Recomeçar escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 69
Leah


Notas iniciais do capítulo

E chegamos ao ultimo capitulo de Recomeçar, meus amados leitores. Gostaria de agradecer por terem me acompanhado nessa jornada de contar a historia de amor da Leah e do Elliot.
Aprendi tanto com esses personagens e com cada comentário dos meus leitores, que sempre me apoiaram a continuar essa historia que me surpreendeu desde o começou.
Sempre achei que a Leah deveria ter uma fic em que fosse a personagem principal, que tivesse vez e voz ativa, mas nunca achei uma historia assim.
Quando escutei uma musica em uma bela manhã, a historia se apresentou a mim , que decidi dar uma chance a ela, e jamais vou me arrepender disso.
Nunca pensei que essa historia teria uma resposta tão grande dos leitores e que agradaria tanta gente, muito menos que chegaria teria 70 capítulos.
Obrigada por estarem ao meu lado durante essa viagem, espero que gostem do ultimo capitulo.
Beijos e boa leitura.



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Desde que havia pegado meu filhote no colo, não conseguia parar de admirá-lo ou de sentir seu cheiro de avelã com mel, sabia que seria capaz de encontra-lo em qualquer lugar do mundo desde que o peguei no colo pela primeira vez.

Benjamin era perfeito.

Ele era muito mais do que sonhei em ter na vida e não o trocaria por nada nesse mundo, meu filhote era o melhor presente que Elliot poderia ter me dado.

—Que foi? - questionei confusa assim que desviei os olhos do meu filho que mamava tranquilamente, para olhar o meu marido que havia saído do banheiro arrumado, após tomar banho.

—Nada, só estou olhando para vocês. - Elliot disse suave enquanto se sentava em nossa cama.

—E você está gostando do que está olhando? -questionei suave e ele sorriu feliz.

—É a melhor visão da minha vida. - ele disse sorrindo e concordei antes dele me beijar com carinho, mas senti um leve cheiro diferente no meu marido. Um cheiro que parecia tabaco.

—Seu cheiro está diferente...Parece tabaco. - disse confusa assim que ele se separou de mim.

—Culpado. - Elliot disse envergonhado e o olhei confusa, afinal meu marido não fumava.

—Desde quando você fuma? - questionei e meu marido corou sem graça por ter sido pego no flagra.

—Eu não fumo, mas meu avô disse que era uma tradição da família, era um modo de comemorar o nascimento de um menino, e Charlie disse que era um ritual que traria boa sorte para o Ben. -Elliot explicou e o olhei surpresa. - Não quis desapontá-los, e pode ficar sossegada amor, que nunca mais vou chegar perto de um charuto na vida. Não sei como as pessoas conseguem fumar isso, aquilo é horrível.

—Está tudo bem amor. - disse suave tentando tranquiliza-lo, afinal tinha certeza que se meu pai estivesse vivo ele iria sugerir a mesma coisa.

Lembro vagamente, de quando era criança, de tê-lo visto fumando um charuto quando Seth nasceu.

—Tenho certeza que se meu pai estivesse aqui, ele teria te presenteado com um bom charuto. - disse saudosa e meu marido sorriu com carinho para mim.

—Você ainda senti muito a falta dele.- ele constatou e concordei antes de olhar para o meu filhote que havia largado o meu seio e pegado no sono.

—Todos os dias Elli. Ele adorava me chamar de raio de sol e sinto falta de ouvi-lo me chamando dessa forma. - disse perdida em pensamentos, me lembrando de todas as vezes em que meu pai me chamava dessa forma carinhosa.

—Será que ele iria gostar de mim? - meu marido questionou me tirando do passado e sorri antes de lhe responder.

—Ele iria te amar Elliot... Porque você me deu tudo o que sempre desejei, ou melhor, você me deu muito mais do que desejei na vida. Você me deu um lar, me deu amor, companheirismo e me presenteou com dois filhos maravilhosos, e isso meu amor, foi muito mais do que pensei um dia ter na vida. - disse e ele se inclinou para beijar a minha testa com carinho.

—Você também me deu muito mais do que já sonhei em ter na vida, Leah. E eu amo você por isso.

—Eu também te amo Elliot. - disse suave antes dele beijar a minha testa com carinho.

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—Você acha que eles virão? - questionei acomodando nosso filho na cadeirinha, que estava no sofá do escritório do meu marido no hospital.

No dia seguinte após ter dado a luz, Elliot nos levou até o hospital, para realizarmos alguns exames apenas por precaução, já que o meu parto havia transcorrido sem nenhuma complicação. Segundo o pediatra e o obstetra, apesar de Ben ter nascido de oito meses, ele estava perfeitamente bem de saúde assim como eu, o que nos deixou mais calmos.

