Third Chance escrita por Bruna


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, daqui em diante irei focar em coisas que acontecem no dia a dia de um casal, de uma família.
Quero mostrar como seria eles levando uma "vida normal", se é que um dia eles terão isso rsrs
Eu curti muito escrever esse capítulo, espero que vocês também gostem.
Beijos e boa leitura!



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Se passaram alguns meses desde a volta de Tony, a rotina da família Stark havia entrado nos eixos. O casal estava atolado de trabalho, mas sempre que podiam estavam juntos e com Morgan, a família era prioridade para ambos. Tony reabriu a Fundação Setembro e viajava divulgando seu trabalho, nas universidades do país, atraindo vários estudantes e recém-formados, havia muitos projetos bons para ele supervisionar. Além disso, também desenvolvia novas tecnologias para a empresa comercializar.

 Em uma dessas viagens, Tony decidiu fazer uma parada no Queens.

— Ned, acho que o Happy quer falar comigo. – Falou Peter apontando para o carro estacionado na calçada da escola. – Tenho que ir, tchau!

— Sr. Stark! – Peter se surpreendeu ao sentar-se no banco de trás do carro e ver Tony ao volante.

— E aí, garoto! Vamos dar uma voltinha?

— Claro! – Respondeu Peter empolgado, pulando para o banco da frente.

— Não pensei que o senhor gostasse desse tipo de carro. – Falou Peter. Era um sedan de luxo e ele sabia que Tony preferia os esportivos.

— Eu não gosto, mas por causa da Morgan, tive que me adaptar. Além disso, meus carros chamariam muita atenção na sua escola. – Justificou Tony. – Liga para sua tia e diz que você está comigo.

Peter fez o que Tony sugeriu e começaram a conversar enquanto Tony dava voltas pela cidade. Ele queria saber como seu pupilo estava, ficar mais perto dele. Aqueles 5 anos sem ele, não foram agradáveis.

— Está com fome? O que acha de irmos ao Burguer King? – Questionou Tony.

— Eu topo!

— Tenho que aproveitar quando a Pepper não está por perto. Acredita que ela não me deixa comer essas coisas? Só deixa a Morgan porque ela é criança. – Disse Tony chateado.

Chegaram na lanchonete e fizeram seus pedidos. Enquanto comiam, Tony ia falando sobre suas atividades e projetos, Peter ouvia tudo animado e sempre dava palpites inteligentes, o que não surpreendia Tony, pois ele sabia da capacidade do garoto.

— Eu já falei muito de mim. Me conta como foi na Europa! – Tony já sabia o que tinha acontecido, mas queria ouvir da boca de Peter.

Peter contou como tudo aconteceu, sempre inserindo referências à cultura pop nos acontecimentos. Tony ria do jeito dele, mas também se preocupava. Será que não era muita responsabilidade para um adolescente?

— E foi assim! – Disse Peter suspirando no final de seu relato.

— Parabéns, pirralho! Você deu conta do recado. – Tony sorria orgulhoso. Peter ficou feliz com o elogio de seu mentor, sua meta era um dia ser um herói tão bom quanto o Homem de Ferro.

— Só faltou um detalhe.

— Qual? – Peter não sabia do que ele estava falando.

— Você não me engana. – Tony não queria saber só da missão. – E a tal de MJ? – Tony perguntou enquanto mordia uma batata frita. Peter enrubesceu.

— Por falar em mulher... – Tony não viu, mas uma loira se aproximava da mesa deles.

— Tony? Quanto tempo! – Tony quase se engasgou com a batata quando viu quem era.

— Oi... – Tony entortou a cabeça tentando se lembrar do nome dela.

— Christine Everhart. – Ela completou quando percebeu que ele não lembrava de seu nome. Na verdade, ela sabia que ele nunca se lembrava do nome de nenhuma mulher com quem se relacionou.

— Isso! O que faz aqui? – Tony queria despachar logo ela. Para ele, ela era uma mala sem alça.

— Ah eu trouxe meu sobrinho para comer um lanche, ele está bem ali. – Ela respondeu apontando para uma mesa do outro lado do estabelecimento. Tony e Peter se viraram para ver. O garoto acenou para eles.

