Wolf Light escrita por MariiLuck


Capítulo 10
Cap. 8 – Medo


Notas iniciais do capítulo

Oie povo !
Espero quer gostem do cap !
XD



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Cap. 8 – Medo
Quando todos foram embora da nossa casa nós fomos para a casa dos Cullen, e todos estavam muito apreensivos. Deixamos as crianças com Emily e Kim e viemos ver o que faríamos.

- Carlisle, lembra quando eu disse que Irina viria nos visitar e tentar uma reconciliação? – Carlisle assentiu a Alice continuou. – Pois bem, ela veio. Mas quando chegou, encontrou Bella, Jacob e os bebês saindo do hospital. Bem, é claro que ela ficou furiosa por Bella ter ficado com um dos que mataram Laurent. Ela foi até os Volturi... – Jane fechou os olhos com dor e Edward a abraçou.

- Ela acertou em cheio. Bella não é vampira... – Ela parecia tensa e Alice concordou.

- Agora eles estavão vindo... E nada vai fazê-los parar. Vão matar a Bella e os bebês... – Alice balançou a cabela negativamente.

— Mas eles estão errados! – Jane protestou – Bella não é uma humana... E o trato foi que ela deixasse de ser humana. Bem, ela não é mais! Ela foi paralisada, e, além disso, as crianças também são especiais...

- Não há motivos para eles nos matarem... Eu apenas desisti de ser vampira, eu tenho opções! Eu nem sou humana sequer! – Eu dizia indignada.

— Esse não é o tipo de crime que eles se dêem ao trabalho de julgar, Bella. Aro viu a prova de Irina nos pensamentos dela. Eles vêm para destruir, não para argumentar. – Edward disse e Jane concordou.

—Mas eles estão errados – eu disse obstinadamente.

—Eles não vão esperar que mostremos isso.

—O que podemos fazer? – perguntei.

Foi Emmet quem respondeu a minha pergunta retórica.

—Vamos lutar – disse ele calmamente.

—Não podemos vencer – grunhiu Jasper.

— Bom, não podemos fugir. Não com Demetri por perto. – Emmet fez um ruído de nojo, e entendi por instinto que ele não estava aborrecido com a idéia do rastreador dos Volturi, mas com a ideia de fugir. – E não sei se não podemos vencer – disse ele. – Há algumas opções a considerar. Não temos de lutar sozinhos.

Minha cabeça ergueu-se subitamente.

—Não precisa sentenciar os quileutes à morte também, Emmet! – Esme disse o repreendendo.



— Fique fria, Esme. – Sua expressão não era diferente de quando ele pensava em lutar com anacondas. Nem a ameaça de aniquilação podia mudar a perspectiva de Emmet, sua capacidade de se excitar com um desafio. – Eu não me referia à matilha. Mas seja realista... acha que Jacob ou Sam vão ignorar uma invasão? Para não falar que, graças a Irina, Aro agora também sabe de nossa aliança com a matilha. – Jacob assentiu silenciosamente. - Mas eu estava pensando em nossos outros amigos.

Carlisle fez eco a mim num sussurro.

—Outros amigos que não temos de sentenciar à morte.

- É claro que vamos ajudar... Estamos falando da minha família! – Jacob disse calmo.

— Olhem, vamos deixar que eles decidam – disse Emmet num tom apaziguador. – Não estou dizendo que tenham de lutar conosco. – Eu podia ver o plano refinando-se em sua mente enquanto ele falava. – Se eles ficarem ao nosso lado, por tempo suficiente para que os Volturi hesitem... Se pudermos obrigá-los a parar e escutar. Embora isso possa acabar com qualquer motivo para uma luta...

Havia uma insinuação de sorriso no rosto de Emmet. Fiquei surpresa que ninguém tivesse dado um murro nele ainda.

— Sim – disse Esme, ansiosa. – Isso faz sentido, Emmet. Tudo que precisamos é que os Volturi parem por um momento. Só o suficiente para ouvir.

— Precisaríamos de um bocado de testemunhas – disse Rosalie asperamente, a voz quebradiça como vidro.

Esme assentiu, concordando, como se não tivesse percebido o sarcasmo na voz de Rosalie.

