Além do Fim escrita por Lucca


Capítulo 2
Espiral descendente: há saída?


Notas iniciais do capítulo

Esperança é chama tênue, sensível ao vento que pode soprar por todos os lados.
Thor terá que aprender a lidar com as limitações de estar definitivamente na Terra agora e contar apenas com os recursos desenvolvidos pela humanidade para a cura de Sif.
Boa leitura!



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Entrando na sala da enfermaria onde Sif estava, Thor a observou intrigado. O que ele via ainda era muito diferente do que esperava e desejava ver: tinham removido a roupa dela, estava coberta apenas por um lençol, a palidez ainda era assustadora e a reimplantação do braço dilacerado estava em estágio inicial fazendo o ferimento mostrar sua gravidade. Fios ligavam o peito dela à outras máquinas que mostravam números e tinham um som estranho. Também havia algo conectado ao braço bom dela, alguma espécie de líquido que estava injetando em seu corpo. Nada comparável à paz e segurança passada na sala da cura de Asgard.

Thor sempre teve uma grande afeição por Midgard. Amava passar todo tempo possível junto aos habitantes desse lugar. Mas nesse exato momento ele se sentia muito confuso com relação a isso. Que diabos estavam fazendo com Sif? Eles disseram que a curariam, disseram que obtiveram sucesso no procedimento. Então por que ela ainda parecia tão frágil e vulnerável? Em Asgard, apenas algumas horas na sala de cura e Sif estaria pronta pra outras batalhas. Nunca antes ele sentiu tanto a diferença entre o desenvolvimento humano e asgardiano. Toda vez que alguém de Asgard questionava como ele se divertia num lugar tão primitivo como a Terra, ele desdenhava. Os humanos eram interessantes e seu atraso tecnológico ou no domínio das forças universais parecia algo tão indiferente para ele. Mas não agora. Os limites da humanidade o afetavam no ponto mais sensível.

Ele andou de um lado para o outro da sala. Então levou a mão ao rosto num gesto aflito que demonstrava seu nervosismo e insatisfação.

Lendo a reação do Deus do Trovão, Banner se apressou em explicar:

— As máquinas conectadas ao peito dela monitoram os sinais vitais. Assim, podemos intervir rapidamente se começarem a falhar. Ela também está recebendo soro... um líquido para mantê-la hidratada e o metabolismo corporal poder prosseguir evitando um colapso. O ideal seria uma transfusão sanguínea, mas a falta de compatibilidade não permitiu. Está fortemente sedada porque o processo todo é doloroso e nossos analgésicos não pareciam fazer efeito...

— Quanto tempo isso tudo vai durar? Até amanhã?

— Sua amiga é forte e o organismo dela tem apresentado respostas muito mais rápidas do que aconteceria em nós humanos. Mas, como eu disse, a máquina está com problemas e funciona parcialmente. Se tivéssemos Stark aqui, poderíamos ter feito algo melhor. Enfim... com um humano demoraria semanas, com ela provavelmente poderemos recuar as medicações em alguns dias e termos uma cicatrização suficiente para ela poder ser retirada da máquina em cerca de uns 15 dias...

Thor olhou para cima sugando o ar até inflar totalmente seus pulmões. Os amigos estava fazendo tudo que estava ao seu alcance, mas Midgard era realmente muito primitivo perto de Asgard. Ele precisava ter paciência. Então baixou a cabeça e olhou para ela de novo. Se, pelo menos, houvesse uma guerra para ele lutar até lá, até que ela estivesse bem...

— Eu preciso sair... – disse já indo em direção à porta – vê-la assim... – e as palavras faltaram.

— Eu entendo. – Banner respondeu e o acompanhou – mas tem algumas coisas na minha sala que preciso que você veja.

Na sala de Banner, ele colocou alguns objetos sobre a mesa:

— Isso estava na cápsula de energia junto com sua amiga. Talvez nos dê alguma pista do que aconteceu e isso nos ajude no processo de recuperação dela.

Thor pegou os fragmentos nas mãos e os observou atentamente.

