Counting Stars escrita por Dani


Capítulo 6
Open Arms


Notas iniciais do capítulo

OIE GENTE, DESCULPA TER SUMIDO HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Oi amorzões, desculpem ter sumido kkkkkkkkk, eu tô com vários problemas pessoais, e cheia de coisa para fazer na faculdade, mas eu precisava vir aqui deixar um capítulo para vocês ♥ ♥
Eu espero que o capítulo valha a pena a espera.

E GENTE RESPONDE UM NEGÓCIO AQUI, vocês tão gostando do ritmo? acham que está muito lento? querem que as coisas rolem logo? posso continuar nesse ritmo? por favor me ajudem a tornar essa experiência cada vez melhor para vocês ♥

Mas enfim, tenham uma deliciosa leitura ♥

LEIAM AS NOTAS FINAIS

Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=AN6AACA1K7k



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775246/chapter/6

Annabeth encarava Percy de forma que fazia ele duvidar de qual ideia foi pior. Ter ido falar com ela ou ter oferecido batatas fritas.

— Você só pode tá brincando — A garota soltando um riso debochado.

Percy tentou sorrir, embora nervoso, forçou uma expressão a altura da que a loira fazia para ele. Ele já havia começado a sentir seu estômago embrulhar.

— Opa, opa — Percy levantou os braços em rendição — É uma oferta de paz.

— Como posso confiar que não vai jogar isso na minha cara? — Annabeth falou, rindo.

Percy sorriu.

— Talvez se eu convidasse para dividir elas comigo?

Agora Annabeth também sorria, pegando uma batata do pote que o garoto estava carregando. Percy aumentou o sorriso, e o seu nervosismo também.

Os olhos de um cinza tempestuoso, porém brilhantes de Annabeth pareciam conseguir ver a alma do garoto, ela o olhava como se o julgasse, e Percy odiava ser julgado, mas estranhamente quando ela o olhava, era diferente, de uma forma que honestamente ele não conseguia explicar. E isso fazia com que ele ficasse ainda mais nervosa.

Droga Chase.

— Crocante — Falou a loira a sua frente.

— Hã? O que? — Percy acordou da viagem que havia feito pelos olhos de Annabeth.

Ela riu, sem maldade dessa vez.

— As batatas — Falou pegando outra — Estão crocantes.

— Então...

Percy estava esperançoso. Annabeth comeu a batata que havia roubado.

— Mas tenho que ir — A loira falou, fingindo não notar a decepção de Percy — Só vi pegar um lanche com minha amiga, ah, e por falar nela, ali está.

Annabeth acenou para alguém atrás de Percy, fazendo o garoto se virar. Piper acenava de volta, e só agora ele havia notado o quanto a garota havia se afastado. Jason estava com a morena perto da mesa onde estavam reunidos com seus amigos, Piper despediu-se de todos, e Jason a acompanhou até onde estavam.

— Desculpe a demora Annie — Piper falou segurando algumas sacolas de comida, enquanto as outras estavam com Jason.

Percy lançou uma careta brincalhona para o primo, que respondeu com um olhar que claramente dizia para o primo calar a boca.

O Jackson riu baixo.

— Muito obrigada Jason — Piper falou, pegando as sacolas que estavam com o loiro e entregando para Annabeth.

— De nada — Jason respondeu, sorrindo educado — Até mais Piper.

— Até mais Jason — Piper sorriu, parecendo levemente envergonhada.

Percy olhou para Annabeth que seguia a amiga, seus olhos seguiam a loiro, esperançoso, mas apenas quando a porta do estabelecimento estava se fechando, com um tilintar suave dos sinos presos a entrada, é que o moreno pôde ver, algo tão suave quanto a campainha.

Ele tinha absoluta certeza que Annabeth havia piscado para ele.

 

 

 

 

 

 

Percy tentava manter os olhos fixos, controlando sua respiração o melhor que podia, seus braços e pernas estavam começando a ficar doloridos, apenas quando bateu na parede de cerâmica com um sonoro tapa, pôde respirar aliviado.

— Espera aí — Uma voz logo acima de Percy, o chamou atenção — Você tá me dizendo que Annabeth Chase, vulgo garota do purê, piscou para você e vocês flertaram com batatinhas fritas?

— Não chama ela de garota do purê cara.

