Serial Killer. - FACK HIATUS escrita por Mari Stranger


Capítulo 7
"The weak have no turn."




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(...)

Finn se ajeitou na cama de casal, sentado, me pegando com menos cuidado do que o normal, me colocando em seu colo de frente pra si com as pernas alheias ajoelhadas envolta de seu quadril. Apesar de eu ainda estar com os braços debilitados, apoiei minhas mãos nos ombros alheios. As mãos de Finn foram para as minhas coxas por baixo do traje hospitalar, as apertando com firmeza arrancando alguns gemidos baixos meus.

― Como você.. foi parar.. naquele manicômio, Grazer? - Me indagou enquanto beijava meu pescoço.

Suas mãos apertavam a minha pele pálida, fazendo com que eu percebesse que aquela noite seria algo mais violento. Geralmente isso dependia do humor de Finn.

― O-oh e-eu sou órfão.. e-e meus pais adotivos.. ahh.. desistiram de mim.. - Tenei responder enquanto tinha o pescoço mordido e as pernas marcadas pelos dedos alheios. - .. já fazem quase dois anos, Finnie.. humm.. ohh

― Lamento por isso, baby.. mas não se preocupe.. - Finn não expressou nenhum sentimento de pena ou tristeza, simplesmente continuou com o nariz em minha nuca enquanto subia as mãos para minhas nádegas lentamente. - ..agora você pertence a mim..

Palavras de dominância sempre me excitaram, e vindas de Finn então, simplesmente me deixam completamente submisso.

― ..e coisas que pertencem a mim, eu costumo proteger bem.. - Finn esticou o braço até a cômoda tentando pegar algo que eu não havia visto lá até então. - ..nem que seja muito bem preso.

Pegou o objeto com a mão direita discretamente ao mesmo tempo que desabotoava a minha camisola hospitalar com a esquerda e mordia um de meus mamilos com gosto. Com isso, joguei minha cabeça pra trás, apertando os olhos, sentindo algo frio apertando meus pulsos logo em seguida.

Quando os olhei, Finn havia prendido meus braços, em forma de cruz, com algemas na cabeceira da cama, me deixando assim imobilizado.

― Vou mostrar pra eles o que é fazer alguém gemer de verdade, Jackie..

Aquela frase seguida da minha imobilização acabou me deixando um pouco nervoso, já que ele nunca havia feito algo do tipo.

De repente, os lábios de Finnie vieram contra os meus com certo desespero e ansiedade, enquanto se posicionava ajoelhado comigo grudado em seu quadril comprimido entre a superfície da cabeceira e o corpo já suado de Wolfhard.

Estaria tudo muito bom se aquelas algemas não estivessem apertando meus pulsos e machucando meus ferimentos recentes, fazendo com que eu me sentisse desconfortável no momento por mais que estivesse nos braços de quem mais gostaria no mundo.

― Finnie.. meus pulsos.. por favor.. está me machucando assim..

Como se não tivesse me escutado, Finn continua me puxando contra seu corpo, roçando nossas intimidades de forma violenta, fazendo com meus braços ainda debilitados começassem a latejar muito e voltassem a sangrar aos poucos. E como se não fosse o suficiente, mordia dolorosamente as áreas do meu pescoço, ombros e peito, deixando hematomas roxo-esverdeados.

Por isso, comecei a gemer de maneira incômoda e contorcer meu corpo tentando afastar suas mãos que apertavam minha bunda com violência e possessividade.

― Qual é o problema, Jackie? Não é desse jeito que você gosta, baby?

Eu senti somente alguns resquícios de prazer que se esvaíram rapidamente quando Finn começou a rasgar a leve peça de roupa que cobria meu corpo de modo grosseiro. Era como se eu estivesse sendo abusado.. novamente. Mas dessa vez por alguém que eu escolhi confiar e que eu morreria por ele.

A sua fisionomia mudou para uma perversidade real me encarando como se eu fosse um objeto a ser usado e jogado fora logo depois. Em meio a isso, sem demora, ergueu minhas pernas na altura de seus ombros de modo agressivo, fazendo com que eu me sentisse exposto e mais uma vez, repugnante.

Logo em seguida, puxou minhas pernas e me penetrou a força. Gritei de dor e percebi que isso o deixava ainda mais excitado.

Comecei a me sentir extremamente mal. Estava sendo usado.. de novo.

― Fi-Finn.. po-por que? ‒ Eu gemia por causa da dor e estava quase chorando. ‒ Pare com isso.. po-por favor..

Eu poderia ter morrido sem ter visto aquela reação vinda de Finn.

Ele me olhou com deboche e desprezo parecendo já bem irritado comigo.

― Só paro quando eu achar que devo, Grazer.. e porra, você não cansa de chorar, não?

Involuntariamente, eu já estava chorando muito, mas tentava fazer o menor barulho possível.

Do nada, Finn começou a lamber minhas lágrimas e o sangue que ainda escorria pelos meus braços. Ele estava ofegante, agitado e não parava de estocar cada vez mais rápido. A partir daquele momento, tentei aconchegar meu rosto no pescoço alheio em busca de algum afeto ou algo que me fizesse conseguir aguentar até o fim, mas Finn fazia questão de me obrigar a eu olhar em seus olhos e parecia apreciar meu sofrimento.

Após alguma eternidade, ele finalmente gozou e se afastou. Naquele momento eu sentia como se meu corpo fosse se partir em vários pedaços, principalmente o meu coração.

Mantive minha cabeça baixa, mas não deixei de observar o que ele fazia. Estava trocando de roupa, por aquelas terem sujado com meus fluídos corporais. Até que algo fez com que meus olhos levantassem sob suas costas e eu percebesse que ele tinha uma tatuagem um tanto peculiar. Era uma frase em italiano com letras corridas em preto.

"I deboli non hanno svolta. Servono per essere dominati, manipolati, scartati, sterminati o mangiati vivi dal più forte. "

Como fui bem próximo de meus avós paternos, os quais são italianos, acabei aprendendo o idioma, além de outros segredos que poderiam envolver aquela frase.

Sem demora, a traduzi e seu significado era um tanto sombrio:

"Os fracos não se mantiveram. Eles são usados ​​para serem dominados, manipulados, descartados, exterminados ou comidos vivos pelos mais fortes."


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