— Esses pedaços são da pedra que formou a cápsula de energia em torno dela. Esse outro serve para localização e indicava um local para onde ela deveria ir. – ele apertou o objeto e um pequeno mapa com Yggdrasil, a árvore colossal dos nove mundos apareceu. – Veja, ela estava em Vanaheim. A cor laranja indica que conseguiu chegar ao seu destino. É o lar dos deuses antigos, ligados à magia. Esse artefato de localização foi feito por minha mãe.

— Pensei que sua mãe estivesse morta... – Banner questionou.

— Está. Só quando Sif acordar descobriremos como ela conseguiu isso. Mas com certeza estava seguindo ordens deixadas por minha mãe. Provavelmente uma última missão. Sif sempre fazia isso. Meu pai, Odin, a encarregou de levar o Éter, a Jóia da Realidade, a mais difícil de ser controlada, até o Colecionador. Eles sempre confiaram muito em Sif. – olhando novamente para o mapa, continuou - O local em que ela foi encontrada pelos Saqueadores é mais próximo à Alfheim – e apontou para Yggdrasil para que Banner compreendesse. – Isso indica que ela precisou ultrapassar os tecidos interdimensionais do infinito antes de acionar a cápsula.

— E ela pode fazer isso? – Banner ficou surpreso.

Um sorriso orgulhoso se formou no rosto de Thor.

— Bem, ela tinha uma espada encantada por Odin que ajudava bastante nessa tarefa. Mas Sif tem esse poder por direito de primogenitura, então, pode acioná-lo com a força do pensamento também. Perdi a conta do número de vezes que ela já me socorreu em batalhas usando isso.

Nesse momento, Natasha Romanoff, Clint Barton, Steve Roger e Nick Fury entraram na sala e foram atualizados quanto as informações sobre Sif. Fury questionou:

— Thor, seria bom se sincronizássemos os nossos mapas com o seu. Assim ficará mais fácil traçarmos paralelos entre os eventos.

— Claro. Podemos trabalhar nisso agora mesmo.

Todos na sala se entreolharam satisfeitos entendendo a intenção de Fury. Thor precisava de uma ocupação. Entretanto, aquela inciativa, em poucas horas, trouxe descobertas que não esperavam, forçando a reunião de todos novamente. Fury começou:

— Ao cruzarmos os mapas descobrimos que o quadrante estelar onde está Vanaheim, onde Sif foi ferida, coincidi com o local da primeira onda devastadora de Thanos.

Banner olhou para Thor e, em seguida, fixou o olhar no nada para ter coragem de dizer:

— O braço dela não foi cortado por qualquer arma. Foi torcido e arrancado. Precisa ser alguém muito grande e forte para fazer isso com a musculatura que Sif tem. Então, acho que podemos definir que Thanos está por trás disso...

Thor urrou e se retirou da sala deixando os amigos ainda mais preocupados com ele.

Os dois dias seguintes foram vividos com uma rotina rígida por Thor: toda manhã e todo anoitecer ele ia até a enfermaria, mas não entrava na sala onde Sif estava, a observava pelo vidro que ficava no andar superior. Aquela distância ajudava amenizar a palidez dela e assim, ele conseguia lidar melhor com isso. Durante o resto do dia, ele bebia. As doses eram suficientes para amortecer sua percepção da realidade.

Na manhã do terceiro dia, ele foi até o vidro da enfermaria, como sempre fazia. Havia algo diferente. Sif estava se movendo, parecia estar sentindo dor. Enquanto estava lá, Natasha Romanoff apareceu e se colocou ao seu lado:

— Banner disse que reduziram a sedação porque os efeitos estavam sendo negativos. Não é o suficiente para ela acordar, mas como você já deve ter percebido, ela tem dor agora.

Ele bufou. As coisas pareciam que só pioravam.

— Nossa, você está um lixo! – Natasha continuou. – Olha, isso não vai ajudá-la. Aliás, você já parou pra pensar que tudo aqui é estranho à ela? Lá embaixo é frio e solitário. Ela está vulnerável. E com dor agora. Não deve ser agradável. Vá até lá e diga que está aqui. Você pode mostrar-se presente...