— Ele é seu fã, mas está com vergonha. Você pode dar um autografo para ele? – Pediu ela dando papel e caneta para Tony.

— Claro! Qual o nome dele?

— Harry! – Respondeu ela sorridente.

— Aqui está! – Tony devolveu o papel e a caneta para ela, mas na hora de pegar, ela fez questão de tocar na mão dele.

— Obrigada! Será que eu poderia te dar um abraço em agradecimento a tudo que você fez por nós?

Tony não ficou confortável com aquele pedido, afinal eles já tiveram um lance, mas já atendeu tantos pedidos assim, achou que um a mais não faria mal. Levantou-se e a abraçou delicadamente. Christine, por sua vez, depositou um beijo no rosto de Tony, pegando-o de surpresa. Logo ele desfez o abraço.

— Vamos garoto! Já está ficando tarde e eu preciso ir para casa. – Pediu Tony. Se ela não sairia, então saía ele. Já tinham terminado de comer os hamburgueres mesmo. Peter se levantou imediatamente, percebendo o desconforto de Tony.

— Mande lembranças minhas para Pepper! – Pediu Christine num tom ácido.

— Mandarei! – Tony respondeu com um sorriso amarelo no rosto. Saiu puxando Peter pelo braço.

— Sr. Stark, está sujo de batom. – Disse Peter depois que entraram no carro. Tony rapidamente se olhou no espelho retrovisor e limpou a mancha.

— Obrigado por avisar, garoto! Se a Pepper vê isso, ela me mata!

— O senhor já namorou com aquela mulher? – Peter sabia da antiga fama de Tony, mas não conhecia nenhuma das mulheres com quem ele havia se relacionado antes de Pepper.

— Namorar? Não, claro que não. Em toda minha vida só tive uma namorada: a Pepper. Com essa e com qualquer outra, foi só um lance, uma noite. – Respondeu Tony enfático.

— Caraca! O senhor tem bom gosto! – Disparou Peter sem se dar conta do que havia dito.

— Está querendo dizer que minha mulher é bonita?

— Sim... NÃO – Peter se apavorou. Pensou que ia levar uns safanões.

— Não? – Tony voltou a perguntar erguendo uma sobrancelha.

— Olha Sr. Stark, vou ser sincero. A Sra. Stark é linda, mas é com todo respeito, não me entenda mal... – Peter queria se explicar para que Tony não entendesse errado, mas Tony estava com a cara fechada. Peter resolveu se calar.

— A Pepper é realmente linda! Relaxa garoto, pode achar minha mulher bonita, afinal ela é mesmo. – Tony ria da cara de Peter. O garoto suspirou aliviado e sorriu. – Você ainda não me falou da MJ. Não pense que vai escapar! – Tornou Tony ligando o carro e saindo do estacionamento.

— Ah ela é incrível! – Peter contou sobre ela para Tony e até mostrou uma foto dela para ele.

— Ela é bonita! Você também tem bom gosto. – Tony disse sorrindo e Peter sorriu também.

— O senhor é a maior autoridade em mulher que eu conheço, podia me dar umas dicas. – Tony riu.

— Você gosta dela?

— Sim!

— Então seja você mesmo. Nada de joguinhos, só seja o cara que ela merece. Com a Pepper funcionou e tem funcionado até hoje. O que tiver que ser, será! – Tony disse piscando para ele.

Deram mais algumas voltas de carro até chegarem na frente do edifício de Peter. Tony reparou que tinha um carro conhecido estacionado ali também.

— Parece que a tia May está com visita em casa. – Falou Tony querendo provocar Peter. Ele sabia que aquele carro era de Happy. Peter fechou a cara na mesma hora.

— Tchau, Sr. Stark! – Peter tinha pressa para chegar em casa e despachar Happy.

— Calma, garoto! – Tony ria da preocupação dele. Peter saiu do carro e Tony também.

— Garoto, deixa eles se curtirem, qual o problema? Happy é um cara legal.

— Eu sei! Só não quero que ele magoe minha tia. – Peter tinha um pouco de ciúmes sim, mas se sentia no dever de cuidar e de proteger sua tia.

