Zombie AU escrita por Penelope
Notas iniciais do capítulo
Péssima com títulos kkk seja de fanfic, seja de capitulo kkkk Fico vendo como as series tem títulos de episódios bons pra caramba e fico com inveja.
Alice Kingman
Estávamos a apenas 5 km do laboratório, esperando Jack e Merida.
Ronin contou que mataram o filho de Mandrake e Mandrake depois de matar Hans por vingança, ele sumiu foi embora assim que soltaram as cabeças mortas que matou quase todos.
— Ele foi atrás da aliança? – Sussurrei com raiva pro Peter. – Que idiota! Por que ele fez isso? É só um objeto.
— O anel era de sua mãe e ele queria dar algo bonito para ela, né – Olhei para Rapunzel que olhava para estrada com cara de brava e os braços cruzados. – acho que foi idiota, ele vai mesmo ser um dos descobridores da cura: vai ficar rico – dei um tapa nele. – Ai! – ele esfregou aonde eu bati, então eu fui até a Punzel.
— Punzel... – Toquei seus ombros – Já faz mais de uma hora, ta na hora de ir.
— Idiota. Jack sempre foi teimoso. – Ela não tirou os olhos da estrada e bateu rápido o pé – Por que será que ele voltou? – Ela olhou para mim e eu queria contar para ela, mas eu iria estragar a surpresa.
— Eu não sei, querida. Mas, sabe que ele é cabeça-dura – Falei e olhei pro meu cabeça-dura que ao longe fazia xixi. – Vamos – Assim que nos viramos escutamos algo na estrada. Era uma moto, estacionou do lado do jipe. Era Merida e Jack.
— Foi mal a demora, não queríamos vim a pé – Merida falou descendo da moto – Todo mundo bem? – Todos concordaram com a cabeça. – E a bolsa? – M.C mostrou ela. – Otimo! Vamos? – Cutuquei Merida e ela olhou para Rapunzel que olhava brava para Jack, que nem olhava para ela. - Vamos embora! – Merida gritou então chegou até Rapunzel e sussurrou para só a gente ouvir. – Depois vocês resolvem, a bolsa é mais importante.
— Vou avisar a Elsa que estamos indo – Falei e entrei no carro, onde M.C e Nod estavam já dentro abraçados. – Cadê o Ronin?
— Foi fazer xixi – M.C falou e Peter entrou no banco do carona – Merida é durona. – ele falou.
— Sabe da ordem. – Falei e avisei no rádio que estávamos indo. Olhei no retrovisor e Merida estava na moto com Jack e Rapunzel no banco de trás com os outros. Eu já avistava o laboratório de longe e meu estomago já embrulhava em pensar que o fim daquela vida poderia estar no fim. Peter apertou minha coxa e sorriu, sorri de volta e vi o portão do laboratório se abrir.
Sai do carro sentindo meu corpo relaxar e vendo Hiccup abraçar Merida.
— Vamos, as meninas vão examinar vocês. – Hiccup falou cumprimentando Ronin com um aperto de mão e eu mostrando o caminho da enfermaria.
— Cadê o Hans? – Anna perguntou e eu balancei a cabeça e sei que ela sabia o que significava.
— Esterilizou essa agulha?
— Sim, Punzel eu não sou idiota, já fiz isso antes. – Anna estava dando novos pontos na perna da Rapunzel, enquanto eu mesma limpava meus machucados. – Ou vocês esqueceram como chegaram aqui? – Anna falou e seus olhos encheram de lágrimas. – Tudo bem, Anna. Vá beber uma água com açúcar – Kristoffer falou – Eu termino – ela saiu.
— E então, o que pode fazer com isso? – Perguntou quando já estávamos melhores.
— Eu não sei, tenho que examinar direito as amostras. – Elsa sorriu o que era difícil – Isso é incrível – Ela olhou uma das amostras – antes de ligar para o diretor eu tenho que analisar. Rapunzel descanse, a Anna me ajuda.
— Não – Rapunzel desceu da bancada – eu descansei na viajem, te ajudo. – Ela foi com a Elsa. Então eu olhei para Jack que na verdade nem prestou atenção, só colocou a bolsa de gelo na geladeira da enfermagem e disse que ia dormir.
— Peter – Ele chegou perto de mim – meu amor vai conversar com o Jack, algo me diz que ele não vai dormir – Parece que não é só a Merida que é mandona. – Ele falou me dando um beijo no rosto e saindo, eu sorri.
— Vou mostrar o quarto em que vocês podem ficar. – Kristoffer falou.
