Easter Fever escrita por Connor Hawke


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Depois de ver o filme da Capitã Marvel no cinema, eu resolvi escrever essa one. Foi um pouco complicado, pois faz algum tempo que eu estou sem escrever, mas to tentando voltar aos poucos. Então eu resolvi tentar fazer essa One para o desafio do grupo do Facebook, Cantinho Marvel de Fanfics, de páscoa. Eu tentei dar o meu melhor. Espero que gostem.



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Easter Fever





Após a derrota em Wakanda, Thanos aparentemente havia morrido e junto com ele, parte dos Vingadores, os heróis mais poderosos da Terra, havia sido reduzido a cinzas. Os Vingadores estavam sofrendo uma grande perda em troca de derrotar o “Titã Louco”. Seus amigos e parceiros já não estavam mais entre eles. Parecia quase impossível conter as lágrimas que rolavam de seus semblantes ao lembrar a ida daqueles que haviam lutado bravamente para impedir o Titã de conseguir a última joia do infinito.






Nave da Capitã Marvel.



Steve Rogers, mais conhecido como Capitão América, Natasha Romanoff, a viúva negra, James Rhodes, o máquina de combate, estavam em uma sala assistindo a um vídeo sobre pessoas que haviam desaparecido no momento do estalar de dedos de Thanos, e o caos e a destruição que havia repercutido ao redor do mundo. Ver aquelas imagens parecia complicado sem lembrar daqueles que haviam lutado contra o vilão, e partido.




No final das contas, somente Steve, Natasha, Rhodes, e o cientista Bruce Banner haviam restado e estavam a bordo de uma nave desconhecida para eles. Mas, ainda sim eles pareciam dispostos a enfrentar Thanos, custasse o que custasse.




Banner entra na sala informando sobre um estranho aparelho que parecia ter sido desativado quando a presença de alguém que acabara de chegar na sala os interrompe.



Era Carol Danvers, também conhecida como Capitã Marvel. Ela estava com o cabelo mais comprido e seu uniforme em azul, vermelho e dourado com a insígnia da Starforce no peito e parecia despreocupada.



Steve e Natasha se aproximam da mesma, que dispara uma pergunta.




— Onde está Nick Fury?




Steve reage cruzando os braços e olhando fixamente para a Capitã.




— Quem é você?

 

— O Meu nome é Carol Danvers, mais conhecida como Capitã Marvel — A Capitã rebate.

 

— Nós queremos saber a mesma coisa — Natasha corta.

 

— Eu… pensei ter visto invasores entrarem na minha nave. Vocês estão com Fury?

 

— Você está insinuando que nós sequestramos o diretor da Shield, Nick Fury? — Steve parecia um pouco incomodado com a pergunta da Capitã.

 

— Não, eu só quero saber onde ele está — Contesta a mesma.

 

— Bem, nós também — Natasha completa — E não vamos sair daqui sem ele.






Enquanto isso, dentro da dimensão da alma… Thanos, se via em meio a um deserto com um céu amarelo, parecia um fim de tarde. O mesmo estava portando sua manopla do infinito com algumas das jóias nela.



Thanos olha ao redor e parece estranhar aquele ambiente desconhecido. Afinal, onde diabos ele teria ido parar?




— Onde eu estou? — o mesmo se pergunta.




Na frente dele, surge então a imagem de um coelho marrom com um ar alegre no semblante.




Ambos se olham por um breve momento.




— Oi! Eu sou Benny, o coelho da Páscoa — o estranho ser se apresenta.

 

— “Coelho da páscoa?” — Thanos tenta processar — O que você quer?

 

— Bem, eu tenho muitos ovos para entregar para as crianças nessa data, mas aparentemente eu perdi eles e estou preso aqui nesse lugar com você — O coelho continua — então, você pode me ajudar?

 

— Te ajudar? — Thanos fica a pensar por um momento e depois abre um sorriso malicioso no semblante — Claro!

 

— Obrigado, amigo — o coelho agradece.

 

— De nada.



Thanos então começa a gargalhar e estala os dedos com sua manopla. Aos poucos o coelho começa a ser reduzido a pó e o mesmo ao olhar para si mesmo desaparecendo aos poucos, saca uma carta de baralho com um fundo verde, e duas setas em sentido oposto uma da outra e a ativa ao mostrar para seu adversário.




O “Titã louco” vira para si mesmo e vê que seu corpo começara a se desfazer até que acaba desaparecendo no ar, deixando apenas a luva no chão.




O coelho olha para aquele objeto caído no chão e então o pega e veste. Agora ele tinha o poder de controlar o tempo, o espaço, a mente…





Algum tempo depois, o coelho resolve desaparecer dali usando a manopla adquirida. E com um estalar de dedos abre um porta, e assim que o atravessa, o mesmo desaparece e o portal se fecha.





