Ebriedade sóbria, abismo e fragmentos escrita por João Antônio G S


Capítulo 1
ODE NACIONAL




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ODE NACIONAL

 

Ah... meu Brasil Brasileiro

Minha cultura de alcoólatras...

Quem dera que, não como vós, fossem as crianças das escolas.

 

Minha pátria de sonhos perdidos

Em dantescos pesadelos.

 

Mas... Minha terra tem palmeiras onde grune o sujo pombo.

 

Nossos bosques têm extorques

Nossa vida mais amores.

Isso, pois, não dizem os mortos suas dores.

 

Conseguimos conquistar com braço forte

Todos os massacres

Da glória do passado.

 

Deitado eternamente, ao som e ao mar do céu profundo...

Finalmente!

Não se chega a lugar algum.

 

Teus risonhos lindos campos têm flores

Que embebedam-se de sangue em solos vil.

 

Entre outras mil,

És tu, arranhado vinil:

Roda, roda e não da volta.

 

Mas, enfim e para todo Brasil:

Salve, Salve! O pão pra nóis cumê!

Salve, salve! O circo pra nóis vê!


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