Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
Casamento improvisado.




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Era o dia do casamento de Penelope e Luke e as coisas estavam bem agitadas.

Penelope havia se recusado a tomar champanhe e estava enjoada demais para permanecer fora do banheiro por muito tempo. Rossi estava preocupado com isso. Ele sabia que ela estava ansiosa pela data, mas algo estava errado com sua filha.

Entrando na sala, Penelope já vestida de noiva, ele a encontrou no sofá, não consigo ficar acordada.

— Penelope está passando mal. – Rossi comunicou a Luke. – Ela não se sente muito bem e eu não faço ideia se ela poderá se casar.

— Dave. – Luke o olhou. – Eu não vou casar quando Penelope não se sente bem.  Podemos adiar, sabe?

Emily olhou para os dois e foi em busca de Penelope. Entrando na sala onde ela estava, viu sua amiga tentando ir até o casamento.

— Pen, você está muito enjoada. – Emily a equilibrou. – Podemos adiar o casamento.

— Não, Em. – Ela olhou para a amiga. – Eu quero me casar.

— Eu te ajudo então. – Emily a ajudou. – Um passo de cada vez.

Chegando ao tapete estendido na mansão de Rossi, Penelope sorriu tremula para Luke e tentou dar alguns passos, mas uma onda de náuseas a atingiu de repente e seu mundo ficou preto.

Luke desceu do altar, a música parou e Rossi estava em pânico.

— Alguém ligue para o resgate! – Emily gritou. – Penelope, acorde.

— O que ela tem? – Luke perguntou a Reid. – Spencer!

— Eu não faço idéia. – Reid sentiu o pulso. – Ela começou com isso hoje. Pode ser tudo, realmente.

— Ela está tendo uma convulsão! – JJ gritou. – Pen! Penelope olhe para mim.

Todos olhavam sem reação e Derek correu até sua Baby Girl, tentando acalmar Luke. O homem estava em pânico.

Cansado de esperar a ambulância, Luke pegou sua noiva em seus braços e a levou para a saída no mesmo segundo que a ambulância finalmente parou.

— Por favor. – Luke implorou. – Ajude ela! Por favor.

— Vamos levar ela ao hospital. – O paramédico permitiu que Luke entrasse. – Vamos cara!

O casamento foi oficialmente adiado e todos compreenderam. Penelope estava com algo grave e todos só desejavam o bem dela.

Foram os dois dias mais angustiantes de Luke. Sua esposa depois de trazida foi colocada em um soro e verificada a cada minuto. Ele já sabia o que estava acontecendo com ela, mas o medo tomou conta dele.

Eles descobriram que ela estava grávida de duas semanas, mas a pré eclampsia poderia ser um problema se ela não fosse corrigida e tratada. O bebê parecia saudável, mesmo sendo pouco tempo de gravidez.

Ele fez uma prece para que ela conseguisse levar a gravidez para frente e pudessem ser felizes juntos. Então ele ficou ao lado dela todos os momentos. Abby entrou no quarto e olhou para Pen e depois para Alvez.

— Eu acho que você precisa comer. – Ela colocou uma caixa de hambúrguer a sua frente. – E eu também digo. Penelope precisara de você assim que ela acordar e saco vazio não para de pé.

— Obrigado. – Luke deu uma mordida. – Ela vai melhorar.

— Claro que vai. – Abby sentou-se e cruzou as pernas. – Afinal, ela é Penelope Garcia.

— Abby, você sabe algo sobre pré eclampsia? – Luke queria dicas. – Digo, se Penelope tem e se ela poderia ter mais crianças?

— Ela geralmente aparece na 20ª semana de gravidez. – Abby começou. – Porém eu não posso dizer o que fez Pen apresentar os sintomas antes.

— Acha que ela poderá ter o Baby? – Luke perguntou esperançoso.

— Sim. – Abby sorriu. – Veja, ela está acordando. Vou chamar o doutor Grey e ele pode te dar uma mão.

— Pen. – Luke passou a mão sobre o rosto da mulher que ele amava. – Ei, bom ver seus olhos.

— O casamento. – Penelope foi colocada de volta ao travesseiro. – Eu estraguei o casamento todo.

— Nós podemos remarcar. – Luke a beijou. – Pen, eles descobriram que você tem pré eclampsia. Você está grávida.

— Grávida? – A voz dela mal acima de um sorriso. – Como posso ter isso agora?

— Acho que as facadas fizeram uma parte. – Luke sabia que não era a história toda. – Mas o bebe está bem e você pode ter uma entrega segura se quiser.

— Você quer o bebê? – Ela aumentou o olhar. – Esse Baby?

— Com certeza. – Luke a beijou. – Você pode ter alta ainda na quarta feira se o homem que está te tratando aceitar. E então vamos fazer o casamento.

— Eu poderia dizer que está comigo. – Dr Cristhian Grey entrou. – Dr Grey. Não, não sou parente do Grey de 50 tons de cinza.

— Eu nem sei do que está falando. – Penelope fez sua cara de inocente. – Então, quando posso sair e me casar?

— Você vai passar por outra bateria de exames antes. – Ele clicou na caneta e começou a escrever.  – Gostariam de fazer uma amniocentese?

— Não agora. – Penelope foi rápida. – Depois dos três meses ou quando não tiver algo de perigoso com o bebê.

— Entendido. – Ele piscou para Luke. – Ela sabe do que estamos falando.

— Ela geralmente faz. – Luke riu. – Então?

— Vamos começar o procedimento em algumas horas, então eu gostaria que você dormisse, ok? – Gray pingou algumas gotas de sedativo. – Vai dar tudo certo.

Penelope começou a pegar no sono com Luke a seu lado. Ela esperava que pudesse sair logo daqui.

Se passaram mais dois dias desde que Penelope foi colocada no hospital e amanhã já era terça feira e ela estava ansiosa.

Ela iria sair no dia seguinte e Luke estava fazendo uma surpresa que ele precisaria estragar. Nada de alegrias demais agora.

— Quando saímos daqui amanhã, eu gostaria de te levar ao cartório e me casar com você. – Eu sei que não é o casamento perfeito, mas eu quero evitar emoções. Eu quero você e o bebê.

— Estou dentro. – Pen sorriu. – Avise a equipe. Sem gritos de surpresa por favor.

— Totalmente. – Luke pegou o telefone e foi até o corredor fazer a ligação que mudaria suas vidas. – Tudo pronto. Casamos amanhã as dez. Todos vão estar lá.

— E você pode assinar isso. – Dr Grey deu os papeis de alta. – Depois das oito da manhã, você está livre.

Penelope sorriu e assinou o papel de alta.

Como prometido, as oito da manhã ela era uma mulher livre.

Luke a colocou na cadeira de rodas e foi em direção a uma limusine estacionada na porta. Era cor de rosa e ela sabia quem mandou.

— Sua carruagem a aguarda, My Lady. – Rossi saiu de dentro com cuidado. – Estamos prontos para seu casamento improvisado.

Penelope riu com isso, entrou na limusine com ajuda de Rossi a ajudando a entrar dentro da mesma.

Eles seguiram diretamente para o casamento improvisado, com a possibilidade de ter um melhor depois que o perigo passasse.


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