Need You Now escrita por oicarool


Capítulo 17
Capítulo 17




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— Droga.

Ela reclamou em frente ao espelho. Maldito Darcy. Maldita marca. Maldita noite mal dormida. Maldita luta interna entre ir até o quarto dele terminar o que haviam começado e ir até o quarto dele para mais uma discussão. Terminou ficando em seu quarto, revirando-se na cama. E agora, além das olheiras, tinha uma marca roxa que não deixava espaço para a imaginação.

— Como eu vou cobrir isso? – ela resmungou.

Tentou um pouco de maquiagem e pó de arroz. Ficava apenas mais evidente. Terminou colocando um lenço no pescoço, um atentado à moda, um atentado à suas roupas compradas nas melhores lojas de Paris. Ainda assim era suficiente para esconder a marca em seu pescoço. Elisabeta saiu de seu quarto um pouco mais tarde do que o habitual, de forma a pular o café da manhã.

Ao descer as escadas, Cecília a esperava. Tinha os olhos arregalados, uma expressão assustada. Cecília andava de um lado para o outro e Elisabeta tentou manter uma expressão tranquila. O que quer que Cecília precisasse falar, não era culpa dela. Não a julgaria por ter se envolvido com Darcy. Não a julgaria se estivessem loucamente apaixonados. Talvez optasse por assassinar seu motorista, mas não Cecília.

— Elisa, nós podemos conversar? – ela perguntou, com a voz falhada.

— É claro, minha querida. Vamos ao escritório?

Cecília foi na frente, e Elisabeta sabia que ela estava aflita. Tentou lembrar-se que Cecília não sabia sobre seu envolvimento com Darcy. Até onde a jovem sabia, Elisabeta só tinha um interesse como empregadora dos dois. Talvez Cecília temesse uma bronca por deixar-se ser pega naquela situação comprometedora.

— Eu sei que deveria ter explicado ontem, mas fiquei muito envergonhada. – Cecília disse, tão logo Elisabeta fechou a porta.

— Sente-se, por favor. – Elisabeta tentou ficar tranquila.

— Me desculpe, eu estou muito nervosa. Eu disse à Darcy que era uma péssima ideia. – Cecília arrumou os óculos.

— O que era uma péssima ideia?

— Darcy queria aprender português. – Cecília suspirou. – Me pediu algumas aulas, e eu não pude negar. Era o único horário em que nós dois certamente estaríamos em casa, mas eu disse que era uma péssima ideia.

— Aulas de português? – Elisabeta arregalou os olhos.

— Sim, ele queria segredo. – Cecília finalmente sentou-se. – Mas eu disse que se alguém descobrisse eu iria contar. Meu Deus, eu estou com tanta vergonha. O que você deve estar pensando?

— Eu não estou pensando nada. – Elisabeta sorriu.

— Eu juro que nada aconteceu. Darcy me trata como à uma irmã, eu juro. E eu tenho esperanças de retomar minha relação com Rômulo quando voltar ao Brasil. – Cecília estava prestes a chorar.

— Ei, acalme-se. – Elisabeta levantou-se, indo em direção à Cecília. -Está tudo bem, eu acredito em você.

— Mas é tão constrangedor. Eu sei que não deveria estar no quarto de um rapaz à noite. Mas Darcy nunca tentou nada, nunca. – Cecília olhou nos olhos de Elisabeta.

— Cecília, quem deveria ter pensado nisso era Darcy. Vocês poderiam ter usado o escritório, a cozinha. – Elisabeta disse, e Cecília baixou a cabeça. – Eu não estou brigando com você. Mas, minha querida, o mundo não é justo conosco.

— Eu sei.

— Se fosse qualquer outra pessoa, qualquer um dos empregados da casa, você poderia estar com a reputação arruinada. – Elisabeta disse, séria.

— Eu juro que nada aconteceu. – Cecília reafirmou.

— Eu acredito em você. Mas Petúlia ou Archibald não lhe dariam a chance de explicar. Mas não quero que você sinta culpa. – Elisabeta acariciou a mão de Cecília. – Você é jovem demais para pensar nessas coisas. Darcy não poderia ter exposto você.

— Elisa, Darcy é um ótimo amigo. – Cecília suspirou. – Eu tenho certeza que ele não fez por mal.

— Não importa. Darcy é mais velho do que você, conhece a vida melhor do que você. Ele sabe que poderiam haver consequências. – Elisabeta bufou.

— Você soa como Mariana. – Cecília sorriu. – Meu Deus, você poderia ser uma das Benedito.

— E é assim que quero que você me veja, Cecília. – Elisabeta também sorriu. – Como sua irmã mais velha.

— De verdade? – Cecília olhou nos olhos dela. – Então eu posso fazer uma pergunta? Você não precisa responder se não quiser...