Nave da Capitã Marvel




O Coelho portando a manopla do infinito surge no meio da Capitã e dos membros restantes dos Vingadores.



Ele então olha para aquelas pessoas que logo ao verem a manopla do infinito nas mãos dele, o confundem com Thanos.




— Ele tem a manopla do infinito! É o Thanos! Dessa vez eu vou acabar com você! — Jura o Capitão.



— Pode vir! — A viúva negra exclama.



— Eu estou aqui para impedi-lo, Thanos! — a Capitã Marvel profere.



O coelho então solta um suspiro e vendo que não havia outra opção, resolve estalar os dedos e usar o poder do tempo, o que faz com que tudo ao redor dele congele, com exceção da viúva negra e da capitã marvel.




— O que está acontecendo? Quem é você afinal? — Natasha pondera.



— Ele está com a manopla, mas com certeza não é Thanos. E ele é tão fofinho — exclama a Capitã.



— Não, eu não sou quem vocês pensam. Eu sou o coelho da páscoa! Eu estava distribuindo os meus ovos de páscoa para as crianças quando de repente fui parar nesse lugar estranho com um cara que falou que ia me ajudar a encontrá-los, mas ai ele usou essa luva estranha em mim — ele mostra a manopla — e então eu comecei a desaparecer, mas eu tinha essa carta na minha manga, e pude reverter o efeito da luva para ele mesmo. Então eu peguei a luva para mim.




— Eu não consigo acreditar nessa história. Parece tão… surreal! — Natasha comenta.




— Eu acredito nele. Se ele fosse Thanos, ele teria nos destruído. Mas, ele não parece querer isso. Ele é tão fofinho — a Capitã contesta.




— Gente, mais amor e menos guerra! E… obrigado, querida — O coelho devolve.




De repente, o coelho resolve usar a joia da realidade, para alterar um pouco aquela realidade de acordo com sua vontade.



Com um estalar de dedos, as duas mulheres começam a sentir seus corpos ficarem febris com um forte formigamento, e então sentem um calor bom. Uma paz interior as preenche completamente.



— O que está acontecendo? Eu estou me sentindo estranha. O meu peito está doendo — retruca Natasha.




— Eu… eu estou sentindo a mesma coisa. Isso me lembra um pouco a dor que eu senti por tentar lembrar de quem eu sou… mas, estranhamente me parece bom… — Carol comenta.




É então que as duas mulheres começam a se olhar de um jeito muito suspeito.




— O que foi? Porque está me olhando desse jeito? — A Capitã inquiri.



— Eu não sei… de repente parece que eu estou...apaixonada por você de alguma forma — Natasha devolve.



— É, eu estranhamente estou sentindo o mesmo…




— Então, você é a Capitã, o que faremos para conter isso? — Natasha rebate.



— Eu… acho que tive uma ideia… — A Capitã replica com malícia.




— Que ideia? — Natasha fica curiosa.





Algum tempo depois, a Capitã e Natasha começam a se despir uma para a outra enquanto o coelho da páscoa acaba testemunhando aquilo de camarote.




— É isso ai, meninas! Se amem!



Logo, Natasha e Carol haviam se despido completamente na sala e caminhavam até se encontrarem em passos lentos.



O coelho da páscoa, dando-se por satisfeito com aquela cena, resolveu desaparecer dali com um estalar de dedos, enquanto que o tempo por ali permanecia congelado. Apenas Natasha e Carol permaneciam na sala.







Algum tempo mais tarde…



As duas mulheres vestem suas roupas e então olham ao redor. O efeito posto pelo coelho havia se desfeito, mas o tempo ainda permanecia congelado.




— O que houve?

 

— Eu não sei. Os seus amigos ainda estão congelados…




— Nossa! Será que eles vão voltar ao normal?



— Eu não sei. Acho que teremos que aguardar para ver.



— Ok. Então… enquanto a gente espera, o que acha de darmos uns beijinhos?



Natasha e Carol se aproximam uma da outra e começam a trocar beijos que aos poucos vão se intensificando… um sentimento de “necessidade” as domina totalmente. Até que… Carol resolve intervir por um momento.




— O que foi?



— Eu… nunca senti algo assim. Isso é tão estranho…



— Ahn… eu já estive com garotas antes. Então eu acho isso normal. Mas, achei estranho o que houve antes.



— Eu também — Assentiu a Capitã — Mas eu nunca estive com garotas, digo, eu só... tenho amizade com elas, nada íntimo assim.



— Eu acho que eu estou te amando, Carol. E...eu gostaria de te conhecer melhor.. — Natasha abre um sorriso carismático para a Capitã.



— Eu também. E eu ainda não sei o seu nome…



— É Natasha Romanoff. Mas, você pode me chamar de Nat, se quiser, ou Natalie.


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Notas finais do capítulo

Bom, acho que é isso. Espero que tenham gostado.



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