— Kris, vai ver a Anna. Pode deixar que eu mostro – Falei e Kris concordou saindo de lá – Ah esses dois estão disponíveis – falei mostrando o ante penúltimo e o ultimo da direita. –Ah, se você quiser Ronin pode ter o seu sozinho, ficar com eles ou ficar com o Kris. – Sugeri.
— Eu não vou deixar esse garoto ser pai tão cedo – ele socou os ombros de Nod rindo – então vou ficar aqui com eles.
— haha que engraçado – Nod falou forçando a risada e entrando no quarto e M.C também entrou.
— Nem acredito que finalmente chegamos – Ele suspirou – E que em breve tudo vai acabar – O olhar dele se perdeu.
— Vai demorar você se acostumar a não viver na estrada, porém acho que vai ser mais rápido que nós porque não ficaram tanto tempo assim na estrada.
— Quanto tempo vocês ficaram na estrada?
— Tivemos lugares que chamamos de casa, mas não duraram. – Olhei para ele mais seria – o tempo em que vocês ficaram na base, foi o que a gente ficou na estrada. Dois anos e meio.
— Então esse ultimo ano estavam aqui? – Concordei com a cabeça – deve ter sido difícil.
— E foi. No verão negro foi pior, o primeiro verão do apocalipse era difícil por ser quente e...
— E as cabeças mortas são mais rápidas quando ta quente. Isso eu sei. – Ele suspirou – Bom, obrigada. – Sorri e apertei a mão dele.
— Tia Alice, vem cá – Jamie me puxou. – Ei moleque, calma. – Fomos para o jardim e ele pegou uma faca. – Olha só – ele apontou a faca e acertou o olho do boneco de palha que fizemos para treinar. – Caraca garoto! – Fizemos um High-Five. – Já mostrou pro Jack?
— Não. – O garoto acertou de novo e eu fiquei muito impressionada – Sei que ele só chegou a duas horas, mas ele tá tão estranho. E a – ele ia mirar a faca de novo, mas parou – aconteceu alguma coisa lá?
Eu nunca soube se Jack e Punzel eram sinceros com o garoto. É engraçado parar pra pensar no tempo em que estamos com esse garoto, o Jack fez ele sorri e então ele só quis ficar do lado do branquelo, e o branquelo sempre ficou com Punzel então, já era uma família.
— Tudo bem – ele acertou um na perna do boneco e soltou um grunhido de raiva, HÁ! Igual o Jack. – Eu sei que vocês trouxeram um negocio que pode curar tudo e fazer a vida voltar ao normal.
— Como sabe disso? – Não contamos para nenhuma das crianças.
— Eu sou criança. Vocês não percebem quando eu to escondido escutando as conversas.
— Garoto danado. – Eu ri – Você é muito espertinho.
— Eu só quero saber o que aconteceu com os meus pais.
— Seus o que? Você chamou eles de pais? – Eu confesso que quero chorar.
— Bom, é o que eu sinto. É errado eu chama-los assim?
— Não, claro que não – Eu abracei-o – Meu Deus, eles são seus pais! Eles cuidam de você. Caraca a Punzel trouxe o seu livro favorito – Ele gostava de Pinóquio - Jack te ensinou a caçar, e cá entre nós amigo, você não era bom. – Ele era péssimo – Eles são seus pais, e eles só brigaram antes de chegar e seu pai cabeça-dura acabou deixando sua mãe preocupada. – Foi estranho dizer isso: chamar a Punzel e Jack de pais.
— Alice? – Peter me chamou e chegou até mim. – Garoto pode ir lá pra dentro? Pede a tia Merida pra fazer algum doce.
— Você conversou com o Jack? Onde ele ta?
— Ele está no quarto, eu conversei sim.
— Ótimo. Vai lá no quarto e fica com seu pai. – Peter me olhou estranho e o garoto foi pro Jack.
— Pai?
— Deixa pra lá. – Puxei o pescoço dele – O que você quer? – ele afastou minhas mãos.
— O que aconteceu com a Rapunzel? Você sabe?
— Não. Por quê? – Peter me contou que Rapunzel tinha sido atacada e as roupas rasgadas, o cara tocou nela e tentou fazê-la tocar nele, mas foi impedido. Jack tentou conversar com ela, mas ela brigou com ele e não queria que ele encostasse nela. – E o casamento? – Perguntei depois de tantas perguntas e conversa sobre o que aconteceu com a Rapunzel.
— Ele não sabe o que fazer. E ele não sabe se quer fazer algo porque sabe que a situação é delicada. – Peter me explicou. Eu beijei-o. – Ta a fim de ir pro quarto?- revirei os olhos.
