Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 12
Ala Norte e Arena




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                                         Alice Kingsleigh

Elas vinha de hora em hora me enjeitar alguma coisa. Acho que é morfina. Ta deixando meu corpo anestesiado, não sentia nada.

Então, eu vi uma delas me desamarrar da maca e começaram a me levar para algum lugar. Aquilo parecia um hospital, mas eu tinha certeza que não era.

— Oque vão fazer com essa daqui? - Um cara com uma toca vermelha perguntou.

— Ela tá dopada, quer fazer alguma coisa com ela? - A mulher riu malissimamente. - Íamos mata-la e abri-la para dar pro porcos. - Não sei dizer se ela estava brincando.

— Me da ela aqui, depois eu levo ela pra lá. - Eu não conseguia nem mover os dedo direito, e resolvi guardar essa pequena força. ''Ala Norte, não esquece, Smith'' a mulher gritou.

Se eu fosse morrer, queria segurar a mão de Peter. Agora eu to arrependida de ter mentido para ele, por que os últimos minutos da minha vida eu imaginava segurando as mãos dele. Mesmo que eu estivesse como uma cabeça morta. Não brigando como eu estava antes, ele tinha que entender que se ele virasse um, eu não seria forte o suficiente para mata-lo. Jack, Merida e Hiccup foram, mas eu não seria.

Entrei num quarto e o tal do Smith colocou uma música, que eu nem ouvia direito. Ele começou a dançar, e ri para mim. Ele levantou minha saia, nem sabia que eu estava de vestido. Não era um vestido, era uma roupa de hospital. Ele beijou minha barriga, que cara nojento. Eu estava preparando minha ultima força, para socar ele. Mas, alguém entrou na porta. Obrigada Deus.

— Se afaste dela. - Eu ouvi gritaria lá fora. Smith se mexeu e uma flecha acertou seu braço. Olhei par ao meu herói, era o Flecha. Ele olhava assustado para o cara no chão que desmaiou quando bateu a cabeça na parede-  Tia Alice, me desculpa eu não sabia o que fazer. Eu – ele começou a me abraçar e chorar. Coloquei minhas mãos em sua cabeça e minha visão parecia um pouco melhor.

— Calma – minha voz era fraca, por ele estar perto de mim sei que podia ouvir claramente. - Me ajuda a levantar.

— Não, escuta. - Ele olhou desesperado para mim. E eu ouvia a confusão lá fora. - Eu peguei o bipe do tio Jack, e to bipando a um tempão, sei que alguém vai achar a gente. - Olhei para Smith ainda desmaiado, e não sei quanto tempo ficaria assim.

— Temos que sair daqui, garoto. - Fraca eu tentei me levantar, mas mal sentia minhas pernas. Ele mandou eu ficar. Mas, eu tentei me levantar e cai direto no chão, o garoto não ia conseguir me ajudar. Algo veio na cabeça dele por que seus olhos brilharam. Ele me ajudou a me sentar encostada na parede.

— Toma – ele me entregou uma arma que estava no seu casaco – Vi disse para eu entregar ao primeiro de vocês que eu encontrasse. - Ele colocou a arma na minha mão. - Você tem força para atirar, tia. Então, eu vou sair e procurar ajuda. Você fica aqui.

— Garoto, você tem certeza? - tentei pegar em sua roupa mas, meu braço caiu. - Garoto. - tentei gritar, mas ele já tinha saído na porta. Droga. Eu estava aflita, aflita demais. Eu só queria o Peter. Meu olhar ia entre Smith e a porta, não queria matar ninguém. Eu só quero o Peter. Peter. Alguém abre a porta, mas ao mesmo tempo Smith acorda, a pessoa numa rapidez bate na cabeça de Smith, fez ele desmaiar de novo. Fracote. Flecha chega perto de mim, sorrindo. Levanto meus olhos – Peter? - Ele sorri, e eu começo a chorar quando ele me abraça – Me perdoe, eu te amo muito. Eu quero ficar contigo, eu vou ficar com você, só me perdoa. - Ele pegou no meu rosto e parecia desesperado. Me deu um beijo e sorriu, me dando outro beijo na testa, me levantando. - Acho que injetaram muita morfina em mim.

— Você é guerreira, Alice – Ele me carregou até o final do corredor, e me entregou para Violeta que segurava uma arma grande. Entramos em uma sala onde tinha várias caixas de remédio. - Eu já volto. - Segurei ele.

— Não, eu vou com você.

— Tá maluca, você tá dopada!