— Eu te entendo, mas o Happy não fará isso. – Peter sabia que Tony tinha razão e desfez a cara de descontentamento. – Olha pelo lado bom, agora você vai ter um tio! – Peter desmanchou o sorriso e Tony gargalhou.

— Tchau, pirralho! Aparece lá em casa e leva seus novos trajes para eu dar uma olhada. – Tony passou a mão na cabeça de Peter, bagunçando seus cabelos e em seguida entrou no carro.

— Tchau, Sr. Stark! Adorei nosso dia!

Tony seguiu para casa ouvindo o bom e velho rock n’roll. Chegou e colocou o carro na garagem, procurando não fazer muito barulho. Já era de noite e com certeza Pepper e Morgan já haviam jantado. Pepper era rigorosa com os horários da pequena e ele concordava que criança tinha que ter uma rotina de horários.

Chegou na sala e encontrou as duas assistindo Frozen pela milésima vez. Estavam com baldes de pipoca, refrigerante e chocolates. Tony estranhou, geralmente Pepper não deixava Morgan comer muito chocolate, era ele que sempre dava para a menina escondido, mas sabia que, às vezes, ela abria exceções.

As duas estavam cantando “Let It Go” a plenos pulmões, ele achou graça e começou a cantar junto enquanto se aproximava do sofá. Quando elas perceberam a presença dele, pararam de cantar. Morgan pulou do sofá para o colo do pai. Pepper fechou a cara e Tony não entendeu o motivo, ele não se lembrava de ter feito algo errado ou esquecido uma data importante. Apesar disso, ela aceitou o beijo que ele lhe deu.

— Vocês estão lindas de pijamas iguais! – Elas vestiam pijamas de moletom com unicórnios estampando as blusas, as calças eram totalmente rosas.

— Hoje é a noite das garotas, papai. – Afirmou Morgan.

— Mas e eu? – Perguntou Tony fingindo estar chateado por ter sido excluído.

— Pensamos que você não viria para casa hoje. – Respondeu Pepper séria.

“Definitivamente ela está brava comigo, mas por quê?” – Pensou Tony.

— E por que pensaram isso?

— Por que você demorou, papai? Onde estava? – Falou Morgan antes que Pepper pudesse responder. “Estou ferrado, duas mulheres no meu pé.” -  Pensou Tony rindo.

— Eu estava com o Peter. Fomos lanchar no Burguer King. – Nesse momento, Tony percebeu que Pepper mudou de expressão.

— E nem me levou! – Respondeu Morgan fazendo bico e cruzando os braços.

— Você estava na escola. – Disse Tony beijando o pescoço da menina, fazendo cocegas com o cavanhaque. Morgan gargalhava.

— Você está com fome? Tem lasanha de berinjela na geladeira. – Pepper perguntou. Morgan fez careta e Tony riu.

— Vou acompanhar vocês na pipoca, só vou tomar um banho e já volto. – Tony colocou Morgan de volta no sofá e foi em direção ao andar de cima. Enquanto isso, Pepper foi fazer mais pipoca, tendo Morgan como ajudante. Prepararam tudo voltaram para sala com mais pipoca nos baldes e refrigerante nos copos. Voltaram o filme na parte que estava quando Tony chegou e esperaram ele sair do banho.

Tony desceu limpo e perfumado, vestindo uma calça de moletom e uma camiseta branca. Ele estava sexy e não passou despercebido por Pepper. Se sentou entre as duas e passaram a assistir o filme. Antes de acabar, Tony percebeu que Morgan já dormia em seus braços.

— Acho que tem alguém babando no meu braço. – Sussurrou Tony. Pepper olhou para o lado e constatou que a pequena dormia, mas não estava babando.

— Exagerado! – Disse Pepper se levantando e tirando a coberta de cima deles. Fez menção de pegar a menina no colo.

— Deixa que eu a levo. Ela está pesada. – Pepper deu de ombros e o ajudou a ajeitar Morgan no colo dele. Tony subiu com a filha, enquanto Pepper levava os baldes e copos para a cozinha. Quando Tony entrou no quarto do casal, depois de ter deixado Morgan no quarto dela, Pepper não havia subido ainda. Ele resolveu esperar.

— Posso saber por que está brava comigo? – Disse Tony assim que ela adentrou o quarto e fechou a porta.

