Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 17
Escravos do amanhã




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                                                Rapunzel Corona

— Levar a gente pro tal laboratório? – Alice perguntou. E não era difícil de acreditar. Seria a melhor chance para a gente, e para as crianças. – Você tá falando sério?

— Sim. Vocês terão que ajudar a gente, é claro. – Anna respondeu – Mas, não é muito difícil. E aquele lugar é grande. Era pra ser um tipo de abrigo em caso de pandemias. Tem quartos, banheiros, cozinha, sabe? É tipo uma casa.

— Anna, sinto muito te dizer isso, mas não sei se daria certo a gente lá. – Peter falou.

— Um caralho que não. – ri o comentário da Merida. – To a fim de sair um pouco dessa vida de fazendeira. Me ajuda ai, Peter. – Rimos de novo.

— Já pensamos em quase tudo. – Kristoffer disse.  – Consertamos a camionete e vamos para o aeroporto que paramos e

— Opa perai. – Jack o interrompeu. – Então, o laboratório não é perto? Vocês vieram de avião?

— Jato.

— Cabe todos se apertarmos. É igual o carro. Acho que se apertarmos cabe tudo e todos, sei que sim. – Olaf falou – gostamos de vocês. Qualquer um que nos visse naquela situação atiraria na hora.

— Falou. Acho uma ótima proposta, é difícil de recusar, mas vamos conversar com a Violeta– Jack se levantou se espreguiçando e depois estendendo a mão para mim. – Está uns 90% certo. – Fomos andando – a primeira ronda é sua Peter.

— O que você acha? – Jack falou enquanto nos espremíamos na cama, onde Jaime também dormia. Era uma cama de solteiro, mas não era difícil de espremer ali.

— Parece um sinal de Deus. – Ele me olhou confuso – você e Merida pilotam. Eles podem precisar de vocês, e Hiccup e Peter arranham em questão de mecânica, para consertar a camionete. – Pensei mais um pouco – eu quero ir Jack, acho que podemos dá mais uma chance para essa família. 

Jack conversou com a Vi no dia seguinte, e ela não recusou. Ela disse que Jack e Peter sabia o melhor pra gente, e é verdade.

Peter e Hic estavam vendo o que podiam fazer com a camionete. Amassado feio na frente onde comprometeu um pouco dos motores. Eu tinha terminado de colher alguns vegetais, e tenho que admitir que a colheita não ta muito boa. Passei por dentro da casa deixando os vegetais, e voltei pra pegar meus sapatos. Me deparei com uma ótima cena. Corri e chamei Alice e Merida, chamaria Violeta, mas ela ta cuidando do Zezé.

Escondemos-nos de jeito para que Vanelope e Flecha não nos vissem. Eles estavam próximos e tímidos. – Aposto minhas batatas que Flecha vai tentar beijá-la. – eu disse.

— Aposto as minhas, que quem vai beijar primeiro vai ser ela. – Fechei a aposta com Merida.

Observamos a cena, e de como os dois tentavam se aproximar. Vanelope perguntou para ele se ele gostava dela, como eu e Jack gostamos um do outro, Hic e Meri. Ela deu o exemplo dos casais. Ele não soube responder. – Mas, que frouxo. – Merida comentou

— Meninas, o que foi? – Vi chegou e eu puxei ela pro canto – Ai

— Seu irmão ta tentando se dá bem, tentando né. – Alice respondeu.

Vanelope disse que ele tinha que responder por que ela gostava dele, e não queria ser a única a gostar. Essa garota manja! Flecha falou que não sabia o que responder por que nunca sentiu isso por ninguém.

Vanelope pareceu sem paciência e deu um selinho nele. Eles só tinham 13 anos!

— Aff Merida. – Sai de lá porque perdi a aposta. Todas saímos rindo.

— Meu irmão consegue ser um frouxo eim. – Vih fez a gente ri e fomos para cozinha preparamos o almoço. Quando os meninos chegaram falaram que estava difícil arrumar a camionete.

— Pensamos em ir procurar outro carro – Kristoffer disse. Já estava de noite e todos nós estávamos conversando na varanda, tentando resolver essa situação. – temos que escolher quem vai, temos que ser rápidos e espertos.

— Eu vou – Jack falou

— Tinha que ser Merida e Hic. – Falei.

— Ta doida, Rapunzel?! Sem ofensas Hic, mas você não é mais rápido. – Jack me respondeu.

— Eu concordo. Sim! A Rida é a mais rápida. Peter é calculista, e Kristoffer também deveria ir. Três é melhor, e eu acho que é melhor irem agora. À noite onde podem se esconder melhor – Hiccup dizia enquanto acariciava as mãos da Merida.

— Não vão agora. Vocês tem que planejar aonde vai e tem que buscar suprimentos.  – Falei – De noite é perigoso. Na verdade eu tive uma ideia. – Todos prestaram atenção em mim – Eu pensei em o grupo se dividir. Abrir um certo caminho até o aeroporto enquanto...