— É claro que pode. – Elisabeta manteve o sorriso.

— Bem, Charlotte desconfia que você e Darcy tenham algum envolvimento. – Cecília arrumou os óculos. – Eu nunca havia pensado sobre isso, mas bem... eu tentei ontem voltar ao seu quarto, me explicar.

Elisabeta respirou fundo.

— Ele estava lá, não estava? – Cecília perguntou, com um sorriso pequeno.

— Estava. – Elisabeta respondeu, sincera.

Poderia mentir, mas não havia motivos para mentir para Cecília.

— Eu não queria ter causado uma briga entre vocês. – Cecília baixou a cabeça.

— Você não causou nada. Darcy e eu, bem, é complicado. – Elisabeta sorriu. – O importante é que você saiba que o que ele fez foi errado. E ele deveria saber disso.

— Ele realmente não teve maldade, Elisa. Eu juro à você que ele nunca fez nenhum comentário desrespeitoso, que nunca tentou se aproximar de mim.

— Cecília, Darcy tem uma irmã um pouco mais nova do que você. Ele sabe como reagiria se um homem fizesse o que ele fez.

— Me deixe falar com ele, por favor.

— Não. – Elisabeta levantou-se. – Seus pais não estão aqui, suas irmãs de sangue não estão aqui. Eu sou responsável por você.

— Por favor, não seja muito dura com ele. – Cecília respondeu, triste.

— Ele sabe se defender, Cecília. – Elisabeta riu. – Agora você pode ir.

— Está bem. Me desculpe de verdade. – Cecília pediu.

— Pare de me pedir desculpas. – Elisabeta aproximou-se dela. – Me dê um abraço e vá pensar em outra coisa.

Cecília sorriu e abriu os braços. Elisabeta a abraçou com força. Cecília já era alguém muito importante para ela. Era alguém em quem podia confiar, alguém a quem via como uma irmã. E faria o impossível para protegê-la, não estava mentindo sobre isso. Cecília despediu-se, e não demorou mais do que dez minutos para Darcy entrar no escritório. A marca no pescoço dele bem evidente.

— Você quer dizer alguma coisa em sua defesa? – ela perguntou, sentindo o corpo vibrar.

— Em minha defesa? Eu sei que Cecília já contou o que aconteceu. Eu estava esperando um pedido de desculpas. – ele sorriu de lado.

— Um pedido de desculpas? – Elisabeta encostou-se na escrivaninha. – E você quer ser desculpado pelo que? Por expor Cecília à uma situação dessas?

— Nada aconteceu. Ela não lhe disse isso? – Darcy fechou a expressão.

— Darcy, uma menina no quarto de um homem não pode se configurar como nada. – Elisabeta revirou os olhos. – E você sabe disso.

— Eu nunca toquei em um fio de cabelo dela. – Darcy cruzou os braços.

— Ela estar no seu quarto seria o suficiente para arruiná-la. – Elisabeta disse, irritada. – Que droga, me diga que não pensou direito sobre isso. Eu não gostaria de me decepcionar tanto com você.

— Não pensei em que? Nada aconteceu, Lizzie. Você precisa acreditar. – Darcy se aproximou dela.

— E se não fosse eu, Darcy? E se fosse Petúlia, o seu pai? Uma das empregadas da casa? Você tem noção de como isso pareceria? – Elisabeta olhou para ele, com seriedade. – Você sabe disso, você já passou por isso.

— Ela só estava me ensinando português. – Darcy aproximou-se ainda mais dela.

— Eu sei. Eu sei, caramba. Não é sobre isso que estamos falando. – Elisabeta manteve o tom sério. – O que aconteceria se não fosse eu?

— Qualquer um acreditaria que nada aconteceu. – ele tentou dizer.

— Não, Darcy. Ninguém acreditaria. Ninguém nesta casa acreditaria que Cecília estava ensinando português à você em seu quarto, de madrugada. – Elisabeta suspirou. – Por favor, pense no que você fez. Você poderia ter arruinado a vida dela.

Darcy parou por alguns segundos, e então levou as duas mãos à cabeça.

— Merda. – ele disse.

— Sim. – Elisabeta disse, cansada. – Você foi leviano, irresponsável.

— Eu não pensei em nada disso. Eu juro que eu não pensei. – Darcy deu um passo à frente.

— Você deve desculpas à ela.

— Eu sou um idiota. – Darcy desviou de Elisabeta e sentou-se em uma cadeira. – Eu imaginei apenas que você desconfiaria.

— E pareceu divertido não desmentir a minha impressão. – Elisabeta suspirou. – Me deixar pensar que algo pudesse ter acontecido.

— Você estava furiosa, eu achei que não adiantaria nada desmentir. – Darcy levou as mãos a cabeça. – Eu nunca pensei em como isso faria Cecília parecer.

