Miraculous: Civil War III escrita por ladyenoire


Capítulo 7
Lovebug


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Marinette? – acordou em um sobressalto. Olhou para os lados mas não viu ninguém. – Sou eu, a Tikki. – a kwami sussurrou e a azulada esfregou os olhos, que logo se acostumaram com a escuridão.

— Tikki? – as duas se abraçaram. – O que você faz aqui? Haylin não vai ficar brava?

— Ficaria se ela soubesse que eu vim. – Tikki deu uma risadinha – Mas ela está dormindo e eu aproveitei pra ver você. Estou com saudades! – fez uma carinha triste, que partiu o coração de Marinette.

— Também estou com muita saudade! Entregar você foi a coisa mais difícil que eu já fiz!

— Entendo. Você foi a melhor Ladybug que eu já servi!

— Mas e a Haylin? – perguntou tentando parecer indiferente.

— Ela é uma boa pessoa e uma boa guerreira, mas é muito rígida. Às vezes até demais. Você não tem nem comparação! – Marinette sorriu, sentindo uma extrema felicidade ao ouvir isso – Eu vim aqui pra dizer também que existe outro motivo para que os guerreiros queiram mandar vocês embora.

— E qual seria?

— Esse guerra é questão de honra para ambos os lados. Mas eles sabem, pelos menos Haylin sabe, que vocês poderiam se sair muito melhores que eles com os Miraculous, já que você chegaram a o mais alto nível de poder do que já foi chegado antes. – explicou, reforçando a teoria dos seus amigos – Então, além de eles acharem que vocês não têm maturidade para serem os portadores, eles têm medo que vocês possam “ganhar a guerra por eles”.

— Mal posso esperar pra esfregar isso na cara da Haylin!

— Não, você não pode! Ela vai saber que eu falei com você e isso poderia me complicar.

— Ah sim! Tudo bem, então não vou dizer uma palavra. Mas o que nós vamos fazer? Não posso simplesmente abandonar você. – Tikki sorriu ao ver que Marinette se importava com ela, se tornando mais do que apenas sua portadora.

— Sinceramente eu não sei, porém eu confio em você e na equipe. Sei que vocês podem resolver isso, como sempre. Agora eu preciso voltar antes que Haylin acorde para o seu chá da madrugada. Mas lembre-se, você é a Ladybug com ou sem a máscara. E isso, ninguém pode tirar de você. – Marinette sentiu seu coração ficar quentinho com as palavras de Tikki e abraçou a kwami novamente.

— Obrigada por sempre ser você, Tikki.

— Eu é que agradeço. Espero que dê tudo certo, boa noite!

— Boa noite! – dito isso a kwami saiu, deixando Marinette pensativa por um bom tempo.

A única coisa que foi capaz de impedir sua linha de raciocínio foi o ronco de Adrien que estava dormindo bem ao seu lado.

***

— Sei que estive meio incerta da minha posição até agora, e o grande motivo para que eu concordasse em ficar fosse porque a equipe quis assim. – Marinette começou – Mas ontem à noite Tikki conseguiu despistar Haylin e me visitou. Nós conversamos e se ela confia em mim, para resolver essa situação, então eu também preciso confiar. Não só em mim, mas em vocês também.

— Fico feliz em saber disso! – Adrien sorriu para a namorada e colocou sua mão sobre o ombro dela, demostrando apoio.

— Tikki me contou que além dos guerreiros acharem que somos irresponsáveis com os Miraculous, eles não querem que a gente lute a guerra por eles, pois eles têm consciência de que somos mais competentes e podemos ganhar.

— E isso mexe com a honra deles, certo? – o loiro supôs e Marinette assentiu – Então basicamente, eles não querem que a gente ganhe a guerra deles.

— Exatamente!

— E como comentamos ontem, Mestre Fu também sabe disso. Só que obviamente ele quer nos proteger e por isso está concordando em nos mandar embora.

— Então se quisermos lutar nessa guerra, precisamos convencer o Mestre a nos deixar ficar. – Chloé disse com um sorriso, entendendo exatamente o rumo que a conversa estava tomando – Mas sem que ele saiba nosso real objetivo.

— É um excelente plano! – Alya exclamou.

— Mas creio que precise ser bem elaborado. – o príncipe observou – Se alguém desconfiar, não vão hesitar em nos mandar de volta para nossas casas.

— Sim, você tem razão. É por isso que decidi reunir todos vocês aqui antes que o Mestre nos chame para conversar. Depois da conversa que eu tive com a Tikki, percebi que isso não pode ser uma questão de honra. Por mais que digam que não, os guerreiros precisam da nossa ajuda.

— Quem diria! – Nino riu. – Mas uma perguntinha, como vamos fazer isso sem nossos Miraculous? Porque por mais que a gente consiga que eles concordem em nos deixar ficar, duvido muito que eles entreguem os Miraculous de volta pra gente.

— Sobre isso, acredito que devemos fazer isso sem eles, como dito antes. – o grupo trocou olhares – Sei que parece loucura, mas nós sabemos que somos heróis com ou sem nossas máscaras. – lembrou da fala de Tikki – Treinamos para isso e temos potencial. E eu não estou dizendo para ficarmos na linha de frente. Podemos ajudar de várias maneiras.

— O importante é que nós não deixemos que o orgulho deles faça-os correr o risco de perderem a guerra. – Ali falou. – Afinal, caso isso aconteça, não serão apenas eles os afetados.

— Eu não quero nem imaginar o que aconteceria caso eles percam! – disse Lila e Marinette ficou de pé.

— Então não vamos deixar que isso aconteça.

***

— No que está pensando? – Marinette se aproximou pelas costas de Adrien, que encarava concentrado a paisagem pela janela, e encaixou sua cabeça no ombro do garoto.

— Estou pensando no meu pai. Espero que ele esteja bem nesses dias que eu ficarei fora. Ele passou por tanta coisa, não queria o ter deixado sozinho.

— Ele não está com a Nathalie?

— Sim, mas é diferente.

— Entendi. – a azulada passou os braços ao redor da cintura do loiro – Se você quiser ir pra casa, eu e o resto da equipe vamos entender. Não se preocupe com isso! – obviamente a garota queria o seu namorado lutando ao seu lado, mas não o impediria de ficar longe da família por causa disso.

O relacionamento dos dois passou por altos e baixos o suficientes para estar mais forte de que nunca. E se tinha algo que ela aprendeu com tudo isso, é que o amor deles vinha acima de tudo. Por isso, respeitaria qualquer decisão que ele tomasse.

— Não, não. – negou com a cabeça – Eu quero ficar, porque se essa guerra não for vencida, aí sim que meu pai não vai ter paz. Ninguém vai ter paz. – virou de frente para Marinette e segurou o rosto dela com uma das mãos. – Sei que o que enfrentamos dessa vez é muito maior do que tudo que já enfrentamos antes. Mas se você estiver do meu lado, eu sei que posso fazer qualquer coisa. – ela sorriu e colocou a mão sobre a dele. - Juntos nós podemos fazer qualquer coisa!


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