— ... o outro grupo busca suprimentos. – Anna completou – Não é uma má ideia. E eu tenho uma ideia de quem pode ir! Pra cada lado.

— E eu sei em que lugar podem buscar suprimentos. – Falei – Peter – Chamei-o – você sabe da onde estou falando.

— Rapunzel, é perigoso e você sabe disso. Você quase morreu. – Jack me olhou assustado e eu mordi o lábio abaixando a cabeça. – Passamos por uma faculdade não muito grande – Peter que antes estava jogado na cadeira, se endireitou – Estávamos com fome. Não comíamos a quatro dias – os olhos dele encherão de lágrimas – estava difícil. Entramos sem querer lá, vimo a entrada de trás aberta. Vai contra nossas regras, eu sei. Fomos até a área de dormitórios...

— Não foi difícil de chegar até lá – completei – fomos pelos cantos e não era longe de onde entramos.

— Fomos até a cozinha. A maioria da comida estragada, mas tinha refrigerante, chocolate, salgadinhos e umas latas de milhos. – ele continuou – foi quase um banquete pra gente. – sorrimos -Mas, não durou nem 10 minutos direito por que um morto vivo estava lá e nos assustou, fazendo mais deles vire. Estávamos encurralados. Era nosso fim. Até que a Rapunzel os distraiu, cortou a mão – Jack me olhou, mas não viu que eu notei - os mortos vivos pareciam vampiros famintos por cem anos, por que assim que ela cortou e correu para fora da cozinha eles foram atrás. Nem olharam para mim.


— Por isso sua mão estava enfaixada quando você chegou – Hiccup falou e Jack levantou brutalmente do degrau e entrou na casa, me levantei.

— Eu entrei no escritório e pulei a janela derrubando um armário em frente ela, impossibilitando eles de passarem. – Olhei para dentro da casa. Tinha que ir atrás dele. – Peter os trancou e fizemos uma barrigada contra porta. – Fui atrás de Jack, ele não estava em nenhum dos quartos.

— Tenta no telhado. - Me assustei. Era a Merida. Concordei e subi no telhado, que tinha uma pequena parte feita de piso, onde dava para sentar. E lá estava ele.

— Jackson – Eu chamei e ele olhou para trás, estava com um cigarro na boca. Ele tragou. Por que fez isso? – O que? – ele falou muito baixo. – Ele tragou mais uma vez e jogou fora.

— Por que fez isso? – perguntou levantando a voz. – por que se arriscou assim? – tentei argumentar mais ele aumentou mais a rispidez da voz. – você tem noção do que poderia te acontecer? Tem noção de como fiquei louco toda noite me segurando para não ir atrás de você, Rapunzel? Eu arrebentaria a cara do Peter se ele chegasse aqui sem você! E você tenta se matar?

— Não tentei me matar! Você tem que entender que aquilo foi culpa minha! Eu falei parar irmos naquele lugar, eu queria salvar a vida dele, já que o convenci a entrar naquela furada – levantei a voz também.

— Ah é? E QUEM SALVA SUA VIDA RAPUNZEL? POR QUE EU NÃO estava lá para salvar a sua. Nem a da Merida, ou a minha mãe ou da Emma – seus joelhos ficaram fracos e ele agachou chorando. Então, eu levantei o rosto dele.

— Deixa que eu salvo minha vida. – ele chorou – não foi sua culpa o que aconteceu com a Emma, meu amor. Ou sua culpa quando eu e Merida fomos sequestradas.  Nós conseguimos cuidar de nós mesmas, mas as criança não. – ele olhou para mim – e você ta fazendo um ótimo trabalho! Não se cobre tanto. – Ele pegou no meu rosto também e encostamos nossas testas, e fechamos fortes os olhos.

— Eu te amo tanto. – olhei para ele, e amava ouvir isso dele – eu te amo Rapunzel. – beijei-o, e por mais que tentamos evitar, nós transamos no telhado. Era engraçado por que eu poderia pensar em mil maneiras de aquilo da errado, mas estava dando certo então eu esquecia.

O Sol bateu nos nossos rostos. E Jack ainda dormia. Ele estava tranquilo e o casaco dele era um cobertor para nós. Acariciei seu rosto. E ele aos poucos acordou. Ele sorriu.

— Tudo com você é mais bonito. Até o amanhecer de um apocalipse – eu sorri de volta e depois que nos vestirmos, nós descemos, e todos estavam dormindo, com exceção de Kristoffer que estava na varanda fazendo seu turno.

— Bom dia casal 20. – sorrimos. – estão melhor?

— Sim. Quer ir dormir cara? Eu fico aqui. – Ele concordou e se levantou.

— Ah – ele se virou se espreguiçando. – depois conversem com a Merida, Anna e Peter. Eles bolaram um plano acho que vamos executar hoje, nós não podemos demorar voltar par o Laboratório. – Concordamos vendo Kristoffer descer para dormir no porão.

