Custódia Protetora de sentimentos escrita por Any Sciuto


Capítulo 13
Luzes piscantes




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Luke manobrou a cadeira de rodas de Penelope até a saída do hospital. Logo depois de receber as flores, a equipe conseguiu que Penelope fosse liberada antes.

Eles a levaram para a casa de Rossi, sempre com seguranças ao seu lado. Rossi contratou uma firma idônea e longe de qualquer contato com Lynch e a família do cumplice.

Rossi fez uma investigação durante a noite, encontrando o nome do cumplice do homem.

Jasper South, um ex amigo de Kevin o estava ajudando o criminoso que agora era considerado fugitivo.

— Bem-vinda a casa, filha. – Rossi abriu a porta. – Surpresa!

— Ah! – Penelope suspirou. – Vocês vieram.

— E por que acha que não estaríamos aqui? – Emily entregou as flores. – Bem-vinda de volta, Penelope.

— Obrigada, chefe. – Pen sorriu. – Ei menino gênio.

— Penelope. – Reid deu um passo para frente e a abraçou. – Como você se sente?

— Estou com uma bolsa de colostomia ligada ao meu corpo. – Ela riu um pouco. – Fora isso, é bom estar em casa. Quer dizer, na casa do meu pai.

— Você parece intrigada. – Dave voltou para a sala. – Eu fiz isso no momento que eu descobri que eu era mesmo seu pai.

Penelope retirou o elástico da pasta parda e pegou o papel. Seu coração se encheu de flores ao ver que era sua certidão de nascimento atualizada.

— Eu espero que não se importe. – Dave esperou uma palavra. – Eu quis colocar meu nome como seu pai.

— É perfeito. – Penelope começou a chorar. – São lágrimas boas, acredite.

— Que bom. – Dave se ajoelhou e a abraçou. – Eu vou ter que atualizar meu testamento em breve.

— Por favor, não diga essa palavra. – Penelope apertou o abraço em Rossi. – Testamento. É ruim pensar que você vai embora um dia.

Dave passou uma mão pelos cabelos de Penelope e a tranquilizou. Ela era tudo o que ele sempre quis.

— Vou ligar para Joy e contar que ela tem uma irmã agora. – Rossi sorriu. – Eu te amo.

— Também te amo, pai. – Penelope se virou para o resto do time. – Então, quais são as novas?

— Spencer tem uma namorada. – JJ foi a primeira a dizer. – Apesar de não descobrirmos quem é. Ele está fazendo segredo.

— Eu não estou fazendo segredo. – Reid protestou. – Ela só é ocupada como trabalho dela.

— Vamos menino gênio. – Penelope deu olhos de cachorrinhos. – Eu gostaria de conhecer a bela dama que roubou seu coração.

— Tecnicamente, ela não roubou meu coração. – Reid começou e Pen revirou os olhos. – Seria humanamente impossível para ela roubar meu coração e eu continuar vivo. Tecnicamente a gente se apaixonou.

— Você é tão fofo, Spencer. – Emily riu. – Mas tem coisas que você pode pedir a Penelope para explicar para você.

— Sim. E eu quero conhecer a moça. – Penelope olhou para ele com um sorriso. – Ou eu posso hackear seu celular e descobrir quem é a bela moça.

— Está bom. – Reid suspirou. – O nome dela é Abigail e nos conhecemos em uma convenção de quadrinhos há dois meses. Logo depois de pegarmos o Mr. Scratch.

— Uau. – Penelope sorriu. – Achei que teria que amarrar você para contar.

Todos riram inclusive Spencer. Ele sentia falta dessa Penelope nos últimos dias.

Rossi voltou com um bolo de chocolate e mais duas visitas para toda a equipe.

Derek e Hotch entraram pela porta da casa de Rossi e Emily precisou exercitar sua melhor cara de Poker. Ela e Hotch estavam se vendo depois que ele saiu da proteção a testemunhas.

— Acho que o dia acabou de melhor. – Derek abraçou Penelope com cuidado. – Fico feliz Baby Girl que esteja bem. E vejo que você finalmente deu uma chance a Luke.

— Eu a pedi em casamento. – Luke sorriu. – Acho que eu posso dizer que superamos tudo.

— Calma aí, novato. – Penelope falou com sensualidade. – Acho que alguém quer brincar e ainda não pode.

— Informação demais, Garcia. – Hotch a abraçou. – Graças a deus que você está bem.

— Eu senti sua falta, Hotch. – Penelope sorriu. – Mas a pergunta é quando você vai pedir Emily em casamento?

Houve um silencio e logo depois, JJ começou a rir sem parar.

— Pen. – JJ se concentrou. – Eu pedi sutileza. Mas agora o gato está fora do saco.

— Eu geralmente não curto gatos presos em sacos. – Penelope sorriu. – Mas vamos combinar, vocês dois sempre tiveram essa química.

Hotch e Emily coraram, mas logo um sorriso cruzou o rosto de Hotch.

— Podemos comer esse bolo agora? – Rossi brincou. – Ou você prefere sorvete?

— Eu prefiro Luke, mas o bolo serve. – Penelope sorriu. – Afinal, é bem melhor que a comida sem graça do hospital.

Rossi partiu o bolo, um pedaço para cada pessoa presente. Nas quatro horas seguintes, eles conversaram sobre quase tudo, menos assuntos de trabalho.

— Eu gostaria de saber o que fazer sobre Kevin. – Reid mencionou o elefante. – Sabemos que ele virá.

—- Já falei com o cruz. – Matt respondeu. – Se provarmos que Kevin tem um parceiro, nós podemos colocar ele na lista de mais procurados.

— Apenas a morte de Sam não daria? – Emily perguntou. – Agora, como ele fez a coisa da troca e de sósias, eu adoraria saber.

— Baby Girl. – Derek virou-se para a amiga. – Você disse que ele sumiu por dois meses depois do caso com o cara do inferno de Dante.

— Ele sumiu e voltou diferente. – Penelope sentiu calafrios. – Eu terminei com ele porque ele parecia sombrio demais.

— Kevin foi preso duas semanas depois que ele sumiu. – Derek juntou as peças. – Eles conseguiram identificar qualquer vestígio e DNA no corpo?

— Tinha traços de fluido de embalsamamento e isolante de parede antigo. – Emily passou o relatório. – Combinaram com a da casa da tia de Kevin.

— Ele o manteve lá todo o tempo. – Penelope suspirou. – Eu não posso desejar uma morte assim para ninguém. Nem para ele.

— Você é boa demais. – Rossi abraçou a filha. – Agora entendo porque eu sempre achei que você era minha.

— Eu gostaria de me casar logo, pai. – Penelope olhou para Luke. – Você não se importa?

— Penelope. – Luke pegou suas mãos. – Eu quero casar com você desde que mencionou as técnicas de dedilhados. – Ele se aproximou perto do ouvido dela e sussurrou. – Que eu ainda espero ver.

Penelope corou uma cor de rosa profundo e deu uma risadinha.

— Quem sabe uma hora dessas hein? – Ela sussurrou de volta. – Onde estávamos?

Luke suspirou e precisou ir ao banheiro se aliviar. Todos deram risadinhas e começaram a planejar o casamento de Penelope.

Alvez entrou no banheiro de Rossi, louco para se aliviar um pouco. Penelope o deixou acesso e ele se sentia mal ao sentir isso com ela recém-saída de um hospital.

Pegando seu membro, ele tentou pensar em alguma imagem, mas a imagem de eles fazendo amor na sala do FBI veio à mente e ele gozou por toda a parede do banheiro.

Pegando um papel higiênico, ele limpou e voltou para sentar com Penelope.


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