Riddare Drakar escrita por BellatrixOrion, HeielBlueSky


Capítulo 3
Capítulo 2 - O Fúria da Noite


Notas iniciais do capítulo

Hello povo bonito! Turu bom? E aqui estamos com mais um capítulo! Nos desculpem o pequeno atraso >.< Vamos garantir que não acontecerá outras vezes? Absolutamente não kkk Mas, estamos nos dedicando bastante a história. A vida anda uma loucura, porém, permaneceremos firme! Esperamos que gostem e aproveitem o Cap!
Beijinhos ♥

~Bellatrix



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Capítulo 2 – O Fúria da Noite

Sasuke

Caso alguém me tivesse questionado há algumas horas se eu imaginava ser capaz de capturar um dragão, certamente minha resposta seria não. “-Sasuke! Olhe para você! Capturar um dragão? Seria mais provável ele rir da sua tentativa do que comê-lo.” – Pensava comigo.

Mas, agora, a situação era totalmente diferente.

Eu tinha acabado de realizar o maior feito que o Império de Konoha nunca conseguiu alcançar. Abati o mais perigoso e sangrento dragão que a humanidade já viu e jurou que tinha sido exterminado. Pela primeira vez, honraria o nome de meu pai e agiria como o herdeiro destemido que todos esperavam que eu fosse.

—Eu abati um Fúria da Noite.

O momento era absurdamente surreal.

Ainda inconformado com que tinha acabado de acontecer, apenas obriguei meus pés a correrem de volta para o centro da cidade, eu precisava avisar aos outros! Quando finalmente cheguei, estava tão eufórico para contar a grande novidade para o meu pai que não reparei que um Pesadelo Monstruoso tinha aparecido bem atrás de mim. Quando enfim notei a presença da besta dei um sobressalto, sentindo mais uma vez o meu coração disparar como um louco, dei vários passos apressados para trás tentando me esquivar da fera sem virar churrasco no processo. Estava indo bem até que acabei tropeçando em um pedaço de madeira chamuscado que deveria ter caído no meio de toda essa confusão.

O dragão se sobressaltou e veio para ainda mais perto de mim, incendiando-se logo em seguida. Percebi que aquele era o momento ideal de pedir a benção de todos os deuses e correr na minha máxima velocidade para bem longe dali, depois de ter capturado um Fúria da Noite, eu definitivamente não poderia morrer naquele momento.

No turbilhão de emoções eu só me dei por mim quando ouvi a voz do meu pai irritada gritando:

— ITACHI, AJUDE-O!

Uma sombra negra saltou do telhado de um edifício em chamas, cravando sua espada no pescoço do dragão. O animal foi pego tão desprevenidamente que não teve tempo de reagir, num movimento rápido a sombra retirou a espada de dentro da besta, subiu em sua cabeça e enfincou a arma agora em seu focinho, o obrigando a sufocar como o próprio sangue até desfalecer morto aos meus pés.

—Irmãozinho tolo, precisa ficar mais atento dentro do campo de batalha. – Itachi sorria divertido com minha cara de alivio por ele ter chegado na hora certa. Meu irmão estava trajando sua armadura tradicional, negra como uma pedra de ônix, com pelos em sua parte interna e com placas de metal que protegiam seus braços e pernas. O capacete de ferro jazia em suas mãos enquanto ele ajeitava os fios de cabelo teimosos que insistiam em grudar no seu rosto suado e ensanguentado. Eu sabia que as manchas vermelhas não pertenciam a ele, o que só me fazia pensar em quantos outros dragões ele já tinha enviado para Helheim apenas nesta madrugada.

—Não, Itachi. Ele não precisaria ficar atento se tivesse ficado na ferraria fazendo o serviço dele – Fugaku retrucou enquanto se aproximava de nós com sua carranca irritada de sempre – O que temos até agora? – perguntou ele para o meu irmão, ignorando-me completamente.

— Nós temos Gronkels, Zíper Arrepiantes, Dragões tubarão e mais um Pesadelo Monstruoso – Respondeu enquanto descia da fera e chegava mais perto de nós.

— Algum Fúria da Noite?

— Um. Ele destruiu cinco das nossas catapultas, mas já faz um tempo desde que ele atirou pela última vez.

— Bom, talvez ele já tenha ido embora.

