Imortal 4 - Eternidade escrita por CM Winchester


Capítulo 17
Capitulo 16 (MOTIVO)




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— Impossível. - Eleazar falou.
— Eu teria dito o mesmo dois dias atrás. - Edward respondeu.
— Mas isso não faz nenhum sentido. - Eleazar resmungou. - Por que eles colocariam a si e às esposas em perigo?
— Não faz sentido desse ângulo. Alice disse que havia mais nisso do que só a punição pelo que eles pensam que fizemos. Ela achou que você poderia nos ajudar.
— Mais do que punição? Mas o que mais pode haver? - Eleazar começou a caminhar.
Ele ia ate a porta e voltava caminhando. As sobrabcelhas juntas enquanto olhava o chão.
— Onde estão os outros Edward? Carlisle, Alice e os outros? - Tanya perguntou.
— Procurando amigos que possam nos ajudar. - Edward respondeu e ela se inclinou para ele estendendo as mãos.
— Edward não importa quantos amigos possa reunir não podemos ajudá-los a vencer. Só podemos morrer com vocês. Você deve saber disso. É claro que talvez nós quatro mereçamos isso depois do que Irina fez depois de termos decepcionado vocês no passado... Por causa dela também. - Edward balançou a cabeça.
— Não estamos pedindo que lutem e morram conosco Tanya. Você sabe que Carlisle jamais pediria isso.
— Então o que é Edward?
— Queremos testemunhas. Se pudermos fazer com que eles parem só por um momento. Se nos deixarem explicar... - Ele tocou o rosto de Nessie e ela agarrou a mão dele. - É difícil duvidar de nossa história quando se vê por si mesmo. - Ela assentiu.
— Acha que o passado dela vai importar muito a eles?
— Só como uma previsão de seu futuro. A questão da restrição era para nos proteger da exposição dos excessos de crianças que não podiam ser domadas.
— Eu não sou perigosa. - Nessie respondeu. - Nunca machuquei vovô, nem Sue, nem Billy. Eu adoro os humanos. E as pessoas-lobo, como o meu Jacob. - Ela soltou a mão de Edward e colocou no braço de Jacob.
Tanya e Kate se entreolharam.
— Se Irina não tivesse vindo tão cedo podíamos ter evitado tudo isso. - Edward falou. - Renesmee cresce a um ritmo sem precedentes. Quando o mês chegar ao fim, ela terá alcançado mais meio ano de desenvolvimento.
— Bom, isso é algo que certamente podemos testemunhar. - Carmen falou. - Podemos jurar que vimos nós mesmos seu amadurecimento. Como os Volturi podem ignorar essa evidência?
— Sim como? - Eleazar murmurou sem tirar os olhos do chão parecia não prestar atenção em nós.
— Sim podemos ser suas testemunhas. - Tanya falou. - Certamente. Vamos considerar o que mais podemos fazer.
— Tanya não esperamos que lutem conosco.
— Se os Volturi não quiserem ouvir nosso testemunho não podemos simplesmente ficar parados. - Tanya falou. - É claro que estou falando por mim. - Kate bufou.
— Duvida tanto assim de mim irmã? - Kate falou e Tanya sorriu para ela.
— É uma missão suicida afinal. - Tanya falou e Kate sorriu dando de ombros.
— Estou dentro.
— Eu também farei o que puder para proteger a criança. - Carmen falou depois estendeu os braços para Renesmee. - Posso segurar você bebé linda? - Nessie se lançou para ela que a pegou.
— Qual é a participação dos lobisomens nisso? - Tanya perguntou encarando Jacob.
— Se os Volturi não pararem para ouvir sobre Nessie, quer dizer, Renesmee. - Jacob se corrigiu. - Nós vamos impedi-los.
— É muita coragem criança, mas isso seria impossível até para lutadores mais experientes que vocês.
— Vocês não sabem do que somos capazes. - Jacob respondeu e Tanya deu de ombros.
