Recomeçar escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 50
Elliot


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de Recomeçar.
O capitulo de hoje é dedicado a todos vocês, leitores amados que me acompanham desde o primeiro capitulo e aos novos leitores também, sejam bem vindos. Obrigada por me fazerem chegar a marca de 101 comentários.
Obrigada pelo carinho de vocês e por acreditarem nessa fic.
Beijos e boa leitura.



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Não queria contar o que descobri no livro de Lyva a ninguém antes de contar para Leah, mas foi necessário. Jacob ficou tão transtornado com as revelações que decidiu convocar uma reunião com o concelho da tribo, para que eu contasse tudo o que tinha descoberto no livro, que havia sido escrito pelo objeto de imprinting de Lyva. Assim que cheguei a reunião, todos me encararam com desgosto, era como se não merecesse estar ali, mas não me importava com o que eles pensavam de mim. Só estava ali para fazer justiça a minha noiva, devolvendo o seu lugar de direito.

—É uma falta de respeito para com esse concelho Jacob, trazer um objeto de imprinting que renegou seus sentimentos e ainda condenou ao esquecimento um dos nossos. - um senhor idoso disse furioso assim que viu Jacob ao meu lado.

—Falta de respeito foi o que vocês fizeram com a minha noiva, escondendo a verdade. E jamais reneguei meus sentimentos. Eu amo a minha loba mais do que qualquer coisa no mundo, seria capaz de qualquer coisa por ela, por isso estou aqui defendendo um direito que foi roubado dela. - disse severo olhando para todos que ficaram surpresos por minha audácia.

—É muita audácia desse doutorzinho. - Paul disse furioso enquanto me olhava.

—Já chega Paul.- Sam disse severo olhando para ele antes de voltar sua atenção para os outros. - Não estamos aqui para julgar Elliot e muito menos seu relacionamento com Leah, isso só cabe aos dois. Mas se ele veio até aqui, sabendo que não seria bem recebido pelos demais é porque deve ter algo muito importante para dizer e devemos deixá-lo falar.

—Como descendente do primeiro líder e chefe do concelho, dou a permissão para que Elliot fale. - Billy, que mais tarde descobri ser o pai de Jacob, disse e todos concordaram a contra gosto.

Respirei fundo, tentando tomar coragem para falar diante das várias pessoas que estavam ali, apesar de estar apavorado sabia que o que estava fazendo era o certo. Leah merecia ser reconhecida pelo que ela era, e todos precisavam saber o quanto ela era especial e única.

—Emily entregou esse livro de presente a Leah, há alguns meses atrás, mas tenho certeza que ela já sabia o conteúdo do livro. - disse mostrando o livro para todos e olhei para Emily que concordou. - Esse livro, conta a história de Lyva, a primeira mulher da tribo quileute a se transformar em loba. Ela era filha do chefe e estava prometida ao guerreiro mais corajoso da tribo, mas assim que se transformou em loba para defender uma criança, foi expulsa da tribo, pois esse dom era reservado somente aos homens. Lyva foi condenada a morar do outro lado da margem do rio, longe de suas raízes e do seu povo, pois todos tinham medo do que ela seria capaz de fazer, agora que dominava um dom que era reservado aos homens mais fortes e corajosos da tribo.

Todos pararam de respirar enquanto falava, e percebi que o mais velho do concelho, aquele que não queria que eu falasse, evitava me olhar nos olhos e foi ali que soube a verdade. Ele sempre soube de tudo, mas decidiu esconder os fatos por comodidade ou por medo de serem liderados por uma mulher.

Decido, abri o livro em uma parte importante e lê em voz alta, o que estava escrito na caligrafia elegante de Heitor.

 -Um dia enquanto caçava, Lyva encontrou um náufrago na margem do rio e foi ao seu encontro, assim que seus olhos se encontraram, ambos sentiram uma conexão pura e verdadeira, que nem a morte seria capaz de separá-los. Naquele momento havíamos nos comprometidos sem ao menos sabermos. Havia prometido a ela todo o meu amor, devoção e a minha vida. -disse fechando o livro e todos me olharam surpresos pela revelação de Lyva ter tido um imprinting. - Lyva passou algum tempo para entender o que estava acontecendo, mas Heitor já demonstrava o quanto estava apaixonado por ela, que não se sentia digna dele, por não poder lhe dá um filho, algo que não importava para ele. Mas para ela, era fundamental, afinal a sua tribo venerava a fertilidade da natureza e das mulheres. Assim que conseguiu convencer a sua amada de que não se importava com filhos, os dois fizeram uma cerimônia simples onde trocaram juras de amor sob a luz da lua, e selaram a sua união com um beijo apaixonado. Um mês após se casar com Heitor, os sangramentos mensais de Lyva, que haviam sido suspensos desde que se tornou uma loba, voltaram regulamente, um ano depois, ela deu a luz ao primeiro filho dos dois, que tiveram quatro crianças ao total.

