Pegaram o jato e em poucas horas chegariam em casa. Durante todo o trajeto os dois não se desgrudaram, sempre trocando carinhos e olhares apaixonados. De repente, Pepper fez uma careta de dor.

— Dor de cabeça? – Quis saber Tony.

— Não pensei que fosse tão forte.

— Como já sabia que isso iria acontecer, pedi um comprimido para a Janet. Vou pegar água para você. – Tony se afastou e logo voltou trazendo um copo de água para Pepper.

— Obrigada! – Agradeceu Pepper com um lindo sorriso no rosto. Tony voltou a sentar ao lado dela.

— Dorme um pouco, quando você acordar a dor já vai ter passado. – Sugeriu ele.

Pepper aceitou o conselho e deitou a cabeça no ombro de Tony, que por sua vez, depositou um carinhoso beijo no topo da cabeça dela.

Enquanto Pepper dormia, Tony e Rhodes conversavam sobre os últimos acontecimentos. Quando chegaram ao aeroporto, Rhodes se despediu deles. Os dois pegaram o carro que Pepper tinha deixado lá e seguiram para casa.

Ao chegarem na propriedade puderam ver Happy e May conversando distraidamente na varanda da casa, Peter sentado debaixo de uma árvore e Morgan entrando em sua cabaninha. Apenas Happy percebeu o carro chegando e levou um susto ao ver quem estava nele.

Pepper foi direto falar com Morgan dentro da cabaninha. Tony parou ao lado da árvore que Peter estava.

— O que está fazendo aí, garoto? – Perguntou Tony para Peter.

— Tô brincando de casinha com a Morgan. Sou o filho e ela me deixou aqui de castigo. Ela é autoritária igual a Sra. Stark. – Peter falou rápido e sem olhar para quem estava falando com ele. Só depois percebeu de quem era aquela voz.

— Sr. Stark? – Peter o olhava como se estivesse vendo um fantasma.

— Sou eu mesmo, pirralho. Voltei! – Tony o levantou pelos braços e abraçou-o. Peter estava surpreso, não entendia nada, mas estava muito feliz por ter seu herói favorito de volta.

De repente, Tony escuta a voz de Morgan. Pepper estava ao lado dela, apontando para Tony. Ela veio correndo ao encontro dele.

— PAPAI, PAPAI – Veio ela chorando e se jogou no colo do pai.

Tony a pegou nos braços e a abraçou forte, também emocionado. Pepper se juntou ao abraço e chorou com eles. Finalmente o sofrimento havia terminado. Happy e May se aproximaram e, juntamente com Peter, ficaram observando aquele momento em família. 

Quando se sentiu mais calmo, Tony desfez um pouco aquele abraço em trio, enxugou suas lágrimas, da filha e de Pepper, depositou um carinhoso beijo na face de cada uma.

— Estava com saudade do papai? – Perguntou Tony olhando nos olhos de Morgan.

— Muita! – Respondeu Morgan se agarrando ao pescoço dele novamente. Tony sorriu e teve certeza que a pequena não iria desgrudar dele tão cedo, nem ele queria isso. Com a menina ainda em seu colo, Tony cumprimentou Happy e May.

— Cara, quantas vidas você tem? – Questionou Happy feliz por ter seu amigo de volta. Todos riram com a pergunta.

— Obrigado por ter cuidado delas!

— Sua família também é a minha família! – Respondeu Happy emocionado. Tony sabia que Happy não abandonaria Pepper e Morgan, confiava nele. Puxou Happy para um abraço desajeitado, pois ainda tinha Morgan agarrada nele.

Após os cumprimentos, todos seguiram para dentro da casa. Então Pepper começou contar como tudo aconteceu, tendo Tony a ajudando com os detalhes. Happy e May não entenderam muito, mas estavam felizes com o resultado. Peter estava fascinado com tudo que ouviu. Morgan ainda era muito pequena para compreender tudo com clareza, mas já demonstrava algum entendimento sobre o que estava ouvindo.

Depois de tudo explicado e de terem colocado Tony a par de todas as novidades, May, Happy e Peter foram embora. Pepper foi cuidar do jantar enquanto Tony ficava com Morgan, ela não via a hora de ter um momento a sós com ele, mas sabia que a filha precisava estar com o pai. Jantaram os três juntos, conversando animadamente.

— Já contou para o papai sobre sua escola, filha? – Disse Pepper.

— Escola já? Sério Pep? – Tony achava que ainda era muito cedo para Morgan frequentar escola, afinal ela já sabia ler e escrever, poderia esperar um pouco mais. A verdade é que ele não queria que sua garotinha crescesse.

— O que queria que eu fizesse? Ela precisava! – Respondeu Pepper lançando um olhar repreensivo para ele. Tony imediatamente entendeu o que ela quis dizer.

— Eu gosto da minha escola, papai. Meus amiguinhos e minha professora são muito legais. – Afirmou Morgan, dando certeza ao Tony de que a escola estava mesmo lhe fazendo bem.

Após terminarem o jantar, Tony foi colocar Morgan para dormir. Aquele foi um dia de grandes emoções, a garota já dava sinais de cansaço.

— Papai, quando eu acordar, você ainda vai estar aqui?

— É claro que sim, meu amor. Fica tranquila! – Tony se deitou ao lado dela e lhe fez cafuné até ela pegar no sono, o que não demorou muito para acontecer.

Tony desceu e encontrou Pepper sentada no sofá de olhos fechados. Depositou um leve beijo e seus lábios, fazendo-a abrir os olhos, sentou-se ao seu lado e sorriu para ela.

— Ela dormiu? – Pepper quis saber.

— Sim. Ela estava bem cansada.

— Então agora você é só meu? – Pepper tinha um olhar malicioso.