Thor sequer olhou de volta para ela. Se retirou irritado.

Na manhã seguinte, receberam um sinal da nave de Stark e decidiram partir para resgatá-lo. Mesmo assim, Thor seguiu sua rotina. Parou em frente ao vidro e olhou Sif lá embaixo. Ele não bebeu na noite passada. Pensou sobre o que Romanoff disse. Se, e somente se, decidisse entrar na enfermaria novamente, precisaria estar sóbrio e sem cheirar bebida alcoólica. Ali e agora, parecia que a russa tinha razão. Entrar era a coisa certa a fazer. No dia anterior, ele relutou porque sequer sabia o que dizer. Mas agora, poderia contar que estava indo resgatar Stark. Respirou fundo e pegou o elevador que dava acesso à sala.

Entrou e parou ao lado da máquina a observando e relembrando as palavras de Romanoff para que elas se fizessem mais fortes do que a tristeza em ver Sif ali tão frágil e levemente agitada por conta da dor que sentia.

Puxou uma cadeira próxima à cama e se sentou. Devagar começou o relato. Contou com a encontraram, onde ela estava e que Banner havia dito que se recuperaria, mas levaria algum tempo.

Absorto nas palavras, sequer percebeu as mudanças nela que foi se acalmando.

— Então é isso. Agora tenho que ir. Espero te encontrar ainda melhor quando voltar... – e ele finalmente se permitiu fixar o olhar no rosto dela.

Sif estava com os olhos semiabertos, lutando para permanecer acordada. Num esforço gigantesco, ela moveu o braço em recuperação em direção ao rosto dele, o outro braço estava imobilizado por conta do acesso venoso. Instintivamente ele se aproximou até que ela pudesse tocá-lo. Os dedos dela foram até o tapa-olho e ele ouviu sua voz baixa e fraca:

— Você ... se feriu...

A mão dele cobriu a dela e o gemido que se seguiu o fez lembrar que aquele braço precisava de muitos cuidados. Suavemente, ele segurou a mão dela e lentamente colocou de volta na superfície da máquina sobre a qual ela estava deitada.

— shshshsh Você não deve se esforçar. Eu estou bem. Por favor, descanse.

Com a mão livre, ele roçou polegar entre as sobrancelhas dela induzindo-a a fechar os olhos e adormecer novamente.  

Se aproximando de seu ouvido, disse:

— Eu voltarei logo e trarei ajuda. Vou garantir que tudo isso passe logo, Sif. Você vai ficar bem.

E deixou a sala apressado. Seu coração pulsava ferozmente no peito. Stark poderia melhorar o desempenho da máquina e tirar Sif dessa situação. Ele não suportaria passar por isso de novo, vê-la lutando pela vida assim sozinha. Tantas vezes ela o socorreu no passado. Ele a socorreria agora, trazendo Stark o quanto antes.

Foi assim que ele partiu para mais uma viagem espacial, agora acompanhado de Rocket. Odin se orgulharia de seu filho ao vê-lo nessa jornada ou estaria decepcionado porque ele perdeu Asgard, perdeu a oportunidade de vencer Thanos, perdeu a ponte do arco-íris e agora se sujeitava a viajar dessa forma primitiva guiado por um guaxinim modificado geneticamente?

Após um longo dia no espaço, encontraram a nave de Stark vagando à deriva. Foi uma gota de alívio que durou pouco tempo. O amigo estava desacordado apesar de vivo. Fizeram tudo que podiam por ele e retornaram à Terra. Com os devidos cuidados, Tony já estava falante e um pouco mais arrogante poucas horas depois. Compreendendo a situação do amigo, Thor optou por não incomodá-lo naquela noite. Ele precisava descansar. Enquanto esperava, voltou a rotina de observá-la apenas pelo vidro já que não cumprira sua promessa.

