, massageando e brincando com a língua um do outro, explorando cada mínimo centímetro da boca do outro, sentindo cada sensação que esse beijo proporcionava aos dois intensamente. O garoto de tranças levou sua mão para o colo da garota para começar a desabotoar a camisa dela, quando encontrou o pingente do colar dele. Era a plaquinha que ele lhe dera quando eles começaram a namorar. "Eu te amo" em holandês. Abriu um pouco os olhos e quebraram um pouco o beijo. Cassandra corou e ele sorriu, a conduzindo até a cama.
 -- Não consegui me livrar da plaquinha -- a garota admitiu sem graça
 -- Eu sabia que não -- Tom admitiu ainda mais sem graça
 -- Como? -- ela ergueu uma sobrancelha
 -- Vi você usando em um dos ultimos dias da escola, em um dos encerramentos na quadra, e não parava de mecher nele. Mas por que não conseguiu se livrar dele?
 -- Porque eu te amo Tom. Nunca conseguiria me livrar da primeira prova de que você me amava
 -- Cass, eu não te amava -- ela ergueu a sobrancelha e fez uma cara de incredulidade -- Eu te amo, sempre te amei e sempre vou te amar.
              Cassandra trouxe Tom para mais perto de si outra vez e eles voltaram a se beijar. Era a volta, a volta de algo que nunca deveria ter acabado. E talvez fosse eterno desta vez... Muito remotamente talvez.


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Notas finais do capítulo

quereeem mais? que é agora que eu começo a brincar com o tempo e o primeiro cap se resolve e talz :)