— Todo seu! – Tony já entendia onde ela queria chegar.

Tony avançou sobre ela e capturou seus lábios. Pepper correspondeu ao beijo com urgência, se sentando no colo dele. Tony segurou firme em suas costas com uma mão, com a outra passou explorar o corpo da ruiva, desceu os beijos pelo pescoço dela, colo, até ser impedido pela blusa de chegar nos seios dela. Pepper rapidamente tirou a blusa e Tony se livrou do sutiã, tendo livre acesso aos seios rosados de Pepper. Não sabia para qual dava mais atenção, enquanto chupava um, massageava o outro e ia alternando. Pepper gemia baixinho quando se deu conta que ainda estavam na sala e apesar de Morgan estar dormindo, ela poderia acordar e pegar os dois no flagra.

— Tony, é melhor irmos para o quarto. – Ela disse com dificuldade.

Tony se levantou levando Pepper com ele. Ela enroscou as pernas ao redor da cintura dele e ele subiu com ela no colo. Tony percebeu que ela estava mais leve, talvez tenha emagrecido durante aqueles meses, mas não comentou nada. Estava disposto a recompensar suas garotas pelos meses de sofrimento.

Chegaram ao quarto, Tony fechou a porta com o pé e Pepper escorregou pelo seu corpo, deitou-se no meio da cama e Tony a olhou com veneração, se despiu e Pepper o olhava dos pés a cabeça. Tony tirou as sapatilhas dela, depois a calça, a deixou apenas de calcinha.

Se deitou sobre ela sem depositar todo seu peso para não machucá-la, se beijaram com fervor, ele distribuiu beijos e pequenos chupões pelo corpo dela. Passou pelos seios, barriga, virilha, passou direto pelo centro de seu prazer, beijou suas pernas. Pepper delirava, gemia e aquilo era música para os ouvidos de Tony.

— Você é tão linda. Te amo tanto! – Disse Tony erguendo a cabeça para olhá-la.

— Tony, por favor! – Pepper não suportava mais e Tony sabia disso.

— Calma, querida! Tudo no seu tempo. – Disse Tony com a voz rouca.

Tony subiu fazendo o caminho inverso, distribuindo beijos molhados até parar no meio das pernas dela e abocanhá-la. Pepper gemeu alto, agarrou nos cabelos dele e ditou o ritmo. Tony chupou e lambeu e foi assim que Pepper teve seu primeiro orgasmo.

Tony se levantou e nem esperou que ela se recuperasse, a penetrou lentamente, beijando-a para abafar os gemidos de ambos. Começou devagar, dando lentas e curtas estocadas, mas logo isso não foi mais suficiente para eles. Pepper pediu para ele aumentar o ritmo e assim ele fez, delirando de prazer e fazendo Pepper o apertar cada vez mais. Sabia que ela estava chegando a outro orgasmo, então começou a dar estocadas mais rápidas e fortes. Pepper não resistiu e gozou chamando pelo nome dele, falando palavras desconexas. Em seguida ele também atingiu o ápice do prazer e se derramou dentro dela, gemendo em seu ouvido.

Tony se deitou ao lado de Pepper e puxou ela para seu peito e a abraçou, fazendo carinho nas costas nua dela até recuperarem o fôlego, ela por sua vez, acariciava a peito dele. Ficaram num silêncio confortável por um tempo.

— Senti muito a sua falta. – Falou Pepper.

— Me desculpe por tudo isso, amor!

— Não foi culpa sua. Você fez o que foi necessário, mas preciso te pedir uma coisa.

— Já até sei o que é. Pode ficar tranquila, derrotar o Thanos foi minha última missão como Homem de Ferro. Agora quero me dedicar a outra missão.

— Qual?

— Fazer você e a Morgan felizes. Essa é a missão da minha vida! – Pepper sorriu e o beijou.

— Que tal um banho? – Propôs Pepper maliciosa.

— Juntos? – Perguntou Tony com segundas intenções.

— Hanrãn – Respondeu Pepper saindo da cama e indo até o banheiro.

— Criei um monstro. – Disse Tony alto o suficiente para que ela escutasse, enquanto a admirava desfilando nua. Logo depois ele foi atrás dela.

Se amaram mais uma vez no chuveiro. Após o amor, tomaram banho, se vestiram e foram se deitar. Por mais cansados que tivessem, não estavam com sono, queriam aproveitarem um ao outro mais um pouco. Tony envolveu Pepper com os braços e ficaram conversando.

— É impressão minha ou está rolando um clima entre a May e o Happy?

— Eu venho reparando nisso há um tempo, eles estão bem próximos. – Respondeu Pepper.

— Coitado do Happy, os biscoitos dela são horríveis.

— Você já comeu os biscoitos dela? – Questionou Pepper estreitando os olhos para ele.

— Não é nada disso que você está pensando.

— Péssima frase, Sr. Stark!

— Foi quando eu busquei o garoto para a briga com o Rogers. – Defendeu-se Tony.

— Nós estávamos separados. – Constatou Pepper.

— Se depender de mim, isso nunca mais vai acontecer. – Respondeu Tony a beijando em seguida, tentando fazer com que ela esquecesse o assunto. Pepper correspondeu o beijo com carinho e Tony teve certeza que sua tática funcionou.

— Percebi que você não tirou a aliança e nem se desfez das minhas coisas. Minha parte no closet continua do mesmo jeito. – Tony falou segurando a mão esquerda dela depois que interromperam o beijo.

— Não consegui e nem queria fazer isso. – Tony sorriu. 

Conversaram mais um pouco e depois foram vencidos pelo cansaço, dormiram abraçados. Depois de meses dormindo mal, Pepper finalmente conseguiu ter uma noite inteira de sono.