— Isso podemos pedir aos nossos amigos. Que sirvam de testemunhas.

—Nós faríamos isso por eles – afirmou Emmet.

—Vamos perguntar a eles – murmurou Alice. Olhei para ela e vi que seus olhos eram um vazio escuro outra vez. – Eles terão de ser apresentados com muito cuidado.

—Apresentados? – perguntou Jasper.

Alice e Edward olharam para mim e Jacob. Depois os olhos de Alice ficaram vidrados.

— A família de Tanya – disse ela. – O clã de Siobhan. Os Amun. Alguns dos nômades... Garrett e Mary, certamente. Talvez Alistair.

— E Peter e Charlotte? – perguntou Jasper um pouco temeroso, como se esperasse uma resposta negativa, preservando os amigos da carnificina.

—Talvez.

—As Amazonas? – perguntou Carlisle. – Kachiri, Zafrina e Senna?

Alice pareceu imersa demais em sua visão para responder; por fim, deu de ombros e seus olhos voltaram ao presente. Ela encontrou o olhar de Carlisle por uma fração mínima de segundo, depois baixou a cabeça.

—Não consigo ver.

- Temos outro problema... Eu e Alec. – Jane disse baixo. – Quando os Volturi descobrirem nosso envolvimento na história só vai piorar tudo... – ela disse e Carlisle concordou.

— O que foi isso? – perguntou Edward, o sussurro uma exigência. – Essa parte na selva. Nós vamos procurar por eles?

— Não consigo ver – repetiu Alice, sem olhar nos olhos dele. Um lampejo de confusão atravessou o rosto de Edward. – Teremos de nos dividir e correr... Antes que a neve se prenda ao chão. Temos de procurar quem pudermos e trazê-los para cá para mostrar a eles. – Ela olhava fixamente de novo. – Perguntem a Eleazar. Há mais nisso do que apenas uma criança imortal.

O silêncio foi agourento por outro longo tempo enquanto Alice se mantinha em transe. Ela piscou devagar ao sair, os olhos peculiarmente opacos apesar do fato de claramente estar no presente.

—É demais. Temos de nos apressar – sussurrou ela.

—Alice? – perguntou Edward. – Foi rápido demais... Não entendi. O que era?

— Não consigo ver! – ela explodiu, gritando com ele. – Não com Jacob e Leah aqui! E Seth também está chegando!

Rosalie deu um passo na direção da porta da frente.

—Vou cuidar disso...

— Não, deixe-o entrar – disse Alice rapidamente, a voz mais aguda cada palavra. Ela agarrou a mão de Jasper e começou a puxá-lo para a porta dos fundos. – Verei melhor longe de Nessie também. Tenho de ir. Preciso realmente me concentrar. Preciso ver tudo o que puder. Tenho de ir. Venha Jasper, não há tempo a perder!

Todos podíamos ouvir Seth na escada. Alice puxou, impaciente, a mão de Jasper. Ele a seguiu rapidamente, a confusão em seus olhos, assim como nos de Edward. Eles saíram em disparada pela porta, para a noite prateada.

— Rápido! – ela gritou para nós. – Vocês precisam encontrar todos eles!

— Encontrar o quê? – perguntou Seth, fechando a porta da frente depois de entrar. – Onde Alice foi?

Ninguém respondeu; nós todos só olhávamos o vazio. Seth sacudiu a água do cabelo e meteu os braços pelas mangas da camiseta e se sentou no sofá.

Ficamos sentados ali a noite toda, estátuas de horror e pesar, e Alice não voltou.

Estávamos todos no limite – frenéticos na imobilidade completa. Carlisle mal fora capaz de mover os lábios para explicar tudo a Seth. Contar a história toda pareceu torná-la pior; até Emmett ficou em silêncio e imóvel a partir daí.


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Notas finais do capítulo

Valeu pelo apoio e carinho galera, significa muito mesmooo!!!
Não esqueçam dos reviews, e já que vcs flam tão bem da fic pelos reviews, não faz mal recomendar a fic né?

Beeijinhos caramelados (autora de bom humor hj)
rsrs



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