— Você odiaria se fosse com a sua irmã.

— Eu esmurraria o desgraçado. – Darcy escondeu o rosto.

— Peça desculpas à Cecília. – Elisabeta disse, e dirigiu-se à porta.

— Espera. – Darcy levantou-se, e a segurou pelo braço com delicadeza, virando-a para ele. – Eu devo desculpas à você também.

— Nós já conversamos. – Elisabeta forçou um sorriso.

— Não. Eu fui um idiota com Cecília, mas eu fui um idiota com você também. – Darcy acariciou o rosto dela. – E eu sei que está decepcionada.

— Eu não sei o que eu estou sentindo. – ela confessou.

— Você sempre dá a entender que eu sou esse grande imbecil, mulherengo, sem noção. – Darcy suspirou. – E eu fico irritado todas as vezes, mas eu acho que no fundo você tem razão.

— Eu espero que não. – Elisabeta deu um sorriso pequeno.

Darcy deu um sorriso triste, e Elisabeta pensou em abraça-lo. Ele se aproximou e deu um beijo na testa dela. Depois, acariciou seu rosto.

— Só não faça mais isso, por favor. – ela pediu. – Cecília é como uma irmã que eu não tive.

Darcy assentiu, e Elisabeta não o viu mais durante a manhã. Ele à levou até a empresa sem uma palavra, e quando a buscou na empresa no início da noite, sua expressão ainda era pesada. Ela estava aliviada, precisava confessar. Não só por não ter acontecido nada entre ele e Cecília, mas porque ele havia sido apenas infantil, e não maldoso. Ele dirigia com o maxilar tenso, as mãos no volante, uma expressão perturbada. Elisabeta quis tocá-lo, e o fez.

Darcy sobressaltou quando a mão dela tocou seus cabelos, a outra deslizando por seus ombros. Ele suspirou, e a encarou pelo espelho. Seus olhos claros pareciam distantes, e Elisabeta percebeu o quanto a ideia de ter feito com Cecília o que uma vez fizeram com Charlotte o perturbava. Mas não poderia ter deixado passar a responsabilidade dele em toda a situação.

— Ela disse que eu não precisava pedir desculpas. – Darcy disse, em voz baixa. – Que eu não tive a intenção.

Elisabeta ficou em silêncio, mas manteve uma carícia constante nos cabelos dele.

— E eu sei que não tive. Mas eu deveria ser melhor. Melhor que o canalha que fez o que fez com minha irmã.

— Me parece que a situação foi toda resolvida. – Elisabeta disse, suave.

— Isso não muda nada. – ele suspirou. – Nós todos sabemos o que aconteceu.

— Cecília sabe que você não teve a intenção, você sabe que não teve a intenção. – ela manteve a voz baixa.

— E você? – Darcy olhou para ela.

— Eu tenho certeza que você não faria nada para prejudicar Cecília. – Elisabeta respondeu.

— Obrigado. – Darcy respirou profundamente.

— Você pode usar o escritório ou a sala de leitura. – Elisabeta sorriu. – Eu estou curiosa pra ouvi-lo em português.

— Ainda não. – Darcy sorriu. – Eu ainda não aprendi nada.

— Eu poderia ensiná-lo, você sabe.

— Você só me distrairia. – Darcy segurou rapidamente a mão dela que estava em seu ombro. – Como está fazendo agora.

— Você ocupou minhas noites com estudos. – Elisabeta desceu um pouco a mão para o peito dele. – Talvez você devesse dispensar suas aulas hoje.

— Eu já fiz. Mas não é um bom dia. Eu tive um dia miserável, quero beber trancado no quarto até esquecer a merda que eu fiz. – ele sorriu, desculpando-se.

— Não parece muito justo que você me distraia quando eu tenho um dia péssimo e eu não possa fazer o mesmo por você. – Elisabeta sorriu.

— Eu não acho que mereço sua atenção hoje. – Darcy suspirou.

— Me deixe decidir. – Elisabeta o soltou, voltando para o seu lugar. – Leve essa bebida para o meu quarto depois do jantar.

Darcy não respondeu nada, e Elisabeta esperou que ele aparecesse. Não falaram mais sobre aquilo, mas um pouco depois do jantar ele bateu de leve em sua porta e entrou. Ele ainda tinha aquele olhar triste, perdido. E segurava uma garrafa nas mãos. Elisabeta não vestia mais do que um roupão, e o viu engolir em seco ao olhar para ela. Ela andou até ele, pegou a garrafa das mãos dele e o puxou pela mão.

— Eu achei que você poderia apreciar um pouco de relaxamento. – ela disse, entrando com ele no banheiro.