— É sua vida. Faça dela o que quiser. - Ela falou e ele encarou Nessie nos braços de Carmen sendo rodeada por Kate. - Ela é especial, essa pequenina. É difícil resistir.
— Uma família muito talentosa. - Eleazar falou vindo da porta ate Carmen. - Um leitor de pensamentos como pai, um escudo como mãe e então seja qual for a magia com que essa criança extraordinária nos enfeitou. Pergunto-me se há um nome para o que ela faz ou se é a norma para um híbrido de vampiro. Como se uma coisa dessas pudesse ser considerada normal! Um híbrido de vampiro imagine!
— Com licença. - Edward falou colocando a mão no ombro de Eleazar. - De que chamou minha esposa? - Eleazar o encarou.
— Um escudo eu penso. Ela está me bloqueando agora então não tenho certeza.
— Um escudo? - Edward murmurou.
— Ora, ora, Edward! Se eu não consigo ler a mente dela duvido de que você possa. Consegue ouvir os pensamentos dela agora?
— Não. Mas nunca fui capaz de fazer isso. Mesmo quando ela era humana.
— Nunca? - Eleazar piscou. - Que interessante. Isso indicaria um talento latente muito poderoso tendo se manifestado com tanta clareza antes da transformação. Não consigo encontrar uma brecha em seu escudo para dar um sentido a isso. No entanto ela ainda deve estar crua... Só tem alguns meses de idade. E ao que parece não tem consciência nenhuma do que está fazendo. Totalmente inconsciente. Que ironia. Aro me mandou pelo mundo todo em busca de anomalias como essa e você simplesmente tropeça com ela por acaso e nem percebe o que tem. - Eleazar franziu a testa.
— Do que está falando? Como eu posso ser um escudo? O que isso significa? - Bella perguntou e Eleazar inclinou a cabeça para o lado a observando.
— Creio que éramos excessivamente formais sobre isso na guarda. Na verdade classificar talentos é uma atividade subjetiva e fortuita. Todo talento é único nunca vemos duas coisas exatamente iguais. Mas você, Bella é muito fácil de classificar. Os talentos que são puramente defensivos, que protegem algum aspecto do portador sempre são chamados escudos. Você já testou suas habilidades? Bloqueando alguém além de mim e seu parceiro.
— Só funciona com certas coisas. - Bella respondeu. - Minha cabeça é meio... Privativa. Mas isso não impede Jasper de interferir em meu humor ou Alice de ver meu futuro.
— Uma defesa puramente mental. - Eleazar assentiu. - Limitada, mas forte.
— Aro não conseguiu ouvi-la. - Edward falou. - Embora ela fosse humana quando se conheceram. - Eleazar arregalou os olhos.
— Jane tentou me ferir, mas não conseguiu. - Bella falou. - Edward acha que Demetri não é capaz de me localizar e que Alec também não pode me incomodar. Isso é bom? - Eleazar assentiu.
— Muito.
— Mas Lizzie sempre conseguiu ler a minha mente. - Bella comentou me encarando.
— Mas Lizzie é um caso a parte. - Eleazar comentou se virando para mim. - Vejo que evoluiu seus poderes.
— Nem tanto.
— Você é uma fonte de poder muito forte.
— E posso ser mais. Fui ate Voltera conversar com meu pai.
— Aro é mesmo seu pai?
— Sim. Ele contou a verdade. Não teria como mentir para mim. - Sorri. - So que tem uma coisa. Eu nunca consegui ler a mente vampira. Sempre teve um bloqueio. Agora eu consigo invadir suas mentes e ate controla-las, mas ainda assim não conseigo le-las.
— Isso com certeza levara um tempo para você treinar, mas se você controla-las... Bom logo podera fazer o que quiser. - Ele parecia ter um tremor na voz.
— Você não consegue mais ler a minha mente? - Bella perguntou.