—Tenho, enviei uma mensagem ao Carlisle alguns dias atrás, avisando que seu parto estava próximo. E ontem, depois que fumei meu charuto, mandei outra mensagem marcando um encontro aqui no hospital, disse a ele que tinha algo muito importante para lhe contar. -meu marido explicou separando alguns documentos que levaria para casa, já que ele estava de licença paternidade.

Não via Carlisle desde o dia em que Elliot foi até a sua casa para lhe pedir desculpas, mas no meu casamento os Cullen fizeram questão de me enviar um lindo lustre de cristal e muitas felicitações. Meu marido, havia me contado que seu tio avô tinha conversado em particular com ele antes da cerimônia, pois não queria ser visto pela madre Angélica, que estava presente em nosso casamento, e não poderia vê-lo sem questionar como ainda continuava com a mesma aparência de quando havia deixado meu marido, que na época era apenas um recém-nascido, no orfanato.

—Espero que eles venham, queria muito que conhecessem o nosso filhote. - disse e Elliot sorriu amoroso.

—Eu também amor. -Elliot disse e Ben começou a chorar exigindo atenção, com cuidado meu marido pegou nosso filhote no colo que parou de chorar imediatamente.

—Eu sei filho, ficar deitado deve ser horrível. - meu marido disse olhando para Ben que fez uma zoada incompressível, como se concordasse com o pai.

—Eu te amo muito meu garotinho, sabia disso? - meu marido questionou para o nosso bebê em seu colo que sorriu para o pai, antes dele beijar a sua mãozinha com carinho.

Sabia que Elliot seria um pai maravilhoso para Ben, pois vi em minhas memorias o quanto ele era dedicado e amoroso com Ária, e presenciar isso com o nosso filhote sempre me fazia chorar, pois estava vivendo muito mais que sonhei em ter.

—Amor, porque está chorando? - Elliot questionou confuso assim que me viu chorando e sorri suave antes de enxugar as minhas lágrimas. - Está sentindo alguma coisa?

—Não estou bem... São só os hormônios da gravidez que ainda não passaram.

—Isso é normal, daqui a pouco essa oscilação passa, meu bem. - ele prometeu e concordei antes de ouvirmos uma batida na porta.

—Pode entrar. - disse antes da porta ser aberta e Carlisle aparecer sorrindo.

—Será que poderíamos entrar? - ele disse com Esme ao seu lado e concordamos antes de todos entrarem.

— É tão vê-los de novo. - disse sorrindo antes de ir cumprimentar todos os Cullen.

—Não podíamos perder a chance de conhecer o mais novo membro da família. - Rose disse eufórica em conhecer o meu bebê o que me fez rir, afinal em outros tempos ela não ficaria no mesmo lugar que eu.

Elliot fez questão de apresentar nosso filho a todos, que ficaram encantados com a semelhança entre os dois. Todos quiseram saber como havia sido o meu parto, se estávamos bem, mas fiz questão de tranquiliza-los, assegurando que estávamos bem.

—Trouxemos vários presentes para você, meu pequeno. - Esme disse com Ben no colo que sorriu para ela o que nos fez rir.

—Acho que ele gostou de você, Esme. - Edward disse carinhoso para a mãe.

—Eu também acho. - ela segredou e sorrimos.

—Que bom que vocês se entenderam. - disse sorrindo e Elliot concordou antes de ficar ao meu lado.

—Queríamos convidar você e o Carlisle, para serem padrinhos do nosso filho. - Elliot disse e os dois ficaram confusos enquanto nos olhavam.

—Vocês tem certeza disso? - Esme questionou confusa por nosso convite.

— Sim. Se não fosse por todos vocês, principalmente você e o Carlisle, não estaria aqui e não teria a minha família, muito menos o Benjamin. Vocês salvaram a minha vida, me protegeram quando mais precisei e cuidaram de mim durante todos esses anos. Se hoje, estou casado com a mulher da minha vida e tenho um filho lindo, o qual amo mais do que tudo no mundo, é graças a vocês, que cuidaram de mim desde que nasci.

—Vocês aceitam o nosso convite? - questionei olhando para Carlisle e Esme que se entreolharam antes de responder.

—Sim. - os dois disseram emocionados e todos bateram palmas.

Assim que completou dois meses, Ben foi batizado em uma cerimônia discreta e simples, na qual todos os nossos familiares e amigos estavam presentes, menos as irmãs do orfanato, pois já estavam com a idade avançada para fazerem uma longa viagem de avião.

Elliot, prometeu que assim que pudéssemos viajar, iriamos levar o nosso pequeno para que elas o conhecessem. Só recebemos liberação do médico, para que nosso filho deixasse o país, quando ele fez oito meses e aproveitamos para passar alguns dias nos Estados unidos, pois além da visita ao orfanato em que meu marido cresceu iriamos para a missa de seis anos do falecimento de Elba.

