Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 23
O tempo é a lição para a paciência


Notas iniciais do capítulo

Péssima com títulos kkk seja de fanfic, seja de capitulo kkkk Fico vendo como as series tem títulos de episódios bons pra caramba e fico com inveja.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775879/chapter/23

Alice Kingman

 Estávamos a apenas 5 km do laboratório, esperando Jack e Merida.

Ronin contou que mataram o filho de Mandrake e Mandrake depois de matar Hans por vingança, ele sumiu foi embora assim que soltaram as cabeças mortas que matou quase todos.

— Ele foi atrás da aliança? – Sussurrei com raiva pro Peter. – Que idiota! Por que ele fez isso? É só um objeto.

— O anel era de sua mãe e ele queria dar algo bonito para ela, né – Olhei para Rapunzel que olhava para estrada com cara de brava e os braços cruzados. – acho que foi idiota, ele vai mesmo ser um dos descobridores da cura: vai ficar rico – dei um tapa nele. – Ai! – ele esfregou aonde eu bati, então eu fui até a Punzel.

— Punzel... – Toquei seus ombros – Já faz mais de uma hora, ta na hora de ir.

— Idiota. Jack sempre foi teimoso. – Ela não tirou os olhos da estrada e bateu rápido o pé – Por que será que ele voltou? – Ela olhou para mim e eu queria contar para ela, mas eu iria estragar a surpresa.

— Eu não sei, querida. Mas, sabe que ele é cabeça-dura – Falei e olhei pro meu cabeça-dura que ao longe fazia xixi. – Vamos – Assim que nos viramos escutamos algo na estrada. Era uma moto, estacionou do lado do jipe. Era Merida e Jack.

— Foi mal a demora, não queríamos vim a pé – Merida falou descendo da moto – Todo mundo bem? – Todos concordaram com a cabeça. – E a bolsa? – M.C mostrou ela. – Otimo! Vamos? – Cutuquei Merida e ela olhou para Rapunzel que olhava brava para Jack, que nem olhava para ela. - Vamos embora! – Merida gritou então chegou até Rapunzel e sussurrou para só a gente ouvir. – Depois vocês resolvem, a bolsa é mais importante.

— Vou avisar a Elsa que estamos indo – Falei e entrei no carro, onde M.C e Nod estavam já dentro abraçados. – Cadê o Ronin?

— Foi fazer xixi – M.C falou e Peter entrou no banco do carona – Merida é durona. – ele falou.

— Sabe da ordem. – Falei e avisei no rádio que estávamos indo. Olhei no retrovisor e Merida estava na moto com Jack e Rapunzel no banco de trás com os outros. Eu já avistava o laboratório de longe e meu estomago já embrulhava em pensar que o fim daquela vida poderia estar no fim. Peter apertou minha coxa e sorriu, sorri de volta e vi o portão do laboratório se abrir.

Sai do carro sentindo meu corpo relaxar e vendo Hiccup abraçar Merida.

— Vamos, as meninas vão examinar vocês. – Hiccup falou cumprimentando Ronin com um aperto de mão e eu mostrando o caminho da enfermaria.

— Cadê o Hans? – Anna perguntou e eu balancei a cabeça e sei que ela sabia o que significava.

— Esterilizou essa agulha?

— Sim, Punzel eu não sou idiota, já fiz isso antes. – Anna estava dando novos pontos na perna da Rapunzel, enquanto eu mesma limpava meus machucados. – Ou vocês esqueceram como chegaram aqui? – Anna falou e seus olhos encheram de lágrimas. – Tudo bem, Anna. Vá beber uma água com açúcar – Kristoffer falou – Eu termino – ela saiu.

— E então, o que pode fazer com isso? – Perguntou quando já estávamos melhores.

— Eu não sei, tenho que examinar direito as amostras. – Elsa sorriu o que era difícil – Isso é incrível – Ela olhou uma das amostras – antes de ligar para o diretor eu tenho que analisar. Rapunzel descanse, a Anna me ajuda.

— Não – Rapunzel desceu da bancada – eu descansei na viajem, te ajudo. – Ela foi com a Elsa. Então eu olhei para Jack que na verdade nem prestou atenção, só colocou a bolsa de gelo na geladeira da enfermagem e disse que ia dormir.

— Peter – Ele chegou perto de mim – meu amor vai conversar com o Jack, algo me diz que ele não vai dormir – Parece que não é só a Merida que é mandona. – Ele falou me dando um beijo no rosto e saindo, eu sorri.

— Vou mostrar o quarto em que vocês podem ficar. – Kristoffer falou.