Na manhã seguinte, assim que despertou, voltou cedo a seu lugar próximo ao vidro. Sempre que estava indeciso quanto ao que fazer, Sif o ajudara a entender qual era o melhor caminho. Agora ele tentava decidir se deveria pedir a ajuda de Stark ou dar mais um tempo para seu amigo se recuperar. Seu coração exigia que ele o fizesse, mas durante a noite sonhara com Sif e ela lhe pedia sensatez e que ele soubesse esperar um momento mais propício. Talvez aqui, o mais próximo dela que ele era capaz de chegar, soubesse como agir.

Sua cabeça travava um verdadeira guerra com as possibilidades quando viu Banner, Rogers e Stark entrarem na sala. Não era possível ouvir nada dali. Uma estranha rigidez tomou conta de seu corpo. Estático, ficou observando.

Dentro da sala, os amigos dialogavam sobre a situação:

— Apenas com os relatórios que me passaram não posso avaliar se sou mesmo capaz de melhorar o desempenho da máquina. Teremos que interromper o processo e tirar ela daí – e, avaliando Sif de alto a baixo, continuou – Por Odin, vocês não disseram que ela era tão bonita. Por isso que Senhor do Raios está tão afetado por causa dela.

— Stark, não é hora pra insinuações desse tipo. Ela e Thor são muito amigos. Além dele e da Valquíria, ela é única guerreira sobrevivente de Asgard. Nunca poderemos dimensionar a importância que isso tem para ele.

— Certo, Capitão. Vamos fingir que ela e a Valquíria não são dois excelentes motivos para o Cara do Martelo se animar com a ideia de repovoar Asgard inteirinha. Mas é fato, não tenho como avaliar e muito menos como consertar essa máquina com essa “deusa” nela. Precisamos transferi-la para outro lugar.

— A transferência vai interromper o processo de cicatrização e provavelmente aumentará a dor. A máquina também controla a temperatura. Tenho que deixar tudo preparado para intervir no caso de hipotermia ou febre. Vou preparar tudo. Tirá-la daí é outra questão delicada. A densidade dela é muito maior do que aparenta. Eu não conseguiria suportar seu peso. Talvez o Capitão consiga.

— O Capitão? Chamem o Trovão de Capa. Ele deve estar acostumado a pegar as asgardianas nos braços. Apesar de gostar de arrastar a asa pra cima das mulheres da Terra.

— Por Deus, Stark, quando você vai entender que ele está com dificuldade em lidar com a situação em que ela se encontra? Ele sequer entra aqui na sala para vê-la.

— Espera, vocês estão me dizendo que o Deus do Trovão entra em pânico total quando o assunto é senhorita aqui?

— Sif, o nome dela é Sif. E sim, pelo menos é o que temos notado. – Banner respondeu.

— Realmente Thanos conseguiu nos fragilizar mais do que eu esperava. Vamos fazer isso o quanto antes. Pela vida da bela Sif aqui e para termos Thor de volta funcionando com força plena. Só unidos e todos 100% teremos alguma chance nessa luta.

Alguns minutos de preparativos e tudo estava pronto para a transferência. Assim que começaram a tocar em Sif, ela despertou se mantendo parcialmente lúcida. Olhou ao redor desconfiada. Rogers se aproximou:

— Bom dia, meu nome é Steve Rogers...

— Thor? ... – ela disse baixo e fraco.

— Ele não está aqui no momento. Mas somos amigos dele. Lutamos juntos. Precisamos transferi-la para a cama ao lado. Eu vou transportá-la, preciso que me ajude a acomodá-la nos meus braços para não te machucar. Tudo bem?

Ela assentiu e tentou se levantar, mas não foi capaz. Rogers colocou a mão atrás de suas costas e a ajudou a acomodar a cabeça e o dorso no seu peito. Com a ajuda de Banner, colocaram o braço reimplantado com cuidado sobre o corpo dela fazendo-a gemer.

— Vamos ser rápidos, Sif. Sabemos que dói. – Banner tentou tranquilizá-la.

Então Rogers passou sua outra mão sob os joelhos dela e a levantou. Isso exigiu mais força do que ele imaginava. Rapidamente a levou até a outra cama e a colocou lá com todo cuidado possível.