—É uma história comovente, doutorzinho. Mas não ouvi a explicação do porquê a Leah deveria ser a alfa do bando. - Paul disse e sorri sarcástico para ele, afinal já estava perdendo a paciência com esse idiota.

— O chefe da tribo quileute, não possuía nenhum filho homem para herdar a liderança da tribo. Mas antes de morrer, ele foi até a filha e pediu perdão a mesma por ter lhe exilado, e concedeu a ela o direito de guiar o povo, afinal Lyva tinha o seu sangue e como loba, poderia transmitir aos seus filhos o direito de serem lobos. O poder da tribo esteve nas mãos dos descendentes de Lyva, por séculos, até que houve uma grande guerra na tribo. Os Atera, os Uley e os Lahote não aceitavam a liderança de um herdeiro que possuía o sangue de uma exilada, e decidiram exterminar todos os descendentes de Lyva. Os Black foram responsáveis por pacificar as revoltas, em reconhecimento ao ato de bravura dos mesmos, eles foram escolhidos para serem a família responsável por liderar a tribo quileute. O que a tribo não sabia, era que os Black foram responsáveis por protegerem o ultimo herdeiro de Lyva. Preocupados com a segurança da criança, eles lhe deram um novo sobrenome e o deixaram com um casal da tribo que não podia ter filhos, e que adotaram o sobrenome do filho também. Negando a essa criança e aos seus descendentes o seu lugar por séculos.

—Que sobrenome era esse? - Sam questionou surpreso por tudo que havia falado.

—Clearwater. - disse e todos se olharam sem acreditar no que havia contado. - Se estão duvidando de mim, a cópia do livro está aqui nas minhas mãos para que qualquer um leia. Assim que descobri a verdade, mandei uma mensagem para Emily, questionando tudo o que lê e ela me confirmou a veracidade do livro.

—O original está guardando em um lugar seguro, pois assim que eu, Renesmee e Esme descobrimos o seu conteúdo, ficamos preocupadas que alguem pudesse destruí-lo. Afinal, ele mexe com a estrutura de chefia da nossa tribo. Trouxe todos os certificados de veracidade do documento, devidamente assinados por especialista se alguém ainda tiver dúvidas. - Emily explicou seria passando para todos copias dos certificados.

—Eu não acredito nisso...- Sue disse olhando para o mais velho da tribo. -Como pode esconder isso de todo mundo? Como pode esconder a verdade da minha família? Da minha filha?

—Nunca achei que essa história fosse verdadeira, afinal meu pai só a contou uma vez e fez questão de enfatizar que era apenas uma lenda. Mas quando Leah se transformou, comecei a desconfiar da verdade, afinal os Clearwater devido ao seu sangue de alfa, eram os únicos nos quais as mulheres poderiam se transformar.

—Isso é uma desculpa velho Quil. Vocês ficaram com medo do que a Leah seria capaz como alfa. Por isso Gael dizia que Leah tinha sangue de rainha, porque ela era a verdadeira alfa dos quileutes, por ser a mais velha dos Clearwater. - Billy disse furioso enquanto olhava para o senhor de idade.

Na tarde em que contei para Jacob, ele fez questão de me levar até a casa do pai para que lhe questionássemos sobre a história de Lyva, mas nem Billy sabia da verdade, pois segundo ele alguns historias haviam se perdido entre os anos, pois cada ancião era responsável por contar uma delas. E nem ele, sendo descendente do líder da tribo sabia de todas as histórias.

— Em vez de contar o que sabia quando Leah se transformou, você preferiu deixar a minha filha sofrer por não saber sobre a suas origens. - Sue acusou velho Quill com raiva.

—Só estava protegendo a tribo. Nossos antepassados lutaram muito para chegarmos onde estamos. Não poderia mudar o destino da tribo dessa forma. - Velho Quill disse envergonhado por ter mentindo para todos, em seguida ele olhou para mim com raiva. - A magia do imprinting lhe escolheu para destruir toda a nossa tribo, além de fazer com que a nossa filha virasse um animal selvagem.

—Não. O imprinting não me escolheu para destruir a tribo de vocês. A magia me escolheu, para que pudesse contar a todos o que seus antepassados fizeram aos Clearwater. O imprinting me escolheu, para que pudesse devolver o lugar que seus antepassados roubaram da minha noiva, por mais que tente negar, Leah é a alfa da tribo quileute e não há nada que você possa fazer para impedir, afinal todos sabem a verdade agora. - disse olhando para ele e todos concordaram.

Naquele momento, toda a tribo aceitou que sua alfa era Leah Clearwater, agora só me restava trazê-la de volta para assumir o seu lugar de direito.