— Kris, vai ver a Anna. Pode deixar que eu mostro – Falei e Kris concordou saindo de lá – Ah esses dois estão disponíveis – falei mostrando o ante penúltimo e o ultimo da direita. –Ah, se você quiser Ronin pode ter o seu sozinho, ficar com eles ou ficar com o Kris. – Sugeri.

— Eu não vou deixar esse garoto ser pai tão cedo – ele socou os ombros de Nod rindo – então vou ficar aqui com eles.

— haha que engraçado – Nod falou forçando a risada e entrando no quarto e M.C também entrou.

— Nem acredito que finalmente chegamos – Ele suspirou – E que em breve tudo vai acabar – O olhar dele se perdeu.

— Vai demorar você se acostumar a não viver na estrada, porém acho que vai ser mais rápido que nós porque não ficaram tanto tempo assim na estrada.

— Quanto tempo vocês ficaram na estrada?

— Tivemos lugares que chamamos de casa, mas não duraram. – Olhei para ele mais seria – o tempo em que vocês ficaram na base, foi o que a gente ficou na estrada. Dois anos e meio.

— Então esse ultimo ano estavam aqui? – Concordei com a cabeça – deve ter sido difícil.

— E foi. No verão negro foi pior, o primeiro verão do apocalipse era difícil por ser quente e...

— E as cabeças mortas são mais rápidas quando ta quente. Isso eu sei. – Ele suspirou – Bom, obrigada. – Sorri e apertei a mão dele.

— Tia Alice, vem cá – Jamie me puxou. – Ei moleque, calma. – Fomos para o jardim e ele pegou uma faca. – Olha só – ele apontou a faca e acertou o olho do boneco de palha que fizemos para treinar. – Caraca garoto! – Fizemos um High-Five. – Já mostrou pro Jack?

— Não. – O garoto acertou de novo e eu fiquei muito impressionada – Sei que ele só chegou a duas horas, mas ele tá tão estranho. E a – ele ia mirar a faca de novo, mas parou – aconteceu alguma coisa lá?

Eu nunca soube se Jack e Punzel eram sinceros com o garoto. É engraçado parar pra pensar no tempo em que estamos com esse garoto, o Jack fez ele sorri e então ele só quis ficar do lado do branquelo, e o branquelo sempre ficou com Punzel então, já era uma família.

— Tudo bem – ele acertou um na perna do boneco e soltou um grunhido de raiva, HÁ! Igual o Jack. – Eu sei que vocês trouxeram um negocio que pode curar tudo e fazer a vida voltar ao normal.

— Como sabe disso? – Não contamos para nenhuma das crianças.

— Eu sou criança. Vocês não percebem quando eu to escondido escutando as conversas.

— Garoto danado. – Eu ri – Você é muito espertinho.

— Eu só quero saber o que aconteceu com os meus pais.

— Seus o que? Você chamou eles de pais? – Eu confesso que quero chorar.

— Bom, é o que eu sinto. É errado eu chama-los assim?

— Não, claro que não – Eu abracei-o – Meu Deus, eles são seus pais! Eles cuidam de você. Caraca a Punzel trouxe o seu livro favorito – Ele gostava de Pinóquio - Jack te ensinou a caçar, e cá entre nós amigo, você não era bom. – Ele era péssimo – Eles são seus pais, e eles só brigaram antes de chegar e seu pai cabeça-dura acabou deixando sua mãe preocupada. – Foi estranho dizer isso: chamar a Punzel e Jack de pais.

— Alice? – Peter me chamou e chegou até mim. – Garoto pode ir lá pra dentro? Pede a tia Merida pra fazer algum doce.

— Você conversou com o Jack? Onde ele ta?

— Ele está no quarto, eu conversei sim.

— Ótimo. Vai lá no quarto e fica com seu pai.  – Peter me olhou estranho e o garoto foi pro Jack.

— Pai?

— Deixa pra lá. – Puxei o pescoço dele – O que você quer? – ele afastou minhas mãos.

— O que aconteceu com a Rapunzel? Você sabe?

— Não. Por quê? – Peter me contou que Rapunzel tinha sido atacada e as roupas rasgadas, o cara tocou nela e tentou fazê-la tocar nele, mas foi impedido. Jack tentou conversar com ela, mas ela brigou com ele e não queria que ele encostasse nela. – E o casamento? – Perguntei depois de tantas perguntas e conversa sobre o que aconteceu com a Rapunzel.

— Ele não sabe o que fazer. E ele não sabe se quer fazer algo porque sabe que a situação é delicada. – Peter me explicou. Eu beijei-o. – Ta a fim de ir pro quarto?- revirei os olhos.