— Você precisa de mim – ele não falou nada e eu olhei para Violeta – Procura uma adrenalina tipo 1:1, é oque colocam acho que anaxefilina. Não sei merda. Porra só procura adrenalina Violeta! - Ela arregalou os olhos começou a procurar – Você vai injetar direito no meu coração, vai dar certo. Eu já vi isso em filmes. Já vi minha mãe fazer isso para ficar acordada. - Violeta me mostrou a caixa e eu balancei minha cabeça confirmando. Ouvi pessoas conversando do lado de fora e correndo. Violeta deu uma olhada lá fora e disse que não tinha ninguém por perto. Olhei pro Peter e ele disse que ia contar até três, no um o filho da mãe enfiou a agulha no meu peito.

Foi como se eu pegasse fôlego rápido e senti meu corpo todo recebendo energia. - Porra! - meu corpo doeu por um momento Peter me ajudou a levantar. - Vamos embora!.

Nós estávamos tentando ser discretos. Por que se não fossemos, o pior poderia acontecer. Pelo o que Flecha me contou, eles invadiram o hotel e Wilbur morreu salvando Violeta e as crianças. Violeta seguiu eles e fez um plano. Deixando Jamie, Vanelope e Zezé sozinhos num lugar seguro.

O plano de Violeta era entrar por uma abertura na cerca de trás, e deixando tripa de zumbi para marcar caminho, discretamente. Ela ficou bipando Peter algumas vez, até achar onde ele estava. E Fecha por ser rápido colocaria fogo na ala medica, onde eu estava e correria para encontrar alguém, e ele me achou.

Saímos da ala medica e reparando melhor no local, um certo tipo de campo, onde tinha algumas casas de madeira e de tijolo. Os nomes de cada casa estava escrito de vermelho, a que saímos foi a ala medica, e Peter disse que a que ele tava parecia um estábulo.

— Peter, já tem um plano? - Violeta perguntou – Não quero te apressar, mas fico preocupada com as crianças.

— Relaxa Vi, Vanelope é otima com pistola e Jamie apreendeu arco. - Flecha comentou, só que não adiantou por que Violeta fez uma cara.

— Hiccup é peso morto. - ele sussurrou e eu perguntei oque, ele repetiu – Hic é peso morto, ele tá com uma perna só. Seria peso morto para eles.

— Ala Norte. - procurei com meus olhos – atrás daquela casa escrito ''arena '' – Dessa casa ouvimos alguns gritos. - Eu sei que colocam coisa que não servem mais, eles iam me colocar lá. Vamos – Peter me impediu.

— Não sei se é uma boa ideia irmos juntos.

— É uma péssima ideia irmos separados

— Separados vai ser mais rápido.

— Juntos vai ser mais forte – Peter olhou para mim, sabia que eu tinha razão.

Fomos para a Ala Norte, e chegando lá vimos duas mulheres com um avental de açougueiro cheio de sangue, conversando. Não dava para entender, mas o que eu reparei era que tinha muitos objetos cortante e que não daria para chegar ameaçando, elas saberiam se defender com aqueles objetos. Olhei para Flecha. O plano da Vi seria usado novamente.

Flecha colocou fogo numa pilha de lixo não muito longe dali, observamos as duas mulheres sair correndo de lá. Então, entramos. Tinha muitos corpos ali, era uma sala grande e começamos a procurar. Me deparei com o corpo de uma mulher com uma tiara azul, é a Jasmine. Esses são os caras que pegara o pessoal da Usina.

— Encontrei – Olhei para Peter no fundo da sala e segurava a mão de alguém, corri e vi que era Hiccup. - Ele também tá dopado. - faz sentido. Trazem a pessoa dopada para morrer aqui. Olhei em volta e achei sua perna jogada ao longe. Peter pegou o jeito e colocou ela.

— Hic, eu vou por adrenalina em você, deve acabar quando der 12 horas. Eu espero que já estejamos longe daqui. - Eu olhei para Peter e ele não entendeu, acho que ninguém viu quando eu roubei quase uma dúzia de adrenalina. Injetei no peito dele, quando ele se levantou rápido ele ia gritar, Violeta foi rápida e colocou a mão na boca dele. Corremos para a sala do lado quando ouvimos vozes.

E eu acho que ninguém acreditaria quando eu dissesse que aquela sala tinha corpos humanos, pendurados como se fossem carne de qualquer animal que Deus permitiu a gente comer. Mas, eu não lembro dele permitir canibalismo.


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