Última Linhagem dos Morgenstern escrita por Kerolin329


Capítulo 14
13- Me Salva!




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{Capítulo Revisado e Editado Dia 22/12/2019}

Point of View Jonathan Morgenstern

1 Mês Depois

            Faz exatamente 1 mês desde que a Clary morreu em meus braços. Meu mundo desabou por completo. Eu não sei como viver sem ela, sem o seu abraço, sem o seu cheiro, sem o seu beijo... Ah, o seu beijo. Aquele beijo delicado que eu me perdia, o beijo mais doce que eu já senti. Vou sentir falta do seu cheiro, seu cheiro doce e viciante. Ela é uma droga que eu não sei viver sem. Eu me viciei e agora eu estou sem. Eu prometi que nunca a deixaria, mas eu não pude cumprir essa promessa. Ela morreu, morreu em meus braços. Ela morreu dizendo que me ama, e eu? Eu não disse nada. Eu não falei que eu a amo. Ela morreu me salvando. Era para eu ter morrido não ela. O meu mundo não tem mais sentido. Eu não sei como viver sem ela.

            Eu lembro do dia em que ela morreu, o dia que ela mandou eu fugir, o dia que eu cheguei em casa sem ela...

Flashback on

1 Mês atrás...

Eu fugi, fugi como ela me pediu. Minha roupa está suja de sangue, o sangue dela. Ela morreu me salvando, não era para ela ter morrido, era para eu ter morrido não ela. 

               Cá estou eu: de joelhos no chão da sala de um dos apartamentos móveis de meu pai, chorando pela morte de minha amada, a minha irmã, o meu mundo, o mundo que acabei de perder. Isso não vai ficar barato. Eu vou me vingar do que nos fizeram. Por causa deles ela está morta. Morta, uma palavra tão difícil de se falar, uma palavra tão forte. Essa palavra me machuca, ter que falar que ela está morta me dói tanto.

               Eu não sei a quanto tempo estou chorando, já testou começando a ficar com dor de cabeça, me sinto fraco sem ela, mas tenho que ser forte para me vingar de todos, do mundo. Eu não tenho nada a perder, já pedi tudo mesmo. A minha felicidade acabou. Estou vazio por dentro, a escuridão que tinha sumido de dentro de mim voltou. Ela me fazia ser uma pessoa melhor e agora que ela se foi, toda escuridão voltou.

               Eu olho ao redor e vejo tudo destruído. Eu destruí todo o apartamento, descontei minha raiva nisso. Tem cacos de vidro pelo chão, madeira e tantas outras coisas. Eu simplesmente destruí tudo que está a minha volta. Tudo que eu toco fica destruído. Por minha causa ela está morta. Eu a coloquei no meio disso. Culpa, tristeza, raiva, sede de vingança é tudo que eu sinto nesse momento. Eu estou começando a me tornar o assassino que eu era antes dela. Eu sinto uma vontade insana de matar todos que está a minha volta, de destruir o mundo. E é isso que eu vou fazer.

Flashback Off

Atualmente

            Estou em um bar. Sim, eu disse em um bar, mas eu não estou aqui para beber, estou aqui para matar, coisa que eu já fiz.

            Olho a minha volta e estão todos mortos, cada pessoa que estava aqui agora está morta. Eu tinha vindo parra beber, mas um idiota começou a me irritar e não me controlei, matei ele e todos que estavam aqui.

            É isso que eu tenho feito por esses tempos: matado. Invadi diversos Institutos pelo mundo. Matei cada nephilim que estava lá dentro, não poupei ninguém. Matei feiticeiros sem motivo, crianças noturnas também. Matei diversos mundanos. Quem me desse um simples oi, eu matei, acho que isso aconteceu umas 5 ou 6 vezes, ou até mais.

            Eu também montei um exército de nephilim, demônios e crianças noturnas. Eu ataquei cada Instituto pelo mundo, exceto um: o de Nova York. Esse vai ser o grande final, a cereja do bolo. Eu vou me divertir matando cada pessoa que estiver lá, principalmente os três, os que tiraram ela de mim.