— Peter, isso foi um obrigado por tentar, não um vamos pro quarto.

Já havia passado dois meses e a Elsa sempre ficava presa na sala de testes. Rapunzel e Anna eram as que mais ficavam com ela. Eu descobri através de Jamie que Rapunzel estava dormindo numa cama com ele e Jack na cama dele, sozinho. Jack era extremamente paciente com a Punzel. Em uma semana eles conseguiram voltar a conversar normalmente, mas ainda estavam distantes.

Jamie virou meu mosquitinho pras fofocas do laboratório, eu e Peter o fazíamos espionar às vezes, principalmente Jack e Rapunzel (mais por preocupação) e Vanelope e Flecha (por fofoca mesmo).

— Eu sinto sua falta – Jack estava conversando no quarto com a Punzel. – Eu sei que foi difícil, mas já faz quase dois meses e eu preciso... – Eu e Peter estávamos do lado de fora escutando na porta.

— Desculpa – ela falou - eu não to te culpando, mas...

— Rapunzel, eu cansei! – Ele gritou – Já faz dois meses! dois meses, Rapunzel. – Ele abaixou agora a voz – Você não foi estuprada. Eu sei. Ele mexeu em você, mas você está bem. E eu preciso de você, preciso do seu toque, preciso...

— Então é isso? Trata-se de sexo? – Olhei para Peter e Merida chegou perto sussurrando. – Eles estão discutindo? – Fiz que sim com a cabeça e ela a baixou colocando o ouvido na porta. 

— Que sexo, Rapunzel? Até parece que eu sou insaciável igual o Peter!

— Eu não sou um insaciável. – Fizemos ‘’ xiu’’ pra ele.

— Eu preciso da minha namorada! Preciso do seu abraço. Porra, eu pensei que você ia morrer e que íamos morrer.

— Jack não se trata tudo de você. Você acha que eu ia magicamente ia voltar pra você? Que um cara ia tocar no meu corpo, nos meus peitos,rasgar minhas roupas e

— Para Rapunzel! Para! Eu ia te pedir em casamento! – Fui reparar e a Anna também estava ouvindo na porta só que com um copo ela então arregalou os olhos e eu ri – Eu ia te pedir em casamento – Jack abaixou a voz e Rapunzel não falou mais nada. – Por isso pedi para ir só à gente. E você sabe que geralmente são três pessoas, mas pedi para você ir comigo. Por que eu queria te pedir em casamento. Eu te amo e eu ia te pedir em casamento. – O silêncio reinou por um tempo que eu quase desisti de terminar de ouvir a conversa. Mas, aqui não tinha TV e eu precisava de uma novela.

— Por que não me pede agora? – Como eu queria uma pipoca.

— Por que se eu te pedisse eu ia querer um beijo. Um abraço e você não ta me dando isso.

— Ei. – Ela falou baixinho e foi difícil ouvir  - Por que não me pede agora? - Ouvimos alguém (provavelmente Jack) sussurra algo que não deu pra entende.

— Rapunzel – A voz de Jack estava ofegante, ele deveria estar nervoso – Quer se casar comigo? – Maneiro se ela diz não kkk

— Quero. – Batemos um High-Five e ouvimos eles  rirem um pouco e depois um barulho da cômoda, provavelmente Jack estava pegando o anel. – Eu te amo, obrigada por ter paciência comigo. - Ela falou e deu uma gargalhada, talvez Jack tenha feito alguma palhaçada. Ouvimos passos e saímos correndo. 

— Mas, o que vocês? – Jack falou reparando na gente correndo. – O que vocês estão fazendo?

— Pessoal – Otimo! Salva pelo gongo. – A Elsa ta chamando – Ronin falou e eu reparei em Jack e Punzel dando as mãos. Fomos para o laboratório e vimos Flecha trazendo Jamie nas costas e ele estava chorando.

— Que foi querido? – Rapunzel perguntou pegando ele no colo. – Ele só ralou feio o joelho – Flecha falou. – Estávamos jogando futebol e ele caiu. – Flecha disse e Violeta chegou falando que Zezé estava dormindo, pedi pra Vih acompanhar a gente pro laboratório, enquanto a Punzel cuidava do Jamie.

Olhei para trás antes de entrar no corredor pro laboratório e vi Jack olhar para Punzel, beijar seu dedo com anel e dizer eu te amo. Fui rápido à frente dele e parei no lado do Peter. Entramos e vimos Elsa saindo da sala, já tinha terminado sua higienização e sorria.

— Eu achei a formula. – Elsa disse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Chegou até aqui diz se gostou ...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zombie AU" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.