— É sinta se feliz. - Falei. - Por enquanto. Um dia eu passo pelo seu escudo. - Sorri.
— Um escudo! - Edward murmurou. - Nunca pensei dessa maneira. O único que conheci antes é Renata e o que ela faz é muito diferente.
— Sim nenhum talento chega a se manifestar da mesma maneira porque ninguém pensa da mesma maneira.
— Quem é Renata? O que ela faz? - Bella perguntou.
— Renata é a guarda-costas de Aro. - Eleazar falou. - Um tipo muito prático de escudo e muito forte.
— Aquela que passava seguindo Aro sempre  lembra? - Perguntei.
— Vagamente. - Ela respondeu.
— Fico imaginando... - Eleazar falou. - Entenda Renata é um escudo poderoso contra um ataque físico. Se alguém se aproximar dela... Ou de Aro pois ela sempre está ao lado dele numa situação hostil... Se vê... Desviado. Há uma força em volta dela que repele embora seja quase imperceptível. Você simplesmente se vê indo para um lado diferente do que pretendia com uma confusa sensação de não saber por que queria ir para o outro lado. Tipo Calleb. Ele é escudo da mente. Se algo ataca a sua mente ela reflete de volta. Um espelho. Renata faz o mesmo so que é fisico. Ela pode projetar seu escudo vários metros à frente. E também protege Caius e Marcus quando eles precisam, mas a prioridade é Aro. O que ela faz não é realmente físico. Como a grande maioria de nossos dons acontece dentro da mente. Se ela tentasse manter você a distância quem venceria? - Ele balançou a cabeça. - Nunca soube dos dons de Aro ou de Jane sendo obstruídos.
— Mamãe, você é especial. - Nessie falou
— Pode projetar? - Carmen perguntou.
— Projetar? - Bella perguntou.
— Expandir para além de você. - Kate explicou. - Formar um escudo para outra pessoa.
— Não sei. Nunca tentei. Não sabia que deveria fazer isso.
— Tipo o que Calleb fez quando Jane me atacou em Voltera. Ele expandiu seu poder. Ele nunca tinha feito aquilo e fez quando eu fui posta em perigo. Talvez você consiga tambem.
— Ah pode ser que não consiga. - Kate falou. - Deus sabe que venho trabalhando nisso há séculos e o melhor que consigo fazer é passar uma corrente por minha pele.
— Kate tem uma habilidade ofensiva. - Edward explicou. - Parecida com a de Jane. - Bella recuou e Kate riu.
— Não sou sádica. - Kate falou. - É só uma coisa muito boa em uma luta.
— Tem de me ensinar a fazer isso! - Bella falou agarrou o braço de Kate. - Precisa me mostrar como! - Kate estremeceu.
— Talvez... Se parar de tentar esmagar meu braço.
— Epa! Desculpe-me!
— Você está escudando com certeza. - Kate respondeu. - O movimento que fiz devia ter provocado um choque em seu braço. Não sentiu nada agora?
— Isso não era necessário Kate. Ela não teve intenção de fazer nenhum mal. - Edward murmurou.
— Não, não senti nada. - Bella respondeu. - Você estava fazendo a coisa da corrente elétrica?
— Estava. Humm. Nunca conheci ninguém que não sentisse, imortal ou não.
— Você disse que projeta? Em sua pele? - Kate assentiu.
— Costumava ser só nas palmas das mãos. Meio como Aro.
— Ou Renesmee. - Edward falou.
— Mas depois de muita prática posso irradiar a corrente por todo o meu corpo. É uma boa defesa. Qualquer um que tente tocar em mim cai como um humano que tenha recebido um disparo de uma arma de eletrochoque. A pessoa só fica fora de combate por um segundo, mas é tempo suficiente.
— É um talento bom. - Murmurei.
— Pode pensar numa exceção que seja? - Edward perguntou para Eleazar.