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 No dia seguinte, após a reunião recebi a visita de Billy que veio até a casa de Sue me comunicar, que o concelho havia decidido me dar a honra de fazer parte do mesmo, e de devolver o direito de alfa a Leah, quando a mesma voltasse a ser humana.

—Porque estão me dando um lugar no concelho? Afinal, nem faço parte da tribo de vocês. - questionei confuso e ele sorriu para mim.

—Porque você merece. Teve a coragem de defender o direito da Leah, diante das pessoas que estavam lhe julgando indigno de ser um objeto de imprinting, pelos erros que comentou. Mas com essa atitude Elliot Marshall, você se mostrou digno de ser o companheiro da nossa alfa e nada mais justo do que lhe dar um lugar entre os mais velhos. Pois queremos que você continue contando a todos a nossa verdadeira história.

—Só aceitarei com uma condição.

—Que condição?

—Só assumirei meu lugar entre vocês depois de trazer Leah de volta, pois tudo que consigo pensar nesse momento é nela. - disse e Billy concordou orgulhoso.

—Não esperava nada mais de você. - ele disse e apertou a minha mão com firmeza.

Depois da verdadeira revolução que fiz na tribo, dividia meu tempo entre trabalhar no hospital e andar pela floresta atrás de Leah, tendo Jacob como o meu guarda costas, já que a última vez em que encontrei minha noiva, ela não havia sido nada receptiva comigo.

Meus avôs me ligavam todos os dias para saber como eu e Ária estavam, e saber notícias da minha noiva, que para eles estava doente. Odiava mentir para eles, mas não podia lhes contar a verdade, seria perigoso demais para todos, principalmente para Leah.

—Porque não me esperou como sempre? - Jacob questionou assim que me encontrou andando pela floresta atrás de Leah.

—Depois de um mês andando por aqui, já conheço o caminho. Além do mais, Leah não tenta mais me atacar quando me ver.

—Todo o cuidado é pouco, Elliot. - ele me avisou sério e concordei enquanto andávamos lado a lado.

—Você parece preocupado, aconteceu alguma coisa com a Ária ou com seus avôs? - ele questionou perceptivo e neguei.

—Não eles estão bem. Deixei a Ária na escola antes de vir para cá e falei com meus avôs depois que tomei café.

—Então porque parece tenso?

—Você sabe que depois de um tempo, a minha presença não incomoda mais a Leah, e todas as vezes que vou trabalhar no hospital ela segue meu carro até o meu destino. Só que ontem, ela não fez isso.

—E isso te deixou preocupado?

—Sim. Charlie me disse que algumas pessoas relataram que encontraram armadinhas de caçadores na floresta, e foi impossivel não pensar, que alguma coisa aconteceu com a Leah. - disse e olhei serio para Jacob.

—Hei, prometi que sua loba estaria segura e vou cumprir. Charlie me avisou e mandei os rapazes procurarem as armadinhas.

—Obrigado por tentar mantê-la segura, apesar do gênio dificiel da minha loba.

—E coloca dificiel nisso. - ele disse suave e revirei os olhos antes de ouvir um uivo doloroso.

—Leah. - sussurrei apavorado antes de correr em direção ao som.

Assim que chegamos ao local, vimos Leah deitada no chão com a pata presa em uma armadinha de caçadores. Sem pensar muito em como Leah iria reagir com a minha aproximação, corri até ela que tentava se libertar sem sucesso.

—Elliot. -Jacob me advertiu assim que me ajoelhei ao lado de Leah, acariciei seu troco de leve e sorri ao perceber, que seus pelos ainda continuavam tão macios quanto da última vez que os toquei, quando ela havia me contando todos os seus segredos.

—Está tudo bem amor, vou cuidar de você. Prometo que vou tirar a sua dor. - disse entre lágrimas acariciando seu pelo enquanto ouvia seu choro de dor.

—Jacob, você precisa ir até a casa da Leah e buscar minha maleta. - disse sem desviar os olhos da loba em minha frente que parecia se acalmar com meu toque.

—Não posso te deixar sozinho aqui Elliot. - ele disse preocupado sem tirar os olhos de Leah, que estava mais preocupada em aproveitar meu carinho.

—Você acha mesmo que ela quer me machucar? - questionei serio desviando meu olhos de Leah e senti ela esfregar o focinho em meu rosto, como se pedisse minha atenção.

—Elliot, não acho seguro. Ela pode estar carinhosa agora, mais e quando eu não estiver aqui?

— Jacob, ela está sofrendo. Só faça o que pedi. - disse e voltei a minha atenção para Leah que fechou os olhos para aproveitar o carinho que lhe fazia.