— Na verdade – Os interrompi – Eu o derrubei. Ele caiu na direção da floresta Arborial. Se mandarmos um grupo de buscas agora, acredito que ainda podemos mata-lo!

Meu pai olhou para mim descrente.

— Você? Derrubou um Fúria da Noite? Sozinho? Por favor, não me faça rir, Sasuke – Virou-se já indicando que voltaria para a batalha.

— Eu estou dizendo a verdade! – O segurei pelo ombro, obrigando-o a parar e olhar para mim – Se não formos até lá agora, ele vai escapar!

— Pai talvez nós...

— Não ouse entrar nestas fantasias do seu irmão Itachi! Pessoas estão morrendo enquanto estamos aqui ouvindo as histórias de faz de conta dele! – Sua mão direita voou no meu pescoço, levantando-me alguns centímetros do chão. O ar entrava como faca pelas minhas narinas e eu só conseguia me debater na tentativa falha de me desvencilhar do sufocamento – E você, volte para a Casa Principal antes que eu faça algo muito pior.

Cai num baque ensurdecido pelo barulho ao redor.

Itachi ajoelhou-se ao meu lado para conferir se eu estava bem, pude ouvir ele dizer que mais tarde conversaríamos sobre isso, mas logo ele se levantou, colocou seu capacete e correu para a direção que Fugaku também foi.

Olhei suas formas afastando-se pouco a pouco, enquanto recuperava-me do que tinha acabado de acontecer. Ele não acreditou em mim. Eu sou ingênuo, eu sei. Não é nenhuma novidade meu pai duvidar das minhas capacidades, mas nunca tinha visto aquilo em seus olhos, tanta raiva, tanto desgosto.

Eu me sentia humilhado.

Porém, eu não deixaria que ele saísse vitorioso dessa vez.

Não me importando com o ataque que ainda estava acontecendo, levantei-me num pulo e corri o máximo que minhas pernas permitiam na direção leste da floresta Arborial. Quando eu voltasse com a cabeça do Fúria da Noite em forma de troféu, ele nunca mais iria me subestimar.

Apressei meus passos o quanto pude, eu não saberia dizer quanto tempo fiquei correndo, e muito menos o caminho que havia tomado, eu me sentia estranhamente bem, pela primeira vez desde que minha mãe foi morta... Eu sentia que podia fazer muito mais.

Porém, nessa mistura louca de raiva, euforia e realização, ele estava ali.

Era pequeno e quase invisível, mas estava ali. Aquilo que atormenta todo guerreiro quando este está para tomar uma decisão importante.

Como seria ver um Fúria da Noite?

O animal atacaria ou estaria morto?

E se não o tivesse realmente o capturado? Ele certamente já teria fugido?

Muitas questões e possibilidades rondavam minha cabeça, mas não abandonei meu objetivo, corri ainda mais até adentrar por completo na floresta.

O que eu não contava, porém, era que encontraria muito mais do um mero dragão negro.

}|*|{

 

O tempo passou, e passou e passou.

Mas, eu não cheguei a lugar algum.

Estava caminhando, porque eu já não aguentava mais correr, e pelos meus cálculos, já percorria aquela floresta a mais de quatro horas. Estava distante de Konoha, entretanto ainda era possível ouvir os gritos e explosões do ataque. Eu queria estar lá para proteger e lutar pelo meu povo.

Só que eu não podia.

Ainda não.

— É impressionante como tudo de ruim só acontece comigo – reclamei depois de acabar batendo a cabeça num galho – Acho que Odin não gosta muito de mim – Dei um longo suspiro – Porque um galho estaria tão baixo e... – Não terminei de falar, pois percebi que aquilo não era somente um galho, mas sim uma arvore gigantesca que tinha caído.

Olhando mais atentamente, percebi marca de garras, como se algo tivesse tentado usa-la para se segurar, mais a frente, a grama demarcava-se por uma longa extensão, criando um rastro que não tardei em seguir. O mesmo levou-me até uma clareira, muito bonita e iluminada para a hora que estávamos, no entanto, meus joelhos bambearam com o que encontrei ali.

O tão temido Fúria da Noite estava caído... Como morto.

Eu não saberia dizer se sentia-me mais aliviado por ele já estar morto ou por não ter que mata-lo com suas próprias mãos.

Peguei um pequeno punhal que carregava em meu cinto e aproximei-me mais do grande monstro, caminhando lenta e silenciosamente com medo de que ele repentinamente abrisse os olhos.