— Não quero pensar neles dessa maneira. - Ele falou entre os dentes. - Se tiver razão...
— O pensamento foi seu, não meu. - Edward o inerrompeu.
— Se eu tiver razão... - Eleazar falou. - Não consigo nem entender o que significaria. Mudaria tudo sobre o mundo que criamos. Mudaria o significado da minha vida. Do que já fiz parte.
— Suas intenções sempre foram as melhores Eleazar.
— E isso importaria? O que eu fiz? Quantas vidas... - Tanya colocou a mão no ombro do vampiro.
— O que perdemos meu amigo? Quero saber para poder argumentar com esses pensamentos. Você nunca fez nada que valesse se castigar dessa maneira.
— Ah não fiz? - Ele se afastou da mão dela e voltou a caminhar.
— Explique. - Tanya pediu e Edward assentiu sem tirar os olhos de Eleazar.
— Ele estava tentando entender por que tantos dos Volturi viriam aqui nos castigar. Não é assim que eles agem. Certamente somos o maior clã maduro com que já lidaram, mas no passado outros grupos se uniram para se proteger e nunca representaram um grande desafio apesar de seu número. Nós temos vínculos mais fortes e isso é um fator, mas não tão grande.
“Ele estava se lembrando de outras vezes em que os grupos foram castigados por uma ou outra coisa e ocorreu-lhe um padrão. Um que o restante da guarda nunca teria percebido, uma vez que era Eleazar quem passava as informações secretas pertinentes a Aro em particular. Um padrão que só se repetia de dois em dois séculos aproximadamente.
— Que padrão era esse? - Carmen perguntou observando Eleazar.
— Aro não costuma comparecer pessoalmente a uma expedição de punição. Mas no passado quando Aro queria uma coisa em particular não demorava muito a surgir uma evidência de que esse ou aquele clã tinha cometido algum crime imperdoável. Os anciãos decidiam ver a guarda administrar a justiça. E então depois que o clã estava quase destruído Aro dava o perdão a um membro cujos pensamentos afirmava ele eram de arrependimento. Esse vampiro porém sempre tinha um dom que Aro admirava. A pessoa sempre recebia um lugar na guarda. O vampiro talentoso era persuadido rapidamente sempre grato demais pela honraria. Nunca houve exceções.
— Deve ser uma coisa inebriante ser escolhido. - Kate falou.
— Ah! - Eleazar rosnou.
— Existe um membro da guarda. - Edward falou. - O nome dela é Chelsea. Ela tem influência sobre os laços emocionais entre as pessoas. Ela tanto pode afrouxar quanto apertar esses laços. Pode fazer alguém se sentir ligado aos Volturi, querer fazer parte deles, querer agradar a eles...  - Eleazar parou abruptamente.
— Todos nós entendíamos por que Chelsea era importante. Numa luta se pudéssemos separar grupos aliados, podíamos derrotá-los com muito mais facilidade. Se pudéssemos distanciar emocionalmente dos culpados os membros inocentes de um clã, a justiça podia ser feita sem brutalidade desnecessária. Os culpados podiam ser punidos sem interferências e os inocentes podiam ser poupados. Caso contrário era impossível evitar que o clã lutasse como um todo. Então Chelsea rompia esses laços que os vinculavam. Parecia uma grande gentileza para mim prova da misericórdia de Aro. Sim eu desconfiava de que Chelsea fortalecia o vínculo de nosso grupo, mas isso também era bom. Nos tornava mais eficazes. Ajudava-nos a coexistir com mais tranquilidade.
— Qual a força desse dom de Chelsea? - Tanya perguntou e Eleazar deu de ombros.
— Eu consegui partir com Carmen. - Ele balançou a cabeça. - Mas qualquer coisa mais fraca do que o laço entre parceiros corre perigo. Num clã normal pelo menos. Mas esses vínculos são mais fracos do que os que há em nossa família. Abster-se de sangue humano nos torna mais civilizados... Permite que formemos verdadeiros vínculos de amor. Duvido de que ela possa desfazer nossas alianças Tanya. - Tanya assentiu.