— Eu não estou brava. – Pepper respondeu séria.

— Você está sim, não me engana não. – Tony sentou-se de frente para ela na cama.

— Onde e com quem você esteve? – Perguntou Pepper olhando nos olhos dele. Se ele mentisse, ela saberia.

— Já falei! Passei a maior parte da tarde com o Peter, fomos no Burguer King. – Pepper pegou o celular e mostrou uma foto onde ele aparece abraçando Christine, mas na foto não aparece o Peter. A manchete diz “Tony Stark é visto com antigo affair!”.

“Droga, paparazzis!” – Pensou Tony. – Você está com ciúmes? – Disse ele rindo. Era tão raro ela demonstrar ciúmes daquela maneira, que quando isso acontecia ele adorava.

— É claro que não! – Ela nunca admitia e ele sabia disso.

— Eu estava lá com o Peter e ela apareceu pedindo um autografo para o sobrinho.

— E desde quando precisa abraçar para dar autografo?

— Ela pediu para me dar um abraço em agradecimento por tudo que fiz. Não pensei que fossem interpretar dessa maneira. Foi uma coincidência estarmos na mesma loja do BK. – Pepper sabia que ele estava falando a verdade, mas não podia evitar sentir ciúmes. Aquela mulher já esteve na cama com ele, foi impossível não sentir isso quando viu a foto na internet.

— A pessoa que escreveu essa porcaria, foi muito maldosa em tirar o Peter da foto. – Falou Tony se aproximando mais dela. – Desfaz essa cara, amor! Você sabe que só tem espaço para uma mulher além de você na minha vida: a Morgan! – Ele disse  com um sorriso sacana, beijando o pescoço dela em seguida.

— Eu acho bom! – Respondeu ela se rendendo a ele.

Tony a deitou na cama e ficou por cima dela, a beijando apaixonadamente, enquanto tocava os seios dela por debaixo da blusa do pijama. Pepper envolveu os braços ao redor do pescoço dele e se deliciava com seus toques. Ficaram nos amassos por um tempo, até que Pepper não aguentou mais e num movimento rápido os girou na cama, ficando por cima de Tony. Montou nele e rapidamente tirou sua blusa, em seguida tirou a camiseta dele. Tony adorava quando ela tomava as rédeas da situação. Para ele, era sexy a ver no comando.

Pepper voltou a beijá-lo e mordia seus lábios de vez em quando, arrancando gemidos dele. Tony a deitou na cama novamente e se levantou tirando sua calça junto com a cueca, tirou também a calça de Pepper, mas a deixou de calcinha. Ele se deitou sobre ela novamente e atacou seus seios, chupando um, enquanto massageava o outro. Pepper gemia e se contorcia embaixo dele. Ele foi descendo pelo corpo dela, beijando e chupando cada pedacinho, até chegar na calcinha que ele rasgou sem dó nenhuma. Quando ele ia abocanhá-la, Pepper o fez ficar por baixo outra vez, não queria esperar muito para tê-lo dentro dela.

Ela o montou e se encaixou nele. Tony a puxou e a beijou para abafar os gemidos de ambos. Pepper passou a se movimentar sobre ele com destreza. Tony colocou as mãos na cintura de Pepper, a ajudando com os movimentos. Ele se ergueu e abocanhou os seios dela. Pepper gemia alto e isso só o deixava ainda mais excitado. Foi assim que ela chegou ao orgasmo. Tony a fez se movimentar um pouco mais e gozou, gemendo no ouvido dela. Pepper saiu de cima dele e se deitou ao seu lado. Ambos estavam ofegantes.

— Ainda está brava? – Disse Tony a abraçando e beijando o pescoço dela.

— Não! – Pepper respondeu rindo e o abraçou de volta.

— A melhor parte da briga é a reconciliação. – Concluiu Tony.

— Nós não brigamos, só esclarecemos algumas coisas. – Ela respondeu com um sorriso travesso nos lábios. Tony riu. – Acho melhor a gente se vestir. Pais não podem dormir pelados.

— Sinto falta de dormir pelado com você. – Tony disse com um sorriso sacana nos lábios. Pepper gargalhou. Depois de um banho, os dois se deitaram e dormiram logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

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