Here Without My Heart escrita por hiyoshisakuno


Capítulo 4
O tempo recupera corações partidos




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Um mês se passou.

A rotina da vida de Sakuno não mudou muito. Era ela, ela e ela nos dias que se passaram, embora sua avó, Tomoka e Eiji tentassem anima-la, ela não conseguia.

Fim de tarde de domingo. Um lindo pôr-do-sol oferecia uma linda vista

Mas Sakuno simplesmente não queria saber. Continuara onde estava. Sentada na cama, com o mp3 player do lado, e abraçando suas pernas. Ouvindo uma musica triste e melosa, como em todos os dias que se seguiram depois do fora.

Ficou ouvindo musica durante algum tempo, e depois, desligou o mp3 player, e deitou-se na cama, pensando em descansar.

Mas, sua avó quebrou totalmente o clima que se formava de sono nela.

Sakuno! Visita pra você! – gritava Sumire, insistente

Já desço, já desço! – gritava de volta, enquanto trocava de roupa, e arrumava os cabelos longos, que ela resolvera deixar solto

Desceu.

Qual não foi sua surpresa, era Eiji.

Não estava surpresa, porque tinha certeza que se fosse Tomoka, ela avisaria, ou a avó deixaria Tomoka subir direto ao quarto. Era o que costumava acontecer. Sakuno se perdeu um pouco em seus pensamentos, se perguntando o que Eiji queria, mas tão logofoi acordada pela voz de Eiji falando

Hoi Hoi, Saa-chan! Tudo bem com você? – perguntava Eiji

Hai, arigato, Eiji-senpai! – disse a garota fingindo um sorriso

Err... vamos tomar sorvete...? – perguntava Eiji, meio sem graça

Ahnn... – Sakuno ia dizer que não, mas perante a cara que Eiji fez, ela sabia que ele queria falar algo importante a sós com ela – hai! Vovó, posso ir?

Hai! – respondia Sumire

Saíram então e foram em direção a sorveteria mais próxima. Pediram dois “sundae”

O dela tinha calda de chocolate e o dele de caramelo

Sakuno pegou o sorvete e foi até uma mesa próxima junto com Eiji. Sentaram-se, e Sakuno quebrou o silêncio

E então...? O que queria me dizer...?

Me diga... o que você sente por mim, nya? – perguntava Eiji

Ahnnn, você é uma pessoa maravilhosa, Eiji. É atencioso, bonito, simpático, divertido... Mas... por que pergunta?

Porque... eu gosto de você, Sakuno! – o tom de sua voz foi firme, mas ele queria sair correndo depois do que disse – Eu sei... que você... não superou direito ainda o fora que... levou... mas... eu... precisava dizer isso...

N-Não... está tudo bem... – Sakuno estava embaraçada, sem saber o que dizer e fazer

Gomenasai... – dizia Eiji, rápido – Não foi o momento mais oportuno, você ainda se sente mal com tudo que passou, mas eu precisei dizer...

Eu sei como se sente, Eiji-senpai – dizia ela, segurando a mão dele firme – bem, vamos tomar o sundae e sair pra falar disso ao ar livre!

Hai! – dizia Eiji, consumindo o sundae rápido, para que acabasse

Nossa, calma! – dizia Sakuno, e tomava seu sundae um tanto rápido, mas não desesperadamente

Alguns minutos depois...

Pronto! – dizia Sakuno

Eiji estava esperando por ela, apenas, então, levantou-se, estendeu-lhe a mão para que ela levantasse da cadeira, e se dirigiu a saída, por entre as mesas do estabelecimento.

Ao estarem lá fora saíram andando. Eiji foi contando o que sentia, porque não falara, ou até se manifestara muito, e Sakuno só escutava. Depois, Sakuno falou tudo que achava dele.

Saa-chan... eu... tenho alguma... chance com você, nya? – perguntou Eiji, sem graça

Eiji-kun! Claro que tem! Eu passei a conhecer e a gostar muito de você nesse mês em que nos aproximamos mais!

Então... você... aceitaria...ser... – antes que Eiji pudesse terminar a pergunta, Sakuno captou no ar, e respondeu

Hai! – respondia Sakuno

Ahhhh, Saa-chan! – gritava Eiji, enquanto segurava a menina pela cintura e rodava-a no ar

CA--! Ahh! Eiji-senpai!!!!!!!!!!! – gritou Sakuno

Eiji entendeu e a colocou no chão. Deu-lhe um leve selinho, que esta retribuiu alegremente.

Depois disso, Eiji fora levar Sakuno pra casa, pois estava escurecendo, sem contar que precisava ainda conversar com a avó de Sakuno.

E foram, de mãos dadas e em silêncio, Sakuno e Eiji buscavam o olhar um do outro. Aquilo já bastava para os dois, embora queriam trocar beijos, abraços, carícias, sentir um a pele do outro.

Andaram por mais uns cinco minutos, e enfim chegaram a casa de Sakuno.

Tadaima! – dizia Sakuno

Com licença! – falou Eiji, dirigindo-se a Sumire – aqui está a sua neta

Oh! Obrigada por traze-la de volta! – dizia Sumire

Vovó... a gente... err... eu e o Eiji... errr... quer dizer... a gente precisa dizer algo pra senhora... – falou Sakuno, hesitante

Hai? – Sumire perguntava curiosa, enquanto sentava, e dava sinal para Sakuno e Kikumaru fazerem o mesmo

Após se sentarem, e tomarem um suco, que Sakuno mesmo foi buscar na geladeira, Eiji explicou que gostava de Sakuno à Sumire. Falou que a havia levado para tomar sorvete, e que havia pedido-lhe em namoro, e que esta aceitara, mas, queria que Sumire aprovasse

Mas se a minha neta gosta de você, é claro que eu aprovo! Somente quero vê-la feliz! – dizia, contente, ao ver que Sakuno estava feliz – Só prometa que cuidará bem dela!

Hai, Ryuzaki-sensei! – disse ele sorrindo – Em breve pedirei a mão de Sakuno em casamento


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Notas finais do capítulo

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