Os equipamentos de monitoramento apitaram descompassos nos sinais vitais. Era o corpo dela se adaptando à realidade fora da máquina. Banner se apressou em ministrar remédios para amenizar os sintomas. Rogers se preocupou em segurar a mão de Sif e dizer palavras que pudessem tranquilizá-la. Sob o efeito dos sedativos, ela adormeceu.

Do lado de fora e acima da sala, Thor observava intrigado as atividades dos amigos lá dentro. Sem ouvir nada, era difícil compreender o que estava acontecendo. Quando viu Rogers pegar Sif nos braços, um ímpeto de raiva se apoderou dele. Ela estava visivelmente com dor. E um humano não poderia fazer aquilo sem piorar ainda mais a situação, mesmo que esse humano fosse o famoso Capitão América. Mesmo sem ouvir, era possível ver o alerta piscando nos aparelhos. Ele não raciocinou. Quando se deu conta já tinha contornado o prédio e descido até a porta da sala da enfermaria onde Sif estava. Entrou abruptamente. Deu de cara com Rogers passando a mão sobre a testa dela.

— Afaste-se dela, Capitão, ou sentirá a minha ira!

Rogers endireitou o corpo assustado e sem entender o motivo daquilo.

— Eu só estava tentando ajudar, Thor. Por favor, se acalme.

— É verdade, Thor. Precisamos retirá-la da máquina para que Stark avaliasse seu funcionamento. – Banner procurou intervir

— Estamos fazendo isso por sua amiga gostosa aí, Lourinho! Infelizmente você chegou tarde demais com sua encenação um tanto quanto clichê. Se a Sif ainda estivesse acordada, ela apreciaria sua entrada triunfal carregada de ciúmes. Mas agora que ela adormeceu é inútil. Então, se acalme e me deixe trabalhar.

Ouvindo os amigos, Thor se acalmou, mas não desistiu completamente dos seus propósitos ali.

— Eu peço desculpas. Sei que tenho sido pouco útil ultimamente. Tudo que peço é que ajudem Sif. – e voltando-se para Rogers – Agradeço pelo que fez, Capitão. – e limpou a garganta para continuar – Mas eu posso ficar aqui com ela agora.

Rogers assentiu com a cabeça e se afastou de Sif para Thor assumir seu lugar.

Após algum tempo trabalhando na máquina, Stark informou:

— Bem, meninos, não pude fazer muito. Mas acredito que o processo vai se acelerar um pouco. Em 72 horas, o Cara dos Raios vai poder ver uma melhora significativa na Deusa da Beleza.

Thor se aproximou, colocou a mão no peito e fez uma reverência em frente a Stark. Ele esperava um avanço maior, mas demonstraria sua gratidão a todos que ajudassem Sif:

— Stark, você terá minha amizade e meu machado ao seu lado sempre em sinal da minha gratidão.

— Não precisa agradecer, Loirinho. É sempre bom ajudar os amigos.

Com a ajuda dos amigos, Thor transportou Sif de volta à máquina.

Banner, Stark e Rogers deixaram a sala para dar privacidade aos dois. Tony aproveitou o momento para alfinetar Rogers:

— Capitão, melhor você pensar bem antes de me enfrentar de novo. Os acontecimentos de hoje colocaram o Deus do Trovão do meu lado e definitivamente contra você. Ser sempre o “bom moço” com a mocinha indefesa pode trazer consequências ruins. – e deu uma leve cotovelada no amigo.

— Pensei que estávamos definitivamente do mesmo lado, Stark.

Stark revirou os olhos.

— E estamos. Seu maior problema é que você nunca sabe brincar.


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Notas finais do capítulo

Sei que devem estar ansiosos como eu para ver Sif recuperada. Prometo tirá-la daquela máquina já no próximo capítulo.
Adoraria acrescentar as cenas de seus sonhos nessa história, por isso aceito críticas e sugestões. Deixem um comentário aqui ou no Twitter. Também estou publicando essa história no Spirit.
Muito obrigada pela leitura.



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