E adivinhem só!

Ele abriu.

Pude sentir meu coração falhar uma batida. Minha respiração tornou-se ofegante e meu corpo tremia por inteiro.

Olhos vermelhos e intensos me observavam.

E agora, o meu medo realmente era visível.

— Se acalme Sasuke, ele está imobilizado e não pode te machucar – tentava inutilmente me acalmar – É só o matar e pronto! Dar o golpe de misericórdia! Tudo vai ficar bem.

Voltei-me novamente para o animal que olhava fixamente para o punhal que eu segurava firmemente em minhas mãos. Aquelas duas pedras de rubi me observavam tão profundamente... Uma sensação de desconforto começou a crescer dentro do meu peito, mas aquele não era o momento para isso.

— Eu vou te matar, cortar sua cabeça e leva-la para o meu pai! Ele nunca mais poderá duvidar de mim! Ele vai me reconhecer como o viking que eu verdadeiramente sou! – Levantei o punhal, já me preparando para o grande momento.

De alguma forma, a besta pareceu reconhecer que não havia chances de escapar e, como um cordeiro que é entregue ao matador, fechou e olhos aguardou o ato final.

Ato este que nunca veio.

Eu estava pronto, tinha minha arma empunhada e meu inimigo aos meus pés. Aquele era o momento perfeito! Eu finalmente alcançaria tudo o que eu almejei! O reconhecimento de Fugaku, a admiração do povo, o poder para ser mais forte! Para ser o Sasuke que todos desejam que eu me torne!

Porém, me faltou algo naquele momento, algo que todo guerreiro que busca reconhecimento precisa ter. Algo que Itachi conhece muito bem, mas como sempre, o fracasso da família não poderia fazer o mesmo.

Eu não consegui ser imparcial.

Eu senti pena da besta.

Eu não sou corajoso o suficiente para matar o dragão e levar glória para o meu Império.

Por isso, eu desisti.

Com um grito de frustração, que chegou a doer minhas cordas vocais, lancei o punhal longe e aproximei-me do grande animal, começando a puxar vagarosa e cuidadosamente a flecha que estava fincada na calda dele, este gesto deixou o Fúria da Noite mais confuso e agitado. No entanto, com um ultimo puxão certeiro, arranquei a arma de dentro do animal.

Ao ver-se livre, o dragão pulou encima de mim, olhou-me fixamente, e se preparou para atirar uma de suas bolas de fogo azul, mas eu pude ver nos olhos do dragão alguma coisa diferente... E eu sabia o que era aquilo, afinal tinha acabado de fazer o mesmo.

Hesitação.

Ele hesitou.

E por fim... Simplesmente rugiu, saiu voando tortamente, batendo nas arvores e nas rochas, deixando-me ali, abismado, assustado e caído no chão.
Levantei-me vagorosamente e, por um momento, senti minhas pernas falharem, o que quase ocasionou uma nova queda, mas mantive-me de pé, mesmo as custas, eu precisava ficar firme.

Não é todo dia que os deuses te agraciam com uma segunda chance de vida.

Mas... a minha mente continuava a martelar em tudo o que acabou de acontecer. Desde pequeno eu aprendi que os dragões são seres irracionais, destituídos de qualquer senso ou logica além da destruição e do caos. Eles não têm sentimentos! São seres selvagens e cruéis! Eles atacam a quem quiserem, da maneira como quiserem e na hora que quiserem.

Então... por que?

Talvez... Tudo o que sabíamos sobre os dragões... Estava errado?

Talvez, nós estávamos errados?


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram?
O que acharam desse capitulo?

Eu sinceramente to querendo meter a porrada no Fugaku, ninguém sufoca meu Sasuke e sai impune.

O Itachi ta sendo o melhor personagem, ele salvou o irmão e claramente é extremamente preocupado com o Sasuke e confia MT nele. O Itachi deve ter ficado MT gato com essa armadura. Kkkkkkk

Finalmente apareceu direito o nosso fúria da noite uhuuuu

Hesitação define bem esse capítulo.

Galera, nós perdoem por só ter postado hoje tivemos problemas (culpa minha mas vamos fingir que não) e não conseguimos postar ontem, mas não vamos mais vacilar (espero muito isso kkkk).

~Heiel✩