— Peter, isso foi um obrigado por tentar, não um vamos pro quarto.
Já havia passado dois meses e a Elsa sempre ficava presa na sala de testes. Rapunzel e Anna eram as que mais ficavam com ela. Eu descobri através de Jamie que Rapunzel estava dormindo numa cama com ele e Jack na cama dele, sozinho. Jack era extremamente paciente com a Punzel. Em uma semana eles conseguiram voltar a conversar normalmente, mas ainda estavam distantes.
Jamie virou meu mosquitinho pras fofocas do laboratório, eu e Peter o fazíamos espionar às vezes, principalmente Jack e Rapunzel (mais por preocupação) e Vanelope e Flecha (por fofoca mesmo).
— Eu sinto sua falta – Jack estava conversando no quarto com a Punzel. – Eu sei que foi difícil, mas já faz quase dois meses e eu preciso... – Eu e Peter estávamos do lado de fora escutando na porta.
— Desculpa – ela falou - eu não to te culpando, mas...
— Rapunzel, eu cansei! – Ele gritou – Já faz dois meses! dois meses, Rapunzel. – Ele abaixou agora a voz – Você não foi estuprada. Eu sei. Ele mexeu em você, mas você está bem. E eu preciso de você, preciso do seu toque, preciso...
— Então é isso? Trata-se de sexo? – Olhei para Peter e Merida chegou perto sussurrando. – Eles estão discutindo? – Fiz que sim com a cabeça e ela a baixou colocando o ouvido na porta.
— Que sexo, Rapunzel? Até parece que eu sou insaciável igual o Peter!
— Eu não sou um insaciável. – Fizemos ‘’ xiu’’ pra ele.
— Eu preciso da minha namorada! Preciso do seu abraço. Porra, eu pensei que você ia morrer e que íamos morrer.
— Jack não se trata tudo de você. Você acha que eu ia magicamente ia voltar pra você? Que um cara ia tocar no meu corpo, nos meus peitos,rasgar minhas roupas e
— Para Rapunzel! Para! Eu ia te pedir em casamento! – Fui reparar e a Anna também estava ouvindo na porta só que com um copo ela então arregalou os olhos e eu ri – Eu ia te pedir em casamento – Jack abaixou a voz e Rapunzel não falou mais nada. – Por isso pedi para ir só à gente. E você sabe que geralmente são três pessoas, mas pedi para você ir comigo. Por que eu queria te pedir em casamento. Eu te amo e eu ia te pedir em casamento. – O silêncio reinou por um tempo que eu quase desisti de terminar de ouvir a conversa. Mas, aqui não tinha TV e eu precisava de uma novela.
— Por que não me pede agora? – Como eu queria uma pipoca.
— Por que se eu te pedisse eu ia querer um beijo. Um abraço e você não ta me dando isso.
— Ei. – Ela falou baixinho e foi difícil ouvir - Por que não me pede agora? - Ouvimos alguém (provavelmente Jack) sussurra algo que não deu pra entende.
— Rapunzel – A voz de Jack estava ofegante, ele deveria estar nervoso – Quer se casar comigo? – Maneiro se ela diz não kkk
— Quero. – Batemos um High-Five e ouvimos eles rirem um pouco e depois um barulho da cômoda, provavelmente Jack estava pegando o anel. – Eu te amo, obrigada por ter paciência comigo. - Ela falou e deu uma gargalhada, talvez Jack tenha feito alguma palhaçada. Ouvimos passos e saímos correndo.
— Mas, o que vocês? – Jack falou reparando na gente correndo. – O que vocês estão fazendo?
— Pessoal – Otimo! Salva pelo gongo. – A Elsa ta chamando – Ronin falou e eu reparei em Jack e Punzel dando as mãos. Fomos para o laboratório e vimos Flecha trazendo Jamie nas costas e ele estava chorando.
— Que foi querido? – Rapunzel perguntou pegando ele no colo. – Ele só ralou feio o joelho – Flecha falou. – Estávamos jogando futebol e ele caiu. – Flecha disse e Violeta chegou falando que Zezé estava dormindo, pedi pra Vih acompanhar a gente pro laboratório, enquanto a Punzel cuidava do Jamie.
Olhei para trás antes de entrar no corredor pro laboratório e vi Jack olhar para Punzel, beijar seu dedo com anel e dizer eu te amo. Fui rápido à frente dele e parei no lado do Peter. Entramos e vimos Elsa saindo da sala, já tinha terminado sua higienização e sorria.
— Eu achei a formula. – Elsa disse.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Chegou até aqui diz se gostou ...