— Percy, foco — Leo estava sentado na borda da piscina, com os pés dentro da água — Tem certeza que ela piscou para você?

Percy sorriu.

— Eu sou demais cara, é claro que sim —Falou, se achando.

— Tá bom, agora acorda.

Percy jogou um punhado de água no amigo, que tentou se proteger pondo os braços na frente do corpo.

— Cara — Leo encarou a calça e a camisa com respingos de água por todo lado — Eu tenho aula ainda sabia?

— Essa foi pra aprender a deixar de ser vacilão — Percy se impulsionou, saindo da piscina em um pulo, jogando mais um pouco de água no amigo, que lhe fez uma careta mortal — E é claro que ela piscou, o que mais poderia ser?

— Um cisco? Mosquito? Poeira? — Leo falava enquanto espremia partes da roupa encharcada após o pulo de Percy.

— Cara — Percy reclamou do pessimismo de Leo.

— Cara —Leo reclamou da roupa molhada.

— Cara ­— Percy desculpou-se da roupa molhada.

— Cara — Leo reafirmou o pessimismo sobre a piscada.

— Cara —Percy riu.

— Cara, sério, você realmente acha que ela piscou? — Leo falou, parando um pouco com as provocações.

— Sim — O garoto falou envergonhado — Quer dizer, eu acho que sim...

— Você espera que sim — Leo concluiu, Percy sorriu, brincando com os pés ainda dentro da água.

— É, pode ser.

— Cara, você gosta dela?

Percy olhou para a água, se perdendo nas pequenas ondas que as agitações de seus pés causavam na superfície.

— É estranho? Tipo, acabamos de nos conhecer.

Leo deu de ombros.

— O coração é seu cara, só você pode responder isso.

Percy fez uma careta, fingindo estar surpreso com o amigo.

— Desde quando você ficou tão maduro?

— Cala a boca se não te jogo nessa piscina de novo — Leo fez sua melhor careta de ameaça.

— Eu tô de sunga, e sou um pouco mais forte que você, então...

Leo levantou-se da borda com um pulo, pegando a toalha que Percy havia deixado no banco perto das arquibancadas, e jogando no amigo, que quase caiu de novo na piscina ao se esticar para impedir que a péssima mira de Leo resultasse em ele não conseguir se secar.

— Se arruma, temos que buscar o Jason pra almoçar.

— Por que não almoça sozinho? — Percy caminhava em direção a Leo, secando-se e guardando os óculos de mergulho.

— Eu sou incrível demais para almoçar sozinho.

Percy riu.

— Isso realmente faz algum sentido na sua cabeça?

— Da para ir tomar banho logo? — Leo empurrou o moreno com o pé, fazendo Percy gargalhar e prender o Valdez, bagunçando os cabelos já bastante bagunçados.

 

 

 

 

 

A quadra estava vazia, apenas Jason corria para lá e para cá, esquivando de adversários imaginários, girando e cestando, sua camisa estava colada em seu peito da tamanha quantidade de suor. Ele ofegava e sua pele brilhava, seus cabelos mesmo curtos, estavam bagunçados, espetados em diferentes direções de tanto que Jason os penteava para tirar o excesso de suor.

Até que a batida abrupta da porta lhe tirou de seus pensamentos e o fez errar uma cesta, o loiro nem precisou se virar para saber quem era.

— Fala Grace!!

Leo seguido por um Percy já vestido com calça jeans e camisa moletom, adentrava a quadra, jogando-se juntos nos bancos no canto do ginásio.

— Que horas são? — Jason perguntou, caindo exausto no chão da quadra.

— De aventura — Leo riu, dando um soco no punho de Percy, enquanto Jason o encarava — É tarde falou? Daqui a pouco o refeitório abre e o hoje tem lasanha, temos que ser os primeiros se não perdemos.

— Você só pensa em comer?

— Não — Leo respondeu, dando de ombros —Também penso em dormir, mas isso não é relevante, vai tomar um banho.

— Okay mamãe, estou indo — Jason brincou, caminhando para pegar as suas coisas.