"Só posso pensar que a razão para Aro ter decidido vir pessoalmente trazendo tantos deles é que seu objetivo não é punição mas aquisição. Ele precisa estar presente para controlar a situação. Mas precisa de toda a guarda para se proteger de um clã tão grande e talentoso. Por outro lado isso deixa os outros anciãos desprotegidos em Volterra. É arriscado demais... Alguém poderia tentar se aproveitar disso. Então todos vêm juntos. De que outra maneira ele poderia ter certeza de preservar os dons que quer? Deve querer muito esses dons.
— Pelo que vi dos pensamentos dele na primavera passada, Aro nunca quis nada tanto quanto quer Alice. - Edward falou.
— Foi por isso que Alice partiu? - Bella perguntou e Edward tocou o rosto dela.
— Deve ser. Para impedir que Aro conquiste o que ele mais quer. Para deixar seu poder longe das mãos dele.
— Ele quer você também. - Bella sussurrou e Edward deu de ombros.
— Não tanto quanto quer ela. Não posso lhe dar mais do que ele já tem. E é claro que isso depende de ele encontrar uma maneira de me obrigar a fazer o que ele quer. Ele me conhece e sabe que isso é improvável. - Edward ergueu uma sobrancelha.
— Ele também sabe de suas fraquezas. - Eleazar falou lançando um olhar a Bella.
— Não é algo que precisemos discutir agora.
— Ele deve querer sua parceira também de qualquer maneira. Deve estar intrigado com um talento que conseguiu desafiá-lo em sua encarnada humana. E é claro que quer a filha ao lado dele. - Ele me encarou. - Vocês podem ate achar que ele vira por todos, mas no fundo ele so quer uma pessoa. Se ele tiver você ao lado dele, ele tem tudo. Você é o ser mais poderoso da terra.
— Mas ele não tera. Ele sabe que não consegue me afastar desse laço aqui.
— Acho que os Volturi estavam esperando por isso... - Edward mudou de assunto. - Por um pretexto. Eles não podiam saber de que forma viria a desculpa que queriam, mas o plano já estava pronto para quando acontecesse. É por isso que Alice viu sua decisão antes de Irina chegar a eles. A decisão já estava tomada só esperando por um pretexto.
— Se os Volturi estão abusando da confiança que todos os imortais depositaram neles... - Carmen murmurou.
— Isso importa? - Eleazar perguntou. - Quem acreditaria? E mesmo que outros possam ser convencidos de que os Volturi estão explorando seu poder isso faria alguma diferença? Ninguém pode se opor a eles.
— Mas alguns de nós aparentemente são bem loucos para tentar. - Kate sussurrou e Edward balançou a cabeça.
— Vocês só estão aqui para testemunhar Kate. Qualquer que seja o objetivo de Aro não creio que esteja pronto para manchar a reputação dos Volturi por isso. Se pudermos derrubar o argumento dele contra nós será obrigado a nos deixar em paz.
— É claro. - Tanya murmurou.
Um segundo de silencio e ouvimos o som de pneus na estrada dos Cullen.
— Ah droga! Charlie. - Bella murmurei. - Talvez os Denali possam subir até que...
— Não. - Edward falou. - Não é o seu pai. - Ele a encarou. - Alice mandou Peter e Charlotte afinal... Hora de nos prepararmos para o próximo round.
Enquanto Edward se afastava para a porta eu os encarei.
Aro vinha para dizimar qualquer pessoa que ficasse no seu caminho. Tudo por inveja. Ele so queria poder. Poder e mais poder.
E Eleazar estava certo. Aro queria eu mais do que qualquer outro aqui.
Mas tudo o que ele conseguiria seria minhas mãos arrancando seus pedaços e jogando no fogo.


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