Cece havia amadurecido tanto depois da perda da mãe.

Minha amiga havia decido se mudar para Londres, para recomeçar a vida ao lado do noivo. Mas ela sempre voltava para os Estados Unidos, para deixar flores nos túmulos de seus pais.

Depois que pediu Sebastian em casamento, os dois se casaram após um ano em uma cerimônia intimista, da qual meu marido e eu fomos padrinhos. Os dois tinham uma filha de três anos que havia recebido o nome da avó.

—Foi uma cerimônia linda madrinha, tenho certeza que a vó Elba teria adorado. -  Ária disse suave enquanto estávamos sentados em uma mesa do café que pertencia a mim.

Depois que fui morar em Londres, deixei a minha prima Emily tomando conta do café, que continuava sendo frequentando por todos de Forks, dois anos atrás abri uma filial em Seattle que estava fazendo muito sucesso também.

—É o que espero Ária. Espero que meus pais estejam felizes com tudo que tenho hoje. - Cece disse olhando para o marido e para a filha que estavam na vitrine escolhendo qual doce queriam.

—Tenho certeza Cece, que eles estão. - disse sorrindo para a minha amiga enquanto segurava a sua mão em cima da mesa e ela concordou.

—E esse garotinho lindo? Anda aprontando muito? - ela questionou sorrindo para Ben que estava na cadeirinha distraído com o seu mordedor.

—Nem um pouco, ele é tão calmo que ás vezes esqueço que tenho um bebê de oito meses em casa. - segredei e ela sorriu.

—Aproveite, porque quando ele começar a andar e a falar sua calmaria acaba. - ela disse e foi impossivel não rimos. - E o pai dele, por onde anda? Não o vejo desde que viemos para o café.

—Onde mais o papai estaria, dinda? Com certeza deve estar acabando com todo o café da máquina. - Ária disse e sorrimos.

—Eu ouvi isso Carolina. - ouvi Elliot dizer caminhando em nossa direção com duas xicaras nas mãos, uma contendo chocolate quente e outra café.

Assim que vi meu marido caminhando em nossa direção, foi impossivel não lembrar de seis anos atrás quando o vi pela primeira vez, e de como minha vida havia mudado tanto desde que nossos olhares se cruzaram.

—Não sei porque você fica zangado pai, só estava dizendo a verdade. - minha filha disse sorrindo me despertando do passado, antes de seu pai se sentar ao meu lado e me entregar a xicara de chocolate quente.

—Não sou viciado em café. - Elliot disse e foi impossivel não rimos, afinal sabíamos a verdade.

—Claro, nós acreditamos totalmente nisso. - Sebastian brincou assim que se sentou em nossa mesa com Elba, sua filha e de Cece, no colo.

—Vocês adoram implicar com o meu café. - meu marido disse suave antes de tomar um gole da sua bebida e Ben começar a chorar exigindo sair da cadeirinha. -Eu fico com ele enquanto você come alguma coisa, amor.

—Obrigada meu bem, estou realmente faminta. - disse e Elliot concordou pegando Ben no colo, que começou a reclamar antes de querer pegar o bolo de chocolate que estava na mesa.

—Nada disso amor, você ainda não pode comer isso. - meu marido disse segurando a mãozinha de Ben que pareceu confuso por ter seu desejo negado, mas antes que começasse a chorar Elliot começou a brincar com nosso filho que sorria sem parar enquanto tocava o rosto do pai com suas mãozinhas gordinhas.

Enquanto olhava meu marido brincar com nosso filho, percebi que havia conseguido tudo que sempre sonhei na vida. Havia tido o meu imprinting com um homem maravilhoso, apesar de não termos começado como sempre sonhei, no final conseguimos nos entender e viver um amor tão grande e forte, que me permitiu ser mãe de uma menina incrível, que nasceu do meu coração.

Elliot apoiou e incentivou a realização dos meus sonhos, estando do meu lado em cada momento assim como eu estive ao seu. Nossa relação teve altos e baixos, como qualquer outra mas no final o nosso amor venceu e dele nasceu um lindo fruto, que alegrava os nossos dias.

Seria eternamente grata por Cece ter me apresentado o seu melhor amigo, pois esse encontro mudou a nossa vida para sempre, nos salvando da solidão e da tristeza na qual estávamos mergulhados.

—Eu te amo Leah. - Elliot sussurrou amoroso assim que nossos amigos e nossa filha nos deixaram a sós depois que Ben estava acomodado em sua cadeirinha dormindo.

—Eu te amo Elliot. - disse amorosa enquanto olhava em seus olhos castanhos escuros, meu marido sorriu amoroso antes de se inclinar para me beijar apaixonadamente antes de continuarmos o nosso felizes para sempre.

 

 

 

 


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