Percy ria da relação do primo com o amigo, se bem que Leo já era considerado basicamente da família. O Jackson olhava para a quadra vazia, ele adorava quando a universidade estava daquele jeito, vazia, quieta, apenas deles. Não que não houvesse pessoas na instituição naquele momento, mas normalmente no turno manhã estavam nos gramados do prédio, ou nas bibliotecas, salas de clubes ou em laboratórios desenvolvendo suas pesquisas. O que tornava, no geral, tudo bem quieto, e ele adorava aquilo, ainda mais quando estava acompanhado dos seus amigos.

Os olhos de Percy corriam as arquibancadas, as cestas e o chão de madeira brilhante, ele até conseguia se ver como um jogador de basquete, mas sem dúvidas sua paixão era nadar, amava quando estava na água, era uma sessão completamente diferente, ele era livre, leve e ele mesmo.

Mas então seus olhos se prenderam em algo, uma bolsa preta e grande e de um formato que ele não conseguia simplesmente ignorar.

— Você trouxe seu violão? — Percy perguntou, correndo, desembrulhando o instrumento.

— Sim, faz tempo que não uso ele — Jason sorriu, enxugando o suor com uma pequena toalha, enquanto aproximava-se do primo — Que tal tirarmos um som?

— Ah não... — Começou Leo, deixando os ombros caírem.

Percy nem deixou o Valdez terminar sua reclamação, havia começado a tocar, tirando um som agradável das velhas cordas.

Sua mão deslizava sobre o violão, o som reverberava, e logo Percy começou a cantar, tranquilo, mas com uma incontestável habilidade vocal.

I see you've been trying to make

Something out of nothing

But baby I'm starting to face

The fact that you're out on the run (oh woah)

Percy fazia caretas, enquanto cantava.

Now you got me cuffed

And you ain't even on me

Caught me slippin' up

And now I need you on me

I just wanna touch

But I keep being turned away (woah)

E então Jason continuou, sua voz não ficava atrás da de Percy, era agradável, suave e ao mesmo tempo prendia a atenção.

Girl, you could tear me apart

But I can't help it, I'm waitin'

Here with open arms (oh)

So when you're ready, you know where to find me

Got that key to your heart

Scrape my knees on the pavement

Here with open arms

So when you're ready, you know where to find me

E então os dois cantaram juntos, suas vozes se encaixando perfeitamente.

So I've been waiting by my phone (brrp)

For that ringtone

But you just don't know what to say

No, it's not like I'm asking for much (woah, woah)

 

Now you got me cuffed (cuffed, cuffed)

And you ain't even on me

Caught me slipping up (up, up)

And now I need you on me

I just wanna touch

But I keep being turned away (yeah, yeah, yeah)

Percy e Jason estavam se divertindo com a batida divertida da música, mexendo os corpos em uma dança engraçado, Percy fazia caretas e mexia o que conseguia do corpo enquanto tocava o violão e cantava, enquanto Jason fazia uma segunda voz e só sabia dançar mexendo as pernas, batucando as cochas como se fosse uma bateria. E quando Leo menos percebeu, após o último verso da música, os dois o encararam.

— Essa é a sua parte cara — Jason falou alto, enquanto Percy fazia as batidas da música com a boca.

— Qual é Jason...

— Qual é Leo — Jason retrucou sorrindo, ainda suado.

Leo revirou os olhos, e de forma dramática e exagerada, como apenas ele sabia fazer, Leo ficou de pé no espaço que separava a arquibancada da quadra.

Girl, you could tear me apart

But I can't help it, I'm waitin'

Here with open arms (oh)

So when you're ready, you know where to find me

Got that key to your heart

Scrape my knees on the pavement

Here with open arms

So when you're ready, you know where to find me, oh

E agora já estavam os três cantando juntos, em plena manhã de uma quinta-feira, no ginásio vazio. Um atleta, um nadador e um Leo Valdez. Longe de tudo de todos, no meio de seus melhores amigos.

Ou pelo menos era isso que eles pensavam, talvez se Leo não houvesse escancarado a porta, um certo alguém não estivesse os assistindo o tempo todo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? valeu a pena? Estão gostando do ritmo e da direção que a fic está tomando? Acham que preciso melhorar em algo? Estou ligeiramente insegura como acredito que perceberam kkkkkkk
Esse feedback é bastante importante para mim, toda crítica construtiva é bem vinda, obrigada a todos que leram até aqui ♥

Amo vocês e TENTAREI lançar um próximo capítulo logo pra compensar vocês pelos dois meses que passei sumida ♥ ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Counting Stars" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.