— voce esta bem ? – roxton peguntou calmamente, a mulher em sua frente era realmente bela, mas nunca se compararia a sua rainha, que por acaso estava bem irritada, pelas fendas na testa dela.

— sim sim, eu .. estava na floresta e depois estes homens começaram a me perseguir.. alias me chamo isabel...- olhando aqueles dois homens em sua frente suspirou, nao poderia falhar em sua missao, tinha que saber se a herdeira sacerdotiza estava no plato e com ela a protetora; estava caminhando na floresta pensando em como faria aquilo, senao seria seriamente castigada, quando a perseguiram, achava que estava tudo perdido, porem pela graças dos Deuses, foi salva e justamente por quem mais queria encontrar... porem nao podia adivinhar que teria que lidar com aquela beleza; nao que o jovem loiro nao despertasse interessa nela, era bonito, de olhos claros e corpo definido tambem, porem o homem que falava com ela era indescritivel, com aquela pequena peça em sua cintura, pode ver as pernas torneadas, e os musculos bem expostos, voz firme e o sorriso? Que sorriso era aquele?

Roxotn ia fazer mais pergunta quando Marguerite foi mais rapida, e pela voz rispida, sabia que era estava bem irritada; porem nao pode conter o sorriso quando ela se colocou a sua frente, para que isabel nao pudesse olhar diretamente para ele :

— entao... isabel certo? De onde voce veio querida ? nao é normal uma jovem andar por ai sozinha...- marguerite a olhava intensamente e um frio percorreu a espinha de isabel, nao tinha como se confundir ela era a sacedortiza, porem precisava confirmar pela marca;

— ora marguerite sejamos mais hospitaleiros com a jovem, nao ve que ela esta machucada e cansada? Quem sabe nao deveriamos...- charlenger nem terminou de falar pois recebeu dois olhares mortais para ele vindo de veronica e marguerite, tratando logo de se calar, sabia quao más elas poderiam ser se quizessem, separadas ja eram incriveis, agora juntas, nem queria imaginar.

— voce concorda com ele veronica ?- marquerite perguntou olhando a loira , que pela troca de olhares e sabia por conta de convivencia que a loira tambem sentiu algo errado.- devemos primeiro trata-la?

Isabel viu a marca no ombro de marguerite quando ela se virou para perguntar veronica, como assim viu que se chamava a loira que supostamente deveria ser a protetora ja que havima confirmado que as duas viviam juntas. Teria que inventar uma historia bem convincente para que fosse levada a casa delas e alem de saber sua localizaçao, poder saber um pouco mais daqueles duas e de quem a cercava.

Sabia que sempre a sacertodiza teria um protetor, e ja ate ja imaginava quem era, pela postura de marguerite a sua frente. Seria arriscado mas teria que separa-los , de alguma forma... será que investia no rapaz chamado malone, ou em seu  salvador?

Qual vincu-lo entre eles dois? Forte o suficiente? Perdida em pensamentos, demorou uns minutos para perceber que falavam com ela... entao bolou um plano.

— entao menina vai responder ou perdeu a lingua ? – margueirte a atacava querendo respostas.

— calma minha rainha, ela esta atordoada.- roxton rodeou a cintura dela com as maos e a fez se derreter toda quando ele a chamou de rainha. Até os que estavam a volta tiraram a atençao de isabel para olhar aquele gesto. Roxton nao expressava seus sentimentos e toques em publico por que sabia que ela nao gostava; mas a situaçao ali saia do controle pois marguerite ia acabar com a pobre moça, e sabia que podia desarma-la.

Marguerite respirou fundo, tentando se acalmar, e olhou para a menina que a olhava intensamente; queria acabar com ela, pois olhava muito para roxton, porem desviou os olhos fazendo sinal a veronica, que ja ia perguntar outra vez de onde aquele ser tinha saido; porem a minina percebendo a situaçao toda, fingiu um desmaio e caiu no chao.

Maloine ia correr socorre-la mas veronica olhou bem para ele, e ele parou a meio caminho...- veronica? – cherlenger a chamou apreencivo- nao podemos negar ajuda a uma mulher desmaiada.

— pois claro que nao cherlenger, porem voce pode ir ali lhe socorrer entao... venha marguerite vamos para casa, enquanto esses nobres cavaleiros prestam socorro a esta pobre mulher- todos pararam, pois veronica nao era assim, era sempre a primeira a querer ajudar, deveria estar convivendo muito com marguerite.- e nao a quero na casa da arvore ouviram bem? Nao confio nela..

As duas foram para a arvore se vestindo e marguerite esperava que roxton fosse com elas, porem isso nao aconteceu a deixando bem chateada e irritada; charlenger disse que ele e malone nao conseguiriam cuidar da moça e protege-los de ataques; roxton quria ir com ela mas ficou, recebendo aquele olhar magoado de sua rainha.

Ja alcançando uma distancia consideravel, as duas conversavam sobre a tal de isabel; jovem e bela, nao estaria andando por ai sozinha, nao tinha maus tratos, alem de alguns arranhoes;

— veronica, algo naquela menina nao para de me incomodar- margueirte disse irritada.

— pois é.. eu tambem percebi que algo ali esta errado, e aqueles dois boboes nao conseguem enxergar!- veronica estava com a face rosada de raiva; as duas suspiraram pois algumas horas antes estava tudo tao bem; veronica nadou no lago com Ned, e trocaram caricias apaixonadas;Roxton a chamou de rainha o que a deixou nas nuvens, mas depois aquela atitude ficou realmente magoada; sabia que eles se amavam, mas isabel era jovem, bonita, doce... e ela ? ela era uma mulher cheia de feridas na alma.

A insegurança bateu tao forte que Margueirte caiu no chao, chorando aos soluços; veronica se assustou com a queda da herdeira achando que algo havia ferido, mas os soluços foram ficando cada vez mais altos; sem saber o que fazer ela so agachou abraçando forte sua amiga, pois dentro de si , mesmo sem saber o que se passava, sentia a mesma dor, o mesmo medo; e juntas as duas choraram sem saber o que o futuro esperava a elas.