The Hybrid Diaries escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 29
A Dor de uma mãe


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/fLr2PtMnoIk-Rensmee no funeral.



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P.O.V. Renesmee.

Ver a minha filha naquele caixão, seu corpo sem vida. Ter que enterrá-la na terra fria e escura.

Quando você é mãe, o amor que sente por aquelas pequenas criaturinhas que são uma parte de você. É algo incomparável. Nenhum amor é mais verdadeiro ou puro do que o amor de uma mãe por seus filhos. Nenhuma ligação é mais forte ou inquebrável que esta.

Você deseja que todo o mal do mundo aconteça com você e não com o seu filho.

—Você tentou tudo. Fez tudo o que podia.

—Como devo dizer adeus, á uma parte de mim? Eles assassinaram a minha filha, minha querida filha. Você não pode imaginar a dor á menos que tenha perdido um filho. Quem quer que tenha feito isso, vai sofrer muito. Eu mesma vou descobrir quem foi e vou esfolar o desgraçado vivo ou pior. Provavelmente pior.

P.O.V. Cassius.

Ver a mãe de Rosalice sofrer, ouvi-la falar o que faria com quem havia matado uma de suas filhas... eu nunca conheci minha mãe, ela morreu me trazendo para este mundo. Nunca tive uma mãe, mas as gêmeas tiveram.

—Sinto muito senhora Volturi.

—Você não pode imaginar a dor á menos que tenha perdido um filho. Movi céus e terras, mundos e fundos para mantê-las seguras. Alguns meses após seu nascimento tive que ir para a Inglaterra e depois para a Itália. Para conseguir compreender... como funciona ser lobisomem. A matilha me manteve prisioneira por dias. Tive que mostrar os registros que encontrei na biblioteca de Aro sobre você, seu irmão, a mãe de meu marido. Deixei uma cópia com eles. E voltei para casa. Lembro de quando as vi andando, fiquei tão triste. Porque elas estavam andando e eu perdi. Eu perdi seus primeiros passinhos, mas ainda assim estava feliz. Porque elas estavam á salvo e eu sabia como explicar a elas. Mas, então... descobri sobre esta maldita profecia! E agora minha filha caçula está morta e enterrada neste cemitério. Ela era minha! E vocês tiraram ela de mim! Deviam ter ficado naquela maldita tumba!

Ela estava realmente devastada.

—Eu nem deixava a babá alimentá-las. Porque não podia suportar vê-las nos braços de outra mulher. Porque elas eram minhas! Elas são minhas. Meus pequenos milagres.

Então a mulher atacou Marius.

—Ela era minha! E você a tirou de mim! Porque você fez isso? Nós trabalhamos por anos, por estes acordos, por esta paz. E você simplesmente saiu do seu buraco! Rastejando como um verme e agora minha filha está morta por causa da sua inconsequência!

Mas, ela o largou e virou as costas para ele.

—Não importa agora. Importa? Não vai mudar nada. Minha caçula está morta e enterrada e estamos em Guerra novamente. 

A mulher olhou bem no fundo dos olhos do meu irmão e disse:

—Mas, saiba que o seu tiro saiu pela culatra. Porque este mundo em guerra, este mundo que você criou. É o mundo no qual a sua filha, minha neta vai nascer. Ela vai herdar todos os seus inimigos e nenhuma das suas defesas. Cada inimigo que você passou dez mil anos fazendo, vai tentar usá-la, para atingir você. E pela primeira vez... em todos estes séculos... você tem algo a perder.

Foi a última coisa que ela disse antes de sair do cemitério sendo abraçada e amparada pelo marido. Ela deixou uma rosa no túmulo da filha, uma no túmulo do avô e uma no túmulo da esposa do avô.

Assim como fez Rosalice. As duas choraram juntas, se abraçaram e lamentaram a perda.

Não vai levar muito tempo agora. Rosalice já está com quase nove meses de gestação. O bebê pode nascer a qualquer momento.


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