— Peter, Jack e Merida vão para a faculdade e eu, Kristoffer e Alice vamos abrir um caminho até o aeroporto. – Anna estava explicando para mim e para Jack. – Não vamos longe, até por que não dá para ir até o aeroporto a pé, mas vamos marcar pontos bons para abrigos. Todo temos dois dias, para ir e para voltar. Vão com os rádios que temos aqui, só temos 3 então uma para cada grupo. Vocês vão receber relógios cronômetros, um para cada grupo também. Vão marcar o tempo para voltar.

— Se o nosso grupo não voltar é de menos. – Alice falou cabisbaixa

— Vocês terão o Olaf  para guiar até o avião. – Kristoffer completou.

— Se o grupo do Peter não voltar, ai que vai ser complicado, outros vão ter que ir atrás de um carro. Sem suprimentos, e sem ir atrás deles – Anna continuou.

— Mas, e se nenhum dos dois grupos voltarem? – Perguntei.

— Vocês vão ter que seguir em frente. – Kristoffer respondeu.

Depois do almoço eu estava com a Violeta brincando com Jamie e Zezé no quintal. Enquanto Flecha e Vanelope treinavam com a Alice, e os outros estavam fazendo estratégias e escolhendo as armas. Vi Merida se aproximar e nos chamar.

— Vocês vão achar estranho eu falar isso. E provavelmente vão ri. – Ela estava estranha por que estava com vergonha, e Merida Dubroch geralmente não tem vergonha ou gagueja. – Eu queria uma dica para você sobre sexo. – Alice riu e Merida ficou seria.

— Você é virgem, Merida? – Violeta perguntou.

— Não. – Alice parou de ri e eu olhei meio surpresa com a situação – Mas, eu só com um homem algumas vezes e eu e Hic nós nunca fizemos nada e queríamos fazer antes deu ir por que estamos com medo do que possa acontecer. – Alice riu de novo.

— Dunbroc, você me surpreende. – Merida deu um olhar furioso para ela - Tá. Desculpa – Alice ficou seria. – Antes de tudo e mais nada, Hiccup por acaso te pressionou para fazer?

— Não. Nunca, mas a gente conversou sobre isso, eu que comecei a conversa – ela estava sem graça – não que eu esteja desesperada. EU nunca fui muito de pensar em sexo por que estava preocupada com a faculdade e os negócios da família. – ela ficou cabisbaixa. – mas, eu gosto do Hic então quero morrer sabendo que pelo menos expressei esse amor de alguma forma.

— Que fofa – Violeta comentou – romântico do jeito Merida.

— Rapunzel, você foi a única que não falou nada.

— Que tipo de dicas você quer? – perguntei assustada e todas riram. Ela queria coisas simples, tipo o que era melhor fazer e o que era melhor não fazer. Ajuda para ninguém atrapalhar eles.

Já no final da tarde, Merida subiu para eu quarto e eu e as meninas nos olhamos. O Plano era Merida vestir um vestido preto lindo que achamos na casa e esperar Hiccup no quarto. Alice foi com Vih para o quintal para treinar um pouco as crianças.

Hiccup subiu.

Eu sorri e peguei Zezé do colo da Anna, e ela e Kristoffer foram para o porão buscar o Olaf para subir. Peter chegou com Jack e fez careta pro Zezé.

— Cadê o Hic? – Jack perguntou. – Vamos sair quando escurecer. Ele tem que estar preparado. – Ele ia subir as escadas.

— Não!!!! – Falei alto impedindo-o de subir as escadas. Suspirei e vi o olhares de surpresa.

— Por que você gritou? – Jack perguntou e eu sorri entregando ele para Peter. 

— Jack – peguei no seu rosto- não vai lá em cima. Ele me olhou confuso – Ninguém – Peter chegou perto. – é por que eu acabei de passar cera. – eles me olharam confusos – e Hiccup ta descansando. Ordem minha. Ele estava com dor. – Eles me olharam rindo e Peter deixou Zezé no chão e ia falar algo mais saiu correndo lá pra cima com Jack – Peter! Não. Meninos – Peguei Zezé no colo muito rápido que eu quase caio quando subi as escadas. Cheguei lá e os meninos estavam com ouvido na porta. – Ei – sussurrei e coloquei Zezé no chão. Eles riram vindo até mim.

— Loirinha a gente sabia dos dois. – Peter sussurrou de volta e desceu as escadas, Jack estendeu a mão para Zezé e desceu.

— Como assim sabiam? – Perguntei já lá embaixo.

— Ele veio falar com a gente.  – Kristoffer subiu e colocou Olaf no sofá – Demos um champanhe para ele levar. Só não sabíamos que ia ser agora. – Jack me respondeu e levou Zezé para perto dos brinquedos.

— Como está sua perna? – Perguntei sentado em frente ao Olaf

— Não sinto mais tanta dor. – Ele disse.

— Quer dizer que está indo bem. Está melhorando – levantei a perna da calça dele para examinar melhor. – Você tem sorte. Não quebrou o osso. – Sorri saindo dali.


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