—Elliot, ela já se mostrou carinhosa antes de querer te atacar.

—Eu prefiro ariscar. Agora vá até a casa da Leah e busque a minha maleta. - disse sério e Leah pareceu perceber que havia algum tipo de desentendimento entre mim e Jacob, pois logo começou a rosnar para ele, como se estivesse ameaçando-o.

—Tudo bem, vou trazer a sua maleta. Só tenta não deixa-la com raiva. - ele pediu e revirei os olhos enquanto Leah gemia por tentar mudar de posição, como se quisesse ficar mais perto de mim. Com cuidado me sentei no chão perto dela, que encostou sua cabeça em minha perna antes de começar a sentir meu cheiro, e para minha surpresa ela lambeu o meu rosto, o que me fez rir. E pode ver em seus olhos que ela estava a um passo de se lembrar de mim.

—Que bom que lembrou do meu cheiro amor. -disse carinhoso enquanto acariciava seu pelo com cuidado em busca de outros ferimentos.

—Estou com saudades sabia? Tenho saudades de ouvir a sua voz, do som da sua risada, da sua companhia, de sentir seu cheiro, de te beijar, de fazer amor com você. Sinto saudades até das nossas brigas, querida. Sinto saudades de você por inteira. Mas entendo se não estiver pronta para voltar, não vou te pressionar, só quero que saiba, que se escolher voltar a ser a Leah novamente, vou fazer de tudo para que me perdoe por ter sido tão idiota e egoísta, e se você me perdoar, prometo que vou amá-la pelo resto da minha vida e que jamais vou me afastar de você. Mas se quiser continuar como loba, vou respeitar sua decisão, prometo que vou continuar ao seu lado, vindo sempre te visitar, cuidando de você não me importando com que os outros digam. Vou continuar te amando, sendo fiel e leal a você mesmo que seja uma loba, isso é uma promessa amor. - solucei e ela me olhou preocupada enquanto me via chorar.

—Está tudo bem, não precisa ficar nervosa. - disse acariciando seu pelo que ficou eriçado ao perceber que eu estava chorado. -Eu te amo, e vai ficar tudo bem.

—Elliot. - Jacob chamou assim que se aproximava de onde estávamos.

Respirei fundo e enxuguei as minhas lágrimas antes de responder o seu chamado. Mas o olhar preocupado de Leah para mim quase me fez chorar novamente, porque era como se ela fosse a mesma de antes.

—Eu estou bem, não precisa se preocupar. - sussurrei para ela antes de Jacob se aproximar de mim com a maleta.

—Parece que vocês se entenderam enquanto estava fora. - ele disse me entregando a minha maleta.

—Acho que posso dizer que sim. Vou precisar de ajuda para tirar a pata dela da armadinha. - disse e ele concordou antes de se aproximar com cuidado, mas Leah não se importou com Jacob, pois estava ocupada demais sentindo o cheiro da minha camisa.

Mas quando tentei me afastar para cuidar de seu machucado, ela me impediu de levantar colocando uma das patas livres em minha perna. Foi uma verdadeira batalha me livrar de Leah, só consegui me afastar dela depois que tirei a camisa que usava e coloquei perto do seu focinho.

—Isso é que é calmante poderoso. -Jacob disse assim que percebemos que Leah adormeceu sentindo o cheiro da minha camisa e isso me fez sorrir, porque quando era humana ela sempre dormia aconchegada ao meu peito.

—Fala baixo, porque ela pode acordar nem um pouco simpática. - sussurrei antes de começar a pegar tudo o que precisava para fazer o curativo na pata de Leah. Apesar de não ter a mínima ideia sobre a anatomia animal, tentei fazer o meu melhor para aliviar o sofrimento dela, tentando ser rápido para que Leah não acordasse.

—Acho que ela não quebrou nada, foi apenas uma leve torção. - disse baixo entregando a minha maleta para Jacob antes de voltar para perto de Leah que já estava inquieta, como se meu cheiro não estivesse mais na camisa. -Tomara que eu esteja certo.

—Não se preocupe, os lobos se curam rápido. Logo ela estará melhor. - ele assegurou e Leah abriu os olhos me procurando.

—Estou aqui amor. - disse me ajoelhando perto dela e fazendo carinho em sua cabeça, assim que percebeu que estava livre da armadilha Leah lambeu meu rosto em agradecimento, em seguida ficou em pé e pegou a minha camisa nos dentes antes de sair mancando pela floresta.

—Acho que dá próxima vez Elliot, você tem que trazer uma camisa extra. Porque parece que a sua loba quis uma lembrancinha do encontro de vocês. - Jacob brincou e sorri enquanto acompanhava com os olhos Leah sumir floresta adentro.

Algo me dizia, que aquela era a prova de que seu retorno estava cada vez mais próximo.


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