E banheira estava cheia e o banheiro estava tomado por vapor. Elisabeta virou-se para ele, e Darcy tinha um sorriso pequeno. Ela desabotoou a camisa dele, jogando-a no chão. Darcy tirou os sapatos enquanto ela terminava de despi-lo. Assim que ele estava completamente sem roupas, Darcy puxou o laço do roupão de Elisabeta, expondo o corpo dela.

Ela controlou o impulso de tocá-lo ali mesmo, de levá-lo para o quarto. Sorriu, apontando de leve com a cabeça para a banheira, e Darcy a virou de costas para ele. Pela primeira vez Elisabeta agradeceu por ter uma banheira tão grande. Costumava reclamar da demora para enche-la, do desperdício de água. Mas naquele dia parecia tudo perfeito.

Elisabeta entrou primeiro e fez sinal para que Darcy entrasse, sentando na frente dela. E ele o fez, sem contestar. Estava calado naquela noite, e era o maior sinal de que não estava em seu melhor momento. Elisabeta tocou os ombros dele, o puxando para ela. E assim que conseguiu, beijou a pele das costas dele, molhando seus cabelos com as mãos. Depositou pequenos beijos ali, e Darcy inclinou-se para encostar a cabeça nela.

— Eu não deveria estar aqui. – ele disse. – Não depois de tudo.

Ainda assim, as mãos dele correram pelas pernas dela, que estavam ao lado do corpo dele.

— Parece que você quer estar aqui. – Elisabeta riu, descendo as mãos pelo peito dele.

— Eu sempre quero estar com você. – Darcy suspirou. – Não quer dizer que deveria estar.

Elisabeta desceu as mãos pelo corpo dele, acariciou seu abdome, chegando à sua ereção. O segurou em uma das mãos, fazendo Darcy respirar mais fundo.

— Eu prefiro quando você está falando sobre ficar dentro de mim. – ela resmungou, fazendo um movimento rítmico.

— Eu tentei avisar que não era um dia bom.

— Essa é minha tentativa de mandar você ficar quieto sem ofendê-lo. – Elisabeta riu, beijando o pescoço dele.

— Dificilmente eu ficaria ofendido com você me tocando assim. – Darcy disse, segurando a perna dela com mais força.

— Ótimo. – Elisabeta disse, antes de voltar a beijar o pescoço dele.

Ela mordiscava sua orelha, beijava seu pescoço, seu ombro, enquanto uma das mãos acariciava o corpo dele, e a outra mantinha movimentos contínuos. Darcy suspirava quando Elisabeta aumentava a intensidade, e ela sentia sua respiração falhar. Por algum motivo era estimulante ouvi-lo reagir à ela. Havia só o barulho da água, da respiração dele, alguns resmungos com seu nome.

— Eu vou estragar nosso banho se você continuar com isso. – Darcy disse, em voz baixa.

— Nós poderíamos sair daqui. – ela disse no ouvido dele. – Mas estou confortável.

Darcy riu, mas afastou-se dela o suficiente para mudar de posição, encostando-se na outra ponta da banheira, de frente para ela. Ela o seguiu como um imã, apoiando o corpo no dele. Darcy a puxou um pouco para cima, e tocou a marca do pescoço dela.

— Você cobriu minha marca. – ele disse. – Eu vou ter que fazer em algum lugar que você não precise cobrir.

Elisabeta gemeu quando as mãos dele deslizaram por seu corpo, invadindo sua intimidade sem aviso. Ele deslizou um dedo para dentro, e Elisabeta buscou seu membro novamente.

— Acho que já estamos limpos o suficiente. – Darcy disse, e a empurrou de leve, antes de levantar-se.

Ajudou Elisabeta a fazer o mesmo, e então saiu da banheira. O corpo dele estava pronto para ela, e ele a tirou dali sem qualquer esforço, já fazendo com que ela enrolasse as pernas em sua cintura. Darcy a penetrou antes de saírem do banheiro, encostando-a no batente da porta. E então caminhou alguns passos até caírem em cima da cama de Elisabeta.

Ele movimentou-se mais lentamente do que das outras vezes. Acariciou o rosto de Elisabeta, segurou sua mão entrelaçando seus dedos. Conforme suas respirações se descontrolavam, Darcy colou a testa à dela. Seus gemidos se misturavam, o fôlego parecia roubado pelo outro, e Darcy passou o polegar pelos lábios dela. Seus olhares estavam em conjunto, e quando ela chegou ao ápice do prazer, aproximou-se dele.

Sentiu seus narizes se tocarem em meio ao prazer, sentiu Darcy encontrá-la em um gemido alto. E Elisabeta quis, desesperadamente, diminuir a distância, tocar seus lábios nos dele. Mas não o fez. E quis pedir para que ele ficasse àquela noite, mas também não o impediu de ir.


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