            Toda vez que eu estou matando alguém, um par de olhos verdes brilhantes aparece no fundo da minha mente pedindo para que eu pare, para que eu pare de matar, que eu seja feliz e pare com essa vingança, mas não dá, eu não consigo parar. Eu até tentei, mas não dá mais pra parar, é viciante.

            Decido sair desse lugar cheio de corpos. Abro um portal no meio do bar e volto pro apartamento. Eu saí da casa que eu estava em Londres, lá não era mais seguro, todos sabiam que eu estava morando lá com a Clary. Depois que ela morreu eu fui morar em um dos muitos apartamentos móveis que meu pai tinha. Fico parando em país por país, invadindo os institutos, matando pessoas e bebendo.

            Vou para o meu quarto que fica no segundo andar e vou direto para o banheiro. Estou sujo de sangue das pessoas que eu matei no bar. Me despi e entrei no chuveiro, deixei a água gelada escorrer pelo meu corpo, saio do banho, me troco e vou dormir, matar tantas pessoas cansa.

 

               Estou em um jardim, na entrada dele. Vou caminhando lentamente pelo jardim. Tem tantas flores aqui, o sol está tão bom, o céu está limpo e tem uma brisa agradável aqui.

               Eu estou vestindo roupas brancas. Eu vou andando pelo jardim quando ouço alguém cantando baixinho, uma canção suave, a voz é tão linda e tão familiar. Vou caminhando até achar uma estufa, é toda de vidro. Vejo que tem uma pessoa lá dentro, a pessoa da voz linda.

               Entro na estufa e vejo uma pessoa com um vestido branco, me aproximo mais e vejo que os cabelos são cor de fogo.

               Não é possível! É ela, a Clary. Ela é a dona da voz linda que eu estava ouvindo.

               Me aproximo dela e eu toco o seu ombro fazendo ela virar e me olhar.

                — Jon! Você demorou — diz ela animada.

— Clary? Como isso é possível? — perguntou a analisando.

— Isso é um sonho. Aqui tudo é possível meu amor. — Ela diz com um sorriso no rosto.

— É claro! É tudo um sonho — digo decepcionado.

                — Eu não tenho muito tempo, eu preciso falar uma coisa para você e você precise ouvir atentamente — ela ficou séria. Ela segurou as minhas mãos.

Eu apenas assenti.

— Eu não estou morta, Jonathan, pelo contrário, eu estou viva.

                Como assim ela está viva? Ela não morreu? Eu não sei o que falar.

                — Eu sei, é muita coisa pra assimilar. Mas o que eu tenho pra falar é que eu estou sendo mantida presa no instinto de Nova York, eu vou ser condenada a morte, eu preciso ser salva. Eu preciso que você me salve, Jonathan.

Ela não morreu, mas se eu não a salvar logo ela vai estar morta!

                — Eu vou te salvar meu amor. — Dou um beijo nela e sinto ela sendo puxada para longe de mim.

                A estufa começou a se distorcer, parecia uma imagem sendo esticada, a estufa começou a corroer, abrindo buracos em volta e, o que antes era lindo, começou a ficar sombrio. As flores começaram a ficar mortas e os insetos começaram a ficar bizarros.

— Eu te amo! — ela grita sendo puxada pela escuridão.

                — CLARY!! — grito tentado puxar ela para perto, mas ela só se afasta mais.

            Acordo suando frio. Minha respiração está acelerada, estou ofegante. Tento entender o que aconteceu e logo me lembro do meu sonho/visão. Ela não está morta, ela está viva e precisa da minha ajuda. E é isso que eu vou fazer.

            — Eu vou te salvar, eu prometo — falo a mim mesmo.

            Ela precisa ser salva e eu vou salvar ela, não importa o que eu tenha que fazer.


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Notas finais do capítulo

Hoje estou meio sem inspiração e saiu isso.

Realmente não sei se ficou bom mais ta ai.

Bjs. Da Sra. Mortensen



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